Debate: Movimento Mundial pelo Software Livre e a Conjuntura Brasileira
Aconteceu no dia 13 de junho, no Anfiteatro 17 do ICC Norte da Universidade de Brasília (UnB), o debate sobre o tema “Movimento mundial pelo software livre e a conjuntura brasileira” com exposiçao de Richard Stallman (Estados Unidos), fundador do Movimento Software Livre. Saiba mais…

O que é Software Livre ?
Reproduzimos a seguir o texto com a definição de software livre da Free Software Foundation. Para mais informações sobre licenças de software compatíveis ou não com a GPL, visite o site da Free Software Foundation.
“Software Livre” é uma questão de liberdade, não de preço. Para entender o conceito, você deve pensar em “liberdade de expressão”, não em “cerveja grátis”.
“Software livre” se refere à liberdade dos usuários executarem, copiarem, distribuírem, estudarem, modificarem e aperfeiçoarem o software. Mais precisamente, ele se refere a quatro tipos de liberdade, para os usuários do software:
A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade número 0).
A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades (liberdade número 1). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade número 2).
A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoa-mentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade número 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
Você deve também ter a liberdade de fazer modificações e usá-las privativamente no seu trabalho ou lazer, sem nem mesmo mencionar que elas existem. Se você publica as modificações, você não deve ser obrigado a avisar a ninguém em particular, ou de nenhum modo em especial.
De modo que a liberdade de fazer modificações, e de publicar versões aperfeiçoadas, seja significativa, você deve ter acesso ao código-fonte do programa. Portanto, acesso ao código-fonte é uma condição necessária ao software livre.
Você pode ter pago em dinheiro para obter cópias do software GNU, ou você pode ter obtido cópias sem custo nenhum. Mas independente de como você obteve a sua cópia, você sempre tem a liberdade de copiar e modificar o software.
Para que essas liberdades sejam reais, elas têm que ser irrevogáveis desde que você não faça nada errado; caso o desenvolvedor do software tenha o poder de revogar a licença, mesmo que você não tenha dado motivo, o software não é livre.
Entretanto, certos tipos de regras sobre a maneira de distribuir software livre são aceitáveis, quando elas não entram em conflito com as liberdades principais. Por exemplo, copyleft (apresentado de forma bem simples) é a regra de que, quando redistribuindo um programa, você não pode adicionar restrições para negar para outras pessoas as liberdades principais. Esta regra não entra em conflito com as liberdades; na verdade, ela as protege.
Regras sobre como empacotar uma versão modificada são aceitáveis, se elas não acabam bloqueando a sua liberdade de liberar versões modificadas. Regras como “se você tornou o programa disponível deste modo, você também tem que torna-lo disponível deste outro modo” também podem ser aceitas, da mesma forma. (Note que tal regra ainda deixa para você a escolha de tornar o programa disponível ou não.)
No projeto GNU, nós usamos “copyleft” para proteger estas liberdades legalmente para todos. Mas também existe software livre que não é copyleft. Nós acreditamos que hajam razões importantes pelas quais é melhor usar o copyleft, mas se o seu programa é free-software mas não é copyleft, nós ainda podemos utilizá-lo.
Veja Categorias de Software Livre (18k characters) para uma descrição de como “software livre”, “software copyleft” e outras categorias se relacionam umas com as outras.
As vezes regras de controle de exportação e sanções de comércio podem limitar a sua liberdade de distribuir cópias de programas internacionalmente. Desenvolvedores de software não tem o poder para eliminar ou sobrepor estas restrições, mas o que eles podem e devem fazer é se recusar a impô-las como condições para o uso dos seus programas. Deste modo, as restrições não afetam as atividades e as pessoas fora da jurisdição destes governos.
Falando sobre o software livre, é melhor evitar o uso de termos como “dado” ou “gratuito”, porque estes termos implicam que a questão é de preço, não de liberdade. Alguns temos comuns como “pirataria” englobam opiniões que nós esperamos você não irá endossar. Veja frases e palavras confusas que é melhor evitar para uma discussão desses termos. Nós também temos uma lista de traduções do termo “software livre” para várias línguas.
Porque usar ?
Segundo Marc Andreessen (Co-fundador da Netscape) as 12 razões pelas quais o Software Livre vai estourar nos próximos 5 anos são:
- A Internet é movida pelo software livre.
- A Internet é o veículo do software livre.
- A Internet é a plataforma na qual o software livre é desenvolvido.
- Software livre é mais seguro que software proprietário.
- Software livre se beneficia de todo o sentimento anti-americano.
- Um dos incentivos do software livre é o respeito aos “parceiros” envolvidos.
- Software livre significa ficar em pé sobre os ombros dos gigantes.
- Servers sempre foram caros e proprietários, mas Linux roda em plataforma padrão (x86).
- Computação embarcada (dispositivos portáteis e sistemas embarcados em outros produtos) está fazendo uso cada vez maior de software livre.
- Existe um número cada vez maior de empresas desenvolvendo software que não são empresas de software.
- As empresas estão aumentando o seu uso do Linux.
- É livre!
Fonte: Movimento Software Livre Paraná
Baixar programas elaborados em Software Livre
Apresentamos a seguir uma coletânea de softwares livres e gratuitos, em diversas áreas, que podem ser instalados em plataforma Windows. Para realizar a instalação, basta clicar no nome do aplicativo e seguir as instruções.
Basta clicar nos links para baixar os arquivos em seu computador:
| Escritório/Informática | |
| Mozilla Firefox (https://www.firefox.com) | Navegador para internet desenvolvidos em software livre (mais leve e mais funcional que o internet explorer e similares) |
| LibreOffice (https://pt-br.libreoffice.org/) | pacote de aplicativos gratuitos de uso geral em escritório, composto por processador de texto, planilha eletrônica, gerador de apresentações e um programa de desenhos, compatíveis com a suíte Microsoft Office |
| The Gimp (https://www.gimp.org) | Editor gráfico que pode ser usado tanto como um simples programa para pintura quanto para retocar fotos, renderizar e converter imagens. É compatível com vários formatos de arquivos e pode ser uma alternativa ao Adobe Photoshop. Complementos: Documentação, Canais no YouTube (em português): Diolinux, Escola GIMP Brasil. |
| Internet/Comunicação | |
| FileZilla (https://filezilla-project.org/) | Aplicação software livre Cliente-Servidor FTP (Protocolo de Transferência de Arquivos) e FTPS rápido, com diversos recursos e interface intuitiva. Pode ser utilizado com SSH. |
| Putty (https://www.chiark.greenend.org.uk/~sgtatham/putty/) | É um cliente telnet e SSH para Windows que dá ao usuário acesso a servidores remotos, permitido gerenciar arquivos e executar comandos numa máquina remota. |
| TightVNC (https://www.tightvnc.com/) | Programa cliente/servidor para acesso remoto a computadores usando interface gráfica. Com ele você pode acessar sua máquina de qualquer lugar conectado com a Internet. O TightVNC fornece acesso remoto completo à interface gráfica de um sistema, permitindo operá-lo à distância. |
| Com este software é possível fazer o descarregamento de um site de Internet inteiro (ou partes deste) e armazená-lo no computador, para consultá-lo posteriormente, quando estiver desconectado da Internet. O HTTrack reconstrói toda a estrutura original do site localmente, com seus diretórios, páginas, imagens e outros arquivos disponíveis. |
