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A greve vista por uma professora.

Na quarta-feira, dia 2/3, aconteceu a Audiência Pública, na Assembléia Legislativa. O Plenarinho ficou lotado de educadoras/es. Compareceram vários deputados e deputadas. O secretário de Educação, Átila Lira, fez o compromisso de apresentar ao Sindicato, no dia seguinte, uma tabela de correção salarial com o índice de 15,85%, o mesmo anunciado pelo governo federal para o piso nacional. Foi formada uma comissão com três parlamentares para acompanhar as negociações entre sindicato e governo. São eles: Evaldo Gomes (autor do pedido da audiência), Deputada Belê (presidente da Audiência) e Kleber Eulálio (líder do governo na AL).
Pois bem, para surpresa da categoria, a tabela apresentada pelo secretário só contempla com esse percentual os professores classe A em início de carreira. Portanto, o índice é diferenciado conforme seja a classe e o nível do/a educador/a. Decresce de 15,85% para professor/a Classe A, nível 1, até 6% para educador/a classe SD (superior doutorado) nível 4. Como a data-base é janeiro, o valor retroativo será repassado parcelado. Outro problema da tabela é que ela não contempla os/as trabalhadores/as técnicos/as (agentes de portarias, serviços gerais, merendeiras, secretárias/os etc.). Para este segmento, o governo promete apresentar uma tabela de reajuste apenas no mês de maio.
Na sexta-feira, dia 4/3, a categoria fez uma assembléia geral para avaliar a proposta dos governo. Daí surgiram duas propostas: 1)finalizar a greve e continuar em estado de greve; e 2) fazer uma contraproposta para que o índice de 15,85% fosse aplicado a todas as classes e níveis e aos/às trabalhadores/as técnicos/as.  Em uma votação pouco criteriosa, na avaliação da presidente do sindicato teria vencido a proposta 1, ou seja, pelo fim da greve e aceitação da proposta injusta do governo. Resultado: a proposta será encaminhada para votação na Assembléia Legislativa.