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SINTE afirma que greve continua e Átila, que piso não pode ser pago

A situação na educação estadual do Piauí continua tensa. O estado é um único do Brasil em que as aulas ainda não iniciaram, e de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí a greve iniciada no último dia 14/02 deverá continuar.

Uma assembleia na manhã desta segunda-feira, 21/02, realizada no Teatro de Arena, definirá as estratégias para esta semana. E se depender do governo, as reivindicações dos professores não serão atendidas tão facilmente, e de acordo com o secretário de Educação, o valor do piso pedido pelos professores não pode ser pago pelo governo, sob a alegação de que ele ainda não foi implementado por lei.

Em entrevista antes de solenidade no auditório da APPM, o secretário de Educação confessou sobre a intenção de negociar com os professores, mas que o piso pedido por eles não pode ser pago. “O piso salarial é fixado pelo governo federal e até agora o valor pedido pelos professores não foi definido, o piso que temos e estamos pagando é o de R$ 1,020. No dia que o governo aprovar um novo valor nós imediatamente iremos pagar, mas por enquanto, é esse que pagaremos”, afirmou.

Átila disse ainda que vai em vários municípios do Piauí para conversar com professores e diretores e se diz preocupado com o atraso no início das aulas. “Sabemos da importância de que se comece o período letivo imediatamente. Os alunos do ensino médio precisam se preparar para o vestibular e ainda para a Prova Brasil. O Piauí já está entre os piores índices de educação do Brasil e não podemos ficar assim, precisamos já começar os trabalhos”, finalizou.

ASSEMBLEIA DOS PROFESSORES
A sinalização momentânea é de que a greve de mais de 30 mil professores da rede estadual de educação continue e sem previsão para o fim. Os educadores se reuniram hoje para tratar as estratégias a serem implementadas durante a semana. “Não podemos nos curvar às ameaças do governo do estado, que disse que irá nos demitir, cortar nosso ponto, só que é preciso entender que ficaremos desmoralizados que sairmos desta greve sem nada”, afirmou a presidente do SINTE Odenir Silva.

O valor do piso pedido pelos professores é baseado no reajuste do custo aluno, que esse ano teve acréscimo de R$ 1.400 para R$ 1.700 e já teve 21% destes valores repassados para o governo. O salário dos técnicos também está entre as reivindicações que há dois anos não é revisado, e agora a categoria espera 5,4% de reajuste. Melhorias nas condições de trabalho e estrutura das escolas também são reclamados pelo SINTE. “Como poderemos iniciar o ano se faltam professores, falta merenda, falta cadeira nas escolas”, indaga a presidente do sindicato. 

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