Memória e História
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Boa tarde Marcos Antônio. Este trâmite é feito pela Unidade Escolar por meio da Gestão diretamente com o setor responsável.…
Gostei muito do projeto, mas meu dinheiro não caiu ainda O encerramento das aulas do projeto foi em setembro
Gratidão pelas palavras, esses conteudos são fruto do nosso trabalho na EJA PB, estamos todos de parabéns pelas ações!
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Um estandarte que é puro orgulho e identidade! A EJA Paraíba brilhou ao trazer tanta cultura, beleza e simbolismo em…
Resistimos à negação do vivido no Brasil em defesa da educação como direito de todos e todas. Resistimos à tentativa de apagamento das lutas históricas que travamos na educação popular, nos movimentos sociais, na defesa de uma escola pública, laica, gratuita, de qualidade social para todos e todas, em especial para jovens, adultos e idosos. Resistimos ao esquecimento, tentando mobilizar nossa inteligência na busca pelo conhecimento, através das nossas experiências de pesquisa. É isto que este espaço de MEMÓRIA e HISTÓRIA quer representar dentro do Portal dos Fóruns de EJA.
Este espaço, portanto, é lugar de disponibilizar o conhecimento produzido, a partir das memórias e histórias vividas no Brasil, no campo da educação voltada para os jovens, adultos e idosos. Convidamos aos que acessarem este espaço do site, que nos acompanhem numa fantástica “viagem” de descobertas e redescobertas de histórias de vida, de lutas por direitos, de experiências pedagógicas, de ousadias em políticas e práticas educativas, muitas delas ausentes dos manuais de História da Educação Brasileira.
O Espaço Memória e História espera ser mais uma contribuição do Portal dos Fóruns de EJA do Brasil para o fortalecimento da luta daqueles que defendem a educação, com o seu potencial transformador da realidade.

Este primeira parte estava disponível no Portal dos Fóruns de EJA desde 2009, cobrindo o período 1947/1967, compreende dois blocos:
a) o acervo relativo às grandes campanhas de alfabetização e educação de adultos promovidas pelo Governo Federal, por meio do então Ministério da Educação e Saúde e pelo Ministério da Agricultura, de meados dos anos de 1940 até meados dos anos de 1960: CEAA – Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos, CNER – Campanha de Educação Rural, MNEA – Mobilização Nacional de Erradicação do Analfabetismo e SIRENA – Sistema Rádio Educativo Nacional;
b) o acervo dos movimentos de cultura e educação popular, criados no início dos anos de 1960 e extremamente ativos até março de 1964, quando praticamente todos foram extintos após o golpe civil-militar: MCP – Movimento de Cultura Popular, do Recife; Campanha “De Pé no Chão também se Aprender a Ler”, de Natal; CEPLAR – Campanha de Educação Popular da Paraíba; CPC – Centro Popular de Cultura, da UNE – União Nacional dos Estudantes, que se desdobrou em muitos estados; o MEB – Movimento de Educação de Base, ligado à Igreja Católica e apoiado por decretos do Governo Federal e convênios com vários ministérios, com atuação no meio rural do Nordeste, Centro-Oeste e Norte, e as primeiras experiências do Sistema Paulo Freire de Alfabetização, realizada inicialmente no MCP, depois em Angicos, no Rio Grande do Norte, imediatamente ampliadas no PNA – Programa Nacional de Alfabetização, que pretendia alfabetizar cinco milhões de jovens e adultos em dois anos, proposta também abortada em abril de 1964.
Apesar do esforço realizado, essa coleção não é completa; muitos materiais foram perdidos, no desmonte dos movimentos imediatamente após o golpe militar de 1964, particularmente o material do CPC, quando da invasão e incêndio criminoso da sede da UNE. Os documentos da Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos foram obtidos o Espaço Cultural Anísio Teixeira, que funciona na Universidade Federal do Rio de Janeiro e contém o acervo do antigo Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais. A coleção de documentos do MEB foi guardada desde o início dos anos de 1960 e complementada no início dos anos 1980 num projeto financiado pelo CNPq. Dos outros movimentos do período de 1960-1964, parte da documentação também foi obtida diretamente junto a esses movimentos, quando do seu funcionamento, e enriquecida posteriormente com doações e achados. Esses achados correspondem a materiais escondidos em tetos de igrejas, fundo de caixas d´água etc. durante os anos negros da ditadura e descobertos casualmente muitos anos depois, alguns parcialmente deteriorados. Dissertações, teses e livros produzidos sobre essas experiências também foram e estão sendo sistematicamente reunidos e catalogados.
A coleção de dispositivos do Sistema de Alfabetização Paulo Freire utilizado na experiência de Angicos em 1963, embora bem conservada, não está completa. Por sua vez, os diapositivos do PNA – Programa Nacional de Alfabetização, de 1964, está completa embora mal conservada, pois esteve guardada durante trinta anos, sem maiores cuidados, em uma geladeira. Recentemente conseguiu-se recuperar os diapositivos da experiência realizada em Brasília, que ficaram guardados em um armário por mais de quarenta anos, também completos e em boas condições. Para a apresentação atual, foram tratados um a um, cuidadosamente, no Photoshop.
Para uma visão descritiva e analítica do conjunto das campanhas e movimentos dos movimentos de cultura popular e educação popular do período, assim como para apresentação e análise dos diversos movimentos, foram trabalhados praticamente todos os livros disponíveis. Em sua maioria, estão apresentados pela reprodução das capas e por resenhas indicativas de seu conteúdo; alguns, no entanto, puderam ser reproduzidos integralmente. No DVD os primeiros estão indicados como gerais e os segundos inseridos nos módulos específicos de cada campanha ou movimento.
Com vistas à compreensão do período 1950-1960, em particular dos governos Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João Goulart, assim como os presidentes militares após 1964, há muitas obras disponíveis. Sugere-se como as mais acessíveis: Leôncio Basbaum. História Sincera da República. (São Paulo: Editora Alfa-Ômega, 1975-1976, particularmente v. 3, de 1930 a 1960, e v. 4, de 1961 a 1967; e a Coleção Ditadura de Élio Gaspari (Săo Paulo: Companhia das Letras, 2002 a 2004).
Leia aqui os textos complementares: Memória da educação de jovens e adultos (1947-1967), de Osmar Fávero; Educação em tempos de luta: história dos movimentos de educação e cultura popular (1958-1964), tese de Wagner da Silva Teixeira; e Sugestões para um estudo sobre o analfabetismo no Brasil, de Pierre Furter, elaborado em 1965, com sugestões de pesquisa válidas até os dias atuais.


O Núcleo de Estudos e Documentação sobre Educação de Jovens e Adultos – NEDEJA, da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense – UFF, foi criado em meados de 2000 com o intuito de organizar o importante acervo documental sobre as campanhas de alfabetização e os movimentos de cultura e educação popular, organizado por seu coordenador, professor Osmar Fávero.
Esse acervo compreende projetos, programas e propostas de Educação de Jovens e Adultos – EJA, documentos instituidores de campanhas e movimentos, relatórios de experiências, depoimentos, entrevistas, livros, artigos, periódicos, teses, dissertações, monografias e, especialmente, material didático (cartilhas, livros de leitura, vídeos, fotos, slides, folhetos de cordel, entre outros). Muitos desses materiais são exemplares raros, originais ou únicos, recolhidos em arquivos particulares; vários documentos salvos do pouco apreço à preservação de nossa memória ou que sobreviveram à desestruturação dos movimentos populares ocorrida no país particularmente após o golpe militar de 1964.
O principal objetivo do NEDEJA, quando de sua criação, era catalogar o acervo disponível, organizar um banco de referencias sobre Educação Popular e Educação de Jovens e Adultos no Brasil, disponibilizando tal acervo para consulta dos estudiosos do tema, especialmente alunos dos cursos de graduação, especialização, mestrado e doutorado da UFF, bem como discentes, professores e pesquisadores de outras instituições.
No entanto, o acesso a essa documentação tornou-se restrito por não se dispor de pessoal para o atendimento regular aos alunos e aos interessados. Para facilitar a utilização do material catalogado foi organizado um DVD, que é a fonte deste espaço virtualizado.
Este espaço contém, na primeira fase, a parte mais importante da documentação das campanhas de alfabetização e dos movimentos de cultura e educação popular do período 1947-1966, principalmente o material didático, o histórico dos movimentos que produziram o referido material, resenhas de livros e indicação de ensaios e artigos que analisaram esses movimentos. Também foram incluídos arquivos de áudio e vídeo contendo músicas, entrevistas, fotografias, desenhos relativos às experiências abordadas.
O conjunto de documentos apresentados neste espaço foi reunido ao longo de 40 anos. Os documentos da Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos foi obtida ma Biblioteca Anísio Teixeira, que funciona na Universidade Federal do Rio de Janeiro e contém o acervo do antigo Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, enriquecidos por matérias publicadas na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. A coleção de documentos do MEB foi guardada desde o início dos anos de 1960 e complementada no início dos anos 1980 num projeto financiado pelo CNPq. Dos outros movimentos do período de 1960-1964, parte da documentação também foi obtida diretamente junto a esses movimentos, quando do seu funcionamento, e complementada posteriormente com doações e achados. Esses achados correspondem a materiais escondidos em tetos de igrejas, fundo de caixas d´água etc. durante os anos negros da ditadura e descobertos casualmente muitos anos depois, alguns parcialmente deteriorados. As dissertações, teses e os livros produzidos sobre essas experiências também foram sistematicamente reunidos.
Apesar do esforço realizado ao longo de muitos anos, essa coleção não é completa; muitos materiais foram perdidos no desmonte dos movimentos imediatamente após o golpe militar de 1964, particularmente o material do CPC quando da invasão e incêndio criminoso da sede da UNE. Da mesma forma a coleção de diapositivos do sistema Paulo Freire utilizado na experiência de alfabetização de Angicos em 1962, embora bem conservada, não está completa. Por sua vez, os diapositivos do Plano Nacional de Alfabetização – PNA, de 1963-1964, está completa mas mal conservada, pois esteve guardada durante 30 anos, sem maiores cuidados, em uma geladeira. Para a apresentação atual foram tratados um a um, cuidadosamente, no Photoshop.
Para uma visão descritiva e analítica do conjunto das campanhas e movimentos dos movimentos de cultura popular e educação popular do período 1947-1966, assim como para apresentação e análise dos diversos movimentos, foram trabalhados praticamente todos os livros disponíveis, dos quais foram reproduzidas as capas das diversas edições e apresentam-se resenhas indicativas de sue conteúdo. Neste espaço os primeiros estão indicados como gerais e os segundos inseridos nas seções específicas de cada campanha ou movimento.
Para uma compreensão do período 1950-1960, em particular dos governos Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João Goulart, assim como os presidentes militares após 1964, há muitas obras disponíveis. Sugere-se como as mais acessíveis: Leôncio Basbaum. História Sincera da República. (São Paulo: Editora Alfa-Ômega, 1975-1976, particularmente v. 3, de 1930 a 1960, e v. 4, de 1961 a 1967; Coleção Ditadura de Elio Gaspari (São Paulo: Companhia das Letras, 2002 a 2004).
O DVD original com este material está sendo distribuído gratuitamente para universidades e organizações que trabalhem com esta temática. Este espaço deverá ser atualizado constantemente com novas análises, teses, artigos, comentários etc. Ao mesmo tempo, será reorganizado o acervo documental, compreendendo inclusive documentos não reproduzidos no DVD. Esse acervo continuará sediado no NEDEJA, para consulta de pesquisadores. Pretende-se ainda continuar a processar a documentação relativa às experiências de educação popular e educação de jovens e adultos de outros períodos. O próximo recorte abrangerá as iniciativas realizadas entre 1967 e 1990, que compreende a Cruzada ABC – Ação Básica Crista, o MOBRAL – Movimento Brasileiro de Alfabetização, iniciativas de alfabetização funcional patrocinadas pela UNESCO e da educação popular realizada pelos movimentos sociais e organizações da sociedade civil, em grande parte apoiada pela Igreja católica.
CRÉDITOS
Virtualização no Portal
Clarice Wilken de Pinho
Elisa Motta Moreira de Souza
João Felipe de Souza
Coordenação: Osmar Fávero
Ficha técnica do DVD
Assistente de pesquisa e produção: Ana Karina Brenner
Bolsista de Iniciação Científica: Elisa Motta Moreira de Souza
Recuperação de slides: João Fávero
Produção gráfica: DS|One
Recuperação de áudio: Ricardo Calafate
Coordenação do projeto: Osmar Fávero
Agradecimento: Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal Fluminense
Agradecemos pela cessão do uso de imagens, músicas e textos: Abelardo da Hora, Carlos Lyra e Francisco de Assis, Xico de Assis, Eduardo Coutinho, Francisco Brennand, Moacyr de Góes, Vera de Paula, Willington Germano e José Silvério Baía Horta.
Fonte das fotos reproduzidas: MCP – Memorial; Sistema Paulo Freire – 40 Horas de esperança de Calazans Fernandes & Antonia Terra; De pé no chão – De pé no Chão Também se Aprende a Ler de Moacyr de Góes; MEB – arquivo pessoal de Osmar Favero.
Produção do NEDEJA – Núcleo de Estudos e Documentação de Educação de Jovens e Adultos


Entre 1947 e final dos anos de 1950, o governo federal lançou várias campanhas visando à extensão do então ensino primário de quatro anos para a população mais pobre que não tinha tido acesso a ele na “idade apropriada”: Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA), Campanha Nacional de Educação Rural (CNER) e, posteriormente, Mobilização Nacional de Erradicação do Analfabetismo (MNEA). Simultaneamente a essa última, foi organizado também o Sistema Rádio Educativo Nacional (SIRENA)
Prof. Osmar Fávero – Universidade Federal Fluminense – UFF

Criada em 1962 por um grupo de jovens da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade da Paraíba, com apoio do governo estadual e da diocese local, foi um dos laboratórios do Sistema Paulo Freire, especialmente em Sapé e Muri, áreas de violentos conflitos entre trabalhadores rurais e latifundiários e intensa mobilização das “ligas camponesas”. A reação local e o golpe militar de 1964 a desmobilizaram de imediato, com prisão de seus dirigentes e confisco dos seus arquivos.
Prof. Osmar Fávero – Universidade Federal Fluminense – UF
Apresentação
A CEPLAR foi criada em 1962, por um grupo de jovens da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Paraíba pertencentes aos quadros da Juventude Universitária Católica, numa busca de ação motivada pelo momento político e pelas contradições do estado paraibano. Foi apoiada pelo governo estadual e pela diocese local. Seu primeiro trabalho foi junto ao Grupo Escolar Juarez Machado, na Ilha do Bispo. Além do sucesso da reestruturação desse grupo, com base em pesquisas feitas por setores da universidade, foram implementadas soluções concretas para problemas detectados com a colaboração da população: uma campanha de fossas e a reivindicação junto à fábrica de cimento local para instalação de filtros que evitassem a poeira excessiva. A oportunidade de alfabetizar um grupo de empregadas domésticas, nucleado pela Juventude Operária Católica, aproximou a CEPLAR de Paulo Freire, no início da definição do Sistema de Alfabetização de Adultos, que estava sendo feita no Serviço de Extensão Cultural (SEC), da então Universidade do Recife. Esse fato tornou a CEPLAR um dos primeiros laboratórios da aplicação desse sistema, mesmo antes da experiência de Angicos, no Rio Grande do Norte.
Em 1963, numa segunda fase de sua atuação, quando já contava com forte equipe dedicada aos trabalhos de alfabetização de adultos e um dinâmico núcleo de cultura popular, incorporou-se ao Plano Nacional de Alfabetização, obtendo apoio financeiro do Ministério da Educação, expandindo sua atuação para todo o estado da Paraíba. Também firmou sua linha política pela colaboração estreita com as “ligas camponesas” de Sapé e Muri, região de violentos conflitos entre trabalhadores rurais e latifundiários. A radicalização local e o golpe militar de 31 de março de 1964 desmobilizaram de imediato a CEPLAR, aprisionando seus dirigentes e confiscando todo seu material.
Didáticos
Superando as críticas radicais feitas por Paulo Freire sobre o uso de cartilhas para a alfabetização, a CEPLAR criou inovadoramente, em 1963, um livro de leituras para recém-alfabetizados, chamado Força e Trabalho. Este livro, elogiado por Jomard Muniz de Brito, um dos integrantes da SEC, não chegou a ser impresso, constituindo-se em um dos poucos materiais da CEPLAR salvos do confisco militar, na forma mimeografada.
Documentos
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Acesse a página Campanha de Educação Popular Pesquisa Vocabular Bairro: Ilha Do Bispo – Grupo De Operários Expressões, Instrumentos, Outras palavras, Frases, Palavras e Divertimentos são tópicos do documento -
Acesse a página Campanha de Educação Popular Pesquisa Vocabular Bairros: Ilha Do Bispo, Varadouro e Torre (João Pessoa – PB) – Grupo de domésticas CAMPANHA DE EDUCAÇÃO POPULAR e PESQUISA VOCABULAR -
Acesse a página CEPLAR – Campanha de Educação Popular (Paraíba, 1962- 1964) Texto reproduzido de FÁVERO, Osmar & JUNIOR, Everaldo Ferreira Soares. CEPLAR – Campanha de Educação Popular (Paraíba, 1962- 1964). In: Educação e Realidade. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. v.17, nº 2, jul/ dez, 1992
Livros

Criado em 1962 por um grupo de intelectuais ligado à UNE – União Nacional de Estudantes, tinha como propósito a “arte revolucionária”, colocando-se ao lado do povo. Sua produção centrou-se na música e na poesia, no cinema e no teatro. Extinto violentamente nos primeiros dias de abril de 1964, foi um dos movimentos mais inovadores do período, e por isso mesmo o mais discutido.
Prof. Osmar Fávero – Universidade Federal Fluminense – UFF

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