Ceilândia

REGIÃO ADMINISTRATIVA IX - CEILÂNDIA

  • Histórico Oficial

A Região Administrativa de Ceilândia – RA IX foi oficialmente criada pela Lei nº 49, de 25 de outubro de 1989, mas teve início 20 anos antes como fruto da Campanha de Erradicação das Invasões – CEI.  

A CEI foi criada em 1969 com o intuito de erradicar a enorme quantidade de favelas existentes nas proximidades da nova Capital Federal. No dia 27 de março de 1971, o então governador Hélio Prates lançava a Pedra Fundamental da nova cidade, no local onde hoje está a Caixa D’água, símbolo histórico da RA. E, juntamente com o governador, o Secretário Otamar Lopes Cardoso deu a nova localidade o nome de Ceilândia, inspirado na sigla CEI e na palavra de origem norte-americana “landia”, que significa cidade (o sufixo inglês estava na moda).

Nesse mesmo dia iniciou-se o processo de assentamento das primeiras 20 famílias oriundas da antiga invasão do IAPI, sendo realizado um culto ecumênico em ação de graças na chegada das famílias ao assentamento. As ruas foram construídas de acordo com o projeto urbanístico de autoria do arquiteto Ney Gabriel de Souza – dois eixos cruzados em ângulo de 90º formando a figura de um barril.

Após nove meses a transferência das famílias estava concluída, no início foi difícil a população carecia de água, de iluminação pública, de transporte coletivo e lutava contra a poeira, a lama e as enxurradas.

Em 29 de junho de 1975, o Decreto n.º 2.943 criou a Administração de Ceilândia vinculada à Administração Regional de Taguatinga.

Fontes:

COSTA, Graciete Guerra da. As Regiões Administrativas do Distrito Federal de 1960 a 2011. Universidade de Brasília. Brasília, 2011.

<http://www.ceilandia.df.gov.br/sobre-a-ra-ix/conheca-ceilandia-ra-ix.html>. [Adaptado].  Acessado em: 24 fev. 2014.

Ceilândia 39 anos: virtualidade e história em movimento - História Contada pelos Movimentos Sociais

39 anos depois de serem jogados em um lugar sem nenhuma condição básica de moradia, os moradores de Ceilândia continuam sua história de lutas. A luta constante pela fixação da cidade e pelo reconhecimento da sua diversidade está na pauta dos movimentos sociais existentes na cidade. 

Superar o preconceito criado a cerca do seu próprio nome e da criminalidade presente em qualquer cidade com pouco investimento do governo, realmente é um grande desafio. Mas a melhor forma é ressaltar sua maior qualidade: Ceilândia tem uma diversidade cultural muito grande que chega a ser paradoxal. Atualmente, a comunidade nordestina com o repente e o forró, vive, muito bem obrigado, na cidade que hoje é conhecida nacionalmente como uma das cidades do Rap.

Clique aqui e assista em audiovisual a história da cidade contada por alguns dos moradores ceilandenses.

 

 

 

Aspectos Físicos-Ambientais

Área:

 

 

 REGIÕES ADMINISTRATIVAS

DISTÂNCIAS EM KM

I - Brasília

26

II - Gama

26

III - Taguatinga

05

IV - Brazlândia

21

V - Sobradinho

41

VI - Planaltina

57

VII - Paranoá

46

VIII - Núcleo Bandeirante

17

X -Guará

13

XI - Cruzeiro

20

XII - Samambaia

06

XIII - Santa Maria

26

XIV - São Sebastião

46

XV - Recanto das Emas

12

XVI - Lago Sul

29

XVII - Riacho Fundo

12

XVIII - Lago Norte

30

XIX - Candangolândia

19

FONTE: CODEPLAN / Mapa da Região Integrada de Desenvolvimento – 1999.  

1)  A distância entre duas cidades é medida da saída à chegada principal, considerando a menor distância entre elas, somente no caso de Brasília, as distâncias de saída e chegada da Estação Rodoviária.

2)  Os trajetos escolhidos são os mais curtos entre duas localidades.

Clima: O clima de Ceilândia é tropical semi-úmido, com duas estações bem definidas: o verão e o inverno. A temperatura média é de 21° C e a precipitação pluviométrica é de 1.750 mm. A umidade relativa do ar, oscila em 60%, chegando a menos de 20% em alguns períodos da tarde, nos meses de julho e agosto.

 

As matas ciliares servem como proteção aos mananciais que abastecem a Chácara Beta e dão origem aos córregos das Corujas e Guariroba. Sua retirada poderá comprometer a sobrevivência das nascentes.

 

 

 

 

Fonte: www.ceilandia.df.gov.br  

Relevo:  A região apresenta relevo caracterizado por chapadões sedimentares arenosos, surgindo ribeirinhas nas chapadas. O solo é constituído por sedimentares antigos e com alto índice de acidez.

 

Vegetação: A vegetação predominante é o cerrado, formado por duas camadas: gramíneas e arbustos.

 

Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Descoberto, com 3.905 ha, Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) do Parque Juscelino Kubstchek, com 2.311 ha, Parque da Lagoinha, com 61 ha, Parque das Corujas, com 3 ha e Parque Vivencial do Descoberto, com 350 ha.

 

Ceilândia situa-se na Bacia do Rio Descoberto, sendo sua principal subbacia a do Rio Melchior, que é formado pelos córregos Taguatinga e Guariroba. As cotas registram níveis de 1.287 a 890 metros, sendo o setor central da cidade seu ponto culminante. As chuvas ultrapassam a precipitação pluviométricas de1.500 mm anuais, caracterizando-se pela grande intensidade e curta duração, concentrados de outubro a março.

 

A temperatura média anual são de 19,6° C e 22,8° C, com uma umidade relativa média de 68%, onde de abril a setembro é menor que 25%.

 

A área rural apresenta córregos poluídos e habitações que avançam sobre a faixa de proteção do Rio Descoberto, como o Condomínio Privê, afetando a qualidade da água que abastece a cidade e a maior parte do Distrito Federal. A área urbana, em alguns setores, apresenta graves problemas de erosão.

 

Foi constatado também, que após a implantação dos setores “P” Norte, “Q” e “R”, houve um grande aumento da erosão do solo e mesmo de extinção dos buritis nativos na área.

 

Áreas suscetíveis à erosão:

 

Situam-se além dos limites Sul, Oeste e Sudeste. Altos níveis de ocupação associados ao manejo inadequado dos solos e às condições climáticas, intensificam os processos erosivos responsáveis pela perda irreparável dos solos urbanos e rurais. Os processos erosivos que naturalmente ocorrem nesta área, entrando em colapso o equilíbrio morfodinâmico da região, em função da impermeabilização das superfícies e em função dos processos de concentração do escoamento pluvial em várias áreas desprovidas de mecanismos de concentração e saneamento básico.

 

Considerada especialmente crítica, é a vertente da margem direita do córrego das Corujas, uma gruta com mais de 30 metros de altura.

 

Nesta área, o risco de formação de voçorocas e ravinamentos é muito grande, caso não se tomem medidas preventivas. Já que esta área é importante para a manutenção dos mananciais, contenção de erosão e conservação da vida silvestre, propõe-se que a mesma seja ampliada para que a faixa da área de preservação permanente que a legislação determina seja estendida.

 

Uma vez declarada de preservação permanente, essas áreas ficarão sujeitas às restrições de uso estabelecidas por lei ou por um código de ocupação a ser estabelecido pelos programas de controle ambiental.

 

As propostas do Plano Diretor Local - PDL/Ceilândia define as áreas mais suscetíveis à erosão, as diretrizes e restrições para usos e ocupação dos solos, desenvolvimento e aplicação de tecnologias adequadas associadas a práticas conservacionistas, visando ao manejo racional do solo e da sua cobertura vegetal, de forma a garantir seu uso sustentável, regulamentação das atividades agrícolas, pastoris e industriais, bem como de construção de estradas e de expansão urbana, visando reduzir os desmatamentos, as queimadas, a impermeabilização e outros usos inadequados dos solos.

 

Nascentes, Matas Ciliares e Faixas Marginais aos Reservatórios Artificiais: Situam-se na região das nascentes e matas ciliares dos córregos das Corujas, Veredas e Ibira Branco e nas faixas marginais aos reservatórios artificiais.

As nascentes que hoje apresentam uma situação equilibrada podem vir a sofrer alteração no seu processo natural de exudação, tanto do ponto de vista de perda da qualidade, quanto do ponto de vista da diminuição do caudal, pelo crescente processo de impermeabilização dos solos, decorrente do avanço dos processos de urbanização.

O território da Região Administrativa de Ceilândia é dividido, conforme o macrozoneamento instituído pela Lei Complementar no 17/97, que aprovou o Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal - PDOT, e Lei Complementar no 314/2000, que aprovou o Plano Diretor Local da Região Administrativa de Ceilândia - PDL/RA IX, nas seguintes zonas:  

 

Limites:

 

Norte: Ribeirão das Pedras e Lago Descoberto (Brazlândia).

 

Sul: Córrego Taguatinga e Rio Melchior ou Belchior (Samambaia).

 

Leste: Linha que une a Barra do Córrego Currais, com a interseção da BR-070 e Via MN-3, Via MN-3, Via M-3, QNM 32, QNM 30, QNM 28, QNM 27, QNM 29, QNM 31, QNM 33, DF-255, Via que separa o Setor Administrativo e Área para Universidade (Taguatinga).

 

Oeste: Rio Descoberto (Estado de Goiás).

 

Zona Urbana de Dinamização:

 

- Área Urbana Existente: 27.817.692,371 m2

 

- Centro Regional: 7.550.136,992  m2

 

- Área Rural Remanescente - Parque JK: 23.113.413,735 m2

 

- Área de Desenvolvimento Econômico do Descoberto:  582.984,617 m2

 

- Área de Desenvolvimento Econômico Centro-Norte: 520.054,458 m2

 

- Área Perimetral Sul: 711.239,799 m2

 

- Área Perimetral Norte: 2.607.412,819 m2

 

- Total: 62.902.934,791 m2

 

Zona Rural de Uso Controlado: Total: 39.043.297,683 m2

 

Zona Rural de Uso Diversificado:   

- Área Especial com Restrição Físico-Ambiental: 36.702.219,56 m2

 

- Parque do Descoberto: 3.498.492,279 m2

 

Total: 109.891.955,472 m2

Área da Região Administração de Ceilândia:

 

Total: 232.319.932,202 m2

Hidrografia: O principal curso d’água é a Bacia do Rio Descoberto, a oeste, com 825 Km2.

 

Altitude: Na Zona Urbana, a altitude mínima e máxima é de 1.000 e 1.200 metros, respectivamente

 

Distância de Ceilândia às demais Regiões Administrativas:

A EJA em Ceilândia

EJA em Ceilândia

ATENÇÃO: Matrículas na EJA pelo 156, opção 2, até 31/10

As inscrições para matrícula da EJA em 2014 deverão ser realizada pelo telefone 156, opção 2. O prazo se encerrará no dia 31/10/2013 (quinta-feira). Para ajudar na divulgação as Equipes do MOPOCEM, CRE/SEDF, CEPAFRE, DF Alfabetizado, GTPA/Fórum EJA, Rádio Comunidade 98.1 FM foram, em pleno domingo (27/10), à Feira Central de Ceilândia, Shopping Popular, Praça do Trabalhador e Semáforos, a fim de mobilizar para a última semana de solicitação de matrículas na EJA. Quatro equipes se dividiram com a intenção de sensibilizar a população para a solicitação de vagas no 156, opção 2. Ajude também a divulgar na sua cidade e participe desta ação!

Para mais informações acesse: http://juntosnaejadf.wordpress.com/2013/10/02/matriculas-novas-para-2014/

População segundo nível de escolaridade - CODEPLAN 2010/2011

Confira aqui o índice de escolaridade dos moradores de Ceilândia divulgado a partir da PDAD 2010/2011 de Ceilândia.
 

População segundo nível de escolaridade - Ceilândia - Distrito Federal – 2010

Nível de Escolaridade

%

Analfabeto (15 anos ou mais)

11.760

3,0

Sabe ler e escrever (15 anos ou mais)

7.595

1,9

Alfabetização de adultos

1.225

0,3

Maternal e creche

2.009

0,5

Jardim I e II/pré Escolar

14.161

3,6

Fundamental incompleto

144.847

36,4

Fundamental completo

28.910

7,3

Ensino médio incompleto

41.552

10,4

Ensino médio completo

80.459

20,2

Superior incompleto

20.727

5,2

Superior completo

15.631

3,9

Curso de especialização

2.156

0,5

Mestrado

245

0,1

Doutorado

147

0,0

Crianças de 6 a 14 anos não alfabetizadas

98

0,0

Não sabe

2.940

0,7

Menor de 6 anos fora da escola

23.912

6,0

Total

398.374

100,0

Fonte: Codeplan – Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Ceilândia - PDAD 2010/2011

dados de matricula na EJA em Ceilândia

Dados Demográficos - PDAD 2010/2011

 

Número de Habitantes - PDAD 2010/2011

Segundo os dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios – PDAD 2010, a população urbana de Ceilândia é de 398.374 habitantes enquanto no ano de 2004 era de 332.455 (Gráfico 1). A taxa média geométrica de crescimento anual da Ceilândia, entre as duas PDADs 2004-2010, ainda é alta - 3,1%, considerando que, no Distrito Federal com os Censos de 2000 e 2010, essa taxa foi de 2,3%. Isto se explica, em parte,  pela  influência  da  migração  interna,  principalmente,  com  o  surgimento dos condomínios Sol Nascente e Por do Sol.

A área  urbana  da  Ceilândia  é  de  29,10  Km²,  apresentando  uma  alta  densidade demográfica de 13.689 habitantes/ Km² em 2010, superior à do Distrito Federal que é de  9.701,27 habitantes/ Km² (2.476.249 residentes urbanos e uma área urbana de 255,25 Km²).

Do total de habitantes da RA 24,5% tem até 14 anos de idade e 64,3% concentram-se no grupo de 15 e 59 anos, responsável pela força de trabalho. Os demais 11,2% estão na faixa de 60 anos ou mais.

A maior parte da população é constituída por mulheres, 52%. A razão de sexo, que é expressa pelo número de homens para cada 100 mulheres, foi de 92,3 acima da registrada no Distrito Federal de 90,7(Tabela 4.1 a 4.2).

População segundo os grupos de idade - Ceilândia - Distrito Federal - 2010
 

Grupos de Idade
 
%
 
0 a 4 anos 29.057 7,3
5 a 6 anos 12.397 3,1
7 a 9 anos     21.511 5,4
10 a 14 anos   34.496 8,7
15 a 18 anos 26.705 6,7
19 a 24 anos 38.171 9,6
25 a 39 anos 108.048 27,1
40 a 59 anos   83.252 20,9
60 anos ou mais 44.737 11,2
Total  398.374  100,0

 *Fonte: Codeplan – Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Ceilândia - PDAD 2010/2011
.

 

Renda Familiar - PDAD 2010/2011

A renda familiar constitui um indicador amplamente utilizado para análise da situação socioeconômica de uma população, embora apresente limitações por não considerar a ocupação domiciliar e a faixa etária dos moradores. Quando apurado o rendimento gerado ignoram-se as desigualdades de condições de cada domicílio.

Ao se estudar a renda de uma localidade deve-se também atentar para o fato de que a renda domiciliar é resultado do momento em que o dado é coletado, do desempenho global da  economia, da política salarial, assim como da situação do mercado de trabalho.

Feitas  as  devidas  ressalvas,  esse  indicador  permite  que  se  elabore  o  perfil socioeconômico  dos  moradores  de  Águas  Claras  por  meio  do  levantamento  do rendimento bruto mensal do trabalho e dos demais rendimentos como aposentadorias, pensões,  aluguéis, doações, entre outros, auferidos pelos membros dos domicílios pesquisados.

A renda domiciliar média da população de Ceilândia, apurada na pesquisa é da ordem de R$2.407,00 correspondentes a 4,7 salários mínimos (SM) e a renda per capita é de R$604,00  (1,2 SM). Analisando-se a distribuição da renda domiciliar bruta mensal, segundo as classes de renda , com base em múltiplos de salários mínimos, verifica-se que a mais expressiva é o agrupamento de mais de dois até dez SM, que concentra a metade dos  domicílios. Os que percebem acima de dez SM representam somente
8,4%. Já os que recebem até dois são nada menos que 37,2% SM. 

Renda Domiciliar Média Mensal e Per Capita Média Mensal - Ceilândia - Distrito Federal - 2010

Renda Domiciliar Média Mensal Renda Per Capita Média Mensal
Valores Absolutos
R$ 1,00
Valores em Salários
Mínimos
Valores Absolutos
R$ 1,00
Valores em Salários
Mínimos
2.407 4,7 604 1,2

*Fonte: Codeplan – Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Ceilândia - PDAD 2010/2011

 

Segmentos

Movimento Popular

Segmento

 

Entidade

 

Responsável

 

Contato     

 

E-mail

 

 

 

 

 

 Movimento
Popular

 

CEPAFRE  Centro de Educação Paulo Freire

 

Osmar Oliveira Aguiar

 

(61)32159731  (61)99761150 

 

osmar.aguiar@
camara.gov.br

 

Clauzene Lima da Silva

 

(61)35181433 
(61)96827634 

 

 

 

 

ACESO  Associação comunitária da Expansão do Setor “O”

 

 

 

 

 

 

 

Associação dos Idosos de Ceilândia Sul

 

 

 

 

 

 

 

Biblioteca Pública

Biblioteca Pública de Ceilândia - Carlos Drummond de Andrade
Endereço: QNN 13 Lote B Área especial - Centro Cultural - Ceilândia
Telefone: (61) 39011360
Horário de funcionamento:
Segunda à Sexta: 08:00 - 22:00 h.
Sábado: 08:00 - 12:00 h.