Trajetória de uma militância educacional

Trajetória de uma militância educacional
Do sistema freireano ao letramento sócio-histórico
Cornelis van der Poel
Maria Salete van der Poel
276 p. – R$ 25,00

“O inovador deste livro sobre o que se denomina, comumente, como Alfabetização e, em linguagem mais apropriada, de Letramento é o fato dos autores não apenas apresentarem os resultados prontos e acabados de suas experiências. São muito generosos ao partilharem conosco os passos da elaboração das suas metodologias de trabalho.” (Rosa Maria Godoy Silveira). Os autores nos brindam com uma obra fantástica, num constante movimento entre teoria e prática, unindo a ação ao saber e o saber à ação, tendo sempre a preocupação de qual resposta educacional é mais adequada à situação concreta e atual da sociedade. Sem dúvida, este é um livro imprescindível para quem atua na área da alfabetização ou letramento de jovens e adultos.

Biografia: Maria Salete van der Poel e Cornelis Joannes van der Poel

Maria Salete van der Poel e Cornelis Joannes van der Poel são professores, hoje aposentados da UFPB, respectivamente, dos Departamentos de Fundamentação de Educação e de Ciências Sociais. Autores dos livros “Prática alfabetizadora de jovens e adultos” (Grafset, 1993), “Letramento de pessoas jovens e adultas na perspectiva sócio-histórica” (União, 1977) e “Rede municipal de ensino em construção” (Marcone, 2001), além de inúmeros artigos em revistas.
Salete, natural de Campina Grande, é formada em Pedagogia, mestra em Educação de Adultos (UFPB) e autora do livro “Alfabetização de Adultos. Sistema Paulo Freire. Estudo de caso num Presídio” (Vozes, 1981).
Cornelis, natural da Holanda, brasileiro e nordestino por adoção, formado em Teologia, Filosofia, pós-graduado em Pedagogia (Paris) e Sociologia do Desenvolvimento (Louvaina) e mestre em Sociologia (UFPE).
Desde os anos 60, atuam junto a movimentos sociais populares, notadamente, na educação de jovens e adultos, com trabalhadores rurais, presidiários, domésticas, meninos de rua, em suma, os excluídos da vida sócio-econômica.
Impelidos pela miséria e exploração que sofrem seus alunos e o povo brasileiro em geral, assumem como referencial político-pedagógico a construção de uma sociedade onde tenham vez a justiça social e os direitos humanos.
No princípio, a concepção teórica e metodológica das suas práticas educativas se embasou no sistema Paulo Freire. A partir dos anos 80, porém, toda sua ação pedagógica é construída numa visão de letramento sócio-histórico.
O presente livro conta a trajetória dessa aventura pedagógica. É um convite a todos que procuram, com eles, construir uma genuína educação emancipatória e se destina, principalmente, aos que estão preocupados num processo de letramento engajado, que implica numa mudança de “estrutura de pensamento”, provocando uma “revolução no cotidiano”, melhorando a vida dos participantes e do povo nordestino e brasileiro.

AnexoTamanho
Trajetória de uma militância educacional entrevista.doc54 KB