Skip to Content

Se você tem dúvidas ou quer saber mais sobre assuntos relacionados a educação de jovens e adultos no Acre, não fique parado, envie sua pergunta ou sugestão para o email: portal.ejaac@ufac.br ou clique aqui e deixe sua mensagem, pois estamos a sua disposição.

SEE realiza formatura de Educação de Jovens e Adultos privados de liberdade

Escrito por Assessoria SEE
Sex, 07 de Outubro de 2011 09:42

 

Mais de 200 pessoas privadas de liberdade foram beneficiadas com cursos de EJA

A Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE) oferece em Rio Branco mais de 200 vagas para pessoas privadas de liberdade que cumprem pena em regime fechado ou semiaberto. A Escola Fábrica de Asas, que funciona no complexo Penitenciário de Rio Branco desde 2001, realizou na última quinta-feira, 29, a formatura de 68 pessoas. Desse total, nove foram alfabetizadas, 16 concluíram o 1º Segmento da EJA, 32 terminaram o Ensino Fundamental e 11 concluíram o Ensino Médio.

De acordo com a diretora da Escola, Eleni Melo, “apesar de não ser um número expressivo, o resultado é bastante relevante, levando-se em conta todas as dificuldades enfrentadas para a oferta de educação nos sistemas prisionais. É o resultado do trabalho de uma equipe que acredita que a educação é um dos caminhos para a ressocialização dos presos”.

A Coordenadora da Educação de Jovens e Adultos da SEE, Fernanda Alves, esteve presente à solenidade e parabenizou os formandos pela vitória conquistada. “Todos vocês merecem nosso respeito, sobretudo porque são seres humanos, e também por terem lutado para vencer mais essa etapa na vida estudantil”, ressaltou.

Para os detentos, a educação é importante não só pela aquisição de conhecimentos, mas também a oportunidade de reabilitar através do estudo, agora consolidada pela Lei 12.433, de 29 de junho de 2011, que altera vários dispositivos da Lei de Execução Penal.

O sentimento de liberdade é expresso pelo concludente do Ensino Fundamental, Hélio Pereira que enfatiza que “na escola nos sentimos livres, e até esquecemos um pouco o ambiente pesado da cadeia. Aqui somos tratados como alunos, e isso nos faz pensar nos nossos erros e no que nos trouxe para cá. É uma chance que temos para mudar a história de nossas vidas”.

Fonte: SEE.