Levantamento realizado por Elisângela Silva de Jesus Edição: Hamilton Gláucio de Oliveira Júnior Título: O Ponto de Parada Racismo na Escola, Alunos Negros na EJA Autor(a): ANA CLAÚDIA LAURINDO DE OLIVEIRA Orientador(a): Moisés de Melo Santana Biblioteca Depositária: Biblioteca Central da UFAL Data de Defesa: 01/10/2008 Email do autor: Palavras-chave: EJA. Afro-descendentes. Racismo Banca-examinadora: Hulda Helena Coraciara Stadler; Moisés de Melo Santana; Tânia Maria de Melo Moura Linhas de Pesquisa: HISTÓRIA E POLÍTICA DA EDUCAÇÃO Estudo das teorias sobre a História da Educação e o Estado moderno e suas repercussões no campo das políticas educacionais do cenário brasileiro e alagoano, bem suas implicações para a prática e a formação docente. Resumo: A proposta dessa pesquisa foi investigar se o racismo na escola atua como um elemento ativo de exclusão dos alunos negros e mestiços nas séries iniciais, conduzindo-os, posteriormente, às salas de Educação de Jovens e Adultos. O lócus da pesquisa foi uma escola de bairro, na periferia da cidade de Maceió, na qual a observação foi feita nos três turnos, acompanhando as relações entre os sujeitos desde a primeira série até a EJA. Foram aplicados questionários especificamente com os alunos do noturno, com os quais também foram realizadas entrevistas semi-estruturadas. Outros participantes da rotina escolar contribuíram com entrevistas abertas. A observação participante permitiu a vivência direta nos processos pedagógicos, para ter a convicção de que o racismo atua na escola. A fundação teórica fundamenta-se nos teóricos como APPLE; MCLAREN; MUNANGA; Oliveira, entre outros, que abordam a educação e as relações sócio-antropológicas. Os nossos resultados nos permitem afirmar que além dos já conhecidos e estudados fatores econômicos e de classes, o racismo na escola pode atuar como um elemento a mais de exclusão, pesando na história dos alunos negros e afro-descendentes. Por essa razão, há necessidade de incluir esse debate na formação de professores, para que chegue até as escolas e à sociedade. ------------------------------------------------------------------- Título: A Intervenção Didática Em Produção Escrita de Jovens e Adultos Autor(a): ANA VERÔNICA LIMA TAVARES Orientador(a): Maria Auxiliadora da Silva Cavalcante Biblioteca Depositária: Biblioteca Central da UFAL Data de Defesa: 01/07/2008 Email do autor: Palavras-chave: jovens e adultos, Intervenções nas produções escritas Banca-examinadora: Adna de Almeida Lopes; Maria Auxiliadora da Silva Cavalcante; Maria Denilda Moura. Linhas de Pesquisa: EDUCAÇÃO E LINGUAGEM Estudo da linguagem em suas múltiplas dimensões, em contextos educativos diversos e em diferentes níveis de escolarização,visando à compreensão dos processos de ensino e aprendizagem fundados em quatro pontos essenciais. Resumo: A pesquisa, demonstra como as práticas pedagógicas de intervenção nas produções escritas de alunos jovens e adultos ocorrem; em que aspectos essas práticas promovem contribuições relevantes para o processo ensino-aprendizagem da escrita da língua materna; em quais pontos o processo de intervenção necessita melhorar e como o processo de formação continuada é um caminho necessário para ajudar os professores na sua prática de sala de aula. Utilizou-se como referencial teórico metodológico a sociolingüística variacionista e a etnografia. Para desenvolver a investigação de campo, foi selecionada uma escola, na qual foram acompanhadas uma turma da 2ª e uma da 3ª fase da Educação de Jovens e Adultos – EJA do primeiro segmento do Ensino Fundamental. Durante o trabalho de campo, além das observações das práticas pedagógicas de sala de aula, foram aplicadas entrevista semi estruturada com duas professoras e analisados os cadernos e produções escritas dos alunos. A análise dos procedimentos de intervenção adotados pelas professoras revelou que as intervenções realizadas pela professora da 2ª fase tende a identificar e apenas corrigir “erros” ortográficos, enquanto que nas intervenções pedagógicas realizadas pela professora da 3ª fase, feita através da reescrita dos textos, além de identificar e corrigir “erros”, esse tipo de intervenção promoveu condições favoráveis para discutir e trabalhar a língua em uso, a escolha do estilo lingüístico e a monitorização estilística. ------------------------------------------------------------------- Título: A Formação Docente na Educação de Jovens e Adultos: uma análise discursiva. Autor(a): Claudia Cristina Medeiros de Almeida Orientador(a): Ana Maria Gama Florêncio Biblioteca Depositária: Biblioteca Central da UFAL Data de Defesa: 01/04/2008 Email do autor: Palavras-chave: Formação de Professores, discurso docente Banca-examinadora: Ana Maria Gama Florêncio; Helson Flavio da Silva Sobrinho; Maria do Socorro Aguiar de Oliveira Cavalcante Linhas de Pesquisa: HISTÓRIA E POLÍTICA DA EDUCAÇÃO Estudo das teorias sobre a História da Educação e o Estado moderno e suas repercussões no campo das políticas educacionais do cenário brasileiro e alagoano, bem suas implicações para a prática e a formação docente. Resumo: A pesquisa investiga os discursos da formação docente de profissionais envolvidos na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Analisa os discursos dos professores da EJA, no que se refere à prática educativa, desvelando as marcas discursivas que evidenciam a formação a que foram submetidos e que apresentam claras marcas de repetição de posturas de imobilismo, adotadas no processo ensino-aprendizagem, para os alunos dessa modalidade. Utilizou-se o referencial teórico da teoria da enunciação, em sua vertente bakhtiniana e da Escola Francesa da Análise do Discurso (AD), resgatando os pressupostos teóricos de Pêcheux, bem como o referencial marxista para intervir nas questões fundantes à produção do discurso. Estabeleceu-se um diálogo com a educação, na intermitência com a teoria do discurso, para assim poder refletir sobre os efeitos de sentidos dos discursos próprios de uma formação social neoliberal. O corpus é constituído a partir de uma série de seqüências discursivas, produzidas por vários locutores, que apontam para a ideologia da classe dominante. Tais discursos são provenientes do cotidiano escolar e de recortes de documentos e publicações de textos de políticos que referendam e legitimam a ”incompetência histórica” dos discentes, reafirmando, constantemente, que os mesmos estão fadados ao fracasso e à estabilização social. Introduz conceituações da AD elucidando as manifestações de linguagem que são produzidas pelo sujeito em sua história e em seu lugar social. Acredita-se ser uma pesquisa que irá contribuir de forma significativa para a reflexão do processo de construção da formação acadêmica, por apresentar informações relevantes que evidenciam interesse e suscitam desejo em conhecer o tema. ------------------------------------------------------------------- Título: ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS – UM ESTUDO EM AQUISIÇÃO DE LINGUAGEM. Autor(a): Luciana Santos Silva Orientador(a): Núbia Rabelo Bakker Faria Biblioteca Depositária: Biblioteca Central da UFAL Data de Defesa: 01/05/2008 Email do autor: Palavras-chave: Alfabetização de adultos; aquisição; língua escrita Banca-examinadora: Adna de Almeida Lopes; Aldir Santos de Paula; Núbia Rabelo Bakker Faria Linhas de Pesquisa: Aquisição de Linguagem e Ensino de Línguas Estudo de temas relevantes para a aquisição da linguagem e a aprendizagem de línguas, estabelecendo relações entre fundamentos teóricos e as práticas de sala de aula, visando a contribuir para a avaliação e a reformulação dessas práticas. Resumo: O trabalho que nos propusemos a realizar tem como objetivo a análise de dados de escrita inicial de jovens e adultos da 1ª fase do 1º Segmento da Educação de Jovens e Adultos. Tais dados apresentam um caráter singular da relação do sujeito com a língua em funcionamento e possibilitam encarar a aquisição da escrita de adultos como algo que difere daquilo proposto pelas teorias psicogenéticas, ou seja, difere da noção de desenvolvimento da linguagem. As análises realizadas nesta dissertação foram fundamentadas no esforço de teorização (Lier-de-Vitto e Carvalho, 2007, a sair) de Cláudia de Lemos, que reconhece ordem própria da língua, noção saussureana segundo a qual o funcionamento da língua é regido por um sistema de relação entre os significantes e escapa ao domínio do sujeito e à tentativa de categorizações. As ocorrências analisadas nos dados revelam um instigante jogo simbólico acontecendo nesse momento inicial de aquisição da escrita de jovens e adultos que desnaturaliza conceitos geralmente aceitos sem contestação. ------------------------------------------------------------------- Título: Uma História de Leitura: a formação da professora-alfabetizadora da educação de jovens e adultos, seus eventos e suas práticas. Autor(a): Regina Maria de Oliveira Brasileiro Orientador(a): Maria Auxiliadora da Silva Cavalcante Biblioteca Depositária: Biblioteca Central da UFAL Data de Defesa: 01/04/2008 Email do autor: Palavras-chave: Eventos e Práticas de Leitura, Formação de Professores Banca-examinadora: Maria Auxiliadora da Silva Cavalcante; Maria Francisca Oliveira Santos; Marinaide Lima de Queiroz Freitas Linhas de Pesquisa: EDUCAÇÃO E LINGUAGEM Estudo da linguagem em suas múltiplas dimensões, em contextos educativos diversos e em diferentes níveis de escolarização,visando à compreensão dos processos de ensino e aprendizagem fundados em quatro pontos essenciais. Resumo: Este estudo analisa os eventos e as práticas de leitura vivenciados pelas professoras-alfabetizadoras da Educação de Jovens e Adultos, a partir de suas histórias de escolarização e experiências de leitura, que contribuíram para a sua formação enquanto leitoras. Fundamenta-se em Guedes-Pinto (2002), Batista (1998), Britto (1998), Marcuschi (2001, 2003), Soares (2002, 2003). É uma pesquisa qualitativa, que teve como instrumentos de investigação o questionário e a entrevista semi-estruturada. Os resultados mostram que as professoras-alfabetizadoras de EJA vivenciaram diferentes eventos e práticas de leitura que contribuíram para a sua formação enquanto leitoras. A maioria desses eventos foi proporcionado pela agência de letramento escola e família. As práticas de leitura dessas professoras, em sua maioria, são restritas aos livros didáticos. Conclui-se que os eventos e as práticas de leitura vivenciados pelas professoras fizeram com que elas se tornassem “leitoras-escolares”