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Relatório do XXX Encontro Estadual do Fórum da PB

XXX Encontro do Fórum de EJA – PB

“FÓRUM DE EJA 10 ANOS:
perspectivas para um caminhar”

11 de Julho de 2008
Guarabira

Auditório da UEPB – Campus III
Bairro Areia Branca, 75 Km.
Apoio

UEPB Universidade Estadual da Paraíba

Prefeitura Municipal de Guarabira

Prefeitura Municipal de João Pessoa

Secretaria de Educação do Estado da Paraíba

INDICE

1 ACOLHIDA AOS PARTICIPANTES
02
2. BREVE HISTÓRICO DAS CONFINTEA’S
02
3. PERCURSO DE PREPARAÇÃO DA VI CONFINTEA
02
4. FÓRUM DE EJA DA PARAÍBA: ELEMENTOS DE UMA HISTÓRIA EM CONSTRUÇÃO
02
5. DIÁLOGO REFLEXIVO: O PAPEL POLÍTICO DOS FÓRUNS DE EJA – PERSPECTIVAS PARA UM CAMINHAR
03
6. DEBATE
08
7. PLENÁRIA DOS GT’S: QUAL O CAMINHAR DO FÓRUM DE EJA/PB, APÓS O XXX ENCONTRO ESTADUAL? HOMOLOGAÇÃO DOS ENCAMINHAMENTOS.
14
8. INFORMES DO X ENEJA E ESCOLHA DOS DELEGADOS/AS
24
9. ANEXOS
25

1 Acolhida aos participantes

Inicialmente, o Professor Eduardo Jorge cumprimentou a todos e todas, acolhendo aos municípios e instituições presentes. Os mesmos foram saudados e identificados. Em seguida, tratou de apresentar o Grupo Articulador em sua composição atual, através das devidas instituições. Ver slides no anexo.

2. Percurso de Preparação da VI CONFINTEA – Maria José N. Moura Araújo:
Neste momento, a educadora apresentou o processo de mobilização em preparação a VI CONFINTEA, que ocorrerá no Brasil, em Belém do Pará, em Maio de 2009. Trouxe destaques e questões que refletem a busca de uma agenda comum, a partir da VI CONFINTEA. Ver slides no anexo.
Ao concluir suas reflexões, a educadora, apresentou a Professora Verônica Pessoa da Silva .

3. Breve Histórico das CONFINTEA’s – Verônica Pessoa da Silva:
Verônica apresentou um breve histórico das CONFINTEA’S. A mesma trouxe as datas, os contextos e os temas que foram discutidos ao longo da história das CONFINTEA’S.
Ver slides no anexo.
4. Fórum de EJA da Paraíba: elementos de uma história em construção – Eduardo Jorge Lopes da Silva:
Ao retomar a palavra, o Professor Eduardo Jorge recuperou, de forma breve, a memória do Fórum de EJA do Estado da Paraíba, destacando vários elementos tais como: gênese, números de encontros e temas discutidos, bem como o formato do Fórum identificando suas semelhanças e diferenças em relação aos demais Fóruns do Brasil. Destacou ainda os avanços e os limites percebidos a partir de sua leitura na caminhada do Fórum Paraibano.

5. Diálogo Reflexivo: O papel político dos Fóruns de EJA – perspectivas para um caminhar - Alder Júlio Ferreira Calado e Erenildo João Carlos (coordenador da mesa).

Mesa de Abertura:
O Professor Eduardo Jorge convidou o Professor Erenildo João Carlos para tomar compor a mesa, que assumiu a coordenação dos trabalhos. Ao saudar a todas e todas, o Prof. Erenildo apresentou o Prof. Alder Júlio Ferreira Calado, educador, militante da educação e professor aposentado da UFPB. O professor Alder Júlio foi convidado para tratar do tema Diálogo Reflexivo: O papel político dos Fóruns de EJA - perspectivas para um caminhar.

Reflexões do Professor Alder Júlio:

Ao cumprimentar a todos, o professor ressalta a importância deste momento para a avaliação das ações e da existência dos Fóruns. Relembra que avaliar é condição importantíssima para fortalecer a caminhada, rever os caminhos e redimensionar ações para os avanços necessários. Estrutura sua fala em três aspectos:

a) Comemorar: Trazer as ações e as pessoas que contribuíram na caminhada. Reconhecer a história é uma condição necessária e urgente na existência de um grupo.

b) Avaliar: Esclarece que suas contribuições têm como base o pensamento do professor Paulo Freire e da Educação Popular.

 Esclarece que na atualidade a maioria dos Programas de EJA atua sob as seguintes perspectivas: EJA para os pobres; EJA para o mercado de trabalho; Educar para os mais carentes, garantia de alfabetização para todos, educar para dar mais oportunidades para os menos favorecidos pela sorte, educar assegurar condições para mais inclusão, educar para incluir, incluir jovens e adolescentes em situação de risco social. E tantos outros conceitos que conseguem dourar a pílula com temas como cidadania, libertação,
 - Todavia, quando se fala na perspectiva Freireana a educação dispensa o para e pede, necessariamente, a inclusão dos sujeitos dos processos considerados como protagonistas (as classes populares). Antes de ensinar as letras, ensinar a ler o mundo, o trabalho de EJA baseado em Paulo Freire precisar ter o compromisso com a transformação social.

 Outro aspecto também importante se refere a perspectiva humanizadora. A mudança contínua, a mudança de mundo e a mudança de nos educadores. Tratamos das mudanças no contexto externo e esquecemos-nos de tratar da mudança interior. Ao citar o filme “Queimadas”, justifica que é melhor saber para onde ir sem saber como, do que saber como sem saber para onde ir.

 A EJA não pode se limitar aos conteúdos de sala de aula. Precisamos perguntar o que ensinarmos e para que tipo de sociedade. Temos compromisso com a transformação social, pois como Paulo Freire, somos cidadãos do mundo. Estamos querendo mudar ou nos com formando com as migalhas que caem da mesa dos poderosos. Pode haver outra forma de sociedade ou esta é a única alternativa.

 Limites dos Fóruns: a) A educação sozinha não é capaz de mudar a sociedade. Refletir sobre os caminhos que transforma a sociedade. b) Perfil do grupo que compõe o Fórum. É um perfil heterogêneo. É um marco muito heterogêneo, compondo as forças do Fórum. É preciso perceber que não se pode haver diálogo entre os antagônicos, neste diálogo permanece a luta do pescoço com a guilhotina. O Fórum tem crescido menos, por não buscar aprender com outros sujeitos que estão comprometidos com as lutas sociais. Por exemplo, com os sujeitos que refletem e buscam alternativas para a sociedade. Em outros Fóruns estes sujeitos têm mais inserção. Há limites muito graves, que precisam ser considerados. A questão financeira é um termômetro importante para a avaliação. Muitas vezes quem financia quer ter uma intervenção na direção da caminhada. Como os componentes do Fórum começaram a participar deste processo? É preciso reconhecer isto para poder pensar melhor a intervenção política dos Fóruns. Quem financia? Como a EJA é tratada frente as demais modalidades de ensino? Qual o valor financeiro atribuído ao aluno de EJA? É no mínimo igual ao demais? Quantos cursos de Pedagogia há no país? Como vem sendo tratada a questão da formação do educador de um modo geral e de EJA em particular?

c) Redefinir: Precisamos nos desafiar a buscar alternativas, caminhos e construções para superar este tipo de sistema de organização social.

6. DEBATE

I MOMENTO
No Término da fala do palestrante Alder Júlio, o Profº. Erenildo ressaltou a importância das contribuições de Alder no contexto das reflexões e problematizações realizadas pelo Fórum, sobretudo nesse momento de avaliação dos dez anos de sua existência. Contribuições que desaguarão, certamente, no X Encontro Nacional de Educação de Jovens e Adultos – ENEJA, a ser realizado no Rio das Ostras, no Rio de Janeiro. Dito isto, convida a plenária a fazer uso da palavra, depois de ter feito o exercício do ouvir. Abrindo o debate.

 Profª. Rita Porto – UFPB:
Ao apresentar-se, a Professora ressalta que também representa a ANFOPE. Faz referência a política de formação dos educadores no país. A política de educação deve formar o pedagogo como um todo, não apenas como uma habilitação especifica, mais que contemple estas reflexões em âmbito de sua formação de um modo geral. Convida para o Encontro Nacional da ANFOPE que ocorrerá no dia 31/07 do corrente.

 Profº. João Martins da Silva – Escola Municipal Apolônio Sales (João Pessoa)
Ler os versos que escreveu sobre o encontro. A poesia faz dialogicidade poética. Retrata a condição do trabalho do professor na atualidade na sua ótica.

 Profª. Emilia Prestes - UFPB:
A professora Emília ressalta a honra de conviver com os membros do Fórum, do Projeto Escola Zé Peão e com os demais colegas da UFPB. Lembra um texto do Profº. João Francisco, editado pela UNESCO, que falava de dois projetos de educação popular vigentes na década de 1990. Nesse contexto, a questão da cultura, da diversidade emerge como um dos eixos articuladores da prática da educação popular. Segundo ela, sem o reconhecimento da diversidade cultural, a educação popular correria o risco de “acabar”. Ressalta, ainda, a baixa procura de alunos interessados pela área de aprofundamento de educação de Adultos do Centro de Educação da UFPB. Indaga: Por que os alunos não optam pela EJA? Por último, acrescenta que a extensão tem sido um espaço de aprendizagem e formação dos educadores de adultos. Nesse sentido a Universidade tem contribuído para o estudo, pesquisa e formulação de metodologias adequadas à realidade dos sujeitos da EJA.

 Aluna da EJA - Lourdinete / Escola Municipal Índio Piragibe (João Pessoa)
Lourdinete falou da alegria e do prazer de participar do encontro, mencionou sua caminhada na EJA, junto aos demais alunos da escola. Enfatizou a satisfação de aprender, expressou a necessidade de continuar estudando. Meio entristecida, relata que sua turma começou com 52 alunos, mas agora têm poucos, denotando o fenômeno da evasão dos alunos da EJA. Sua experiência positiva, dedicação e compromisso com os colegas fizeram com que se colocasse a disposição da turma para ser representante.

 Profª Zoraida – CEFET-PB:
Ressalta o prazer de ouvir o Profº. Alder. Fala da importância da educação na transformação social. E destaca o desafio da formação dos educadores. Fala do PROEJA e de como este tem ensinado ao CEFET a atuar na área de EJA. Argumenta que os Fóruns de EJA em âmbito estadual e nacional precisam pensar no processo de expansão do ensino para a EJA, reavivando a importância de qualificação dos quadros para atuar com a especificidade desta modalidade de ensino.

 Profª Zezinha Moura – Fórum/PB:
Fala que as reflexões do Profº. Alder são pertinentes e necessárias e de como é difícil conviver com as diferenças frente a não superação dos antagonismos. Alguns Movimentos Sociais não entendem os Fóruns como instância de luta, dada a sua configuração, sobretudo por reunir forças antagônicas e opostas em sua configuração. Registra que o Fórum tem contribuído com os educandos em sala de aula. Faz vários registros que como a prática de EJA nas salas de aula tem requisitado um novo fazer. Reflete sobre alguns acontecimentos que têm ocorrido na rede pública de ensino e registra que esta ainda está muito longe de um fazer voltado para as necessidades das classes populares. E analisa: É preciso perguntar para que incluir? Em que incluir? Diz que o grande problema na atualidade está em reconhecer que são os inimigos? Onde estão e com que forças atuam?

 Prof. Erenildo – UFPB:

Erenildo coloca que o momento delimitado pela LDB 9394/96 redefine a relação existente entre a Educação popular e a educação de jovens e adultos, pois desloca-a de um cenário centrado na sociedade civil, para o espaço da escola. A EJA deixa de ser entendida tão-somente como forma de organização política da sociedade civil, afirmando-se, também, como processo de escolarização, isto é como modalidade de ensino da educação básica. Nesse sentido, ressalta a importância da ampliação dos processos de escolarização da EJA no Ensino Médio e Profissionalizante. Afirma, ainda, que esse movimento tem conduzido a formulação de políticas de qualificação dos educadores que trabalham com a modalidade no 2º segmento do ensino fundamental e no ensino médio. Assinala que, não somente os cursos de pedagogias, mas, sobretudo, as Licenciaturas não conseguiram avançar neste sentido. Quem faz EJA nesses níveis e etapas da escolarização, a exemplo dos CEFET’s, tem enfrentado grandes dificuldades, pois são professores formados em nível de licenciatura, sem a devida formação para lidar com a referida modalidade. Sem o conhecimento da especificidade da EJA, os professores têm feito o que podem para dar conta desta demanda.

REFLEXÕES DO PROFº ALDER JULIO

Após ouvir atentamente as intervenções da plenária, o professor Alder Júlio teceu uma série de considerações, não no sentido de responder as indagações, contrapor-se aos falantes, refutando-os ou retificando-os, mas sim na perspectiva de avançar a discussão, dando visibilidade às novas facetas que as falas trouxeram ao debate. Nesse sentido destacou o seguinte:

 Os avanços da EJA desenvolvida pelos grupos e movimentos que atuam no campo, acentuando que eles precisam ser chamados para fazer parte do Fórum, intensificando a melhoria da ação política dos Fóruns junto à sociedade;
 O cuidado da contribuição da EJA na formação do educando para o mundo do trabalho, pois seu foco principal deve ser humanização do homem;
 A importância da poesia lida pelo Professor João Martins e da perspectiva da educação continuada;
 O significado político e acadêmico das contribuições do Profº. João Francisco. Lembra que ele dizia que devemos nos firmar no propósito de ver a história com um processo, do qual também fazemos parte e que precisamos ver o passado como era, nem o presente como está. Pensando como Freire, ele desejava que se mantivesse sempre vivo o fazer crítico e transformador da educação popular;
 O ânimo da educanda Lourdinete e espera que este ânimo possa trazer energia para nosso fazer de educador.
 O Fórum de EJA na perspectiva Freireana precisa alongar o debate com os Movimentos Sociais e procurar definir quem são os nossos parceiros, individuais e coletivos: saber quem são os seus aliados, onde estão e em qual direção política apontam; e trazer para a cena quem são os seus adversários. Saber, sobretudo que muitos dos nossos inimigos podem estar alojados em nós mesmos. Distinguir, portanto, quem são os parceiros, os aliados e os adversários.

II MOMENTO:
Concluído o primeiro momento da discussão, o professor Erenildo abriu a segunda rodada de participações da plenária.

 Profª. Salete – RELEJA:
Salete argumentou que não se sentiu contemplada na discussão. Lembra que atua a mais de 45 anos na área da EJA e da Educação Popular. Na sua visão, o debate realizado estava fora do contexto atual, pois julgava vir para o Encontro discutir a CONFINTEA e o papel político dos Fóruns. Segundo ela, os Fóruns estão totalmente desarticulados diante das atuais questões que estão postas. Há um movimento de contraposição ao movimento da CONFINTEA. Também há de se reconhecer que os Fóruns não têm força política dentro da esfera governamental. Cita, como exemplo, a questão do Programa Brasil Alfabetizado que até hoje não pagou os educadores. Questão que ainda não foi discutida no Brasil. Não se critica a política de EJA do governo.

 Profª Maria do Carmo – Gerente de Ensino de Cajazeiras:
Do Carmo fala sobre o seu desejo de participar do Encontro, sua felicidade de por integrar o grupo. Assinala que faltou uma audiência pública para discutir melhor a realidade da EJA no Estado a fim de poder conduzi-la para o debate nacional. Diz, ainda, sobre a necessidade de fortalecimento do movimento dos Fóruns no Sertão. Conclui, asseverando que há a necessidade de conhecimento e discussão da EJA em nível estadual. Arremata, questionando: como garantir o cumprimento da LDB 9.394/96?

 Profª. Verônica Pessoa – UEPB:
Verônica pede que o Alder retome as pistas que o Fórum pode trilhar em sua caminhada no sentido do seu fortalecimento político e atuação mais eficaz.

 Profª. Joseni – Escola João Monteiro da Franca (João Pessoa)
Joseni destaca a necessidade da participação de todos os educadores no Fórum e de que todos os presentes devem fazer o exercício do diálogo, trocando saberes e experiências. Defende que é preciso ouvir mais os educandos e fortalecer o ensino da EJA. Nesse sentido, os Fóruns apresenta-se como um espaço de proposição e formação.

 Profª. Graça – Rede Municipal de Ensino (João Pessoa)
Graça ressalta a necessidade de integração dos profissionais dos ciclos I e II com os Ciclos III e IV, na educação municipal em João Pessoa. Argumenta que os alunos não conseguem prosseguir e quando vão para o ciclo III desistem. Os conteúdos não são inadequados. A linguagem e a metodologia são inadequadas para estimular a continuidade dos estudos.

 Profª. Graça – Escola Zumbi dos Palmares (João Pessoa)
Graça acena para o entendimento de que o tempo de aprender do aluno da EJA é diferente. Ele não tem tempo para estudar. Lembra que busca por um emprego lhe obrigada a adquirir o conhecimento de forma urgente. As necessidades básicas falam mais alto e por qualquer oferta de trabalho ele abandona a escola. Conclui, perguntando: Como a escola pode contribuir para achar o caminho da aprendizagem do adulto?

 Maria das Dores - Educadora do Programa Sal da Terra:
A educadora do Sal da Terra encaminhou um texto para ser lido pela mesa que diz o seguinte: “O Fórum possibilitou mudanças na sua caminhada de educador, contribuiu para que mudasse como pessoa e como profissional. Finaliza dizendo que além de todas as mudanças hoje está na Universidade”.

RETORNO DO PROFESSOR ALDER ÀS QUESTÕES:
Depois da série de intervenções deste segundo momento, o professor Alder Júlio teceu as seguintes considerações:

 A professora Salete tem razão, sua fala foi muito mais uma reflexão sobre a EJA de um modo geral, do que sobre o papel político dos Fóruns.
 Roseilton traz suas inquietações, . Ressalta a importância da figura do educador no processo de ensino e aprendizagem.
 Urge a redefinição dos Fóruns, para tanto é necessário: a) atuar enquanto movimento social; b) identificar os parceiros, aliados e adversários que dificultam o cumprimento de suas metas; c) definir sua organização interna; d) se aproximar organicamente dos movimentos sociais que têm uma perspectiva de formação e de questionamento da atual sociedade; d) construir espaços prospectivos; e) pensar uma sociedade diferente da nossa; f) não se ocupar apenas de reformar, pois isto é buscar remendo novo em roupa velha. Ser contemporâneo não significa concordar com tudo, mais lutar pela humanização do humano.
 Redefinir, repensar nossa identidade, pensar melhor em um desenho alternativo de sociedade, pois só as questões básicas não darão conta de uma ação com os protagonistas de um mundo novo e melhor.

7. Plenária dos GT’s: Qual o caminhar do Fórum de EJA/PB, após o XXX Encontro Estadual? Homologação dos encaminhamentos.

Após o almoço, os participantes foram divididos em nove grupos. A discussão foi norteada por um roteiro previamente eleito, tomando como base o histórico dos Fóruns e uma avaliação de sua atuação e de seu papel. Os grupos foram coordenados por: Socorro Diniz, Fátima Rolim, Zezinha Moura, Maria do Rozário, Maria Paula, Adriana, Erenildo J. C., Verônica Pessoa e Salete Van Der Pool. Cada grupo de trabalho deveria eleger um relator e um coordenador que discutiria as questões tomando como referência os roteiros enviados pelo Profº Alder Júlio (Anexo 1), bem como enviado pela Comissão Organizadora do X ENEJA (Anexo 2).
Após uma parada para o lanche, os grupos retornaram à plenária com objetivo de socializar os resultados de suas reflexões e encaminhamentos. Vejamos as contribuições de cada grupo:

GRUPO UM – Relatora: Maria do Carmo – Gerente da Regional de Ensino (Cajazeiras/Professora de Ensino Superior); Número de Pessoas: 15 participantes

Questão 01 – SEC/PB, SECE/JP, Municípios, ONg’s, Sistrma S, Movimentos Sociais, Escolas Superiores, CEFET/PB, Sindicatos. As forças: Assembléia e Ministério Público. Perfil: Educativo, humano e social.

Questão 02 – Temos dois conceitos: Educação na visão legitimadora e a serviço do sistema. É por isto que têm os Fóruns, os congressos. As outras entidades servem ao mercado. A concepção de EJA não está posta. Falta material, sem acesso a nenhuma condição de assistir aula. O Projeto Fazendo Escola não participava do FUNDEF, hoje já temos o FUNDEF.

Questão 03 – O grupo demonstrou certa dificuldade em discutir a questão por estarem vindo para o Fórum pela primeira vez. Porém, foram identificando os aspectos mais relevantes. Concepção Freireana – Educação transformadora (Circulo de cultura), aprender a partir do saber popular, o aluno é protagonista e a educação é construída com ele. Hoje a concepção é para, ou seja, para servir.

Questão 04 – A quem o Fórum realmente serve? O Fórum para muitos tem papel ofensivo. A intenção do Fórum é conseguir melhorar, superar desafios e trazer outra visão de educação. O Fórum tem sido um espaço de formação, nos fortalece, tem um desempenho. O que falta para as pessoas acreditarem?

Questão 05 – Que assuma o papel fortalecedor das políticas públicas para os governos, segmentos ou Projetos na EJA.

Questão 06 - o Fórum Dependente atende a interesses dos financiadores, o Independente é legitimo para os interesses sociais.

Questão 07 – Não perder a injeção de ânimo, buscar mais reflexões do que respostas. Envolver mais pessoas que trabalham com a EJA, Refletir sobre as dificuldades do trabalho na EJA (os salários, a qualidade da educação), quem é professor de EJA, como é que se faz a EJA. É preciso buscar avanços nessa modalidade. Redefinir a mobilização do Fórum, conscientizar que é possível, manter encontros bimestrais, redefinir e fortalecer o Fórum do Sertão.

Questão 08 – Através de cada um de nós. As discussões foram valiosas.

GRUPO DOIS
Relatores: Jaqueline e Jaime - Educadores do Programa Brasil Alfabetizado e da rede municipal de Ensino de João Pessoa, respectivamente.

Questão 01 – Zé Peão, CEFET, SESI, Estado, UNIPÊ, Sal da Terra, Município, UFPB, ONG’s, UFCG, UEPB.
- Perfil: EJA

Questão 02 – Ajudar no crescimento no dia-a-dia do aluno, na sua sobrevivência, Suprir a carência, tradicional, em algumas escolas que não têm uma linha teórica mais moderna ou de Educação Popular.

Questão 03 – a) Pedagogia Freireana/Educação Popular – promovendo a leitura de mundo, educar para formar projetos de pesquisas e programas para o mercado de trabalho, includente, associada à cultura, a valores e tradições de cada um, levando em conta os prévios conhecimentos (tecnológicos), experiências individuais; b) Outras concepções: Emilia Ferreiro – infantilização dos conteúdos, Piaget/Freinet - Tirar o aluno da sala de aula e levar ao aprendizado de campo.

Questão 04 – Histórico da EJA, Falta divulgação do Fórum, muitas pessoas não sabem de sua existência, o histórico da EJA deve ser reduzido mais deve fazer parte Do Fórum.

Questão 05 – Conscientização e incentivo aos professores de EJA, defender a importância, os direitos e os valores da EJA nos setores da Educação do Campo, formação dos professores e continuidade dos estudos.

Questão 06 – Intervenção política ou de caráter educacional, independente do Fórum, seja de provimento de caráter social ou ligado a alguma instituição.

Questão 07 - Troca de experiências, redefinir as formas de divulgação do Fórum, tratar do tema do FUNDEB.

Questão 08 - Participar das reuniões de articulação do Fórum, Manter-se atualizado com os andamentos dos trabalhos do Fórum.

GRUPO TRES
– Relator: João Luiz – RELEJA / Juarez Távora

Questão 01 – RELEJA, Sal da terra, Zé Peão, Sistema S (SESI, SESC), Segmento Universidades, Secretarias de Educação do Município e do Estado, CEFET. Perfil: Possui maior representatividade de entidades governamentais do que dos movimentos sociais, no entanto os movimentos são mais atuantes. Conclusão: Há uma correlação de forças, sem sobreposição de uma sobre a outra.

Questão 02 - Nas entidades governamentais circula a política de resultados, sendo uma reflexão da Pedagogia Total. Porém, no âmbito de outras entidades, circulam outras concepções: Freireana, Maxista, Construtivista e outras.

Questão 05 – Espera-se que o Fórum supere as discussões sobre Políticas Públicas para a EJA e busque forma de pressionar para a implantação destas políticas.
OBS: Como encaminhamento foi proposto a elaboração de um estatuto para o Fórum, tendo como inspiração os movimentos sociais, de forma a garantir a autonomia do Fórum.

GRUPO QUATRO
Relator: Juliano Moreira do Nascimento – Educador Agostinho Fonseca Neto

Questão 01 – Todas as entidades identificadas no folder do evento. Perfil: Secretarias municipais.

Questão 02 – EJA como processo de alfabetização, EJA como espaço de informação e formação, EJA como espaço de preparação para o mercado de trabalho, EJA como espaço de correção idade-série, EJA como espaço de troca de experiência entre professor-aluno, aluno-aluno, etc.

Questão 03 – A) Processo continuo, trabalha partindo da realidade (social, cultura e econômica), considera o nível escolar, dialógica, participativa, aluno como prioridade, conteúdo como prioridade. B) professor distante do aluno, conteúdo como prioridade, educação bancária, não considera a necessidade e realidade do aluno, conteúdo sem significado, professor sem identificação com a EJA.

Questão 04 – O Fórum atingiu o objetivo de ser um espaço da critica e da formação, mas que precisa melhorar seu poder de articulação junto as instituições; como forma de garantir maior divulgação e informação mais ampla sobre as temáticas a serem discutidas com antecedência.

Questão 05 – Papel de acompanhar mais de perto como cada segmento oferece a formação inicial e continuada, Funcionar como espaço de partilha de experiência, de denúncia das limitações e dificuldades de cada segmento, Melhorar enquanto espaço articulador.

Questão 06 - Fórum enquanto movimento social tem ações unificadas, imparciais, democráticas garantindo a vez e a voz de todo/as. Fórum dependente dos órgãos públicos – tem ações restringidas, desarticuladas, tímidas.

Questão 07 - Articular melhor os segmentos, Pensar e definir planos de ação, após a discussão dos limites da EJA, Passe a funcionar de modo mais imparcial, Discutir temas específicos da prática pedagógica.
Questão 08 – Cada instituição se responsabiliza para reproduzir os materiais produzidos no Fórum, Garantir representação das nossas instituições em cada encontro do Fórum, Informar-se sobre os passos do Fórum através do Portal do Fórum.

GRUPO CINCO
Relatora - Gerdeane – Projeto Sal da Terra

Questão 01 – Secretarias de Educação Municipais e Estaduais, Sistema S – SESC, SESI e SENAI, Projeto Sal da Terra, Projeto Zé Peão, UFPB, UEPB, RELEJA, CEFET, Educandos.

Questão 02 – cada instituição tem sua concepção e modo participar de atuar. O SESI – Trabalha mais ligado com o trabalhador industrial, Zé Peão – ligado ao trabalhador da construção civil, com metodologias diversificadas.

Questão 03 – a) Trabalho a partir da realidade do aluno, trabalha a contextualização e a vivencia diária, significando os conteúdos, trabalho com textos. b) É um agir no faz de conta, não leva nada a mais para o educando, faz uso apenas do que ele já sabe, método tecnicista.

Questão 04 – Construir uma interação entre os participantes, com trocas de experiências, Levar os alunos de EJA para participar do ENEJA para uma maior interação.

Questão 05 – Propostas para melhoria onde a EJA está implantada, Trazer um traçado para se dividir as estratégias políticas para se trabalhar de acordo com a realidade, Elaboração/adaptação de documentos norteadores que possibilitem a formação do cidadão.

Questão 06 – Reivindicação de melhorias, Colocar as ações políticas em prática.

07 – Rodas de prosa com um maior tempo para conversa, Socialização de experiências e trabalhos de educadores, Mais organização nos momentos das refeições.

08 – Participando e dando sugestões para uma maior articulação, Socializar as questões com os demais que não podem estar no Fórum.

GRUPO SEIS
Relatora – Zoraida – CEFET/PB

O grupo concentrou a discussão em três questões.

Questão 04 – Importância do espaço propiciado entre os diversos atores envolvidos na EJA, Contribuição dada para um movimento de busca por melhoria nas práticas de EJA, Melhorar a divulgação das atividades promovidas.

Questão 05 – Cobrar dos órgãos públicos a execução das políticas de EJA, Defesa de uma proposta curricular considerando-se as especificidades do publico da EJA, Buscar maior envolvimento com os movimentos sociais.

Questão 07 – Manter o processo democrático de participação (gestores, educadores e educandos) nos espaços do Fórum em todos os níveis, Massificar a importância da EJA, esclarecendo o seu significado, Ampliar o tempo (hoje em 1 só dia) para a realização desses encontros do Fórum, Lutar pela inclusão no currículo dos Cursos de Licenciaturas de disciplinas vinculadas à EJA, Pressionar politicamente em torno das políticas públicas municipal, estadual e nacional.

Reflexões Gerais:
- Educar para que sociedade?
- Registrar nossas experiências vivenciadas.
- Avaliar a experiência da EJA.

Proposta Geral:
- Criar uma rede de comunicação do Fórum. Com que reflexão sairemos deste encontro?
- Foi (e está sendo) um momento de renovação, de esperança, possibilidades e mudança.

GRUPO SETE
Relatora – Edenruse – Educadora da Índio Piragibe

Questão 01 – Projeto Zé Peão, Sal da Terra, SEDEC/JP, CEFET, SESI-SESC, Secretarias Municipais (Guarabira, C. Grande, e outras), Universidades Estadual e Federal. - Perfil: Educadores da rede municipal

Questão 02 – Pedagogia de Ciclos (João Pessoa), Pedagogia Freireana (Zé Peão e Salda Terra), Prática Interdisciplinar (Rede municipal e estadual), Resgate da cidadania, Integrar teorias e práticas com a realidade do aluno, leitura de mundo.

Questão 03 - a) De acordo com o cotidiano e a necessidade do aluno, respeitando a leitura de mundo de cada um. B) Concepção Bancaria – baseada no professor como o depositador de conhecimentos e o centro de tudo.

Questão 04 – Avaliação positiva, o Fórum é uma espaço para discutir a EJA. As palestras são enriquecedoras, porém a troca de experiência deveria ser maior.

Questão 05 – Deveria interferir no calendário dos cursos de formação em prol do aluno, ajustar o calendário escolar de acordo com os estabelecimentos de ensino e suas condições. Formular um Curso de Especialização para os educadores de EJA que atuam na área e que não estão nas redes oficiais de ensino.

Questão 06 – Esperamos que seja critico e atuante com os Movimentos Sociais. Que lute pelas caudas sociais, buscando o bem comum e a melhoria de vida de todos.

Questão 07 – Que seja mantida a rotatividade dos encontros e novidades para a melhoria da prática de ensino, Ampliar o número de articuladores do Fórum e que a divulgação dos encontros seja maior.

Questão 08 – divulgar junto as nossas bases os encontros e participar sempre do Fórum.

GRUPO OITO
Relator – José Teles - Secretário Adjunto de Cuitegi e Educador de Ensino Religioso no Estado

Questão 01 – Projeto Zé Peão, Projeto Sal da Terra, Secretaria do município de João Pessoa, CEFET. - Perfil: Presença dos movimentos sociais e do poder público.
Questão 02 – Concepção Freireana - Dialógica Libertadora, método tradicional, método do construtivismo, entre outras.

Questão 03 - Concepção em Paulo Freire – Trabalha o cotidiano, realidade do alunado, o aluno é protagonista, trabalha a partir do conhecimento prévio do aluno. Outras concepções – MOBRAL, método sintético, formatada e técnica.

Questão 04 - Metas do Fórum: Dar uma sacudida, Sermos multiplicadores, Exigir que tenha encontros de EJA, Ter a capacidade de intervir no município, Dialogar entre os parceiros nos municípios, Um despertar.

Questão 05 – Que ele faça de fato as intervenções nos municípios, Que seja presença, faça valer, Que haja uma articulação entre as redes estadual e municipal (a continuação da escola), Que divulgue mais os Fóruns.

Questão 06 – Fórum Independente: Tem poder de criticar, autonomia legítima de reivindicações. Fórum dependente: Interesses particulares, contraposição de poder.

Questão 07 – Juntar técnicos, professores e gestores todos os segmentos da escola, Fazer chegar os Fóruns na escola, Ampliar a participação nos Fóruns.

GRUPO NOVE
Coordenador e relator: Erenildo – Professor da UFPB
Presença: 10 pessoas

A conversa no grupo não foi baseada nas questões indicadas para orientar a reflexão e a discussão. Este fato ocorreu por conta de que das dez, oito estavam participando pela primeira vez de um encontro do Fórum da Paraíba. Isto implicou em apresentar o objetivo do Encontro. Todos os novatos expressaram a idéia de que a finalidade do encontro era a de compartilhar experiência e adquirir novos conhecimentos que ajudasse a melhorar a prática cotidiana. Além deste desconhecimento das finalidades do Encontro, também não sabiam quais os objetivos do Fórum de EJA. Ademais, não tinham a idéia de que estavam representando os seus respectivos segmentos. O que implicava que deveriam dar um retorno aos colegas que integravam este sentimento. Também foi necessário explicar o que era um segmento e como ocorria sua inserção do Fórum. Ficou evidente, além do desconhecimento a falta de informação sobre o Fórum em suas escolas e segmentos. A maioria estava presente por mero acaso, pois souberam do Encontro de última hora. Várias questões foram discutidas: a falta de preparo dos professores, de livro didático, de merenda, de assessorias pedagógicas, de uma gestão comprometida. Um fato interessante foi o conflito entre a situação dos alunos da EJA e do Pró-Jovem. Segundo relato, em algumas escolas a presença do Pró-jovem tem gerado um tratamento diferenciado. É como se existissem duas escolas num mesmo turno. Sendo que a do Pró-jovem é mais atendida: merenda, livro, bolsa etc. Foi acentuado que há uma presença significativa de prestadores de serviço e de professores ensinando disciplinas diferentes de sua formação: professores de química ensinando biologia e de geografia ensinando ciências, por exemplo. Refletimos, também, sobre a necessidade das Universidades ofertar cursos que qualifiquem os professores para o exercício competente da EJA. No geral, o sentimento expresso era o de que o ensino da EJA é de segunda categoria. No dizer de uma das participantes: “Na EJA se brinca de ensinar”.

GRUPO DEZ
Zezinha – Educadora dos Projetos Zé Peão/Sal da Terra
Número de participantes: 10 pessoas

Questão 01 – Redes: Estadual, Municipais (João Pessoa, Campina Grande); Sistema S (SESI e SESC); IES – Universidade Federal da PB e Universidade Estadual da PB; RELEJA; Projeto Escola Zé Peão; Projeto Sal da Terra/Educação e Solidariedade; CEFET. O perfil que predomina é o institucional (as redes e as IES)

Questão 02 – As concepções são diversas. Alguns educadores da rede de João Pessoa deram ênfase ao trabalho com os ciclos de aprendizagens.

Questão 03 – Todos colocaram que quando o trabalho pedagógico é desenvolvido numa perspectiva popular pautada nos fundamentos teórico Freireano, as aprendizagens são significativas e formadoras de sujeitos críticos.

Questão 04 – Uma boa avaliação, pois ao longo da caminhada tem contribuído com a articulação e informação no campo da EJA. A Educadora Graça, com 20 anos de experiência na área falou: “Hoje o ensino está muito diferente. Tem-se uma preocupação maior com as aprendizagens dos alunos como, por exemplo, o trabalho que desenvolvo nos ciclos de aprendizagens. As pessoas que estão nas instituições são as mesmas que compõem o Fórum, logo só posso avaliar que o fórum também contribui com a nossa formação”.

Questão 05 – Avaliou-se a realidade da Paraíba a partir dos dados estatísticos que apresentam índices alarmantes de analfabetismo, ainda, em vários municípios do nosso Estado. Considerando esse contexto, sugeriu-se que o fórum precisa ampliar sua representação e participar em todos os espaços que discute educação; como os conselhos, as comissões, os comitês. Ampliar sua composição trazendo para o grupo os sindicatos que representam a categoria de educadores, a CUT, o MST e outras redes municipais...

Questão 06 – Foi uma discussão interessante. Algumas pessoas se colocaram negativamente alegando que não tem como se posicionar contrária se o fórum não é independente, não tem estrutura própria nem financiamento. Outro grupo, porém, manifestou-se contrario entendendo que o fórum é cada um: educador/a; aluno/a; gestor/a. Essa é uma força possível de ser mobilizada e que poderá fazer a diferença, independente se da rede pública ou não.

Questão 07 - Mobilização, informação, (os representantes das instituições envolvidas precisam interiorizar as informações e discussões sobre o fórum divulgando seus eventos em tempo hábil para as pessoas irem com conhecimento para onde vão e porque vão); Reunir com as coordenadorias de EJA das redes e de outros segmentos a fim de inteirar-se acerca das políticas, do financiamento e das metodologias desenvolvidas na EJA;

Questão 08 – Fazer cronograma anual dos encontros;
Fazer uma agenda das reuniões ordinárias e extraordinárias do grupo articulador;
Fazer grupo de estudo para aprofundar o conhecimento acerca da política de financiamento, de gestão, de currículo, de legislação; Mapear oferta e demanda da EJA no Estado junto com as IES; Convidar a UNDIME para ter acento junto ao grupo articulador e outros.

8. Informes do X ENEJA e Escolha dos delegados/as.

Após o momento da socialização dos GT’s, os participantes foram encaminhados aos seus respectivos segmentos para a eleição dos Delegados para participar do X ENEJA. Neste momento foram eleitos e homologados em plenária os seguintes delegados:

SEGMENTOS:
a) Educadores:
b) Educandos:
c) Gestores:

9. Anexos

ANEXO 01
Programação

8h00 às 9h00 – Café da Manhã.
9h00 – Acolhida aos participantes.
9h30 – Breve Histórico das CONFINTEA’s – Verônica Pessoa da Silva; Percurso de Preparação da VI CONFINTEA – Maria José N. Moura Araújo.
10h00 – Fórum de EJA da Paraíba: elementos de uma história em construção – Eduardo Jorge Lopes da Silva.
10h30 – Diálogo Reflexivo: O papel político dos Fóruns de EJA – perspectivas para um caminhar - Alder Júlio Ferreira Calado e Erenildo João Carlos (coordenador da mesa).
11h10 – Debate.
12h30 – Intervalo para o Almoço.
13h30 – Encaminhamento para os Grupos de Trabalho.
15h30 – Plenária dos GT’s: Qual o caminhar do Fórum de EJA/PB, após o XXX Encontro Estadual? Homologação dos encaminhamentos.
16:30 – Informes do X ENEJA e Escolha dos delegados/as.
17:00 - Encerramento.

ANEXO 02
Questões Elaboradas pelo Profº Alder Julio para os trabalhos dos GT’s:

1 - Quais são as diversas entidades e forças componentes do Fórum de
EJA na Paraíba? (Fazer um elenco delas e identificar qual o perfil que
predomina)

2 - Quais as concepções de EJA que se apresentam com mais destaque, em
suas atividades?

3 - Como se caracteriza o trabalho de EJA,
a) quando feito ao modo de Educação Popular, na ótica de Paulo Freire;
b) quando marcado por outras concepções?

4 - Que avaliação podemos fazer do desempenho do Fórum de EJA/PB,
quanto aos objetivos e metas definidos, durante o Fórum passado?

5 - No atual contexto da sociedade paraibana, que papel político
devemos esperar do Fórum de EJA?

6 - Que tipo de intervenção política pode-se esperar de um Fórum que
atua como movimento social, e de outro que atua dependente dos órgãos
públicos, nas três esferas de poder?

7 – Que prioridades devem ser mantidas ou redefinidas pelo Fórum de
EJA da Paraíba, para a próxima temporada?

8. – Como vamos nos organizar para pôr em prática essas prioridades?

ANEXO 03
X ENEJA
27/08/2008 a 30/08/2008 – Rio das Ostras/RJ
ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO PREPARATÓRIO
AO ENCONTRO ANUAL

O crescimento dos Fóruns, abrangendo praticamente todo o país, conseqüentemente, exige também repensar sua identidade, objetivos e concepções, para que continue a marcar o lugar político a que se propôs, mas adequado ao tamanho que passou a assumir. O ENEJA, por sua vez, não é um espaço de formação restrito, como o de congressos, seminários e conferências. Concretiza uma rede de sujeitos e instituições interessados na área (educandos, educadores, entidades governamentais e não-governamentais, movimentos sociais, entre outros), composta por uma rica diversidade, que se articula para ampliar o campo da EJA, suas concepções, práticas e políticas. [...] A participação no ENEJA tem como objetivo central discutir e fomentar as discussões nos estados, municípios, instituições.

(Relatório-Síntese VII ENEJA, 2005, p. 5, grifo nosso).
Inspirados na experiência do VII ENEJA (Brasília / 2005), convidamos todos os Fóruns Estaduais e Regionais de EJA para que realizem discussões preliminares ao X ENEJA (Rio / 2008), permitindo que cada delegado participe com reflexões previamente feitas nos coletivos a que pertencem. Um relatório-síntese deverá ser produzido por cada Fórum, e enviado à comissão organizadora local até o dia 30 de
julho, pelo endereço forum_eja_rj@yahoo.com.br, a partir do seguinte roteiro:

I – O sentido dos Fóruns. Concepções sobre o papel político-pedagógico dos fóruns
e dos segmentos que os compõem, metodologias e estratégias de atuação utilizadas na luta pelo direito de todos à educação.
Na elaboração deste primeiro item, devem ser destacados:

1.1. Histórico do Fórum Estadual e de seus regionais: destacando as motivações de origem e o percurso.
1.2. O Fórum e seu funcionamento: concepções e conceitos que fundamentam o trabalho, estrutura, organização, periodicidade dos encontros, natureza dos encontros, segmentos que participam regularmente e composição da delegação1; formas de participação/representação.
1.3. A atuação do fórum na construção de políticas públicas: como cada segmento tem trabalhado ou poderia trabalhar para fortalecer a política pública. Se, e de que forma, o Fórum Estadual e os Regionais acompanham e influenciam as políticas de EJA no Estado.
1 Cada Fórum tem uma dinâmica própria; dessa forma, os critérios para a constituição da delegação variam em função da característica de cada um, por isso, será interessante explicitar a metodologia e/ou os critérios utilizados, bem como se há estatuto ou regimento para tal escolha.

ANEXO 4
XXX Encontro do Fórum de EJA da Paraíba
Guarabira, 11 de julho de 2008

Número de participantes por Município
Município N° de delegados
1. Alagoa Grande (3) 3
2. Alagoinha (5) 5
3. Araçagi (8) 8
4. Areia (1) 1
5. Bayeux (2) 2
6. Belém (1) 1
7. Cabedelo (1) 1
8. Caiçara (1) 1
9. Cajazeiras (1) 1
10. Cuitegi (1) 1
11. Dona Inês (8) 8
12. Duas Estradas (4) 4
13. Garabira (21) 21
14. João Pessoa (113) 24 + 89 (*) = 113
15. Juarez Távora (2) 2
16. Lagoa de Dentro (9) 9
17. Mamanguape (2) 2
18. Mulungu (2) 2
19. Piões (6) 6
20. Pirpirituba (5) 5
21. Santa Rita (5) 5
22. Sapé (1) 1
TOTAL 202

(*) Número de delegados do segmento Prefeitura Municipal de João Pessoa. Informação prestada por Socorro.

João Pessoa, 16 de julho de 2008.

Zoraida Arruda
CEFET-PB

ANEXO 5
IMAGENS DO XXX ENCONTRO
DO FORUM DE EJA DA PARAÍBA - GUARABIRA

CREDENCIAMENTO

FALA DE ABERTURA - ZEZINHA

DELEGADOS PARTICIPANTES DO ENCONTRO

MESA REDONDA PROFESSOR ALDER E ERENILDO

INTERVALO PARA O LANCHE

GRUPOS DE TRABALHO

COORDENAÇÃO DE VERÔRICA

CORDENAÇÃO DE ERENILDO

COORDENAÇÃO DE ALDER E ZORAIDA

APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS DE TRABALHO

PLENÁRIA FINAL

ESCOLHA DOS DELEGADOS

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