Professores e alunos protestam e recusam mudanças na EJA
Insatisfeitos após prorrogação de matrículas, estudantes e professores querem o fim das mudanças no programa.
Mesmo após o secretário de Educação, Átila Lira, anunciar a reabertura das matrículas do programa de Educação de Jovens e Adultos - EJA -, professores e alunos se reuniram na tarde desta quinta-feira (13) para protestar. Insatisfeitos com o prazo até 30 de janeiro, eles querem que o sistema seja contínuo, ao invés da nova metodologia com aulas não presenciais.
Fotos: Thiago Amaral/Cidadeverde.com
Mais de 180 pessoas se reuniram no colégio Artur Furtado, na rua Santa Luzia, Centro de Teresina, para discutir a questão. Eles afirmam terem convidado representantes da Secretaria de Educação, mas ninguém apareceu.
A proposta de mudança tem como foco o ensino à distância. Segundo o professor Maklandel Aquino, o Estado quer que a sociedade se adapte a ele, enquanto deve ocorrer o contrário. Ele defende que as aulas seriam pela internet, e o ensino deixaria de ser gratuito, pois haveria necessidade de se pagar ao menos uma lan house.
Também participaram do encontro o professor Antonio Ferreira, coordenador do Fórum do EJA, e Samara de Oliveira, que integra uma organização não-governamental em defesa da educação.
Flalrreta Alves (especial para o Cidadeverde.com)
Fábio Lima (da Redação)
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