Fórum Piauiense de Educação de Jovens e Adultos (EJA)
“Educação de jovens e adultos (EJA) é a modalidade de ensino nas etapas dos ensinos fundamental e médio da rede escolar pública brasileira e adotada por algumas redes particulares que recebe os jovens e adultos que não completaram os anos da educação básica em idade apropriada por qualquer motivo (entre os quais é frequente a menção da necessidade de trabalho e participação na renda familiar desde a infância). O programa é dividido em etapas, que abrange do ensino fundamental ao médio sendo que a EJA no ensino fundamental destina-se a jovens a partir de 15 anos e a do Ensino Médio, incluem alunos maiores de 18 anos, tendo o prazo máximo para conclusão de 2 anos para o fundamental, e de 18 meses para o médio. Além da modalidade presencial a EJA disponibiliza o curso online com certificado, possibilitando ao aluno estudar aonde estiver, e no horário mais adequado a sua rotina. […]”
Recorte Wiki página “Educação de jovens e adultos (Brasil)”
O Repositório abarca material de apoio para processos de aprendizagem vinculados a modalidade de Educação de Jovens Adultos. Aqui encontrará referencias na integra em acesso aberto. É tudo seu.
Piauí – PI
Acesse o acervo na íntegra no software Tainacan!
FÓRUM EJA PI EM SOLIDARIEDADE AO RS
O Fórum Piauiense de Educação de Jovens e Adultos se solidariza com os companheiros e companheiras do Rio Grande do Sul
MULHERES QUE SOFREM ASSÉDIO MORAL E MISOGINIA NOS SINDICATOS DO PIAUÍ
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Cerca de 100 sindicalistas e ativistas de movimentos sociais do Piauí participaram do I Encontro de Mulheres Sindicalistas e Feministas, que ocorreu no dia 12 de abril de 2024, no auditório do Sindicato dos Bancários do Piauí. Durante o evento, foi aprovada uma Moção, que visa denunciar e repudiar a prática constante e rotineira de machismo, misoginia e diferentes formas de violência cometidas contra diretoras no Sindicato das (os) Servidoras (es) Públicas (os) Municipais de Teresina – SINDSERM, tanto dentro como fora do movimento sindical.
Desde o ano de 2023, quatro diretoras colegiadas têm sido perseguidas e difamadas pelo Coordenador Geral do SINDSERM. Outras companheiras também foram perseguidas por esse dirigente em anos anteriores. Essas mulheres são rotuladas como “traidoras de classe” e esse termo foi amplamente divulgado em camisetas, cartazes, jornais e panfletos financiados pela categoria. Essa campanha difamatória ocorre até mesmo nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp do Sindicato, onde as mulheres que discordam são silenciadas e não têm espaço para se defender.
É importante destacar que discordar de opiniões e atitudes, especialmente quando se representa uma categoria de servidores contribuintes, não faz com que nossas companheiras sejam traidoras de classe. Além disso, as mulheres consideradas “traidoras” não têm espaço nos jornais do sindicato e nas redes sociais para divulgar suas opiniões e mostrar seu trabalho junto à base. São utilizadas ameaças e intimidações, que as quatro diretoras temem que possam se tornar agressões físicas, para intimidar e afastar as dirigentes que não seguem as ordens do Coordenador. Nas manifestações e assembleias, elas também são impedidas de usar o microfone para expressar suas discordâncias.
Podemos afirmar que essas atitudes configuram assédio moral e misoginia, incluindo silenciamento, ameaças, obstrução e tentativas de invisibilização. Com essas ações, as diretoras são privadas das ferramentas de comunicação com a base, incluindo o transporte do sindicato, que deveriam estar disponíveis para a mobilização da categoria e para as demandas das diretorias. No grupo de WhatsApp do sindicato, utilizam um tipo de humor desrespeitoso e opressor ao postarem imagens de peixes mortos, em alusão as diretoras.
Além disso, o abono sindical é atrasado ou suprimido e deve ser regularmente garantido às diretoras que tiveram seus vencimentos (em relação às gratificações) reduzidos pela Prefeitura, em função da liberação ao Sindicato. Essa chantagem e supressão financeira afetam constantemente a sobrevivência familiar das mulheres diretoras. O dirigente acredita que pode calar as críticas e denúncias das mulheres sindicalistas, que já foram inclusive levadas àsautoridades de segurança pública.
Ele também busca revogar a liberação sindical das mulheres que discordam dele na diretoria colegiada, alegando que a decisão de encerrar a licença das quatro diretoras foi “democrática”. No entanto, trata-se de uma manobra burocrática e antissindical, com a intenção de silenciá-las de forma violenta.
Diante de todos esses abusos e violências, manifestamos total repúdio a essas atitudes. Ao mesmo tempo, expressamos nossa solidariedade e apoio, tanto de gênero quanto de categoria, às mulheres dirigentes que estão sofrendo perseguições, opressões e atos violentos no movimento sindical.
Desde o ano de 2023, quatro diretoras colegiadas têm sido perseguidas e difamadas pelo Coordenador Geral do SINDSERM. Outras companheiras também foram perseguidas por esse dirigente em anos anteriores. Essas mulheres são rotuladas como “traidoras de classe” e esse termo foi amplamente divulgado em camisetas, cartazes, jornais e panfletos financiados pela categoria. Essa campanha difamatória ocorre até mesmo nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp do Sindicato, onde as mulheres que discordam são silenciadas e não têm espaço para se defender.
É importante destacar que discordar de opiniões e atitudes, especialmente quando se representa uma categoria de servidores contribuintes, não faz com que nossas companheiras sejam traidoras de classe. Além disso, as mulheres consideradas “traidoras” não têm espaço nos jornais do sindicato e nas redes sociais para divulgar suas opiniões e mostrar seu trabalho junto à base. São utilizadas ameaças e intimidações, que as quatro diretoras temem que possam se tornar agressões físicas, para intimidar e afastar as dirigentes que não seguem as ordens do Coordenador. Nas manifestações e assembleias, elas também são impedidas de usar o microfone para expressar suas discordâncias.
Podemos afirmar que essas atitudes configuram assédio moral e misoginia, incluindo silenciamento, ameaças, obstrução e tentativas de invisibilização. Com essas ações, as diretoras são privadas das ferramentas de comunicação com a base, incluindo o transporte do sindicato, que deveriam estar disponíveis para a mobilização da categoria e para as demandas das diretorias. No grupo de WhatsApp do sindicato, utilizam um tipo de humor desrespeitoso e opressor ao postarem imagens de peixes mortos, em alusão as diretoras.
Além disso, o abono sindical é atrasado ou suprimido e deve ser regularmente garantido às diretoras que tiveram seus vencimentos (em relação às gratificações) reduzidos pela Prefeitura, em função da liberação ao Sindicato. Essa chantagem e supressão financeira afetam constantemente a sobrevivência familiar das mulheres diretoras. O dirigente acredita que pode calar as críticas e denúncias das mulheres sindicalistas, que já foram inclusive levadas àsautoridades de segurança pública.
Ele também busca revogar a liberação sindical das mulheres que discordam dele na diretoria colegiada, alegando que a decisão de encerrar a licença das quatro diretoras foi “democrática”. No entanto, trata-se de uma manobra burocrática e antissindical, com a intenção de silenciá-las de forma violenta.
Diante de todos esses abusos e violências, manifestamos total repúdio a essas atitudes. Ao mesmo tempo, expressamos nossa solidariedade e apoio, tanto de gênero quanto de categoria, às mulheres dirigentes que estão sofrendo perseguições, opressões e atos violentos no movimento sindical.
#machistasemisoginosnaopassarao!
Assinam essa Moção:
Articulação de Mulheres Brasileiras – PI (AMB-Piauí)
Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí – ADUFPI
Coletivo Mulheres da Guia
CSP Conlutas
Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares -FETAG-PI
Frente Popular de Mulheres Contra o Feminicídio
Grupo Mulheres na Luta
Instituto da Mulher Negra do Piauí – AYABAS
Levante Feminista contra o Feminicídio, o Lesbocídio e o Transfemincídio
MML- Movimento de Mulheres em Luta
Movimento de Mulheres Olga Benário
PSTU – Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado
Sindicato dos Comerciários de Teresina – PI.
Sindicato dos Peritos Federais Agrários -SINDPFA-PI
Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicação no Estado do PI- SINTTEL.
Participaram do I Encontro de Mulheres Sindicalistas e Feministas, as entidades:
- ADCESPI – Associação dos Docentes da UESPI
- DM PSOL – Diretório Municipal de Teresina do Partido Socialismo e Liberdade
- Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Agricultoras e Agricultores Familiares de Teresina
- Coletivo de Mulheres da Guia
- Articulação de Mulheres Brasileira – PI
- SINTTEL – Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações No Estado do Piauí
- APCEF/PI – Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal – PI
- Frente Popular de Mulheres Contra o Feminicídio no Piauí
- Movimento de Mulheres Olga Benário
- Secretaria de Mulheres do Partido dos Trabalhadores – PT de Teresina
- CUT/PI – Central Única dos Trabalhadores – PI
- ADUFPI – Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí
- Sindicato dos Bancários do Piauí
- Sindicato dos Comerciários de Teresina
- Instituto da Mulher Negra do Piauí – Ayabas
- SINTE-PI – Sindicatos dos Trabalhadores em Educação do PI
- Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Confecções de Roupas do Estado do Piauí – Sindicato das Confecções
- FETAG/PI – Federação dos Agricultores e Agricultoras Familiares do PI
- Sindicato das Domésticas
- Setorial de Mulheres do Partidos dos Trabalhadores do PI
- Sindicato das Contadoras – SINDCONTPI
- Sindicato da Hotelaria e Gastronomia do Piauí
- Fundação Deputada Francisca Trindade
- Sindicato dos Peritos Federais Agrários
- CSP Conlutas
- Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal do Estado do Piauí – SINSEPI
- Levante Feminista Contra o Feminicídio, o Lesbocídio e o Transfeminicidio
LIVE: “Educação, Democracia e Participação Popular: fundamentos para uma política pública nacional de EJA“
Fórum realizará encontro estadual em formato virtual
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No dia 09 de maio de 2024 o Fórum Piauiense de Educação de Jovens e Adultos promoverá, em ambiente virtual, um encontro estadual com o tema “Educação, Democracia e Participação Popular: fundamentos para uma política pública nacional de EJA“. O evento tem como objetivos avaliar a conjuntura atual e o cenário da Educação de Jovens e Adultos no Brasil e no Piauí, bem como contribuir na preparação das delegadas e delegados do Fórum de EJA do Piauí para uma efetiva participação no ENEJA de Belém-PA.
Claudia Borges Costa, Diretora de Políticas de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos (SECADI/MEC) e a Profª Rita de Cassia Pacheco, Coordenadora dos Fóruns de EJA do Brasil e do Fórum EJA Santa Catarina serão palestrantes e parte da programação que contará também com atividade cultural, mesa de debates, entre outros momentos.
O evento será transmitido, a partir das 16h do dia 09 de maio de 2024, através do Portal dos Fóruns de EJA do Brasil e no YouTube
Teresina recebe Pré-Colóquio Internacional Paulo Freire
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Nós dias 28 e 29 de maio de 2024 ocorrerá o Pré-Colóquio Internacional Paulo Freire, em Teresina – PI. O evento é organizado pelo Centro Paulo Freire – Estudos e Pesquisas/UFPE e pelo Fórum Piauiense de EJA. Esta instituição tem como objetivo manter vivas as ideias de Paulo Freire, um educador de destaque no Brasil e no mundo. Seu trabalho é tão importante que foi oficialmente reconhecido como Patrono da Educação no Brasil pela Lei nº 12.612/2012.
Este encontro servirá para celebrar e reverenciar a contribuição de Paulo Freire para a educação, sendo também uma oportunidade para fomentar a esperança de reconstrução do Brasil através da educação libertadora.
Além disso, o Pré-Colóquio também será um espaço para organização e discussão temática preparatória para o XII Colóquio Internacional Paulo Freire. Contará com a participação de diversas instituições de Ensino Superior, Movimentos Sociais, Secretarias de Educação e outras instituições não governamentais.
O Pré-Colóquio Piauí está em sua segunda edição. Acontecerá de modo PRESENCIAL e ONLINE, sendo as mesas com transmissão via Youtube do CPFreire – PE, e as apresentações de trabalhos de modo presencial na Universidade do Piauí, sem transmissão.
O Fórum Piauiense de EJA e o Centro Paulo Freire – Estudos e Pesquisas/UFPE esperam que você possa se juntar a nós para fomentar o debate acerca da pedagogia freireana, analisar a relevância dos escritos de Paulo Freire na atualidade, identificar suas contribuições para novas práticas sociais no contexto educativo e aprofundar a compreensão sobre seus escritos.
As inscrições estão abertas e são realizadas através do site https://eventos.centropaulofreire.com.br/evento/15
Fonte: site e Facebook do Centro Paulo Freire – Estudos e Pesquisas/UFPE