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Título
Mulheres, empregadas domésticas e EJA: questões sobre a naturalização do papel social da mulher
Assunto
Outros assuntos
Carmem Lúcia Eiterer | EJA - Educação de jovens e adultos | Gênero | Ludimila Corrêa Bastos | Mulher e Sociedade
Ano de Publicação
Data de publicação
10/2014
Coleção ou evento
Outra coleção ou evento
EPT/GO - Educação como direito de todos: produção de conhecimento e valorização da diversidade para inclusão social
Descrição
Eixo 4. O foco desta pesquisa é analisar as interpretações do feminino e do papel social da mulher, para um grupo de mulheres que exercem a profissão de empregadas domésticas, alunas e ex-alunas do Ensino Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos. Constatamos que a infrequência às aulas, na EJA, por parte das mulheres é bem superior a dos homens. Investigando, constatamos ainda que a causa deste fenômeno era o fato de trabalharem como empregadas domésticas e muitas, morarem na casa de suas patroas. Quaisquer eventualidades na rotina das casas aonde trabalham, como um jantar, uma visita inesperada, faz com que elas sejam requisitadas além do horário normal de trabalho e impedidas de ir até a escola. Com a leitura do estudo de Sabóia (2000), é possível chegar à conclusão de que entende-se por empregadas domésticas, como é o caso das alunas citadas acima, aquelas que exercem funções como arrumar toda ou parte da moradia; cozinhar ou preparar alimentos, lavar roupa ou louça, passar roupa, utilizando, ou não, aparelhos eletrodomésticos para executar estas tarefas; orientar ou dirigir empregados domésticos na execução das tarefas domésticas; cuidar de filhos ou outro morador do local de trabalho, residindo ou não no local de trabalho
Notas
9 p.