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Produção Alagoana - Trabalhos de Alunos/Professores no Congresso Acadêmico de 2008

Levantamento realizado por Elisângela Silva de Jesus

CONGRESSO ACADÊMICO 2008

TRABALHOS APRESENTADOS
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O USO DO TEATRO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO PARA JOVENS E ADULTOS PORTADORAS DA SINDROME DE DOWN
LUIS GUSTAV ENDERS DE ALBUQUERQUE
EVANDSON DOS SANTOS LOPES MARINHO
DAVID COSTA LOPES
CAIO RODRIGO MOURA SANTOS
VERILSON TARGINO NAVARRO FILHO
JOSE JAMERSON TELES CHAGAS
JOSE GIVANILDO DOS SANTOS
HUGO MONTEIRO FERREIRA

O presente trabalho analisa a importância de utilizarmos estratégias metodológicas acertadas para o ensino da Biologia destinado a crianças e jovens. Aqui, apresentamos o uso das artes cênicas, teatro de fantoches e teatro tradicional, para o trabalho pedagógico em sala de aula. Ao longo da experiência, percebemos que os alunos e as alunas, envolvidos no experimento, puderam refletir sobre o tema, e puderam compreender de modo adequado o conteúdo da aula. Foi possível perceber que o lúdico, quando bem utilizado em sala de aula, poderá ajudar ao professor de Biologia na condução correta de sua aula. Nesse sentido, é que evidenciamos a importância de um planejamento de ensino coerente com propostas metodológicas voltadas para a ludicidade. O professor de Biologia que utilizar, em suas aulas, estratégias metodológicas pautadas numa compreensão de educação pós-moderna, certamente também terá entendido que o planejamento de ensino deverá ser flexível e contextual.

Palavras-Chave: Educação especial; Estratégias metodológicas e Sindrome de Down.

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EDUCAÇAÕ DE JOVENS E ADULTOS: DESVELANDO DISCURSO, BUSCANDO CAMINHOS

SUELE REGINA SILVA PINHEIRO
ANA MARIA GAMA FLORENCIO

Este projeto integra a linha de pesquisa História e Política da Educação, do Programa de Pós-graduação do Centro de Educação da Universidade Federal de Alagoas e tem como objetivo dar continuidade a investigações realizadas no âmbito das políticas públicas de Educação de Jovens e Adultos. Nessa perspectiva, direcionamos nosso olhar aos professores de EJA, no sentido de analisar os discursos desses profissionais, no que se refere a sua atuação nessa modalidade de ensino e seu olhar para o aluno trabalhador. Para tanto, colocam-se algumas questões para as quais buscassem respostas ao longo desse trabalho: Qual a concepção de EJA que os professores tem? Qual a matriz pedagógica que lhe dar sustentação? Como os professores vêem seus alunos em suas condições sócio-históricos? Para responder a essas questões empreenderemos um percurso

que se caracteriza por constantes idas e vindas por caminhos convergentes - o da Educação, da história e do discurso. Partindo do pressuposto que todo discurso é idelógico, portanto tem por objetivo o convencimento cuja finalidade é conduzir seus interlocutores à adesão de suas propostas, pretendemos, nessa pesquisa, analisar de que lugar social falam aos sujeitos e como esses lugar reflete em suas práticas. Estudaremos o discurso e sua materialidade significante historicamente produzida -o texto- problematizando sentidos que o atrevessam e dão sustentação ao discurso institucional.

Palavras-Chave: Educação; EJA e Discurso

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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: DESVELANDO DISCURSO, BUSCANDO CAMINHOS
ANA PAULA ARAUJO DA SILVA
MARIA DO SOCORRO AGUIAR DE OLIVEIRA CAVALCANTE

Este projeto integra a linha de pesquisa História e Política da Educação, do Programa de Pós-graduação do Centro de Educação da Universidade Federal de Alagoas e tem como objetivo dar continuidade a investigações realizadas no âmbito das políticas públicas de Educação de Jovens e Adultos. Nessa perspectiva, direcionamos nosso olhar aos professores de EJA, no sentido de analisar os discursos desses profissionais, no que se refere a sua atuação nessa modalidade de ensino e seu olhar para o aluno trabalhador. Para tanto, colocam-se algumas questões para as quais buscam-se respostas ao longo desse trabalho: Qual a concepção de EJA que os professores têm? Qual a matriz pedagógica que lhe dá sustentação? Como os professores vêem seus alunos em suas condições sócio-históricas? Para responder a essas questões empreenderemos um percurso que se caracteriza por constantes idas e vindas por caminhos convergentes – o da educação, da história e do discurso. Partindo do pressuposto que todo discurso é ideológico, portanto tem por objetivo o convencimento cuja finalidade é conduzir seus interlocutores à adesão de suas propostas, pretendemos, nessa pesquisa, analisar de que lugar social falam os sujeitos e como esse lugar reflete em suas práticas. Estudaremos o discurso e sua materialidade significante historicamente produzida – o texto – problematizando sentidos que o atravessem e dão sustentação ao discurso institucional.

Palavras-Chave: Educação; EJA e Discurso.

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AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ANA MARIA DOS SANTOS GUIMARAES
BEATRIZ PAES DE ARAUJO SILVA
CAROLINA CARNEIRO BARBOSA
EMANUELLE SOARES DE MELO
RAFAELLA MORAES DE BARROS
NADJA NAIRA AGUIAR RIBEIRO

Este projeto de pesquisa tem como preocupação analisar a escrita dos alunos do 1º segmento do Ensino Fundamental da Educação de Jovens e Adultos – EJA, recortando como unidade de análise privilegiada a questão do erro. Sendo assim, a pesquisa se inscreve numa reflexão lingüística apoiada pelo quadro teórico de De Lemos (1982, 1986, 1992a 1992b,1995 1996), que trouxe para a Aquisição de Linguagem a possibilidade de olhar a relação do sujeito com a linguagem na perspectiva de uma estruturação. A pesquisa elege como ponto de investigação para a questão do erro, o modo como o/a professor/a corrige as produções escritas dos alunos, levanto-se os seguintes questionamentos: qual a concepção que os professores de EJA têm de erro? Que tipo de intervenção eles fazem nos textos dos alunos? Que tipo de erro os professores consideram como corrigíveis? Na tentativa de dar conta desses questionamentos, toma-se como objetivos específicos: identificar a concepção de erro dos professores de EJA; verificar de que modo os professores intervêm na escrita dos alunos, no momento da correção; analisar os tipos de erros que aparecem nos textos dos alunos.Supõe-se nesta pesquisa que, em virtude de não se ter dado um tratamento teórico-metodológico, o erro parece estar vinculado somente à questão ortográfica ou mesmo à retórica de um “erro construtivo”, sem que se possa disso tirar conseqüências. Daí que a preocupação é interpretar o erro na perspectiva de um funcionamento lingüístico-discursivo. Ou seja, um funcionamento que é próprio da ordem da língua afetando o falante tanto na oralidade, como na escrita. Esses textos, elaborados em sala de aula, serão recolhidos após a correção do/a professor/a da turma, para interpretação dos dados. Considerando a falta de estudos e pesquisas acerca do erro nas produções escritas dos alunos do 1º segmento do Ensino Fundamental de EJA , assume-se aqui o compromisso de possibilitar, aos professores desta modalidade, um outro olhar para o erro, assim como o uso de um procedimento metodológico de intervenção que não torne a escrita dos alunos de Eja num texto meramente escolar.

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CONTRIBUIÇÕES DE UM IDOSO ANALFABETO PARA A MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA - PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX

VIVIANE LIMA DE ANDRADE

Este trabalho tem a intenção de expor resultados referentes à memória de um idoso analfabeto aos 89 anos, o qual atualmente vive no abrigo São Vicente de Paulo, localizado em Maceió. Estudo este resultado de um trabalho desenvolvido no curso de Pedagogia, no primeiro semestre de 2008, na Universidade Federal de Alagoas. O propósito deste trabalho era contrapor a memória educacional do idoso do inicio do século XX, com o que se tem da história escrita da educação brasileira. Em relação ao que foi indagado, tentamos abordar o seu contexto histórico, acerca dos os motivos pelos os quais ele não estudou e as repercussões da ausência das letras na vida de um idoso. Ele relata que aprendeu com a educação da vida, realizou enumeras viagens às quais lhe proporcionaram grande aprendizado. Isto nos leva a crer, que idosos iletrados não lamentam o fato de não terem estudado. Tive a oportunidade de ouvir um relato de um homem feliz, de bem com a vida, a quem a escola não lhe fez falta.

Palavras-Chave: Idoso; memória educacional e Analfabetismo.

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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO EM MACEIÓ.

NILZETE SOUZA SILVA DE LIMA
MARINAIDE LIMA DE QUEIROZ FREITAS

Este artigo apresenta um recorte da minha pesquisa de mestrado que trata de um estudo comparativo das campanhas de alfabetização de adultos e de jovens e adultos, realizadas no município de Maceió, nos anos de 1967 a 1985, denominadas Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), e o Programa Brasil Alfabetizado, implantado em alguns estados do Brasil, em 2003, e, em Maceió, no ano de 2004 até os dias atuais. Para tanto, faz-se uma breve abordagem histórica sobre a EJA no Brasil, no intuito de situar os leitores na temática, e apontam-se algumas reflexões sobre o programa Brasil Alfabetizado, a partir de análise documental das resoluções do referido programa. Nesse relato histórico da EJA, de modo geral, aqui no Brasil, a partir do ano de 1990, será observado a estrutura do Programa Brasil Alfabetizado – PBA, em Maceió, analisando-se as concepções de alfabetização e a continuidade dos estudos. A pesquisa é do tipo qualitativa, pois discutirá aspectos subjetivos que subsidiarão um entendimento a respeito de como está sendo conduzido o PBA de 2004 até os dias atuais em Maceió. Para este estudo, foram definidos os lócus: Secretarias de Educação do Estado de Alagoas e do Município de Maceió.

Palavras-Chave: Educação de Jovens e Adultos ; Alfabetização e Analfabetismo.

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DIFICULDADES ORTOGRÁFICAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

NAILA LINS DA SILVA
MARIA AUXILIDORA DA SILVA CAVALCANTE

Este estudo é parte da monografia intitulada “A Influência de Fenômenos de Variação Lingüística no Processo de Aprendizagem da Ortografia na Educação De Jovens E Adultos”, orientada pela Professora Auxiliadora Cavalcante, que investigou a influência de fenômenos de variação lingüística sobre o processo de letramento e alfabetização de jovens e adultos do Programa Alfabetização Solidária (PAS), em Alagoas, sobretudo no que diz respeito às dificuldades em relação à escrita de palavras. Para tanto, utilizou-se uma amostra constituída de textos escritos, produzidos por 20 ex-alfabetizandos do PAS, de ambos os sexos, maiores de 15 anos, trabalhadores de diversas profissões, residentes nas zonas rural e urbana dos municípios alagoanos de União dos Palmares e Viçosa. Para fundamentar a pesquisa foram utilizadas duas abordagens teóricas: uma oriunda da sociolingüística variacionista; e outra advinda dos conhecimentos produzidos por vários pesquisadores sobre o processo de alfabetização, letramento e aprendizagem da língua materna. Os resultados demonstram que os casos mais freqüentes de variação que interferem no aprendizado da ortografia referem-se à supressão do /R/ medial e final, bem como o alteamento da vogal /E/ para /I/. Os casos encontrados não podem ser considerados como específicos dos textos produzidos por aprendizes jovens e adultos em fase inicial, já que podem ser encontrados em textos de alunos em fases mais adiantadas da aquisição da linguagem e de faixa etárias diferentes.

Palavras-Chave: variação linguística; ortografia e EJA.

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O LETRAMENTO DE JOVENS E ADULTOS NAS CAMPANHAS TEMPORÁRIAS DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE MUDOU EM 60 ANOS?
SIMONE DA SILVA

O presente artigo discute o tema analfabetismo no Brasil como sendo um problema que foi e continua sendo de grandes proporções, sobretudo no que se refere ao público jovem e adulto, formado por pessoas com 15 anos ou mais de idade. Este estudo expõe as aproximações e distanciamento entre as campanhas temporárias de alfabetização, como: Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos – CEAA (1947) o Programa Alfabetização Solidária – PAS (1996) e o atual Programa Brasil Alfabetizado (2003) mostrando o que mudou e o que permanece igual depois de mais de 60 décadas que a CEAA foi instituída em 1947. Com isso, está exposto nesse artigo as principais características dessas campanhas, mostrando as limitações na formação dos sujeitos envolvidos, incluindo portanto os níveis de letramento adquirido nesse processo. Este estudo foi originado a partir de uma pesquisa bibliográfica na qual foram consultados pesquisadores como: PAIVA, 2003; SOARESa, 2004; SOARESb, 2000; MOURA (2002, 2005); RIBEIRO, 2001; ALBUQUERQUE, 2004 entre outros e alguns endereços eletrônicos, bem como em nossa experiência adquirida através do envolvimento direto com a última campanha citada que nos subsidiou nessa reflexão a fim de discutirmos e conhecemos o letramento dos sujeitos envolvidos nas campanhas temporárias de alfabetização de Jovens e adultos.
Palavras-Chave: Campanhas temporárias de alfabetização ; Letramento e Jovens e Adultos.

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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: DESAFIOS E POSSIBILIDADES CURRICULARES PARA UMA SOCIEDADE MULTICULTURAL
KARLA DE OLIVEIRA SANTOS

O Brasil possui uma rica diversidade de culturas, que muitas vezes não é percebida como riqueza humana, culminando em atitudes discriminatórias, preconceituosas, xenófobas e em desigualdades sociais. Neste cenário de transformação pelo qual o mundo vive, a educação e a cultura se entrelaçam e assumem um diálogo com a realidade política e cultural. Temos conhecimento de que a relação entre a educação e a cultura é uma problemática complexa pelo fato de existir uma riqueza infinita de grupos étnicos e multiculturais envolvidos nos processos educativos, mas que servem para provocar novos olhares e a construção de uma abordagem educativa crítica que incorpore novos aspectos em suas formulações, problematizando as relações raciais que permeiam a sociedade brasileira. E obtendo um olhar crítico para os sujeitos da EJA, compreendendo sua complexidade e sua diversidade sociocultural. Diante de tudo, fazemos os seguintes questionamentos: De que forma as questões de raça e etnia estão sendo discutidas e problematizadas na EJA?E como os sujeitos se percebem e correspondem às questões étnico-raciais?

Palavras-Chave: racismo; currículo e educação de jovens e adultos
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PERSPECTIVAS DE IMAGEM CORPORAL DO SEXO OPOSTO DE ADOLESCENTES E ADULTOS JOVENS DA CIDADE DE MACEIÓ
EDUARDO LUIS LOPES MONTENEGRO
RAFAEL AYRES MONTENEGRO

A imagem corporal é a figura do próprio corpo que formamos em nossa mente, ou seja, o modo pelo qual o corpo se apresenta para nós ou como o vivenciamos (Cordás, Castilho, 1994 Apud Adami,2005). Já Slade (1988 Apud Adami,2005), refere-se a uma ilustração de tamanho, imagem e forma do corpo, expressando sentimentos relacionados a essas características, bem como as partes que o constituem, resultando numa descrição das representações internas da estrutura corporal e da aparência física (Cash,1990). A busca incessante por uma melhor aparência física e exigências padrão de corpo do sexo oposto vem crescendo nas sociedades atuais, principalmente entre adolescentes e adultos jovens. Essa faixa etária vem sendo alvo de implicações e influências fortemente impostas pela mídia e sociedade que supervaloriza à prática do exercício corporal e a busca por corpos saudáveis e atléticos a todo custo, para Novaes, 2001, isto compõe-se em um fenômeno mais significativo do que a própria satisfação econômica, afetiva ou profissional. O objetivo da pesquisa foi identificar e analisar as perspectivas de imagem corporal do sexo oposto de adolescentes e adultos jovens da cidade de Maceió. A amostra foi composta por 22 indivíduos (14 masculino e 08 feminino) com idade média de 18,5±1,4, praticantes de atividades físicas em academias. Para verificação da imagem corporal ideal do sexo oposto foi utilizada a escala proposta por Stunkard et al,1983. O conjunto de silhuetas era mostrado aos indivíduos e realizadas a seguinte pergunta: Qual silhueta do sexo oposto você considera como ideal? Os dados foram analisados pelos princípios da estatística descritiva. Os resultados encontrados referentes às perspectivas de imagem corporal do sexo oposto elegido por homens e mulheres de acordo com a Escala de Stunkard et.al 1983, foram respectivamente a silhueta 2,72 ±0,47 e a silhueta 3,2 ±0,64. Pode-se concluir que as exigências de padrão corporal ideal do sexo oposto para homens requerem mulheres de biótipo corporal magro com curvas lineares e acentuadas, com baixo percentual de gordura. Para mulheres, as exigências de padrão corporal ideal do sexo oposto requerem homens com biótipos corporais com predominância de massa muscular magra e baixo percentual de gordura.

Palavras-Chave: Imagem Corporal; Biótipo Corporal e Atividade Física.

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A PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ONOFRE MITCHELL TALBERG DE CARVALHO

Trata-se de uma pesquisa em andamento, cujo objetivo è verificar a prática pedagógica do professor de Educação Física da 1ª CRE de Maceió, no ensino de Jovens e Adultos e seus condicionantes em termos de planejamento, Conteúdos, Metodologia e avaliação da aprendizagem. É uma pesquisa qualitativa, de cunho descritivo, pois procura abranger aspectos gerais e amplos de um contexto social.Foi aplicada um entrevista com cada um dos professores, sendo gravado para a melhor análise, além da observação das aulas.A população de Pesquisa é de professores de Educação Física que lecionam na Educação de Jovens e Adultos, na 1ª CRE. Quanto a amostra foi de 3(três) professores, sendo 1(um) por escola.

Palavras-Chave: Educação de Jovens e Adultos; Educação Física e Prática Pedagógica.

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UMA HISTÓRIA DE LEITURA: A FORMAÇÃO DA PROFESSORA-ALFABETIZADORA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, SEUS EVENTOS E SUAS PRÁTICAS

REGINA MARIA DE OLIVEIRA BRASILEIRO
MARIA AUXILIADORA DA SILVA CAVALCANTE

Este trabalho é o resultado de uma pesquisa realizada no Mestrado em Educação Brasileira do Programa de Pós-Graduação em Educação do Centro de Educação da Universidade Federal de Alagoas, tendo como objetivo analisar os eventos e as práticas de leitura vivenciados pelas professoras-alfabetizadoras da educação de jovens e adultos, a partir de suas histórias de escolarização e experiências de leitura, que contribuíram para sua formação enquanto leitoras. Fundamenta-se em Guedes-Pinto (2002), Batista (1998), Britto (1998), Marcuschi (2001, 2003), Soares (2002, 2003), entre outros. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que tem como instrumentos de investigação o questionário e a entrevista semi-estruturada. Os resultados mostram que as professoras-alfabetizadoras de EJA vivenciaram diferentes eventos e práticas de leitura que contribuíram para a sua formação enquanto leitoras. A maioria desses eventos foi proporcionado pelas agências de letramento escola e família. As práticas de leitura dessas professoras, em sua maioria, são restritas aos livros didáticos. Conclui-se que os eventos e as práticas de leitura vivenciados pelas professoras fizeram com que elas se tornassem “leitoras-escolares”.

Palavras-Chave: Eventos e Práticas de Leitura; Formação de Professores e Educação de Jovens e Adultos.