Relatoria do GE 10: EJA e Alfabetização

Relatoria do GE 10: EJA e Alfabetização

COORDENADORES: Marcus Vinícius Podestá (SEME/Vitória) e Ivanete Rocha dos Santos (NEJA/UFES)

● Pensar a realidade e as intervenções necessárias para ampliar o direito à alfabetização;
● Implementação da modalidade da EJA e suas implicações na alfabetização. A idéia de modalidade se diferencia da idéia de suplência e se dirige a atender às demandas, o tempo de cada aluno e a continuidade do seu estudo . Do ponto de vista prático, há uma condensação do tempo e do conteúdo programático;
● Esta modalidade de ensino deve ser entendida como a implementação do direito à educação;
● Necessidade de se demarcar uma especificidade no campo da EJA que aponte não somente para a necessidade de uma metodologia específica, mas também por uma reestruturação das escolas e redes de ensino que inclua esse campo;
● Elaboração de uma nova concepção de EJA junto aos sistemas e redes de ensino que materialize o direito à educação negado a jovens e adultos das camadas populares;
● Reconhecimento de uma dívida social - a idéia de se defender uma modalidade específica que se contrapõe à política educacional historicamente destinada à educação de jovens e adultos;
● Ver a necessidade de cada sala de aula para atender a sua demanda específica;
● Falta de material, de formação e de apoio técnico por parte do Estado;
● Preconceito de outros profissionais da educação em relação aos professores que trabalham com o EJA;
● A EJA não é vista como uma modalidade de ensino, mas como algo menor dentro das escolas ;
● Em relação aos alunos especiais, os professores apontaram para uma necessidade de formação e capacitação para trabalhar com estes alunos, pois, segundo eles, não contam, nesse momento, com material ou suporte pedagógico específicos;
● A evasão escolar é uma especificidade desta modalidade. É necessário repensar a questão da carga horária, em função das múltiplas necessidades e demandas dos jovens e adultos. É preciso pensar em como fomentar a adesão desses alunos, indo ao encontro de suas demandas, de uma forma mais flexível para atingir o objetivo deste tipo de modalidade de ensino;
● Trabalhar a EJA é trabalhar a diversidade e isso deve ser uma prática de cada sala de aula;