Cruzeiro

 
História
 
A história da região em que está localizado o Cruzeiro é quase tão antiga quanto as primeiras iniciativas para a mudança da Capital Federal para o interior do país. Cumprindo a Primeira Constituição Republicana, em 1892, foi criada a Comissão Exploradora do Planalto Central com a finalidade de demarcar a área do futuro DF. A "Missão Cruls", como ficou conhecida a Comissão, instalou seu acampamento na atual região do Cruzeiro às margens do córrego do Brejo (atual Córrego do Acampamento). Vestígios desse Acampamento existiam até antes da construção de Brasília, nas proximidades do Córrego Acampamento. Nessa região, o engenheiro e astrônomo Luiz Cruls, deixou montado por um ano observatório meteorológico para registro das condições climáticas da região. Um dos membros da "Comissão Cruls" que teve grande intimidade com a região foi o botânico A. Glaziou, que viveu no Acampamento durante todo o ano de 1895. Uma das impressões mais significativas de Glaziou é quando ele afirma que do ponto mais alto onde estava acampado era possível observar um "vastíssimo vale banhado pelos rios Torto, Gama, Vicente Pires e Riacho Fundo". Esse vale "impressionou profundamente pela calma severa e majestosa", nada a que "fosse comparável, quer pela fertilidade do solo, quer pelas vantagens das águas, quer pelo clima, quer pelo conjunto da paisagem".

De 1946 a 1948, com a retomada das idéias de mudança da Capital Federal, entre as providências tomadas pela Comissão de Estudos de Localização da Nova Capital (Comissão Polli Coelho), estavam os estudos realizados pela firma de Donald Belcher, que recomendou cinco sítios para escolha do local para instalação da capital do país. Em 15 de abril em 1955, foi escolhido o Sítio Castanho para o assentamento da Capital, exatamente no local onde esteve por muito tempo acampada a comitiva de Luiz Cruls, na fazenda Bananal.

O início da ocupação do atual Cruzeiro, deu-se em 1955, nas terras que formavam a Fazenda Bananal (área desapropriada para a Construção de Brasília) a fim de abrigar os funcionários públicos federais que chegavam do Rio de Janeiro, para trabalhar na nova capital. As primeiras construções, blocos de dez casas geminadas, começaram a ser edificadas em 1958. Com a conclusão dessas moradias, chegaram os funcionários públicos federais transferidos. O Departamento Administrativo do Serviço Público, popularmente conhecido como DASP (atual Secretaria de Recursos Humanos, do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão), era responsável pela transferência dos funcionários públicos federais para Brasília.

O Decreto nº 10.972, de 30.12.87, do Governo José Aparecido de Oliveira, em seu "Artigo 1º: O dia 30 de novembro de 1959, é declarado data oficial de fundação do Núcleo Urbano do Cruzeiro". Portanto, 30 de novembro é a data de aniversário da fundação do Cruzeiro. A equipe do urbanista Lúcio Costa foi responsável pelo projeto e pelo nome oficial do bairro - Setor de Residências Econômicas Sul - SRE/S, Cruzeiro Velho; na década de 70, foi inaugurado um conjunto de edifícios, que formaram o Cruzeiro Novo - SHCE/S; na década de 80, são inauguradas as Áreas Octogonais. Em 1989, cria-se o Setor de Habitações Coletivas Sudoeste - SHCSW que está em fase de implantação de sua infra-estrutura. Cada um desses setores reflete em suas características o momento político, social e econômico de sua implantação.

Os primeiros moradores do então SRE/S, funcionários públicos e militares vindos do Rio de Janeiro, não se acostumaram com essa sigla e outras denominações para o local foram surgindo: primeiro chamaram de "Cemitério" , devido ao isolamento do bairro e a impressão que se tinha daquele aglomerado de casinhas brancas, quando avistado de longe. Depois, numa homenagem bem humorada dos cariocas residentes, o local passou a ser reconhecido como "Bairro do Gavião", devido ao grande número de gaviões vermelhos que apareciam no local. A mudança do nome para "Cruzeiro" partiu da própria comunidade. Em 1960, um grupo de moradores procurou o Jornal Correio Brazilienze para manifestar sua insatisfação com o nome do local em que moravam. O batismo de Cruzeiro tinha então dois fundamentos lógicos: primeiro, o bairro ficava próximo à Cruz (estrategicamente, colocada no Eixo Monumental - logo atrás o Memorial JK) do Cruzeiro onde foi celebrada a primeira Missa de Brasília; segundo, e havia uma linha de ônibus de Transportes Coletivos de Brasília - TCB, que fazia o trajeto do local da Cruz até o Gavião. A partir daí, como era de se esperar, a Região ficou conhecida pelo nome de Cruzeiro.

No segundo semestre de 1960, João Scarano, funcionário do Grupo de Trabalho de Brasília - GTB, foi indicado como administrador do núcleo residencial, com a responsabilidade de distribuir casas, e buscar soluções para os problemas da comunidade. Situações difíceis como falta de água e luz, invasões, limpeza urbana deficiente, entre outros problemas, são exemplos das principais dificuldades vivenciadas pela comunidade.

Em dezembro de 1987, atendendo a solicitação da comunidade que reivindicava uma unidade administrativa local, o então Governador José Aparecido de Oliveira, através do Decreto nº 10.970, de 30.12.87, decreta em seu "Artigo 1º: Fica criada, na circunscrição da Região Administrativa I, a Administração do Cruzeiro, que compreende os Setores Residencial Econômico Sul-SRES, de Habitações Econômicas Coletivas Sul-SHCES, de Habitações Coletivas - Áreas Octogonais Sul-SHCAOS e adjacências". A Lei nº 49/89, de 25.10.89, do Governador Joaquim Roriz, em seu Art 9º, cria a Região Administrativa do Cruzeiro. Ainda, no mesmo dia, através do Decreto nº 11.921/89, de 25.10.89, atendendo a nova divisão do território do Distrito Federal, foi fixada os novos limites Para as Regiões Administrativas do Distrito Federal, e entre essas a da RA XI - Região Administrativa do Cruzeiro.

O Cruzeiro, sendo uma das Regiões Administrativas mais próximas do centro de Brasília, é um local privilegiado para viver e morar. Esse é o retrato atual de uma cidade que foi planejada para atender às necessidades que a nova capital demandava. Observando a cidade hoje, é possível constatar a qualidade de vida que seus habitantes têm: áreas reservadas para lazer, praças, áreas verdes e parques. Com um começo marcado por dificuldades, atualmente a comunidade cruzeirense tem um espaço do qual pode se orgulhar, reconhecido em todo DF, pela sua identidade própria expressa no carnaval, no samba, no pagode e nos títulos esportivos conquistados em competições locais, regionais e nacional.Embora pouca gente saiba, a RA XI é bastante ativa culturalmente. Podemos até dizer, sem exagero, que as primeiras manifestações culturais da nova capital nasceram no cruzeiro, com a proposta de criar uma entidade que promovesse o congraçamento dos moradores do bairro. Dessa idéia, nasce em 1961 a Associação dos Recreativa Cultural unidos do Cruzeiro, a ARUC. A trajetória cultural do cruzeiro confunde-se com a própria história da ARUC que no contexto do DF é uma referencia central.

Fonte: www.cruzeiro.df.gov.br

A EJA no Cruzeiro

Escolas públicas que oferecem EJA

RELAÇÃO DE ESCOLAS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DA 
REDE PÚBLICA DE ENSINO DO CRUZEIRO E SUDOESTE

1 º semestre de 2006

 

ESCOLA

ENDEREÇO

TELEFONE

1º Segmento

(nº de turmas)

2º Segmento

(nº de turmas)

3º Segmento

(nº de turmas)

Mat

Vesp

Not

Mat

Vesp

Not

Mat

Vesp

Not

CESVO (Especial para os militares/Convênio)

Batalhão de Polícia do Exército/SMU

3415-7155

 

 

 

 

 

7

 

 

11

Centro Educacional 02 do Cruzeiro

SHCES  Q 805 Lote  02 Cruzeiro Novo

3901-8338

 

 

 

 

 

 

 

 

13

Centro de Ensino Fundamental 1 do Cruzeiro

Área Especial 05 – Lote 06
Cruzeiro Velho

3901-7796

 

 

4

 

 

 

 

 

 

Centro de Ensino Fundamental  2 do Cruzeiro

SHCES  Q. 309 Lote 01 – Cruzeiro  Novo

3362-9041

 

 

 

 

 

8

 

 

 

Escola Classe 08 do Cruzeiro

AOS 06/08 Lote 03 – Área Octogonal

3901-7791

 

 

4

 

 

 

 

 

 

TOTAL DE ESCOLAS: 05

-

-

8

 

15

24

 

Fonte: Governo do Distrito Federal - GDF
           Secretaria de Estado de Educação
           Subsecretaria de Educação Pública
           Diretoria de Educação de Jovens e Adultos

 

RELAÇÃO DE ESCOLAS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DA 
REDE PÚBLICA DE ENSINO DO CRUZEIRO

2 º semestre de 2007

 

ESCOLA

ENDEREÇO

TELEFONE

1º Segmento

(nº de alunos)

2º Segmento

(nº de alunos)

3º Segmento

(nº de alunos)

Mat

Vesp

Not

Mat

Vesp

Not

Mat

Vesp

Not

Centro Educacional 02 do Cruzeiro

SHCES  Q 805 Lote  02 Cruzeiro Novo

3901-8338

 

 

 

 

 

 

 

 

649

Centro de Ensino Fundamental 1 do Cruzeiro

Área Especial 05 – Lote 06
Cruzeiro Velho

3901-7796

 

 

60

 

 

 

 

 

 

Centro de Ensino Fundamental  2 do Cruzeiro

SHCES  Q. 309 Lote 01 – Cruzeiro  Novo

3361-7886

 

 

 

 

 

399

 

 

 

TOTAL DE ESCOLAS: 03

-

-

-

-

-

 -

-

-

-

-

-

 

Fonte: Pesquisa de campo feita por estudantes de Pedagogia/UnB - 2º / 2007.

 

 

RELAÇÃO DE ESCOLAS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DA 
REDE PÚBLICA DE ENSINO DO CRUZEIRO

1º semestre de 2008

Alfabetização no Círculo Operário do Cruzeiro

ALFABETIZAÇÃO 2006

Neste ano de 2006, o COC como em 2005 optou por trabalhar com alfabetização na vila Estrutural. Em 2005 acompanhamos nove turmas em parceria com a Central Única dos Trabalhadores – CUT – DF. Em 2006 fizemos a parceria com o Grupo de Trabalho Pró- Alfabetização do DF e Entorno – GTPA, que por sua vez mantêm parceria com o Programa Brasil alfabetizado(MEC), por intermédio do Centro Paulo Freire – Cepafre da Ceilândia. Esta parceria garante uma ajuda de custo às alfabetizadoras. Para o pagamento das observadoras o COC tem um projeto com o Mutirão fome Zero da CNBB, que neste ano está em fase de aprovação. O trabalho na Estrutural tem proporcionado além de oportunidade àquela comunidade de voltar a estudar, vários debates a respeito da sua problemática e um grande aprendizado para a equipe do COC que o acompanha. No próximo ano estamos discutindo a possibilidade de voltar a abrir turma no Cruzeiro, já que também dentro da nossa comunidade ainda existem pessoas que não sabem ler e escrever. A equipe do projeto também se reúne quinzenalmente para compartilhar dificuldades, duvidas, repasse de materiais e estudar textos do educador Paulo Freire. 

BIBLIOTECA VILA ESTRUTURAL

No final de 2005 recebemos a noticia que um antigo projeto apresentado pelo COC para a obtenção de uma Mala do Livro foi aprovado. Só que no formato de uma Biblioteca Fixa, cedida pelo BNDES, por intermédio da Associação de Escolas Católicas – AEC do Brasil. Avaliamos que seria melhor instalar esta biblioteca na Vila Estrutural, já que no Cruzeiro existe uma Biblioteca Pública além de não termos espaço no COC. O local onde está sendo instalada a biblioteca é na Fundação Brasília de Artes e Humanidades – Fubrah, situada na quadra 16, próxima ao lixão. Além do acervo novo cedido pelo BNDES, serão incorporados os livros que já existiam na Fubrah, alguns livros que estavam sem uso no COC, livros cedidos por amigas e amigos. Neste trabalho também estamos contando com a parceria de trabalho do Grupo Ação Rebelde e Dignidade Candanga, com a participação das alfabetizadoras e observadoras, alguns alfabetizandos (as) e pessoas da comunidade. No dia 26 de agosto foi inaugurado a biblioteca e então partimos para uma segunda fase de convivência com a comunidade da Vila Estrutural. O espaço da biblioteca poderá ser um lugar de reflexão rumo à construção da cidadania.

Autora: Deuzani Cândido Noleto
Fonte:
Acervo do Círculo Operário do Cruzeiro - COC/DF

Relatório das atividades de 2005.

ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Alfabetização de Jovens e Adultos: contribuir para a erradicação do analfabetismo no Distrito Federal.

No primeiro semestre, duas parceiras contribuíram para o desenvolvimento dos projetos: a Central Única dos Trabalhadores (CUT-DF), através de convênio firmado com o Ministério da Educação para pagamento de ajuda de custo às alfabetizadoras da Estrutural; e a Comissão de Superação da Miséria e da Fome da CNBB, que garantiu a ajuda de custo às observadoras das turmas de alfabetização.

No segundo semestre a equipe da alfabetização optou por participar do projeto com o MEC através do Grupo de Trabalho Pró-Alfabetização do DF e do Entorno, representado, no Ministério, pelo Centro de Educação Paulo Freire da Ceilândia (Cepafre).

Em dezembro de 2004 foram constituídos 9 (nove) círculos de cultura na Estrutural, com a participação de 27 (vinte e sete) voluntárias(os), sendo 23 (vinte e três) residentes na vila. Foram matriculados(as) 162 alunos, dos quais 73 concluíram o curso e receberam o certificado expedido pelo MEC.

Os círculos de cultura, formados em parceria com a CUT/MEC, tiveram 8 (oito) meses de duração, com carga horária de 2h30 (duas horas e meia) diárias. Dois funcionavam na própria residência das alfabetizadoras, um em uma Pré-escola, dois em galpões e quatro em igrejas do local. Apesar de a escola pública da Vila não funcionar à noite, a direção da escola não liberou as salas de aula para as turmas, sob a alegação de que a escola não dispunha de servidores para acompanhar o trabalho à noite.

A partir de janeiro de 2005, com o apoio financeiro da Comissão de Superação da Miséria e da Fome da CNBB, as alfabetizadoras passaram a contar com a colaboração das observadoras para planejamento e desenvolvimento das aulas. Além de permitir um atendimento mais direto às/aos alfabetizandas(os), o processo de observação visava, ainda, à formação de novas alfabetizadoras, garantindo a multiplicação do trabalho.

Outros fatores contribuíram para o alto índice de evasão: distância entre o local de moradia e o de funcionamento da turma; alto índice de violência na vila; deficiência visual; cansaço decorrente de exaustiva carga de trabalho; falta de apoio dos familiares, especialmente no cuidado dos filhos menores enquanto a mãe estuda; horário de trabalho incompatível com o das aulas e alcoolismo.

No segundo semestre, apenas duas novas turmas foram constituídas. A primeira, coordenada pela companheira Vanderlina Ribeiro de Abreu, teve início em 14 de fevereiro de 2006, com 17 alfabetizandos(as) matriculados(as) e funciona na residência da voluntária; a segunda, com 23 matriculados(as), sob a coordenação da companheira Marinalva (Nana), teve início em 23 de janeiro de 2006 e funciona na sede da fundação Brasília de Artes e Humanidades (Creche da Nana).

A participação em atividades promovidas pelo Fórum de Educação Básica de Jovens e Adultos do DF foram: XII Encontro Pró-alfabetização e Educação de Jovens e Adultos do DF e Entorno: promovido pelo GTPA-Fórum EJA/DF, no Auditório Dois Candangos da Universidade de Brasília, dia 16 de abril; V Mova Brasil - Encontro Nacional dos Movimentos de Alfabetização de Jovens e Adultos do Brasil: o evento foi realizado de 9 a 11/junho, no Centro de Treinamento em Educação/CNTI/Luziânia-GO, e contou com a participação de 743 (setecentos e quarenta e três) educadores populares, representando as cinco regiões brasileiras; XIII Encontro Pró-alfabetização e Educação de Jovens e Adultos do DF e Entorno: o encontro, preparatório para o VII ENEJA, foi realizado pelo GTPA-DF no dia 9/julho, no Sindsep-DF; VII ENEJA – Encontro Nacional de Educação de Jovens e Adultos: o evento, realizado de 31/agosto a 3/setembro, no Centro de Treinamento em Educação/CNTI/Luziânia-GO, contou com a participação de 510 (quinhentos e dez) delegados(as), representando vinte e seis unidades da federação; o DF teve 20 (vinte) delegados(as); Audiência pública sobre a Educação de Jovens e Adultos: promovida pela Comissão de Educação e Saúde da Câmara Legislativa do DF, no dia 25/novembro. O companheiro Francijairo Ananias apresentou a avaliação do Fórum EJA/DF sobre a situação da educação de jovens e adultos no DF e os avanços alcançados em 2005. Dezenas de educadoras(es) e alfabetizandos(as) do GTPA-DF garantiram a participação da comunidade no debate.

Cruzeiro, 1º de março de 2006.

Autoras: Deuzani Cândido Noleto e Telma Oliveira Faria Figueiredo
Fonte: Acervo do Círculo Operário do Cruzeiro - COC/DF

Relatório das atividades de 2006.

PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

O Programa de Alfabetização envolve, diretamente, seis voluntários e voluntárias e, indiretamente, oito, que atuam como apoio e suporte. Quarenta e três pessoas estão sendo atendidas, por meio de duas turmas, sendo que uma funciona na sede da FUBRAH e a outra na casa da observadora Nilza Gonçalves.

Neste primeiro semestre de 2006 foi ministrada a primeira fase do programa que consiste na alfabetização a partir dos seguintes temas que foram estudados e debatidos: moradia, alimentação, lazer, clima, meio ambiente, educação, saúde, tecnologia, relações humanas, formas associativas, processo eleitoral, família, religião, água, geração de trabalho e renda, transporte, reciclagem, entre outros. Utilizamos recursos como: cartazes, filmes, dinâmicas e debates.

No segundo semestre estamos começando a pós-alfabetização, com a introdução de conceitos de gramática, leitura e interpretação de textos, elaboração de texto individuais e coletivos, estudo de bilhetes e cartas, e também com a matemática com as quatro operações e resoluções de problemas.

A participação em atividades promovidas pelo Fórum de Educação Básica de Jovens e Adultos do DF foram: XIII Encontro Pró-alfabetização e Educação de Jovens e Adultos do DF e Entorno: promovido pelo Fórum EJA-DF/GTPA-DF, no Auditório da Confederação Nacional de Trabalhadores da Indústria – CNTI; VI Mova Brasil - Encontro Nacional dos Movimentos de Alfabetização de Jovens e Adultos do Brasil: o evento foi realizado de 15 a 18 de junho, em Fortaleza – CE.

Avaliamos que o trabalho foi bastante proveitoso no primeiro semestre, sendo que pelo menos oito alfabetizandos (as) já estão lendo e começando a interpretar textos. Continuamos com bastante dificuldade com relação ao espaço, principalmente a turma que funciona na casa da observadora, onde fez muito frio fazendo com que alguns alfabetizandos(as) faltassem, às vezes, às aulas. Algumas alfabetizandas têm dificuldade para participar das aulas, porque precisam levar seus filhos pequenos para as aulas, ou precisam ficar em casa com eles. Mas apesar das dificuldades vamos vivenciar as próximas etapas e concluir com um bom numero de pessoas participando das turmas.

Cruzeiro, 3 de agosto de 2006.

Autoras: Ariadne Coelho Pessoa e Deuzani Cândido Noleto
Fonte:
Acervo do Círculo Operário do Cruzeiro - COC/DF



Dados da EJA no Cruzeiro

AnexoTamanho
cruzeirodadoseja.jpg77.94 KB

Audiovisual

Confira a vista aérea do Cruzeiro!

Fonte:
Filmado por Roseane Gonçalves
Produzido e Editado por Augusto Areal
www.infobrasilia.com.br

Biblioteca Pública do Cruzeiro

 

Fonte: http://maps.google.com/

Endereço:
SRE/S Área Especial 03 - Setor Escolar Lote 10, Cruzeiro Velho
Telefone: (61) 3363.1521

Horários: Segunda a Sexta de 8:30h às 22:30h e Sábado de 8:30h às 18h
Local de Referência: Em frente à ARUC

Dados ambientais

  • Relevo: Os solos da região são de antiplanos com ligeira ondulação, registrando altitudes com cotas variando de 1.125,00 m a 1.172,00 m.
  • Clima: O clima do Cruzeiro é ameno e seco, a temperatura média anual é de 22,8º C. A média da precipitação pluviométrica (chuvas) é de 1.500 mm anuais, concentradas de outubro a março, período em que a umidade relativa do fica em torno dos 70%, caindo em torno de 25% nos mais secos, ou seja, de julho a setembro.


Fonte: Adm. Reginal do Cruzeiro - http://www.cruzeiro.df.gov.br/ - Setembro/2006

 

Dados demográficos

Grau de instrução

5- GRAU DE INSTRUÇÃO DA POPULAÇÃO

Tabela 06 - Grau de Instrução dos Membros da Família, segundo os Níveis de  Escolaridade.

NÍVEIS

PERCENTUAL

Analfabeto

1,72

Sabe ler e escrever

2,07

Pré-escola

4,37

1º grau incompleto

26,53

1º grau completo

7,70

2º grau incompleto

11,18

2º grau completo

21,39

Superior incompleto

5,00

Superior completo

13,44

Pós-graduação

0,78

Menores de 7 anos s/ escola

5,82

Total

100,00

FONTE: RA-XI - CODEPLAN/Pesquisa de Informações Sócio-Econômicas das Famílias do Distrito Federal - PISEF/DF/97

Situação de moradia

Tabela 13 - Distribuição das Famílias, segundo a Condição de Ocupação da Residência.

CONDIÇÃO DE MORADIA

PERCENTUAL

Própria

52,92

Própria em aquisição

7,90

Alugada

14,39

Cedida

10,42

Funcional Pública

12,76

Funcional Particular

0,65

Concessão de uso

0,96

Outros

0,00

Total

100,00


    FONTE: CODEPLAN/Pesquisa de Informações Sócio-Econômicas das Famílias do Distrito Federal –
 PISEF/DF/1997.

Tabela 14 – Distribuição das Famílias, segundo o Tipo de Residência.

TIPO DE RESIDÊNCIA

PERCENTUAL

Apartamento

71,38

Casa de Alvenaria

26,69

Casa de Madeira

0,13

Barraco

0,16

Prédio Comercial/Industrial/Residencial

1,64

Total

100,00

FONTE: CODEPLAN/Pesquisa de Informações Sócio-Econômicas das Famílias do Distrito Federal – PISEF/DF/19997.

Tabela 15 – Distribuição das Famílias, segundo a Área da Residência.

ÁREA

PERCENTUAL

Até 40 m2

6,17

De 41 a 60 m2

14,25

De 61 a 90 m2

36,51

De 91 a 120 m2

27,41

De 121 a 150 m2

10,01

De 151 a 220 m2

3,58

De 221 a 300 m2

1,71

De 301 a 400 m2

0,23

De 401 a 600 m2

0,13

Acima de 600 m2

0,00

Total

100,00

FONTE: CODEPLAN/Pesquisa de Informações Sócio-Econômicas das Famílias do Distrito Federal – PISEF/97.

Dados eleitorais

Deputados Eleitos em 2002

Deputados Distritais

NOME PARTIDOS TOTAL GERAL Cruzeiro Novo e Velho/SMU/Sudoeste/Octogonal
    DE VOTOS    VOTOS/CLASSIFICAÇÃO.
Arlete Sampaio PT  35.466 1 2.495     -       
Benício Tavares PTB 26.252 2 385     -       27º
Eurides Brito PMDB 24.065 3 572       -       15º
Zé Edimar PMDB 23.643 4 220     -        40º
Paulo Tadeu PT 21.320 5 620     -       14º
Augusto Carvalho PPS 17.868 6 1.407       -     
Gim Argelo PMDB 17.868 7 394     -       24º
Chico Vigilante PT 17.592 8 888     -        
Rôney Nemer PSD 15.433 9 170     -        56º
Izalci PFL 14.958 10 924    -        
Erika Kokay PT 14.610 11 940       -       
Leonardo Prudente PMDB 13.459 12 667        -    12º
Chico Floresta PT 12.689 15 1.420    -        
Vigão PPB 12.085 16 308        -      33º
Anilceia Machado PSDB 11.927 17 132       -      79º
Eliana Pedrosa PL 11.817 18 321      -       32º
Odilon Aires PMDB 11.495 19 1.628      -    
Cauhy PFL 10.930 21 475        -       17º
Pedro Passos PSD 10.590 25 132      -       79º
Chico Leite PCdoB 10.558 27 770      -       10º
Xavier PSD 7.804 33 109         -      95º
Junior Brunelli PPB 7.665 34 108     -      96º
Fábio Barcellos PL 7.179 40 407     -        23º
Peniel Pacheco PSB 6.114 48 479      -      16º

Fonte: TSE 2002

Deputados Federais

Nº. Nome Partido nº de votos  Cruzeiro Novo e Velho/SMU/Sudoeste/Octogonal
       nº de votos / Classificação
1 Arruda PFL 324.248 8.320/1º
2 Filippelli PMDB 166.958 3.645/5º
3 Maninha PT 98.049 3.880/4º
4 Agnelo Queiroz PCB 95.879 5.880/2º
5 Sigmaringa Seixas PT 78.580 5.257/3º
6 Pastor Jorge PMDB 41.288 1.109/9º
7 Tático PSD 29.997 237/21º
8 Fraga PMDB 27.939 1.500/7º

Fonte: TSE 2002

 

Deputados Eleitos em 2006

Deputados Distritais

NOME  PARTIDOS TOTAL GERAL DE VOTOS CRUZEIRO

VOTOS/CLASSIFICAÇÃO

PAULO TADEU VALE DA SILVA PT 28.505  971/8°
BENEDITO AUGUSTO DOMINGOS PPS 12.955  294/39°
RUBENS CÉSAR BRUNELLI JÚNIOR PFL 23.734  362/31º
MILTON BARBOSA RODRIGUES PSDB 24.478 671/14°
FRANCISCO LEITE DE OLIVEIRA PT 23.109 1393/4º
CHRISTIANNO NOGUEIRA ARAÚJO PTB 26.266 266/41°
CHARLES ROBERTO DE LIMA PTB 11.591 190/53°
AGUINALDO SILVA DE OLIVEIRA PL 23.262  514/21°
RÔNEY TANIOS NEMER PMDB 22.966 555/19°
SIDNEY DA SILVA PATRICIO PT 18.889 357/32°
ERIKA JUCÁ KOKAY PT 22.916  1501/3°
ELIANA MARIA PASSOS PEDROSA PFL 22.664 744/10°
JAQUELINE MARIA RORIZ PSDB 24.129 587/17°
LEONARDO MOREIRA PRUDENTE PFL 18.624  1067/7°
BENÍCIO TAVARES DA CUNHA MELLO PMDB 15.367 142/69°
PEDRO PASSOS JÚNIOR PMDB 20.431  356/33°
ALÍRIO DE OLIVEIRA NETO PPS 13.055 594/16°
 JOSÉ ANTÔNIO MACHADO REGUFFE PDT 25.805 2230/1°
JOSE MATILDES BATISTA PRP 6.890 91/96°
RAIMUNDO DA SILVA RIBEIRO NETO PSL 8.303  425/25°
AYLTON GOMES MARTINS PMN 8.448  85/102°
WILSON FERREIRA DE LIMA PRONA 8.983  135/70°
ROGÉRIO ULYSSES TELLES DE MELLO PSB 14.932 155/64°
PAULO RORIZ PFL 11.409 171/59°

Fonte: TRE/2006

Deputados Federais

NOME

PARTIDO

N° DE VOTOS

CRUZEIRO
N° VOTOS/CLASSIFICAÇÃO

Tadeu Filippelli

PMDB

129.771

2134/12°

Alberto Fraga

PFL

95.514

3335/2°

Geraldo Magela

PT

87.649

2371/8°

Jofran Frejat

PTB

69.450

2218/11°

Augusto Carvalho PPS 79.235 4772/1°

Robson Rodovalho

PFL

68.378

3159/3°

Laerte Bessa

PMDB

61.850

2441/6°

Rodrigo Rollemberg

PSB

55.917

2321/9°

                                                            Fonte: TRE/2006

Segmentos

Movimento Popular

Segmento

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   Movimento Popular

COC - Círculo Operário do Cruzeiro

Deuzani C. Neto

(61)92244638 deuzani@yahoo.com.br