Aspectos Físicos-Ambientais

Área:

 

 

 REGIÕES ADMINISTRATIVAS

DISTÂNCIAS EM KM

I - Brasília

26

II - Gama

26

III - Taguatinga

05

IV - Brazlândia

21

V - Sobradinho

41

VI - Planaltina

57

VII - Paranoá

46

VIII - Núcleo Bandeirante

17

X -Guará

13

XI - Cruzeiro

20

XII - Samambaia

06

XIII - Santa Maria

26

XIV - São Sebastião

46

XV - Recanto das Emas

12

XVI - Lago Sul

29

XVII - Riacho Fundo

12

XVIII - Lago Norte

30

XIX - Candangolândia

19

FONTE: CODEPLAN / Mapa da Região Integrada de Desenvolvimento – 1999.  

1)  A distância entre duas cidades é medida da saída à chegada principal, considerando a menor distância entre elas, somente no caso de Brasília, as distâncias de saída e chegada da Estação Rodoviária.

2)  Os trajetos escolhidos são os mais curtos entre duas localidades.

Clima: O clima de Ceilândia é tropical semi-úmido, com duas estações bem definidas: o verão e o inverno. A temperatura média é de 21° C e a precipitação pluviométrica é de 1.750 mm. A umidade relativa do ar, oscila em 60%, chegando a menos de 20% em alguns períodos da tarde, nos meses de julho e agosto.

 

As matas ciliares servem como proteção aos mananciais que abastecem a Chácara Beta e dão origem aos córregos das Corujas e Guariroba. Sua retirada poderá comprometer a sobrevivência das nascentes.

 

 

 

 

Fonte: www.ceilandia.df.gov.br  

Relevo:  A região apresenta relevo caracterizado por chapadões sedimentares arenosos, surgindo ribeirinhas nas chapadas. O solo é constituído por sedimentares antigos e com alto índice de acidez.

 

Vegetação: A vegetação predominante é o cerrado, formado por duas camadas: gramíneas e arbustos.

 

Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Descoberto, com 3.905 ha, Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) do Parque Juscelino Kubstchek, com 2.311 ha, Parque da Lagoinha, com 61 ha, Parque das Corujas, com 3 ha e Parque Vivencial do Descoberto, com 350 ha.

 

Ceilândia situa-se na Bacia do Rio Descoberto, sendo sua principal subbacia a do Rio Melchior, que é formado pelos córregos Taguatinga e Guariroba. As cotas registram níveis de 1.287 a 890 metros, sendo o setor central da cidade seu ponto culminante. As chuvas ultrapassam a precipitação pluviométricas de1.500 mm anuais, caracterizando-se pela grande intensidade e curta duração, concentrados de outubro a março.

 

A temperatura média anual são de 19,6° C e 22,8° C, com uma umidade relativa média de 68%, onde de abril a setembro é menor que 25%.

 

A área rural apresenta córregos poluídos e habitações que avançam sobre a faixa de proteção do Rio Descoberto, como o Condomínio Privê, afetando a qualidade da água que abastece a cidade e a maior parte do Distrito Federal. A área urbana, em alguns setores, apresenta graves problemas de erosão.

 

Foi constatado também, que após a implantação dos setores “P” Norte, “Q” e “R”, houve um grande aumento da erosão do solo e mesmo de extinção dos buritis nativos na área.

 

Áreas suscetíveis à erosão:

 

Situam-se além dos limites Sul, Oeste e Sudeste. Altos níveis de ocupação associados ao manejo inadequado dos solos e às condições climáticas, intensificam os processos erosivos responsáveis pela perda irreparável dos solos urbanos e rurais. Os processos erosivos que naturalmente ocorrem nesta área, entrando em colapso o equilíbrio morfodinâmico da região, em função da impermeabilização das superfícies e em função dos processos de concentração do escoamento pluvial em várias áreas desprovidas de mecanismos de concentração e saneamento básico.

 

Considerada especialmente crítica, é a vertente da margem direita do córrego das Corujas, uma gruta com mais de 30 metros de altura.

 

Nesta área, o risco de formação de voçorocas e ravinamentos é muito grande, caso não se tomem medidas preventivas. Já que esta área é importante para a manutenção dos mananciais, contenção de erosão e conservação da vida silvestre, propõe-se que a mesma seja ampliada para que a faixa da área de preservação permanente que a legislação determina seja estendida.

 

Uma vez declarada de preservação permanente, essas áreas ficarão sujeitas às restrições de uso estabelecidas por lei ou por um código de ocupação a ser estabelecido pelos programas de controle ambiental.

 

As propostas do Plano Diretor Local - PDL/Ceilândia define as áreas mais suscetíveis à erosão, as diretrizes e restrições para usos e ocupação dos solos, desenvolvimento e aplicação de tecnologias adequadas associadas a práticas conservacionistas, visando ao manejo racional do solo e da sua cobertura vegetal, de forma a garantir seu uso sustentável, regulamentação das atividades agrícolas, pastoris e industriais, bem como de construção de estradas e de expansão urbana, visando reduzir os desmatamentos, as queimadas, a impermeabilização e outros usos inadequados dos solos.

 

Nascentes, Matas Ciliares e Faixas Marginais aos Reservatórios Artificiais: Situam-se na região das nascentes e matas ciliares dos córregos das Corujas, Veredas e Ibira Branco e nas faixas marginais aos reservatórios artificiais.

As nascentes que hoje apresentam uma situação equilibrada podem vir a sofrer alteração no seu processo natural de exudação, tanto do ponto de vista de perda da qualidade, quanto do ponto de vista da diminuição do caudal, pelo crescente processo de impermeabilização dos solos, decorrente do avanço dos processos de urbanização.

O território da Região Administrativa de Ceilândia é dividido, conforme o macrozoneamento instituído pela Lei Complementar no 17/97, que aprovou o Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal - PDOT, e Lei Complementar no 314/2000, que aprovou o Plano Diretor Local da Região Administrativa de Ceilândia - PDL/RA IX, nas seguintes zonas:  

 

Limites:

 

Norte: Ribeirão das Pedras e Lago Descoberto (Brazlândia).

 

Sul: Córrego Taguatinga e Rio Melchior ou Belchior (Samambaia).

 

Leste: Linha que une a Barra do Córrego Currais, com a interseção da BR-070 e Via MN-3, Via MN-3, Via M-3, QNM 32, QNM 30, QNM 28, QNM 27, QNM 29, QNM 31, QNM 33, DF-255, Via que separa o Setor Administrativo e Área para Universidade (Taguatinga).

 

Oeste: Rio Descoberto (Estado de Goiás).

 

Zona Urbana de Dinamização:

 

- Área Urbana Existente: 27.817.692,371 m2

 

- Centro Regional: 7.550.136,992  m2

 

- Área Rural Remanescente - Parque JK: 23.113.413,735 m2

 

- Área de Desenvolvimento Econômico do Descoberto:  582.984,617 m2

 

- Área de Desenvolvimento Econômico Centro-Norte: 520.054,458 m2

 

- Área Perimetral Sul: 711.239,799 m2

 

- Área Perimetral Norte: 2.607.412,819 m2

 

- Total: 62.902.934,791 m2

 

Zona Rural de Uso Controlado: Total: 39.043.297,683 m2

 

Zona Rural de Uso Diversificado:   

- Área Especial com Restrição Físico-Ambiental: 36.702.219,56 m2

 

- Parque do Descoberto: 3.498.492,279 m2

 

Total: 109.891.955,472 m2

Área da Região Administração de Ceilândia:

 

Total: 232.319.932,202 m2

Hidrografia: O principal curso d’água é a Bacia do Rio Descoberto, a oeste, com 825 Km2.

 

Altitude: Na Zona Urbana, a altitude mínima e máxima é de 1.000 e 1.200 metros, respectivamente

 

Distância de Ceilândia às demais Regiões Administrativas: