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Da Política do Adverso para a Politíca da Diversidade

A política do não adversarismo

Qualifica planos de atuações,

Suscita inquietações

E momentos possíveis para formatação de Projetos

 

Há que se pensar e praticar

O diálogo da diversidade

Fundado em ponderações transformativas

Sutis e silenciosas

Que não requerem os formais modos de governabilidade

 

Hoje permanecemos impactados por tudo que nos ocorrem!

E pressentimos que a urgente mudança é inteira

E não somente uma parteira

 

Maneiras e instrumentos “re” significantes

De lidarmos com a diversidade

Ou as várias modificações que coexistem

Nas variadas ramificações das atividades humanas

Estão cada vez mais presentes

Arte, Ciências, Religiões, Filosofias,

Economia, Justiça, Direito, Trabalho,

Natureza, Cultura, Educação, entre outras.

 

Todas estas ramificações

Guardam ou explicitam-nos

Profundas e demasiadas inovações

E são tantas metamorfoses

Das ambulantes cantadas por Raul

Até as permanentes alertadas por Freire

 

E o domínio deste processo

Não nos cabe o controle

E tão pouco politicamente

Esta a esquerda, ao centro ou à direita

 

Trata-se da essência sistêmica da vida

Dos processos orgânicos mais internos

Das formas e conteúdos que constituem

A semeadura nativa da Terra,

Os ciclos das estações,

Os elementais da Natureza

Ou mesmo uma rede que trata de “re” organizar

A existência humana em seu contexto

 

Momento crucial para se pensar uma

“Política da Espiritualidade”

Ou mesmo, por que não,

Uma “Política da Diversidade”

Na qual possamos edificar práticas

Recuperar modos sui generis de relações

Com o trabalho, a natureza humana,

A sociedade, a cultura

Desde as concepções mais tradicionalistas

Até as progressistas

Pois, a dimensão espiritual

Aplicada à política

Ou mesmo, dela brotando,

Não exclui o que nos difere

E bem mais nos abrange

Naquilo que nos é diverso

Pois, presenciamos uma irmandade que nos sela

No mesmo sentido do que nos anela

Nos torna diversos e idênticos

Peles mãos cabelos

Classes castas cães

Mães pais e pães

Mas também um coração

Que nos filtra

Nos faz rir ou chorar

Com os confrontos

Ou com o que nos vem a frente

E nos fala não apenas à mente

Mas basta o carisma somente

Para nos fazermos

Singulares, porém, evidentes

E percebermos o radar que se movimenta

O que foi por nos criado

Ou até mesmo retirado

 

Eis então a floração da diversidade

Pensar ou exercer um poder

Pelo que nos é conferido

E não como o exercício do comando

Que pensamos ter direito

Então, o principio da ação

Virá do exercício de uma idéia

E não do uso da força