Acervo virtual multimídia

Acervo em várias linguagens na área da Educação de Jovens e Adultos - EJA.

Artigos

Alfabetização: práticas e reflexões; subsídios para o alfabetizador

Alfabetização: práticas e reflexões; subsídios para o alfabetizador / Dóris Santos de Faria (organizadora). – Brasília : Editora Universidade de Brasília, 2003.

Alfabetizar: instrumento de transformação social - SOUZA, J. P.

Autor: José Pardinho Souza
url: http://www.cepain.com.br/brigadas/
acessado em: 24/07/2003
 
O que significa alfabetizar? Cada um de nós, tem em sua cabeça uma compreensão desta palavra e sua prática. Quando a gente pergunta, as pessoas vão logo respondendo: alfabetizar é ensinar a ler e a escrever. É a resposta mais clássica. A própria palavra "alfabetizar" induz, em parte, a esta compreensão. Alfabetizar é ensinar o analfabeto. Será que esta compreensão é suficiente? E funcional? Sabendo ler e escrever saberemos o principal? É claro que o ler e o escrever são uma dimensão importante da educação e da alfabetização. Mas não é verdade que nos temos muita gente que sabe ler e escrever, mas são uns verdadeiros analfabetos? E também não é verdade que muita gente que tem muita "sabedoria" são igualmente uns grandes analfabetos em relação à vida, ao pensamento, à solidariedade, à organização de nossa vida e trabalho em sociedade? 

Vivemos um quadro dramático em relação ao analfabetismo no Brasil. Existem hoje no Brasil 30 milhões de analfabetos que não sabem ler e escrever e outros tantos milhões de analfabetos em relação aos outros âmbitos da vida. Penso que alfabetizar é dar condições para as pessoas saberem ler e escrever e entender a sua história, sua vida, suas relações de trabalho, sua cultura, suas possibilidades e limitações. Muitas pessoas que não tiveram uma educação formal e que não participaram de nenhum programa oficial de alfabetização e que participam de movimentos sociais, de luta por seus direitos, demonstram um "saber" muito bonito e que tem uma funcionalidade: o serviço à vida. 

Penso que tal "saber" Paulo Freire também tinha e partilhava com os seus alunos no Rio Grande do Norte. A natureza, as pessoas, o trabalho, a vida sempre foram palco e razão dos ensinamentos de Paulo Freire. Veja as suas obras e escritos. Paulo Freire ensinava "a leitura dos fatos da vida" e confrontava as pessoas com a sua realidade. 

O Projeto Brigadas do Trabalhado em si só já é uma denúncia de uma situação injusta. Hoje há muito pouco para comemorar, mas muito para pensar e fazer. Sociedade como um todo terá de reagir diante de tamanha problemática. E um desafio para os órgãos governamentais, para a igreja, para os que trabalham na educação formal, em escolas, e para os movimentos e grupos sociais organizados no intuito defesa da cidadania e da vida. Se tivermos consciência da necessidade de agirmos, aí nós também vamos descobrir os espaços e as possibilidades de fazê-lo!

Extraído do texto: Educar é descobrir – um estudo observacional exploratório. - ANGELIM, M.L.P.

Extraído do texto: ANGELIM, M.L.P. Educar é descobrir – um estudo observacional exploratório. Universidade de Brasília/Faculdade de Educação. Dissertação de mestrado. v.1.1988.pág.45-46

 

            No desempenho do Coordenador do Círculo de cultura estava previsto o papel de facilitador da organização grupal, no exercício das interações permanentes entre o individual e o coletivo, conduzindo à progressiva autonomia da aprendizagem grupal ao combinar papéis de animador, organizador e consultor. A Figura, que se segue, expressa a tendência de evolução das interações no Círculo de Cultura, destacando‑se os seis momentos do seu desenvolvimento e a posição do Coordenador. Ou seja, no primeiro momento o Coordenador assume, com maior ênfase, o papel de animador e, como tal, catalizador das interações, que se configuram como conjunto de díades. No segundo momento, o Coordenador já se posiciona como participante do grupo, estimulando interações entre os demais participantes, enfatizando o papel de organizador. Noterceiro momento, a intensificação. de interações configura subgrupos, tendo o Coordenador como referência destes. No quarto momento, o Coordenador, continuando seu papel de organizador, estimula interações entre os subgrupos, o que se intensifica bastante no quinto momento, quando o Coordenador, a partir de um subgrupo, interage com os demais. No sexto momento, o fortalecimento das interações entre todos os participantes do grupo (coesão grupal) conduz ao desaparecimento dos subgrupos e à autonomia da aprendizagem grupal, cabendo ao Coordenador com maior ênfase, o papel de consultor.

 

A Experiência da Alfabetização e da Educação Básica de Adultos em Cabo Verde - SILVA, A. C. M. L.

Autor: António Carlos Madeira Lopes da Silva
url: http://www1.worldbank.org/education/adultoutreach/portuguese/doc/CaboVerde-port.doc
acessado:          27/07/2003
 

Durante o período colonial, o ensino básico estava virado para as crianças mais privilegiadas ficando a grande maioria fora do sistema educativo, e os adultos não tinham acesso a esse tipo de ensino. A taxa de analfabetismo em 1975 era de 61,3% e o ensino público tinha uma abrangência muito reduzida.
Com a independência nacional a sociedade caboverdiana passa por grandes transformações econômicos, sociais e culturais e a prioridade estabelecida pelos primeiros governos vai para a educação e mais precisamente para a educação de base de crianças, jovens e adultos.
É nesse momento que se começa a dar os primeiros passos para a implementação de um ensino primário, obrigatório e gratuito de 4 anos para as crianças e se organizam as primeiras campanhas de luta contra o analfabetismo no seio de jovens e de adultos, esta com base no voluntarismo dos estudantes e militantes adeptos ao processo da Independência Nacional.
Era urgente a necessidade de aumentar a participação de toda a população na luta contra o subdesenvolvimento e uma das formas mais eficazes era melhorar a capacidades educativas dessa população.

 

Nessa altura a alfabetização e a educação de adultos define a sua identidade tomando a forma de uma campanha nacional que visava diminuir rapidamente a taxa de analfabetismo, então muito elevada

No início, utilizava-se os materiais didáticos do ensino primário, e ensino era orientado pelo método silábico. As lições partiam de palavras chaves selecionadas e organizadas em função das suas características fonéticas. As silabas deviam ser memorizadas e remontadas para formar outras palavras.
Já em 1976 criou-se o Departamento da Educação Extra Escolar, dependente da Direção Geral do Ensino em 1977 viria aparecer os primeiros manuais próprio para adultos, “No Djunta Mon” inspirado no método de alfabetização cultural de Paulo Freire.
Em 1983 foi elaborado um novo manual, “Dja Djiga Ora” com o apoio do Instituto de Ação Cultural, instituição criada pelo pedagogo Paulo Freire.
Foi esse mestre brasileiro que como coordenador de uma equipa de técnicos muito experientes, apoiou as primeiras campanhas de alfabetização em Cabo Verde, onde a alfabetização e a conscientização aparecem de mãos dadas.
O paradigma pedagógico construído nessas práticas baseia-se num novo entendimento da relação entre a problemática educacional e a problemática social. Antes apontado como causa da pobreza e da marginalização, o analfabetismo passou a ser interpretado como efeito da situação da pobreza, gerada por uma estrutura social não igualitária. 
A alfabetização e a educação de base de adultos partiu de um exame crítico da realidade existencial dos educandos, da identificação da origem dos seus problemas e das possibilidades de superá-los.

Para além da dimensão sócio - política, essas idéias pedagógicas têm um forte componente ético o que implica um profundo comprometimento do educador com o educando, e uma base conscientizadora, de Paulo Freire, cujo o princípio básico está na seguinte frase: “A leitura do mundo precede a leitura da palavra”.
Em 1987 a Direção de Educação Extra Escolar dá lugar a uma Direção Geral e o sub-sistema de educação de adultos ganha maior autonomia. É nesse ano que surgiram novos manuais da 1 e 2ª fases elaborados por autores nacionais, que são utilizados até ao ano letivo 1997/98.
Até ao ano de 1994 Alfabetização e educação básica de adultos fazia-se em duas fases : a primeira e a segunda de 9 meses cada, que equivalia para todos os efeitos a 4 anos de escolaridade primária.
Embora o Estado tivesse um papel preponderante, de 1975 a 1990 as organizações de massa, quer de índole partidário quer sindical e mesmo públicas e privadas abraçaram o lema e participaram direta ou indiretamente no processo, que tinha como meta a diminuição drástica e rápida do analfabetismo que na altura se considerava até certo ponto uma das causas e não o efeito da situação social, cultural e econômica do país.
Em 1990 a taxa de analfabetismo baixa para 38% e estabelece-se uma nova estratégia de alfabetização e educação de adultos, com os seguintes objetivos:
· ampliar o sub sistema de educação de adultos com mais uma fase;
· criar um corpo estável de animadores, com carreira própria integrada no estatuto do pessoal docente;

 

· priorizar a alfabetização de jovens e adultos na faixa etária dos 15 a 35 anos;
· desenvolver atividades de animação para a leitura e formação profissional de base integrados no contexto da animação comunitária;
· implementar micro projetos de formação profissional básicos em articulação com a vertente acadêmica da formação básica de adultos nas 3 fases;
· criar uma rede de leitura pública, móvel e fixa para a luta contra o analfabetismo de retorno a nível nacional.
Com a implementação dessa nova estratégia, novos objetivos surgiram a partir de 1995, objetivos esses que fazem parte das orientações dadas pelo governo e parceiros sociais, e que se refletem quer no seu programa quer no Plano Nacional de Desenvolvimento.
Cria-se legalmente a 3ª fase de educação de base de adultos, que completa um ciclo equivalente a 6 anos de escolaridade básica obrigatória, com experiências piloto em quatro conselhos, Praia, S. Vicente, S. Nicolau e Sal, em 1995/96, cuja a avaliação serviu para que no ano seguinte se generalizasse a experiência para os restantes conselhos do país.
Com esta experiência a alfabetização e a educação de adultos, deixa de ser visto como um fenômeno de campanha, para ser considerado como fazendo parte de um processo de educação permanente de jovens e de adultos, integrado no próprio processo de desenvolvimento comunitário que se quer sustentado. 
O desenvolvimento de atividades de animação comunitária passa a ser considerado a base onde estão integradas todas as outras, desde a alfabetização, como a formação profissional de base e as bibliotecas fixas e móveis e visa a promoção social e cultural quer dos alfabetizados quer das localidades onde vivem. 
As bibliotecas móveis e fixas começaram a ser implementadas através de uma experiência piloto na Praia, no ano de 1995, atualmente cobre os seis conselhos de Santiago, três conselhos S. Antão, dois conselhos do Fogo, e um de S. Nicolau contam com cerca de 25.000 inscritos e mais de 300.000 requisições nas zonas rurais. As bibliotecas móveis percorrem 75 itinerários e 179 localidades rurais.

De 1995 a esta data organizaram-se dois cursos articulados de formação em exercício para os animadores em educação de adultos, vinculados à implementação desse plano curricular, animadores esses que presentemente têm uma carreira própria integrada no Estatuto do Pessoal Docente e que são pagos pelo governo através do Ministério de Educação e Desporto.

Ganhos:
1 – A taxa de analfabetismo passou de 61,3% para cerca de 25% , Segundo o Censo de 2000. Na faixa etária dos 15 a 35 anos, grupo prioritário de intervenção, a taxa de analfabetismo é de 7,6%, estando a maior parte dos analfabetos na faixa etária dos 49 e mais anos, isso resultado analfabetismo de retorno.
2 – Hoje, objetivo da alfabetização e da educação de adultos é Universalização da educação de base de jovens e de adultos equivalente a 6 anos de escolaridade obrigatória e não a simples alfabetização;
3 – Articulação da formação geral (acadêmica) com a formação profissional de base através de micro-projectos. De 1994 a 2000 mais de 6000 jovens de ambos os sexos fizeram uma formação profissional de base em todos os conselhos o país, integrando-se plenamente no tecido sócio econômico do país.
4 – Integração das atividades de alfabetização e educação de adultos no contexto do desenvolvimento local e comunitário.
5 – Criação de uma rede de leitura pública com bibliotecas móveis em 12 dos 17 conselho do país e atendendo fundamentalmente as zonas rurais mais carentes.
6 – Edição mensal de um jornal, “Alfa”, com cerca de 12 páginas, virada, fundamentalmente, para a formação dos alfabetizado e com 8.000 exemplares/tiragem e com 11 anos de existência.
7 – Mais de 95% dos animadores em educação de adultos estão integrados na função pública. Desses animadores, 1/3 já têm a formação adequada e 2/3 a 1ª fase de formação em exercício.
8 – Existência da Carreira do animado em educação de adultos integrada no Estatuto do Pessoal Docente.
9 – Grande capacidade descentralizadora com centros conselhos de alfabetização e educação de adultos em todos os conselhos com grande autonomia;
10 – Existência de uma proposta curricular para a alfabetização e educação de adultos, moderna e flexível, podendo adaptar-se às necessidades da formação de jovens e de adultos em cada região/ilha.
11 – Existência de programas, manuais e guias, elaborados por técnicos nacionais e inseridos no contexto da realidade cabo verdeana;

 

12 – Alfabetização e educação de base de jovens e adultos equivalente à educação de base formal para crianças e adolescentes. Existência de possibilidades de progressão e passagem do sub-sistema escolar para o sub-sistema extra escolar e vice-versa.
13 – Quadros com formação adequada a nível central como resultado de uma política de formação de quadros contínua, tanto a nível profissional como a nível do bacharelato, da licenciatura e mesmo do mestrado.
14 – Experiências em vários conselhos do país a nível do tronco comum, (7º e 8º anos de escolaridade) para adultos que terminaram a 3ª fase com vista a que, num futuro próximo, se possa adaptar a proposta curricular de adultos às novas exigências quer do mercado quer dos intervenientes diretos no processo educativo.
15 – Utilização de metodologias de ensino à distancia, que articula aulas radiofônicas, materiais didáticos próprios e sessões presenciais de tutoria, para cursos de formação ocupacional, formação de professores e de animadores.
16 – Cursos a nível de licenciatura à distancia para jovens e adultos, em colaboração com a Universidade Aberta de Portugal.

Educação e cybercultura - LEVY, P.

Educação e cybercultura

Pièrre Levy

 A nova relação com o saber

 Toda e qualquer reflexão séria sobre o devir dos sistemas de educação e formação na cybercultura deverá apoiar-se numa análise prévia da mutação contemporânea da relação com o saber a esse respeito. A primeira constatação envolve a velocidade do surgimento e da renovação dos saberes e do know how. Pela primeira vez na história da humanidade a maioria das competências adquiridas por uma pessoa no começo de seu percurso profissional serão obsoletas no fim de sua carreira. A segunda constatação fortemente ligada à primeira concerne à nova natureza do trabalho na qual a parte de transação de conhecimentos não pára de crescer. Trabalhar equivale cada vez mais a aprender transmitir saberes e produzir conhecimentos. Terceira constatação: o ciberespaço suporta tecnologias intelectuais que ampliam, exteriorizam e alteram muitas funções cognitivas humanas: a memória (bancos de dados. hipertextos, fichários digitais [numéricos] de todas as ordens, a imaginação (simulações, a percepção [sensores digitais, telepresença, realidades virtuais, os raciocínios [inteligência artificial, modelização de fenômenos complexos). Tais tecnologias intelectuais favorecem novas formas de acesso a informação como navegação hipertextual, caça de informações através de motores de procura know bots, agentes de software, exploração contextual por mapas dinâmicos de dados, novos estilos de raciocínio e conhecimento, tais como a simulação, uma verdadeira industrialização da experiência de pensamento, que não pertence nem à dedução lógica nem à indução a partir da experiência. Devido ao fato de que essas tecnologias intelectuais, sobretudo as memórias dinâmicas, são objetivadas em documentos numéricos (digitais, ou em softwares disponíveis em rede (ou de fácil reprodução e transferência, elas podem ser partilhadas entre um grande número de indivíduos, incrementando, assim, o potencial de inteligência coletiva dos grupos humanos. O saber‑fluxo, o saber‑transação de conhecimento, as novas tecnologias da Inteligência individual e boletim estão modificando profundamente os dados do problema da educação e da formação. O que deve ser aprendido não pode mais ser planejado nem precisamente definido de maneira antecipada. Os percursos e os perfis de competência são, todos eles, singulares e está cada vez menos possível canalizar‑se em programas ou currículos que sejam válidos para todo o mundo. Devemos construir novos modelos do espaço dos conhecimentos. A uma representação em escalas lineares e paralelas, em pirâmides estruturadas por <<níveis», organizadas pela noção de pré‑requisitos e convergindo até saberes ««superiores», tornou‑se necessário doravante preferir a imagem de espaços de conhecimentos emergentes, abertos, contínuos, em fluxos, não‑lineares, que se reorganizam conforme os objetivos ou contextos e nos quais cada um ocupa uma posição singular e evolutiva. Assim sendo, tornam‑se necessárias duas grandes reformas dos sistemas de educação e formação. Primeiro, a adaptação dos dispositivos e do espanto do aprendizado aberto e a distância no cotidiano e no ordinário da educação. É verdade que o AAD explora cenas técnicas do ensino a distância, inclusive a hipermídia, as redes interativas de comunicação e todas as tecnologias intelectuais da cybercultura. O essencial, porém, reside num novo estilo de pedagogia que favoreça, ao mesmo tempo, os aprendizados personalizados e o aprendizado cooperativo em rede. Nesse quadro, o docente é chamado a tornar‑se um animador da inteligência coletiva de seus grupos de alunos, em vez de um dispensador direto de conhecimentos. A segunda reforma envolve o reconhecimento do aprendido. Ainda que as pessoas aprendam em suas experiências profissionais e sociais, ainda que a escola e a universidade estejam perdendo progressivamente seu monopólio de educação e transmissão do conhecimento, os sistemas de ensino públicos podem ao menos dar‑se por nova missão a de orientar os percursos individuais no saber e contribuir para o reconhecimento do conjunto de know how das pessoas, inclusive os saberes não‑acadêmicos. As ferramentas do ciberespaço permitem considerar amplos sistemas de testes automatizados acessíveis a todo o momento e redes de transação entre a oferta e a demanda de competência. Ao organizar a comunicação entre empregadores, indivíduos e recursos de aprendizado de todas as ordens, as universidades do futuro estariam contribuindo para a animação de uma nova economia do conhecimento. Este capítulo e o próximo desencolhem as idéias que acabam de ser expostas.

 

 

A articulação de uma multidão de pontos de vista sem pontos de vista de Deus.

 

Em um de meus cursos na Universidade Paris‑8, intitulado "Tecnologias digitais e mutações culturais", eu peço para cada estudante apresentar uma exposição de dez minutos. Na véspera das exposições, devo receber uma síntese de duas páginas, acompanhada de uma bibliografia, que poderá ser eventualmente fotocopiada pelos outros estudantes que desejem aprofundar a questão. Em 1995 um deles me entregou suas duas páginas de resumo dizendo com um certo mistério: Aqui está! Trata‑se de uma exposição virtual!" Por mais que eu leia seu trabalho sobre os instrumentos musicais digitais não vejo o que o diferencia das sínteses habituais: um título em negrito, subtítulos, palavras sublinhadas num texto bastante bem articulado, uma bibliografia. Divertido com meu ceticismo. leva‑me até a sala dos computadores e acompanhados por outros estudantes, instala‑nos diante de um germinal. Descubro, então, que as duas páginas de resumo a que eu havia recorrido no papel eram a projeção impressa de páginas da Web. Em vez de um texto localizado, fixado num suporte de celulose, no lugar de um pequeno território com um autor proprietário, um começo, um fim, margens formando fronteiras, eu me via diante de um documento dinâmico, aberto, onipresente, que me remetia para um corpo praticamente infinito. O mesmo texto mudara de natureza. Fala‑se em "página", em ambos os casos. Mas a primeira página é um pagus, um campo delimitado, apropriado, semeado de sinais arreigados a outra. É uma unidade de fluxos. sujeita as obrigações do caudal nas redes. Mesmo referindo‑se a artigos ou livros, a primeira pagina está fisicamente fechada. A segunda, ao contrário, conecta‑nos técnica e imediatamente a páginas de outros documentos, espalhadas por todo o planeta, que por sua vez nos remetem indefinidamente a outras páginas, a outras gotas do mesmo oceano mundial de sinais flutuantes. A partir da invenção de uma pequena equipe do CERN, a World Wide Web propagou‑se como pólvora entre os usuários da internet para tornar‑se, em poucos anos, um dos principais eixos de desenvolvimento do ciberespaço. Talvez isso não expresse mais do que uma tendência provisória. Mas pelos laços que ela lança para o resto da rede, pelo cruzamento ou bifurcações que propõe, constitui‑se também numa seleção organizada, um agente estruturante, uma filtragem desses corpos. Cada elemento desse incircunscritível é, ao mesmo tempo, um pacote de informação e um instrumento de navegação, uma pane do estoque e um ponto de vista original sobre o referido estoque. Numa face, a página da Web forma a gotinha de um tudo fugidio enquanto na outra face propõe um filtro peculiar do oceano de informações. Na Web, tudo está no mesmo plano. Não obstante, tudo está diferenciado. Não há nenhuma hierarquia absoluta e cada sítio é um agente de seleção, de encaminhamento ou de hierarquização parcial. Longe de ser uma massa amorfa, a Web articula uma multidão aberta de pontos de vista. Porém, essa articulação opera-se transversalmente em rizoma, sem ponto de vista de Deus, sem unificação superior. Que esse estado de coisas gera confusão, cada um reconhece que sim. Novos instrumentos de indexação e pesquisa precisam ser intentados, conforme atesta a riqueza dos trabalhos atuais sobre a cartografia dinâmica dos espaços de dados, os "agentes" inteligentes ou a filtragem cooperativa das informações. Ainda assim, quaisquer que sejam os progressos vindouros das técnicas de navegação, é muito provável que o ciberespaço conserve sempre seu caráter profuso, aberto, radicalmente heterogêneo e não-totalizável.

 

 

O segundo dilúvio é a inacessibilidade do tudo

 

Sem fechamento semântico ou estrutural, a Web tampouco está parada no tempo. Aumenta, mexe transforma-se sem parar. A World Wide Web está fluindo, escoando. Suas inumeráveis fontes, suas turbulências, sua irresistível ascensão oferecem uma fantástica imagem da cheia contemporânea de informação. Cada reserva de memória, cada grupo, cada indivíduo, cada objeto pode tornar-se emissor e aumentar o fluxo. A esse respeito e de maneira colorida Roy Ascott fala do segundo dilúvio. O dilúvio de informações. Para melhor ou pior, esse dilúvio não ser acompanhado por nenhum refluxo. Devemos acostumarmo-nos a essa profusão e a essa desordem. A não ser alguma catástrofe cultural, nenhum grande reordenamento, nenhuma autoridade central nos levará de volta à terra firme, nem mesmo as paisagens estáveis e bem balizadas anteriores à inundação. O ponto de virada da histórica relação com o saber situa-se provavelmente no fim do século XVIII. Naquele momento de frágil equilíbrio em que o mundo antigo brilhara com suas melhores luzes, enquanto as fumaças da revolução industrial começavam a mudar a cor do céu Diderot e D'Alembert publicavam sua grande Enciclopédia. Até aquele momento um pequeno grupo de homens podia ter a esperança de dominar a totalidade dos saberes (ou ao menos os principais e propor aos outros o ideal desse domínio). O conhecimento ainda podia ser totalizado, somado. A partir do século XIX, com a ampliação do mundo com a progressiva descoberta de sua diversidade, com o crescimento cada vez mais rápido dos conhecimentos científicos e técnicos, o projeto de domínio do saber por um indivíduo ou um pequeno grupo tornou-se cada vez mais ilusório Tornou-se hoje evidente, tangível para todos, que o conhecimento passou definitivamente para o lado da não-totalização do indomável. Não podemos senão desistir. A emergência do ciberespaço não significa em absoluto que "tudo" esteja enfim acessível, mas que o tudo está definitivamente fora de alcance. O que salvar do dilúvio'? O que é que colocaremos na arca?

Pensar que poderíamos construir uma arca que contivesse o "principal" seria precisamente ceder à ilusão da totalidade. Todos nós, instituições, comunidades, grupos humanos, indivíduos, necessitamos construir um significado, providenciar zonas de familiaridade, domesticar o caos ambiente. Mas por um lado cada um deve reconstruir à sua maneira totalidades parciais, de acordo com seus próprios critérios de pertinência. Por outro lado, essas zonas apropriadas de significado deverão necessariamente ser móveis, mutantes, em devir. De modo que, à imagem da grande arca, devemos substituir a flotilha de pequenas arcas, botes ou samparias, uma miríade de pequenas totalidades, diferentes, abertas e provisórias, segregadas por filtragem ativa, perpetuamente retomadas pelos coletivos inteligentes que se cruzam, se chamam, se chocam ou se misturam nas grandes águas do dilúvio informacional. Hoje, pois, as metáforas centrais da relação com o saber são a navegação e o surfe, que implicam uma capacidade para enfrentar as ondas, os turbilhões, as correntes e os ventos contrários numa extensão plana, sem fronteiras e sempre mutante. Em contrapartida, as velhas metáforas da pirâmide (escalar a pirâmide do saber, da escala ou do curso já todo traçado) tem aquele cheiro gostoso das hierarquias imóveis de outrora.

Quem sabe? A reencarnação do saber. As páginas Web expressam as idéias, os desejos, os saberes, as ofertas de transação de pessoas e grupos humanos. Atrás do grande hipertexto está borbulhando a multidão e suas relações. No ciberespaço o saber não pode mais ser concebido como algo abstrato ou transcendente. Está se tornando cada vez mais evidente—e até tangível em tempo real—que esse saber expressa uma população. Não só as páginas Web são assinadas, igualmente as páginas de papel como também costumam desembocar numa comunicação direta, interativa, via correio digital, fórum eletrônico ou outras formas de comunicação por mundos virtuais, como os MUDs ou os MOOs. Assim, ao contrário do que a vulgata mediática deixa crer sobre a pretensa "frieza" do ciberespaço, as redes digitais interativas são potentes fatores de personalização ou encarnação do conhecimento. Devemos lembrar sem cansar a imunidade do esquema da substituição. Da mesma maneira que a comunicação pelo telefone não tem impedido as pessoas de encontrarem-se fisicamente, pois usamos o telefone para marcar nossos encontros, a comunicação por mensagens eletrônicas muitas vezes prepara viagens físicas, colóquios ou reuniões de negócio. Mesmo quando não acompanha algum encontro material, a inserção no ciberespaço não deixa de ser uma forma de comunicação. Ouve-se às vezes, porém, o argumento de que certas pessoas passam horas "frente a tela", isolando-se dos outros. Não resta dúvida de que não podemos encorajar os excessos. Mas será que dizemos de quem lê que ele "passa horas diante de papel?''. Não. Porque a pessoa que lê não está se relacionando com uma folha de celulose. mas está em contato com um discurso, com vozes, com um universo de significado que ela ;contribui para construir para habitar com sua leitura. Que o texto esteja numa tela não muda em nada o fundo da questão. Trata-se ainda de leitura, embora, conforme vimos, as modalidades da leitura tendam a transformar-se com os hipertextos e a interconexão geral. Ainda que os suportes de informação não determinem automaticamente tal ou qual conteúdo de conhecimento eles não deixam de contribuir para estruturar fortemente a "ecologia cognitiva" das sociedades. Pensamos como e em grupos e instituições que tendem a reproduzir suas idiossincrasias, impregnando-nos com seu clima emocional e seus funcionamentos cognitivos. Nossas faculdades para conhecer trabalham com línguas, sistemas de sinais e procedimentos intelectuais fornecidos por uma cultura. Não se multiplica da mesma maneira com cordas, nós, pedras, números romanos, números arábicos, ábacos, réguas de cálculo ou calculadoras. Ao não oferecer as mesmas imagens do mundo, os vitrais das catedrais e as telas de televisor não suscitam os mesmos imaginados. Certas representações não podem sobreviver por muito tempo numa sociedade sem escota (números, tabelas, listas,. enquanto e fácil arquivá-las graças às memórias artificiais). Para codificar seus saberes as sociedades sem escrita tinham suas técnicas de memória apoiadas no ritmo, no relato, na identificação, na participação do corpo e na emoção coletiva. Com a ascensão da escrita, ao contrário, o saber pode desvencilhar-se parcialmente das identidades pessoais ou coletivas, tornar-se mais "crítico", almejar uma certa objetividade e um alcance teórico "universais'. Não são apenas os modos de conhecimento que dependem dos suportes de informação e das técnicas de comunicação. Também são, pelo intermédio das ecologias cognitivas que elas condicionam os valores e os critérios de julgamentos das sociedades. Ora, são precisamente os critérios de avaliação do saber (no sentido mais amplo da palavra) que entram no jogo com a extensão da cybercultura com o provável já observável declínio dos valores vigentes na civilização estruturada pela escrita estática). Não é que esses valores sejam chamados a desaparecer mas tornar-se-ão secundários, perderão seu poder de comando. Mais importante talvez do que os gêneros de conhecimentos e os critérios de valor que as polarizam, cada ecologia cognitiva favorece certos atores, postos no centro dos processos de assimilação e exploração do saber. Aqui a questão não é mais como nem segundo que critérios, mas quem. Nas sociedades anteriores, a escuta, o saber prático, mítico e real é encarnado pela comunidade viva. A morte de um velho é uma biblioteca em chamas. Com o advento da escrita o saber é carregado pelo livro. O livro, único, indefinidamente interpretável, transcendente, que contém supostamente tudo que a Bíblia, o Alcorão, os textos sacros, os clássicos, Confúcio, Aristóteles... No caso, o intérprete é que domina o conhecimento. Desde a prensa até esta manhã, um terceiro tipo de conhecimento vê-se assombrado pela figura do cientista, do científico. No caso, o saber não é mais carregado pelo livro mas sim pela biblioteca. A Enciclopédia de Diderot e D'Alemben é menos um livro do que uma biblioteca. O saber é estruturado por uma série de remissões, assombrado, talvez desde sempre, pelo hipertexto. O conceito, a abstração ou o sistema servem, então, para condensar a memória e garantir um domínio intelectual que a inflação dos conhecimentos já está pondo em perigo. Talvez a desterritorialização da biblioteca a que estamos presenciando hoje não seja senão o prelúdio do surgimento de um quarto tipo de relação com o conhecimento. Por uma espécie de volta emespiral até a validade das origens o saber poderia novamente ser carregado pelas coletividades humanas vivas do que por suportes separados, sentidos por intérpretes ou cientistas. Só que dessa vez, ao contrário da validade arcaica, o carregador direto do saber não será mais a comunidade física e sua memória carnal mas sim o ciberespaço, a região dos mundos virtuais pelo intermédio dos quais as comunidades descobrem e constroem seus objetos e se conhecem como coletivos inteligentes. Os sistemas e os conceitos estão doravante cedendo terreno aos finos mapas das singularidades detalhadas dos grandes objetos cósmicos, dos fenômenos das matérias humanas. Tomemos todos os grandes projetos técnico-científicos contemporâneos: física das partículas, astrofísica, genoma humano, espaço, acompanhamento das ecologias e dos climas... estão todos suspensos ao ciberespaço e suas ferramentas. Os bancos de dados de imagens, as simulações interativas e as conferências eletrônicas permitem um melhor conhecimento do mundo do que a abstração teórica, relegada ao segundo plano. Ou melhor, eles definem a nova norma do conhecimento. Além disso, tais ferramentas permitem uma eficaz coordenação dos produtores de saber enquanto teorias e sistemas suscitavam antes a adesão ou o condito. É impressionante constatar que certas experiências realizadas nos grandes aceleradores de partículas mobilizam tantos recursos são tão complexas e difíceis de interpretar que elas mal ocorrem mais de uma vez. Cada experiência é quase que singular. Isso parece contradizer o ideal de reprodutibilidade da ciência clássica. Ainda assim essas experiências Continuam universais: porém, de outra maneira que não apossibilidade de reprodução. Delas participam uma multidão de cientistas de todos os países.

 

A simulação: um modo de conhecimento próprio da cybercultura.

Entre os novos gêneros de conhecimento carregados pela cybercultura, a simulação ocupa um lugar central. Numa palavra, trata-se de uma tecnologia intelectual que decuplica a imaginação individual (aumento da inteligência e permite que grupos partilhem, negociem e refinem modelos mentais comuns, qualquer que seja a complexidade de tais modelos: aumento da inteligência coletiva). Para incrementar e transformar certas capacidades cognitivas humanas a memória, a imaginação, o cálculo, o raciocínio, a informática exteriorizam parcialmente essas faculdades em suportes numéricos. Ora, ao serem exteriorizados e reificados, esses processos cognitivos tornam-se planilháveis, reforçando portanto os processos de inteligência coletiva... desde que as técnicas sejam utilizadas com discernimento. Até os sistemas experts, tradicionalmente postos na categoria inteligência artificial.. deveriam ser considerados como técnicas de comunicação e mobilização rápida dos know-how de polacas nas organizações mais do que como duplicações de experts humanos. Tanto no plano cognitivo quanto na organização do trabalho as tecnologias intelectuais devem ser pensadas em termos de articulação e postas em sinergia mais do que de acordo um esquema de substituição. As técnicas de simulação, em particular as que envolvem imagens interativas, não substituem os raciocínios humanos mas prolongam e transformam as capacidades de imaginação e pensamento. Com efeito, nossa memória de longo prazo tem a capacidade para armazenar uma quantidade grande de informações e conhecimentos. Nossa memória de curto prazo, que contém as representações mentais às quais prestamos deliberadameme nossa atenção, possui ao contrário, capacidades muito limitadas. Para nós é impossível, por exemplo, representarmos clara e distintamente mais de uma dezena de objetos em interações. Embora possamos evocar mentalmente a imagem do castelo de Versalhes; não conseguimos contar suas janelas em nossa cabeça. O grau de resolução da imagem mental não é suficiente. Para chegar a esse nível de detalhe necessitamos de uma memória auxiliar externa (gravura, fotografias e pintura). Graças a qual poderemos efetuar novas operações cognitivas: contar, medir, comparar, etc. A simulação é uma ajuda para a memória de curto prazo que não envolve imagens. Faz textos ou tabelas de números e sim dinâmicas complexas. A capacidade de fazer variar facilmente os parâmetros de um modelo e observar de imediato e facilmente as conseqüências dessa variação constitui-se numa verdadeira ampliação do imaginário. Hoje em dia a simulação exerce um papel crescente nas atividades de pesquisa cientifica, de concepção industrial, de gestão, de aprendizado, mas também para o jogo e a diversas (em especial os jogos interativos na tela). Em teoria e em experiência, a maneira de industrialização da experiência de pensamento - a simulação - é um modo especial de conhecimento, próprio da cybercultura nascente. Na pesquisa seu principal interesse não está evidentemente na substituição da experiência mas em permitir a formulação e a rápidaexploração de um grande Rumem de hipóteses. Sob o ângulo da inteligência coletiva se permite a colocação em imagens e a partilha de mundos virtuais e de universos de significado de uma grande complexidade. Doravante, os saberes não são codificados em bancos de dados acessíveis em linhas e em mapas alimentados em tempo real pelos fenômenos do mundo e mas sim em quicks interativos. A eficiência, o poder de mutação e bifurcação, a pertinência temporal e contratual dos modelos estão suplantando os antigos critérios de objetividade e universalidade abstrata. Está presente, no entanto, uma forma mais concreta de universalidade pelas capacidades de conexão, o respeito de padrões ou formatos, a compatibilidade ou a interpolaridade planetária.

 

Da interconexão caótica à inteligência coletiva

 

Destotalizado, o saber flutua. De onde vem um violento sentimento de desorientação. Deveremo-nos crispar nos procedimentos e esquemas que garantiam a antiga ordem do saber? Não devemos, ao contrário, dar um pulo e penetrar em cheio na nova cultura que oferece remédios específicos para os males que a mesma gera? É certo que a interconexão em tempo real de todos com todos é a causa da desordem. Mas ela é também a condição de possibilidade das soluções práticas para os problemas de desorientação e aprendizado no universo do saber em fluxo. Com efeito, essa interconexão favorece os processos de inteligência coletiva nas comunidades virtuais graças a que o indíviduo vê-se menos desprovido frente ao caos informacional. Mais precisamente, o ideal mobilizador da informática não é mais a inteligência artificial (tornar uma máquina tão inteligente, mais inteligente até quanto um homem) mas sim a inteligência coletiva, isto é, a valorização, a utilização otimizada e a colocação em sinergia das competências, imaginações e energias intelectuais, independentemente de sua diversidade qualitativa e de sua localização. Esse ideal da inteligência coletiva passa evidentemente pela colocação em comum da memória, da imaginação e da experiência por uma prática banalizada do intercâmbio de conhecimentos por novas formas, flexíveis e em tempo real, de organização e coordenação. Embora as novas técnicas de comunicação favoreçam o funcionamento em inteligência coletiva dos grupos humanos cabe repetir que elas não o determinam de maneira automática. A defesa de poderes executivos, das rigidezes institucionais, a inércia das mentalidades e das culturas podem evidentemente lesar as utilizações sociais das novas tecnologias muito menos positivas, conforme critérios humanistas. O ciberespaço, que interconecta os computadores do planeta, tende a tornar-se a maior infra-estrutura da produção da gestão da transação econômica. Em breve, constituirá o principal equipamento coletivo internacional da memória, do pensamento e da comunicação. Em suma, daqui a algumas décadas o ciberespaço. suas comunidades

virtuais, suas reservas de imagens, suas simulações interativas sua profusão de textos e sinais sendo o mediador essencial da inteligência coletiva da humanidade. Com esse novo suporte de informação e comunicação estão emergindo gêneros de conhecimento inéditos e critérios de avaliação inéditos para orientar o saber, que serão os novos atores na produção e no processamento dos conhecimentos. Toda e qualquer política de educação deve levá‑lo em consideração.

 

Mutações da educação e economia do saber

 

Aprendizado aberto e à distância

 

Os sistemas de educação estão sofrendo hoje novas obrigações de quantidade, diversidade e velocidade de evolução dos saberes. Num plano puramente quantitativo, jamais foi tão maciça a demanda por informação. Em muitos países a maioria de uma classe etária é que recebe um ensino de segundo grau. As universidades estão mais do que lotadas. Os dispositivos de formação profissional e contínua estão saturados. A título de imagem, dir-se-á que metade da sociedade está, ou gostaria de estar, na escola. Seria impossível aumentar o número de professores proporcionalmente à demanda de formação que é, em todos os países do mundo, cada vez mais diversa e maciça. A questão do custo do ensino surge mais especialmente nos países pobres. Ou seja, será necessário decidir-se a encontrar soluções que apelem para técnicas capazes de multiplicar o esforço pedagógico dos professores e dos formadores. Audiovisual, "multimídia" interativa, ensino assistido por computador, televisão educativa, cabo, técnicas clássicas de ensino à distância fundamentadas essencialmente na escrita, monitor do telefone, fax ou internet... Todas essas possibilidades técnicas de uma maior ou menor pertinência conforme seu conteúdo, a situação, as necessidades do «aprendiz>> podem ser consideradas e já têm sido amplamente testadas e experimentadas. Tanto no plano das infra‑estruturas materiais quanto no dos custos de operação escolas e universidades «virtuais» custam menos do que as escolas e universidades que ministram em "presencial". A demanda por formação não só está passando por um enorme crescimento quantitativo como também está sofrendo uma profunda mutação qualitativa no sentido de uma crescente necessidade de diversificação e personalização. Os indivíduos suportam cada vez menos acompanhar cursos uniformes ou rígidos que não correspondem às suas reais necessidades e à especificidade de seus projetos de vida. Li uma resposta ao crescimento da demanda por uma massificação da oferta (mas da mesma coisa, com o fim de alcançar economias de escala) seria uma resposta "industrialista" à antiga, inadaptada à flexibilidade e à diversidade futuramente requeridas. Vê‑se como o novo paradigma da navegação tem oposição ao do curso que se está se desenvolvendo nas práticas de coleta de informação e de aprendizado cooperativo no seio do ciberespaço, mostra a possibilidade de um acesso ao mesmo tempo maciço e personalizado ao conhecimento. As universidades e cada vez mais as escolas de primeiro e segundo graus oferecem aos estudantes a possibilidade de navegar sobre o oceano de informação e conhecimento acessível pela internet. Programas educativos podem ser seguidos a distância pela World Wide Web. Os correios e as conferências eletrônicas servem para a monitorização inteligente e são postos ao serviço de dispositivos de aprendizado cooperativo. Os suportes hipermídia (CD‑ROM, bancos de dados, etc permitem acessos intuitivos, rápidos e até atrativos a grandes conjuntos de informação. Os sistemas de simulação permitem que os aprendizes se familiarizem de maneira prática e barata com objetos ou fenômenos complexos sem por isso sujeitarem‑se a situações perigosas ou difíceis de controlar. Os especialistas da área reconhecem que a distinção entre ensino "em presencial" e ensino "a distância" ser cada vez menos pertinente pois o uso das redes de telecomunicação e dos suportes multimídia interativos está integrando-se progressivamente às formas de ensino mais clássicas, o aprendizado a distância tem sido durante muito tempo o estepe do ensino e em breve tornar-se-á se não a norma, ao menos a cabeça pesquisadora. Com efeito, as características do AAD são semelhantes às da sociedade da informação em seu conjunto (sociedade de rede, de velocidade, de personalização, etc. Além disso, esse tipo de ensino está em sinergia com as organizações aprendizes que uma nova geração de administradores está procurando implantar nas sociedades.

O aprendizado cooperativo e o novo papel dos docentes

 

O ponto essencial aqui é a mudança qualitativa nos processos de aprendizado. Procura‑se menos transferir cursos clássicos em formatos hipermídia interativos ou "abolir a distância" do que implementar novos paradigmas de aquisição dos conhecimentos e de constituição dos saberes. A direção mais promissora que aliás traz a perspectiva da inteligência coletiva no campo educativo e a do aprendizado cooperativo. Certos dispositivos informatizados de aprendizado de grupo foram especialmente concebidos para a partilha de diversos bancos de dados e o uso de conferências e mensagens eletrônicas. Fala‑se, então, em aprendizado cooperativo assistido por computador (em inglês: Computer Supported Cooperative Learning ou CSCL). Nos novos «campos virtuais» professores e estudantes põem em comum os recursos materiais e informacionais a sua disposição. Os professores aprendem ao mesmo tempo que os estudantes e atualizam continuamente tanto seus saberes «disciplinares» quanto sua competências pedagógicas. ( A formação contínua dos docentes é uma das aplicações mais evidentes dos métodos do aprendizado aberto e a distância). As últimas informações tornam-se fácil e diretamente acessíveis por intermédio dos bancos de dados em linha e awww.Os estudantes podem participar de conferências eletrônicas desterritorializadas, nas quais intervêm os melhores pesquisadores de sua disciplina. Assim sendo, a função‑mor do docente não pode mais ser uma difusão dos conhecimentos executada doravante com uma eficácia maior por outros meios. Sua competência é de deslocar-se para o lado do incentivo para aprender e pensar. O docente torna-se um animador da inteligência coletiva dos grupos dos quais se encarregou. Sua atividade tem como centro o acompanhamento e o gerenciamento dos aprendizados: incitação ao intercâmbio dos saberes, mediação relacionável e simbólica, pilotagem personalizada dos percursos de aprendizado, etc. Rumo a uma regulação pública da economia do conhecimento as reflexões sobre a incidência das novas tecnologias na educação têm-se desenvolvido por diversos eixos. Muitos trabalhos, por exemplo, foram realizados sobre a «multimídia». enquanto suporte de ensino ou sobre os computadores como substitutos incansáveis dos professores (ensino assistido por comparador ou EAC). Nessa visão—extremamente clássica—a informática oferece máquinas de ensinar. Seguindo outra abordagem, os computadores são considerados instrumentos de comunicação, de pesquisa, de informação, de cálculo, de produção de mensagens (textos. imagens ou som) a serem postos nas mãos dos <aprendizes». A perspectiva aqui adotada também e diferente. O uso crescente das tecnologias digitais e das redes de comunicação interativa está acompanhando e criando uma profunda mutação da relação com o saber, da qual tentei traçar as grandes linhas neste capítulo ao prolongar certas capacidades cognitivas humanas (memória, imaginação, percepção). As tecnologias intelectuais com suporte digital estão redefinindo seu alcance, seu significado, às vezes até na sua natureza. As novas possibilidades de criação coletiva distribuída, de aprendizado cooperativo e de colaboração são uma rede propiciada pelo ciberespaço e estão questionando o funcionamento das instituições e os modos habituais de divisão do trabalho, tanto nas empresas quanto nas escolas. Como manter as práticas pedagógicas em fase com processos de transação de conhecimento em via de rápida transformação no futuro, densamente divulgado na sociedade. Não se trata aqui de utilizar a qualquer custo as tecnologias mas sim de acompanhar consciente e deliberadamente uma mudança de civilização que está questionando profundamente as formas institucionais, as mentalidades e sistemas educativos tradicionais, notadamente os papéis de professor e aluno. O que está em jogo na cybercultura tanto no plano da redução dos custos como no do acesso de todos a educação não é tanto a passagem do "presencial" para a <distância> e tampouco da escrita e do oral tradicionais para a « multimídia». E sim a trânsito entre uma educação e uma formação constantemente institucionalizada na escola e universidade mas sim um intercâmbio generalizado dos saberes, de ensino da sociedade por ela mesma, de reconhecimento auto gerido, móvel e contextual das competências. Nesse quadro o papel do poder público haveria de ser:

1) garantir a cada um uma formação elementar de qualidade

2) percutir para todos um acesso aberto e gratuito a mediatárias, centros de orientação, documentação e

auto formação, a pontos de entrada no ciberespaço, sem excluir a indispensável mediação humana do acesso ao conhecimento

3) regular e animar uma nova economia do conhecimento na qual cada indivíduo, cada grupo, cada organização sejam considerados como recursos potenciais no aprendizado ao serviço de percurso de formação contínua e personalizada.

Desde o fim dos anos 60 do presente século os seres humanos têm começado a experimentar uma relação com os conhecimentos e os know-hows que seus ancestrais desconheciam. Com efeito antes deste período as competências adquiridas na juventude via de regra continuavam em uso no fim da vida ativa. Tais competências até eram transmitidas de maneira quase idênticas para os jovens ou aprendizes. A bem da verdade novos procedimentos, novas técnicas surgiam. Contudo inovações que se destacassem num fundo de estabilidade eram a exceção. Nos nossos dias a maioria dos saberes adquiridos no começo de urna carreira estarão obsoletos no fim de um percurso profissional ou até mesmo antes. As desordens da economia assim como o ritmo precipitado das evoluções científicas e técnicas determinam uma aceleração generalizada da temporalidade social. Por causa disso é que os indivíduos e os grupos não se deparam mais com saberes estáveis, com classificações de conhecimentos herdadas e confortadas pela tradição mas sim como um saber‑fluxo caduco cujo curso é difícil de prever e no qual a questão agora é aprender a navegar. A relação intensa do aprendizado com a transmissão e a produção de conhecimentos não está mais reservada para uma elite mas diz respeito a massa das pessoas em sua vida diária e em seu trabalho. Os indivíduos são chamados a mudar de profissão várias vezes em sua carreira e a própria noção de ofício está tornando‑se cada vez mais problemática. Melhor seria raciocinar em termos de competências variáveis das quais cada um possuiria uma coleção singular. Cabe as pessoas. então. manterem e enriquecerem sua coleção de competência ao longo de sua sida. Essa abordagem leva a questionar a difusão clássica entre período de aprendizado e período de trabalho. Pois se aprende o tempo todo bem como o ofício enquanto principal modo de identificação econômica e social das pessoas. Um lugar está sendo aberto para todas as modalidades de aquisição de competências inclusive a autodidaxia. Para uma parcela crescente da população o trabalho não é mais a execução repentina de uma tarefa prescrita mas sim uma atividade complexa na qual a resolução inventiva de problemas a coordenação dentro de equipes e a gestão de relações humanas ocupam lugares não-desprezíveis. A transação de informações e conhecimentos (produção de saberes, aprendido, transmissão e parte integrante da atividade profissional). Com o uso da hipermídia dos sistemas de simulação e das redes cooperativas de aprendizagem cada vez mais integrados aos postos de trilho a formação profissional das empresas tende a integrar‑se a produção. A antiga relação com a competência era substancial e territorial. Os indivíduos reconheciam‑se por seus diplomas, estes últimos ligados a disciplinas. Os empregados de escalono eram identificados por postos que declinaram, que preenchiam funções. Ao futuro tentar‑se‑ia muito mais de gerir processos, trejeitos e cooperações. As competências varadas, aniquiladas pelas Associações de acordo com seus percursos particulares irão alimentar memórias coletivas. Acessíveis em libelo essas memorial dinâmicas em suportes numéricos atenderão, por sua vez, as necessidades concretas aqui e agora, de indivíduos e grupos em situação de trabalho ou aprendizado das mesma coisas. Assim a visualização das organizações das empresas `em rede' corresponderão em breve a uma tenualização da relação com o conhecimento.

 

O reconhecimento do adquirido

 

Evidentemente é para esse novo universo do trabalho que a educação deve se preparar. Simetricamente, no entanto, deve‑se admitir também o caráter educativo ou formador de muitas atividades econômicas e sociais, o que levanta evidentemente o problema de seu reconhecimento ou validação oficial, sendo que o sistema de diplomas parece cada vez menos adequado. Por outro lado, o tempo necessário para a homologação de novos diplomas e par a constituição dos currículos que levam a eles não está mais em fase com o ritmo de evolução dos conhecimentos. Pode parecer banal afirmar que todos os tipos de aprendizado e formação devem poder dar lugar a uma qualificação ou a uma validação socialmente reconhecida. Atualmente entretanto estamos muito longe disso. Um grande número de processos vigentes em curso por meio de dispositivos formais de formação contínua para falarmos apenas das competências adquiridas durante as experiências sociais e profissionais dos indivíduos não garantem hoje nenhuma qualificação. A relação com o saber emergente, cujas grades linhas eu esbocei, traz o questionamento da estreita associação entre duas funções dos sistemas educativos: o ensino e o reconhecimento dos saberes. Como os indivíduos aprendem cada mais fora das fileiras acadêmicas, cabe aos sistemas de educação implantarem procedimentos de reconhecimento dos saberes social e profissional. Para esse fim os serviços públicos que explorassem em grande escala as tecnologias da multimídia testes automatizados, exames em simuladores e da rede interativa "possibilidade de fazer testes ou fazer reconhecer suas aquisições com a ajuda de orientadores, monitores e examinadores em linha" poderiam aliviar os docentes e as instituições educacionais clássicas de uma tarefa de controle e validação menos `nobre´,—mas ainda necessária—do que o acompanhamento dos aprendizado. Graças a esse grande serviço aberto de reconhecimento e validação dos saberes, todos os processos, todos os dispositivos de aprendizado, até os menos formais, poderiam ser sancionados por uma qualificação dos indivíduos. A evolução do sistema de formação não pode ser dissociada da evolução do sistema de reconhecimento dos saberes que o acompanha e pilota. Utilizar todas as tecnologias novas na educação e formação sem nada mudar nos mecanismos de validação dos aprendizados equivale ao mesmo tempo aumentar os másculos da instituição escoar e bloquear o desenvolvimento de seus sentidos e cérebro. Uma desregulação controlada do atual sistema de reconhecimento dos saberes poderia favorecer o desenvolvimento das formações alternadas e de todas as formações que conferissem um lugar importante a experiência profissional. Ao autorizar a invenção de modos originais de validação, tal desregulação encorajaria também as pedagogias pela exploração coletiva e todas as formas de iniciativas a meia distancia entre a experimentação social e a formação explícita. Semelhante evolução não deixaria de gerar interessantes retro-efeitos para certos modos de formação de tipo escolar, freqüentemente bloqueados em estilos de pedagogia pouco aptos para mobilizar a iniciativa por orientar‑se apenas pela sanção final do diploma. Numa perspectiva ainda mais ampla a desregulação controlada do reconhecimento dos saberes aqui referida estimularia uma socialização das funções públicas da escola. Com efeito ela permitiria que todas as forças dispoíveis concorressem ao acompanhamento de trajetos de aprendizados personalizados, adaptados aos objetivos e as diversas necessidades dos indivíduos e das comunidades implicadas. Os desempenhos industriais e comerciais das empresas, das regiões, das grandes zonas geopolíticas estão em estreita correlação com políticas de gestão do saber. Conhecimentos, know‑hows, competências são hoje a principal fonte da riqueza das empresas, das grandes metrópoles, das nações. Ora vive‑se hoje importantes dificuldades na gestão dessas competências, tanto no nível de pequenas comunidades como no das regiões. Do lado da demanda observa‑se uma inadequação crescente entre as competências disponíveis e a demanda econômica. Do lado da oferta um grande número de competências não são nem reconhecidas, nem identificadas, mas especialmente entre os que não possuem um diploma. Esses fenômenos são particularmente sensíveis nas situações de reconversões industriais ou de atraso de desenvolvimento de regiões inteiras Deve‑se, paralelamente aos diplomas, imaginar modos de reconhecimento dos saberes que possam prestar‑se para uma visualização em rede da oferta de competência e a uma pilotagem dinâmica retroativa da oferta pela demanda. Para tanto, a comunicação através do ciberespaço pode ser uma grande ajuda. Uma vez aceito o princípio segundo o qual toda e qualquer aquisição de competência deve poder dar lugar a um explícito reconhecimento social, os problemas da gestão das competências. Todos os especialistas das políticas de educação reconhecem o papel essencial da qualidade e da universalidade do ensino elementar para o nível geral de educação de uma população. Além disso, o ensino elementar abarcatodas as crianças enquanto o ensino do segundo grau e, sobretudo, o superior envolvem apenas parte dos jovens. Ora, o segundo grau e o superior públicos que custam muito mais do que o ensino elementar são financiados pela totalidade dos contribuintes. Existe aí uma fonte de desigualdade particularmente gritante nos países pobres.

Software Educacional para Alfabetização de Jovens e Adultos - LEITE, L. L; SANTOS, A; RAMOS, A; SILVA, D; MAISSIAT, J.


Autores: Letícia Lopes Leite
Aline Santos,
Andréia Ramos,
Daiane Silva 
Jaqueline Maissiat
url: http://www.inf.pucrs.br/~lleite/seII/material/projeto_SE-EJA%20Aline.doc

Definição do conteúdo
O software deverá representar um reforço ao que foi visto em sala de aula (atividades de iniciação à leitura e à escrita) e oferecer jogos para motivar, além da possibilidade de inclusão de novos dados pelo professor e níveis de dificuldade. As atividades desenvolvidas devem apresentar a opção de impressão. Convém lembrar que os futuros usuários não têm noção de informática, por isso o software necessita de uma navegação atraente e acessível, levando em consideração a proposta construtivista (a partir de uma perspectiva dialógica freireana) requisitada pelo cliente.
As atividades propostas no software deverão fornecer feedback imediato ao aluno (além de um registro do seu caminho); o tratamento do erro será definido pelos desenvolvedores, de acordo com o que estes julgarem mais adequado aos usuários. Durante a implementação deste software, contudo, necessita-se ter em vista que os alunos utilizarão os microcomputadores em duplas, e terão acesso ao laboratório somente duas horas por semana.
Finalmente, o software deverá apresentar manual com explicações claras (possivelmente, ele será usado somente pelo professor), além de fornecer ao professor um relatório das atividades realizadas pelo aluno.

Definição dos objetivos do ambiente de ensino 
§ Objetivo geral
Auxiliar o processo de alfabetização de jovens e adultos.

§ Objetivos específicos
Identificar o nível (pré-silábico, silábico, silábico-alfabético, alfabético) em que o aluno se encontra.

Escolhas fundamentais (definição de requisitos) 
§ Modelo de ambiente de ensino
A partir de uma proposta construtivista embasada em Paulo Freire, utilizaremos a metodologia de alfabetização analítica global, de textos ou de contos. Como método analítico, parte das unidades maiores da língua (todo) para as unidades menores (partes), seguindo a ordem: textoðfraseðpalavraðsílabaðletra.
Nos posicionamos a favor desta metodologia pois acreditamos que ela se torna mais significativa para o aluno, despertando seu interesse e, conseqüentemente, tornando a aprendizagem mais fácil e agradável. Como educadores, orientadores da aprendizagem, devemos proporcionar ao aluno uma participação global, e não querer que o mesmo aprenda a ler e escrever através de palavras soltas, ou sílabas, ou letras. Através dessa metodologia, o aluno pode (e deve) expor também as suas vivências extra-escolares, em vez de fazer cópias e “mastigar” a mesma palavra diversas vezes.

§ Infraestrutura de ambiente: hardware e software
Softwares disponíveis: Windows, Office, Front Page; possibilidade de compra de outros softwares que forem necessários.
Hardwares disponíveis: kit multimídia, Pentium II, disco rígido de 40Gb, uma impressora, um scanner, uma câmera digital.

Definição dos aspectos pedagógicos considerados pelo sistema 
§ Tipo de feedback
No que diz respeito ao tratamento do erro, quando o usuário errar a resposta o software dará uma dica, como por exemplo “a mesma letra de bola”. Todo o caminho feito pelo aluno ficará registrado no software, e a navegação, devido à composição da história, será linear.
Como os usuários vão imprimir os textos, o professor poderá acompanhar o desenvolvimento da escrita dos alunos.

§ Apoio ao usuário (manuais, help, etc.)
O help apresentará explicações acerca da realização das atividades. Além disso, virão junto com o software e o manual os quadros referentes às histórias, para a professora ir ordenando-a conforme as sugestões dos alunos no quadro.

§ Controle de acesso aos diferentes níveis do programa
O acesso aos diversos módulos somente será possível após o término do módulo-requisito. 

§ Participação do professor: autor/co-autor/executor
Neste software, o professor poderá participar como executor, realizando as tarefas propostas; e co-autor, inserindo novos dados.

Elaboração do esquema organizacional da seqüência de execução do sistema

Elaboração do projeto de interação usuário-sistema
Ao iniciar o software, seria apresentada uma história em quadrinhos sem falas e em desordem, que deveria ser ordenada pelos alunos em dupla, levando em consideração as imagens de cada quadro. Em seguida, os alunos discutiriam com a turma a história, enquanto a professora escreveria no quadro de giz (ou quadro branco) o texto criado oralmente pelos alunos; estes, por sua vez, digitariam o texto num editor de texto (já incluído no próprio software). Para orientar a elaboração da história a partir dos quadros, a professora poderia questionar os alunos.
A partir da criação desta história, os alunos teriam acesso às atividades relacionadas ao texto. Assim, a história seria seriada (apresentada em módulos), o representando os níveis de dificuldade solicitados. Quando da finalização da história, os alunos a terão completa, podendo imprimi-la. Contudo, só será possibilitado ao aluno o acesso aos jogos daquele módulo e aos do módulo anterior; o avanço será possível somente após o término do presente módulo.
Assim, a interação do usuário ocorrerá principalmente a partir de links, (representados por gráficos que, ao passar do mouse, apresentará o comentário da função do mesmo). Todos os botões, bem como o help, terão opção de áudio, que poderá ser desabilitada pelo usuário a qualquer momento.
Os botões apresentados em todas as telas serão o help, saída, menu (página principal), possibilidade de voltar à tela anterior, de impressão, habilita/desabilita som. 

Verificação do projeto de sistema
A verificação do projeto seria realizada ao final de cada módulo, quando o cliente teria a oportunidade de utilizar o protótipo em desenvolvimento com seus futuros usuários, verificando possíveis erros durante a execução, vocabulário inadequado, entre outros. De acordo com a avaliação realizada nesta etapa, o módulo sofreria as alterações necessárias.

Validação do projeto de sistema
Para validar o projeto de sistema, seria disponibilizado ao cliente o produto para teste, durante 30 dias. Caso o cliente e seus usuários ainda detectassem erros, o software retornaria para os desenvolvedores, que novamente fariam as mudanças necessárias.

Atividades
- Aparece na tela uma imagem, o usuário digita a palavra e o computador “verbaliza” a mesma. Ao professor é fornecido um relatório (constando todos os erros e acertos do aluno), identificando qual era a palavra que deveria ser digitada e a que foi escrita pelo usuário, propiciando a noção do nível em que o aluno se encontra (pré-silábico, silábico, silábico-alfabético, alfabético);
- Diversas sílabas na tela e o usuário deve montar palavras a partir das mesmas;
- Diversas palavras na tela e o usuário deve montar frases;
- Caça-palavras;
- Forca;
- Cruzadinhas; 
- Aparece uma cena e o usuário escreve uma frase relatando o que acontece na cena.

Situação da educação de jovens e adultos em uma escola da rede pública de ensino - SILVA, S. P.


Autor: Solange Pereira da Silva
url: http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=461

            Este trabalho apresenta uma abordagem histórica da educação de jovens e adultos na América Latina e no Brasil até os dias atuais. Foi realizada através de uma pesquisa qualitativa, por considerarmos importante a cotidianidade dos sujeitos, a análise dos dados nos permitiu descrever e compreender a realidade vivenciada pelos sujeitos da educação. E, para não concluir, mas, apostar na busca do eterno novo, continuamos refletindo sobre a temática abordada acreditando que a modificação da estrutura dominante só virá quando a educação for um ponto de partida para a transformação social. 

Alfabetização de jovens e adultos

Apresentação
O presente trabalho é fruto de uma pesquisa etnográfica realizado em uma escola da rede pública municipal de Marabá com o objetivo de compreendermos a situação da Educação de Jovens e Adultos no primeiro segmento. Considerando que, refletir sobre a Alfabetização de Jovens e Adultos não nos remete apenas a uma questão de especificidade etária, mas primordialmente, a uma questão de especificidade cultural, porque esse território da educação não diz respeito somente a reflexões e ações educativas dirigidas a qualquer jovem ou adulto visto que, este não é um estudante universitário ou profissional qualificado que freqüenta cursos de formação continuada ou de especialização, ou uma pessoa adulta interessada em aperfeiçoar seus conhecimentos em áreas como artes, línguas estrangeiras ou música, por exemplo.

Geralmente esse aluno é um migrante, notadamente, oriundos da região Nordeste, que chega nas cidades provenientes de áreas rurais empobrecidas, filhos de trabalhadores rurais, que serão, por certo, mão de obra não-qualificada, com baixo nível de instrução escolar, (muito freqüentemente analfabetos); outros, com passagem curta e não sistemática na escola, trabalhando em ocupações urbanas como contingente populacional manobrável, não qualificados, após uma vasta experiência no trabalho rural na infância e juventude. Sem contar com as donas e ou funcionárias do lar que por casarem cedo e assumirem a responsabilidade de construir uma família e posteriormente cuidar dos filhos, estão buscando os Programas de Educação de Jovens e Adultos oferecidos pelos sistemas de ensino destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria, segundo indicativos da LDB 9394/96.

O trabalho está organizado em três capítulos, apresentando no primeiro, algumas reflexões sobre a persistência do analfabetismo na América Latina, seguido do histórico da Educação de Jovens e Adultos no Brasil, desde o período jesuítico até os dias atuais. O segundo capítulo apresenta os pressuposto teóricos da pesquisa etnográfica, a metodologia utilizada para a realização da pesquisa, tendo como base, destacar as observações, entrevistas, análises de documentos, possibilitando assim, situar o universo da pesquisa, seguindo uma descrição do perfil dos sujeitos envolvidos, por acreditarmos que, a nossa pesquisa não teria validade se não considerássemos as opiniões, as histórias de vida, o próprio cotidiano da escola; uma vez que, formulamos questionamentos que somente com o contato com os sujeitos encontraríamos respostas ou justificativas. 

As questões formuladas foram divididas em quatro momentos; sendo a primeira interroga sobre os motivadores que levam homens e mulheres a ingressar e permanecer nos cursos institucionalizados? A segunda questão discute acerca de se jovem e adultos encontram na escola as condições necessárias para continuar estudando? Nosso terceiro questionamento se refere à postura do educador(a), como ele (a) considera a vida cotidiana de homens e mulheres simples que participam desses programas institucionalizados? No quarto questionamento discutimos a possibilidade de diferenciação do currículo da EJA em relação à alfabetização do ensino fundamental?

O terceiro capítulo analisamos os dados obtidos no trabalho de campo que nos permitiram descrever e interpretar as questões formuladas em nossa pesquisa, e chegarmos, parcialmente, a conclusões de que a Educação de Jovens e Adultos em Marabá precisa ser mais bem estudada, analisada e reconstruída dentro de uma proposta que considere seus participantes como seres históricos e sociais. 

Ressaltamos que, os dados apresentados devem pois, ser considerados à luz desse caráter inicial, exploratório, o que afasta qualquer pretensão de análise conclusiva. Não se trata de um trabalho que tenha trazido todas as respostas para todas as questões relacionadas aos temas. Os aspectos apontados serviram de guia, reflexão e estudo mais aprofundado, assim como para não concluir, mas, sinalizam uma aposta na busca do eterno novo.

Capítulo I. A persistência do analfabetismo na América Latina.

O analfabetismo é uma realidade social que persiste nos países da América Latina com exceção de Cuba, e que continua se reproduzindo, resistindo, portanto, a desaparecer. Isso significa dizer que, parte da população nunca freqüentou a educação básica de primeira à quarta série, não adquiriu ou não domina os códigos da escrita, as habilidades da leitura, as operações matemáticas. São os chamados analfabetos funcionais - essa denominação é utilizada pela UNESCO, notadamente, nos Programas de alfabetização destinados a jovens e adultos -, que estão impossibilitados de ter acesso às vantagens econômicas, políticas e culturais que a sociedade oferece a quem se apropria da leitura e da escrita.

Apesar de alguns esforços realizados nesses países para amenizar o analfabetismo após a segunda guerra mundial, até a década de 80 existia aproximadamente cinqüenta milhões de analfabetos acima de quinze anos em todo o continente. Países como, Venezuela, Guatemala, Uruguai, Chile, Brasil, entre outros, foram vítimas de longas ditaduras militares que destruiu qualquer organização sistemática de movimentos populares voltada para a construção de uma educação pública popular. Dessa forma, além de não conseguirem resolver o problema do analfabetismo já existente, não conseguiram evitar a sua reprodução.

Em análises comparadas entre os países latinos americanos o fenômeno do analfabetismo possui grande relevância entre si, segundo Torres (1992:39),

Embora, cada um desses países o analfabetismo tenha características próprias, em termos gerais e particulares elas continuam sendo as mesmas de sempre: os efeitos estruturais do tipo econômico, social, político e cultural próprio dos paises dependentes e que afetam grande parte da população, a concentração de renda e superexploração da força do trabalho geram as situações extremas de pobreza e de miséria das incontáveis famílias e são responsáveis pela sua capacidade insuficiente ou nula de reprodução social.

Nesse sentido, o fator econômico, sem dúvida, continua sendo um dos importantes determinantes do analfabetismo, além da ausência de uma política educacional e cultural por parte dos governos, dirigidas especificamente para esses setores. Essa política subsidiaria os gastos que a escola básica requer, conforme declarou o diretor da UNESCO na V Conferência Mundial de Educação de Adultos (CONFINTEA), e, por outro lado, garantiria o direito e a qualidade da educação. A falta de uma política dessa natureza desestimula a permanência dos alunos na escola. Em relação aos recursos destinados à educação, sabe-se o quanto são insuficiente às verbas que a maioria dos governos reserva a ela; e, dessa pequena cota, é bem pouco o que se destina à promoção da educação básica.

Pode-se até argumentar que essas situações estão mudando na medida em que o país da América Latina tem passado nas últimas décadas, por profundas mudanças estruturais, que, por sua vez, aumentaram a escolarização. Isso é inegável, mas, em contrapartida, segundo Bertussi (1992:40),

As elevadas taxas de crescimento apresentadas pelos paises da região podem até expressar a ampliação das forças produtivas, a modernização do campo, das áreas urbanas, o desenvolvimento da industria, do comercio e dos serviços, mas não se deve perder de vista as conseqüências adversas dessas mudanças; responsáveis pelo fato de em 1989, 37% do total das famílias viverem em situação de pobreza e 17% em indigência - o que significa que 44% dos habitantes da América Latina viviam na pobreza e 21% na indigência. Essas condições são responsáveis não apenas pela persistência do analfabetismo nas regiões menos desenvolvidas, mas também nas áreas rurais, entre homens e mulheres, nos grandes centros urbanos e entre grupos indígenas.

No Brasil, por exemplo, o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 1991 destaca que há mais de 35 milhões de pessoas maiores de catorze anos que não completaram a quarta série do ensino escolar, destas, cerca de 15,7 milhões de pessoas residem nas cidades. Quase todos os países latinos americano são marcados por grandes desigualdades sociais, provocadas pela crise econômica, pelo pagamento da dívida externa, pelas orientações neoliberais, que, de certa forma, eximem o Estado das responsabilidades sobre as suas políticas sociais e de ser o gestor da educação, afetado por um modelo de acumulação. Desta forma, não é estranho que cada vez mais os setores populares sejam excluídos de qualquer benefício.

Contudo, essa afirmação, não é válida para o caso de Cuba, pois, no que se refere à educação naquele país, as taxas de escolarização não possibilitam comparações; com exceção, é claro, das crianças que nascem biologicamente incapacitadas para o aprendizado (2,3%) todas as demais desfrutam da escolarização (97,7%).

1.1. Educação brasileira no período colonial

Historicamente, o Brasil sempre foi mantido numa situação de dependência. Inicialmente, por Portugal, Inglaterra e por último, pelos Estados Unidos. Neste sentido, a educação se constituiu em um dos instrumentos utilizados para interesses dos sucessivos grupos que ocuparam o poder, para promover e preservar essa dependência.

Pensar a educação a partir do marco da história da educação no Brasil nos remete ao sistema educacional fundado pelos jesuítas. Tratava-se da aculturação sistemática dos nativos através da educação que perdurou por 210 anos, e que não relegou suas funções como dominadores espirituais, ancorando a sua linha curricular de forma muito competente, fazendo maciço investimento na erudição de seus alunos.

Seriam os padres jesuítas meros controladores das mentes de brancos, índios e mestiços? Parece-nos que o controle das almas exigia extrema habilidade, pois era preciso mediante o ensino, manter inabalável a estrutura da sociedade nascente com a predominância de uma minoria dominante sobre um grande número de escravos e agregados. Na avaliação de Sodré (1994:17),
O ensino jesuítico, sem aprofundar a sua atividade e sem outras preocupações senão o recrutamento de fiéis ou de servidores tornava possível a estrutura vigente, subordinava-a aos imperativos do meio social, marchava paralelo a ele. Sua marginalidade era a essência de que vivia e se alimentava. 

Na verdade, não se pode perder de vista os objetivos práticos da ação dos jesuítas no Novo Mundo que tinha como finalidade catequizar a população indígena e garantir a conversão à fé católica. A atuação sobre os meninos(as) indígenas não era somente um meio eficaz de preparar as novas gerações de aliados, mas também de influenciar os índios adultos.

A educação jesuítica pretendia chegar até eles através do ensino das crianças, acreditando que estes na relação familiar, acabariam por influenciar seus pais. Também, através da alfabetização e da transmissão do idioma português tentavam a catequização direta dos indígenas adultos, num processo de cristianização e aculturação dos nativos; sendo estes os primeiros relatos de educação de adultos no país (PAIVA, 1987:55).

Os dados históricos permitem-nos concluir que o sistema educacional dos jesuítas era completamente alheio à realidade de vida da colônia e foi usado como um instrumento de cristianização e de sedimentação do domínio português. A educação jesuítica refletia claramente o seu caráter elitista. Assim,

Os padres acabaram ministrando, em princípio, educação elementar para a população índia e branca em geral (salvo as mulheres), educação média para os homens de classe dominante, parte da qual continuou nos colégios preparando-se para o ingresso na classe sacerdotal, e educação superior religiosa só para esta última (ROMANELLI, 1997:35).

De acordo com Azevedo (1996:520), a educação de elite, com o ensino literário de fundo clássico, tornou-se bastante influente no sistema educacional da Companhia de Jesus. Segundo os interesses políticos que predominavam, a vocação dos jesuítas era outra certamente, não a educação popular primária profissional, mas a educação das classes dirigentes. Essas considerações nos levam a pensar que a educação no período colonial não visava à formação do povo, ao contrário, o povo foi excluído do sistema educacional dos jesuítas. A educação de elite possuía seu público alvo, e servia como patamar de ascensão social. Afinal,

Já não era somente pela propriedade da terra e pelo número de escravos que se media a importância ou se avaliava a situação social dos colonos: os graus de bacharel e os de mestre em artes passaram a exercer o papel de escada ou de elevador, na hierarquia social da colônia... A universidade de Coimbra passou a ter, por isso, um papel de grande importância na formação de nossas elites culturais.(AZEVEDO, 1996.512-513).

Na verdade, além de fortalecer a organização social da época, por auxiliar na perpetuação de uma classe dominante, o sistema educacional dos jesuítas, alimentava uma cultura intelectual transplantada, alienada e alienante (ROMANELLI, 1978:35).

1.2. A crise no sistema colonial e os caminhos percorridos pela educação popular

A idéia de adotar uma política colonizadora através da conversão dos indígenas no Brasil colonial, permitiu aos jesuítas desempenhar o papel de principais promotores e organizadores do sistema de educação, mas, sua autonomia na colônia, fez com que a coroa combatesse a ampliação desse controle provocando a regressão do sistema educativo implantado, onde quem mais sofrera com sua expulsão fora a elite, pois a educação popular era quase inexistente.

A educação dos adultos indígenas tornou-se irrelevante, o domínio das técnicas, da leitura e escrita não se fizeram necessárias para os membros da sociedade colonial, já que, esta se baseava principalmente na exportação da matéria prima, assim, não havia preocupação em expandir a educação a todos os setores sociais. (PAIVA, 1987:165). Com a vinda da família real portuguesa para o Brasil modificou-se o panorama educacional brasileiro. Tornou–se necessário à organização de sistema de ensino para atender a demanda educacional da aristocracia portuguesa e preparar quadros para as novas ocupações técnico-burocráticas.

No desenvolvimento da sociedade, que começou a ser industrial e urbana, surgiu a necessidade de se ter um certo domínio de conhecimento e que se apresentasse algumas habilidades de trabalho, de modo que a escola passou a assumir a função de educar para a vida e para a aprendizagem do trabalho.

Antes de 1870, grandes discussões foram travadas sobre a obrigatoriedade do ensino, num momento em que quase não possuíamos uma rede elementar de ensino, daí se justifica o fato de que mesmo a educação sendo obrigatória para todos não seja, ao mesmo tempo, acessível, pois não se destinou recurso suficiente para que se expandisse o sistema de ensino, de modo que pudesse atender a demanda necessária com qualidade.

E neste momento que ainda antecede a Proclamação da República, é que nasce juntamente com a educação elementar comum no Brasil à educação de adultos sob responsabilidade das províncias e funcionando em condições precárias. No ano de 1854 surge à primeira escola noturna e, em 1876, já existiam 117 escolas por todo o país, como nas províncias do Pará e do Maranhão, que já estabeleciam fins específicos para sua educação. Segundo Paiva (1987:167), no Pará, visava-se dar instrução aos escravos como forma de contribuir para a sua educação e, no Maranhão, que os homens do povo pudessem ter compreensão dos seus direitos e deveres.

A crise do sistema escravocrata e a necessidade de uma nova forma de produção são alguns dos motivos para a difusão das escolas noturnas, entretanto, essas escolas tiveram um alto índice de evasão o que contribuiu consideravelmente para o seu fracasso. Ressurgindo novamente em 1880, com o estímulo dado pela reforma eleitoral - lei Saraiva -, chegando-se a cogitar a extensão da obrigatoriedade escolar aos adolescentes e adultos nos lugares em que se comprovasse a inexistência de escolas noturnas (PAIVA, 1987:168).

Podemos observar na criação da lei Saraiva a seleção dos que poderiam fazer parte da vida política, embora a seleção pela renda ampliava a consulta ao tornar a eleição direta, trataram de encontrar um novo e complementar mecanismo de seleção: a instrução como o único meio capaz de excluir os escravos libertos ou os indivíduos das classes trabalhadoras que lograssem ultrapassar a barreira da renda.

A constituição republicana de 1891 deu origem ao preconceito contra o analfabeto, identificado como indivíduo incapaz, que servirá como um dos pontos de apoio do entusiasmo pela educação. Até o final do império não havia sido colocado em dúvida à capacidade do analfabeto; segundo Paiva (1988:83), esta era a situação usual da maioria da população e a instrução não era condição para a atividade do país, não saber ler não afetava o bom senso, a dignidade, o conhecimento [...] não impedia de ganhar dinheiro, ser chefe de família exercer o pátrio poder. 

Somente quando a educação se converte em instrumento de identificação das classes dominantes (que a ela tem acesso), é que o analfabetismo passa a ser associado à incompetência. Há agora no país, um predomínio de um movimento conhecido como entusiasmo pela educação, que permaneceria até a metade do século XX quando a educação de adultos terá maior relevância social.

Para Paiva (1987:27), O entusiasmo pela educação, se caracterizou por preocupações eminentes quantitativas em relação à difusão do ensino, visava à imediata eliminação do analfabetismo [...] que aparece [...] coincidindo com a maior firmeza conseguida pelo industrialismo [...], parece estar ligado ao problema da ampliação das bases eleitorais através do número de votantes proporcionado pela multiplicação das oportunidades de instrução elementar para o povo. 

A educação vista como meio de desenvolvimento e progresso para o país, com o poder de transformação de todos os problemas sociais, a partir do momento em que a mesma se expandisse para todas as classes. Por isso, no período que sucede a Proclamação da República, muitos são os que acreditam na realização dos ideais democráticos e defendem a divisão do ensino primário. Mas esta pregação perdeu-se nas transformações políticas do regime e na política dos governadores, e a instrução popular viu diminuída a sua importância, só voltando novamente a receber destaque quando se inicia um novo período de instabilidade política.

Até a Primeira Guerra Mundial, mas particularmente, na década de 10, a maior parte das discussões sobre o problema da educação popular trava-se no Parlamento (através do debate dos projetos de reforma do Município Neutro) e seus debatedores eram políticos interessados no problema. Não existem ainda profissionais ou técnicos da educação, se quiséssemos identificar algum no século XIX, teríamos de buscá-lo em Rui Barbosa, com seu célebre parecer, e ele não era um especialista em educação, mas um político de grande cultura e com a opinião de que,

A chave da civilização é o alfabeto. Sem o alfabeto não haveria, no mundo, nem progresso, nem cultura, nem evolução, nem preparo, nem organização, nem previsão, nem civismo, patriotismo. E nada disso existe no Brasil, porque o povo brasileiro ainda não sabe o alfabeto (NAGLE, 1974:39).

Nesse parecer levantou-se uma discussão política vinculando a luta pela difusão do ensino para a construção de uma nação de progresso, tal vinculo é resultado da ação dos liberais, da idéia de democratizar o ensino, da valorização da educação como instrumento de ascensão social. E, com o desencadeamento da primeira guerra mundial em 1914, levanta-se no Brasil uma onda de nacionalismo, que teve como um dos principais objetivos combater o analfabetismo, principalmente, após a divulgação de uma estatística realizada pelos Estados Unidos que apontava o Brasil como um país líder em analfabetismo, comprometendo o orgulho nacional daqueles que representavam o poder no Brasil. Começaram então a adotar o discurso de que era preciso combater a chaga do analfabetismo que nos envergonhava e nos impedia de pertencer ao grupo das nações culturais. (PAIVA, 1987:27).

Esse período se concretizou pelo entusiasmo pela educação, que iniciou desde 1891 com a seleção pela instrução. Percebe-se que, quem não tinha preocupação quantitativa imediata para a difusão do ensino elementar era considerado antinacional. Ressaltamos ainda que não havia profissionais da educação, nem no sentido mais geral, nem no terreno pedagógico. Foram os políticos que se encarregaram de promover a oportunidade para a educação elementar e se permitiram a teorizar sobre o assunto. 

Nesse período, a educação começa a ser concebida como um problema nacional e as crises sócio-econômicas e culturais passam a ser atribuídas à ignorância da população, pois, na avaliação de Paiva (1987:28), associam a posição o preconceito contra o analfabeto, como o elemento responsável pelo escasso progresso do pais e pela impossibilidade de Brasil participar do conjunto das nações de culturas... A necessidade de se universalizar à instrução elementar cumpria uma finalidade menos consciente, mas não menos verdadeira: a de mascarar a análise da realidade, deslocando da economia e da formação social a origem dos problemas relevantes.

Na verdade, havia uma mistura de preconceito contra o analfabeto que perpetuava numa visão humanitarista com sentimentos patrióticos, ajudando a mascarar os verdadeiros problemas que o país enfrentava, a crise sócio-econômica, política e cultural, vítima do controle político que se mantinha nas mãos das oligarquias agrárias.

Após a Primeira Guerra Mundial, com a industrialização e urbanização, forma-se a nova burguesia urbana e estratos emergentes de uma pequena burguesia exigem o acesso à educação, esse segmentos aspiram por uma educação acadêmica e elitista, enquanto que o restante da população continua analfabeta e inferiorizada.

Nos anos 20 aparecem os primeiros profissionais da educação que tentaram sustentar a crença em seu descompromisso com idéias políticas defendendo o tecnicismo em educação e trazendo implícita a aceitação das idéias políticas dos que governam, a educação popular vinculada pelo entusiasmo na educação nada mais foi do que uma expansão das bases eleitorais, pois a preocupação maior estava vinculada ao aumento do poder da classe burguesa (PAIVA, 1987:28).

1.3. A educação pelo trabalho no Brasil: um projeto de classes sociais

Considera-se a década de 30 um período crucial da evolução histórica do país, sendo seu traço mais especifico a preponderância dos interesses ligados à industrialização. No plano político, eleições, nova Constituição, no plano econômico, novos rumos pela criação de mecanismos institucionais voltados para a sustentação do crescimento industrial, no plano educacional, difusão do ensino técnico-profissional, como meio de preparação de mão-de-obra qualificada para atender a economia urbana industrial. No plano ideológico, propõe-se a criação do Estado-nação onde sobressai à criação de um sistema de educação que deverá se articular com a organização do trabalho. Já no seu primeiro discurso à nação o presidente Vargas anuncia a necessidade da reorganização do trabalho e da educação. O que vai correr, sobretudo a partir de 1937, com a decretação do Estado Novo. 

Fala-se a partir daí, no preparo técnico, na preparação de técnicos para a indústria e para o setor de serviços, na incorporação de novos elementos na educação popular, a preparação técnica que aparece como a necessidade de formar trabalhadores para a indústria, para a disciplina do trabalho. Já, com a sedimentação do Estado Novo e o reconhecimento de que a educação possa ser um instrumento de manutenção ou transformação social, o próprio governo, como representante de um grupo que detém o poder, passa a utilizar o sistema educativo e a educação escolar como forma de difusão ideológica através de um currículo homogêneo tradicional e conservador. Enquanto os movimentos populares de oposição tentam se utilizar, como instrumento de transformação, dos meios de trabalhos e de cultura popular, através dos centros culturais. Um exemplo de oposição e resistência que aconteceu neste período foi à fundação da União Nacional dos Estudantes (UNE), que viria a ter grande importância no meio educacional. 

1.4. A educação de adultos convertida a partir de campanhas

No final da década de 40 e início dos anos 50, torna-se uma necessidade promover a educação do povo para acompanhar a fase de desenvolvimento que se instalava no país, era preciso formar os contingentes de mão-de-obra necessários para atender ao crescimento das indústrias. Essa necessidade de promover a educação e qualificação foi justificada por várias teorias ligada à política e a ampliação das bases eleitorais do país, e com incentivo externo.

A própria, Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) órgão vinculado a Organização das Nações Unidas (ONU), passou a estimular a criação de programas nacionais de educação de adultos analfabetos, inclusive criando um conceito de educação funcional. Nesse conceito é explicitada a necessidade de desenvolver uma metodologia especial para a educação de adultos entendida como: um processo global e integrado, de formação técnica e profissional do adulto em sua forma inicial - feito em função da vida e das necessidades do trabalho; um processo educativo diversificado que objetiva converter os alfabetizados em elementos conscientes e eficazes na produção em geral. Do ponto de vista econômico, a alfabetização funcional tende a dar aos adultos iletrados os recursos pessoais apropriados para trabalhar produzir e consumir mais, do ponto de vista social a facilitar-lhe sua passagem de uma cultura oral a uma cultura escrita (CUNHA, 1988:15).

O conceito de educação elaborado pela UNESCO enfatizava a relação entre educação e desenvolvimento, como pré-requisito para a inserção plena do indivíduo no ambiente cultural e afirma a necessidade de transmissão de conhecimento técnico-profissional que habilitassem o educando para o trabalho.

Os apelos da UNESCO foram absorvidos no Brasil, principalmente após a revelação de que 55% da população brasileira, maior de 18 anos era analfabeta (recenseamento de 1940). A própria situação mundial e nacional intensificou os trabalhos na área de educação de adultos que vinha se realizando lentamente desde 1942, quando foi criado o Fundo Nacional de Ensino Primário, que determinava concessão de auxílio federal ao ensino primário e estabelecia 25% de seus recursos ao ensino supletivo de adultos analfabetos.

A responsabilidade de organizar um plano geral da Educação de Jovens e Adultos, ficou a cargo do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP), que elaborou propostas para a ampliação de ensino como: criação de escolas noturnas, distribuição de auxilio em material escolar para quem se dispusesse a contribuir na campanha de educação de adultos. Este procedimento marcou o início da institucionalização da educação de adultos pela União, e em janeiro de 1947 foi aprovado o plano de Campanha de Educação de Adolescente e Adultos (CEAA), atendendo basicamente aos apelos da UNESCO. A respeito das intenções da CEAA, observa Paiva (1987:179) que, a educação dos adultos se converteu num requisito indispensável para uma melhor reorganização social com sentido democrático e num recurso social da maior importância para desenvolver entre as populações marginalizadas o sentido de ajustamento social. A campanha significava o combate ao marginalismo, conforme o pronunciamento de Lourenço Filho: devemos educar os adultos, antes de tudo, para que o marginalismo desapareça, e o país possa ser mais coeso e mais solidário; devemos educá-los para que cada homem ou mulher possa ajustar-se à vida social e às preocupações de bem estar e progresso social. E devemos educá-los porque essa é a obra de defesa nacional, porque concorrerá para que todos saibam trabalhar mais eficientemente. 

Após a aprovação do plano de campanha, o ministro da educação convoca os delegados estaduais e municipais para uma reunião a fim de tratar dos problemas relativos à campanha. Em 1947, os delegados do estado apoiaram a idéia de se realizar o I Congresso de Educação de Adultos que aconteceu num clima de entusiasmo pelo programa, e com muitas discussões sobre a necessidade da educação de adultos.
A incorporação de alguns discursos baseado no preconceito contra o analfabeto de alguns participantes do debate, criando até um slogan ser brasileiro é ser alfabetizado, retomaram alguns aspectos do entusiasmo pela educação, só que com um discurso eivado de consideração e justificação técnica; seu fundamento político evidenciava uma campanha de salvação nacional, uma nova abolição, que, segundo Paiva (1987:185), era a mesma idéia de integração política dos analfabetos e de democratização das oportunidades educacionais como armas para a eliminação do marginalismo social, defendida de forma simplista, menos sofisticada. E na base de tudo isto estava algumas idéias defendidas pelos entusiastas da educação que colocavam o analfabetismo como causa e não efeito da situação econômica, social e cultural do país.

Lourenço também defendeu a campanha responsabilizando a falta de educação do povo, por parte dos problemas sociais: em seu entendimento ele afirmava que a grave crise social do país, política, econômica e social, provem antes de tudo os 55% de analfabetos. Na verdade a idéia de integração esteve presente em toda a teorização da campanha, justificando todos os problemas do país pela falta de educação e cultura do povo brasileiro, ligando todos os problemas sócio-econômicos, políticos e culturais, com a ignorância da população.

A idéia central do diretor da campanha era a de que o adulto analfabeto é um ser marginal que não pode estar ao corrente da vida nacional e a esta idéia se associa a crença de que o adulto analfabeto é incapaz, e que além de produzir pouco é explorado freqüentemente em seu trabalho. A educação teria por objetivos integrar o homem a vida cívica e unificar a cultura brasileira. Por isso, com o lançamento da campanha em 1947, pretendia-se, numa primeira etapa uma ação extensiva que previa a alfabetização em três meses, e mais a condensação do curso primário em dois períodos de sete meses. Depois seguiria uma etapa de ação em profundidade voltada à capacitação profissional e ao desenvolvimento comunitário.

Paralelo a Campanha de Adolescente e Adulto, criou-se a Campanha Nacional de Educação Rural (CNER), era uma espécie de missões rurais que tinham como objetivo principal passar de ação extensiva para ação em profundidade, e pretendiam contribuir para acelerar o processo evolutivo do homem rural despertando nele o espírito comunitário, a idéia de valor humano e o sentido de suficiência e responsabilidade para que não se acentuassem as diferenças entre a cidade e o campo, em detrimento do meio rural. 
Por isso as missões educativas penetravam no interior para incentivar a elevação dos padrões de vida e a solução dos problemas coletivos através da organização comunitária, encontra nessa campanha a crença de que os problemas do meio rural podem ser solucionados através da educação, da difusão da idéia e do valor da auto ajuda; contudo, ela se associa às características do otimismo pedagógico, onde seus representantes defendiam que a escola não ia bem, que o seu fracasso era eminente por causa do método tradicional que não levava em conta as necessidades dos alunos no planejamento, acabando por excluí-los.

Os promotores desta experiência acreditavam explicitamente que a esperança da melhoria das condições de vida econômica estaria fundamentalmente na educação de base, e que, os programas de educação em comunidades rurais promoveriam o seu desenvolvimento, independente das reais condições econômicas das mesmas. (PAIVA, 1987:200).

Desvincula-se a reflexão sobre os métodos educativos a serem empregados na comunidade - no caso a organização social da comunidade - da reflexão sobre a sociedade como um todo, sobre o seu modo de produção, sua formação social e suas conseqüências, como se a mera aplicação de técnicas fosse suficiente para provocar o desenvolvimento sócio- econômico, político e cultural das pessoas. 

O próprio método de ensino e de leitura dos adultos conhecido como Laubach inspiraram a iniciativa do Ministério da Educação de produzir, pela primeira vez, material didático especifico que ensinavam a leitura e a escrita para o adulto, era orientado pelo método silábico, que deveria ser memorizada remontada para formar palavras, e nas lições finais era formados de pequenos textos contendo orientação sobre saúde, técnicas simples de trabalhos e mensagem de moral e cívica.

Tanto a CEAA, quanto a CNER, foram considerados inoportunas, devido a sua atuação não ter sido suficiente para atender aos princípios pedagógicos esperados, as duas campanhas seguiram rumos desvinculados da realidade dos grupos que se queria atingir, considerando a cultura dominante como a única e verdadeira se mantendo fiel ao seu fundamento político, formando novos contingentes eleitorais.

Dez anos após o lançamento das campanhas, e a conclusão de que a mesma era insuficiente, e que, era preciso buscar outros caminhos para solucionar os problemas, chegou-se à conclusão de que era preciso outro congresso nacional para rediscutir a educação de adultos.

1.5. Pressupostos teóricos para uma nova alfabetização

A necessidade de discutir propostas para a educação de adultos, estava ligadas as modificações que o país atravessava no final da década de 50, e o fracasso da CEAA, CNER, foi um dos fatores relevantes para a convocação do IIº Congresso de educação de adultos, como uma tentativa de uma revisão conjunta dos profissionais da educação daquilo que se fizera no país em matéria de educação de adultos e, busca de soluções adequadas para o problema.

O IIº congresso foi convocado e patrocinado por diversas entidades publicas e privadas e com o apoio do ministro da educação professor Clovis, realizou-se no Rio de Janeiro, entre 9 e 16 de julho de 1958. Sua finalidade maior era estudar o problema da educação dos adultos em seus múltiplos aspectos, visando seu aperfeiçoamento, fazer uns balanços das realizações brasileiras, bem como, estudar as finalidades, formas e aspectos sociais da educação dos adultos, seus problemas de organização e administração. Além dos métodos e processos pedagógicos mais adequados a esse tipo de educação, o congresso ofereceu oportunidade para a manifestação de diversos grupos de educadores, preocupados estes em buscar novos métodos para a alfabetização dos adultos.

Várias teses foram defendidas pelos participantes, e todas com um ideal de educação de adulto que não condizia com a realidade, pois, segundo Paiva, (1987: 209), algumas das teses defendia a educação que servisse como instrumento que prevenisse a subversão, outras aconselhavam um procedimento cauteloso para evitar perturbações sociais, que podiam ocorrer com uma alfabetização em massas da população rural [...] Outros consideravam que os trabalhadores não poderiam ficar a mercê de uma minoria que constitui o governo e decide o destino da pátria, clamavam pela erradicação do analfabetismo, afim de que se pudesse ter no Brasil uma verdadeira democracia e esta somente era possível quando todos os maiores soubessem ler a chapa do candidato da sua escolha... A educação das massas seria o único caminho para a revolução brasileira.

Eram discussões com mistura de entusiasmo e realismo em educação que se manifestavam em cada palestrante, todos num objetivo de buscar encontrar caminhos de transformar a educação de adultos. Inúmeros trabalhos fora apresentado, mas o que chamou mais a atenção foi o do congressista Paulo Freire que apresentou um trabalho com o tema: a educação dos adultos e as populações marginais: o problema dos mocambos, para Paiva (1987:209) este trabalho, chamava a atenção para as causas sociais do analfabetismo e condicionando a sua eliminação ao desenvolvimento da sociedade, deixavam-se de lado as causas pedagógicas. A equipe pernambucana tratava de identificar no pauperismo e na ignorância as causas imediatas do analfabetismo (PAIVA, 1987:209).

O II congresso marca o inicio da transformação do pensamento pedagógico brasileiro. Com o abandono do otimismo pedagógico e a re-introdução da reflexão sobre o social na elaboração das idéias pedagógicas, foi possível constatar aspectos característico do realismo em educação, ou seja, a consideração dos aspectos internos do processo educativo a lado de uma vinculação com a vida da sociedade, as preocupações quantitativas não se acompanham mais do preconceito contra o analfabeto (PAIVA, 1987:211). 

O pensamento pedagógico de Paulo Freire, assim como sua proposta para a alfabetização de adultos, inspiraram as principais proposta de alfabetização e educação popular que se realizaram no país no inicio dos anos 60, essas propostas foram empreendidos por intelectuais, estudantes católicos engajados numa ação política junto aos grupos populares.

Atuaram e desenvolveram atividades aplicando essas novas diretrizes, nos Centros de Cultura Popular, (CPCs), que reuniam artistas, intelectuais, e tinham apoio das administrações municipais, com idéias de se tomar como ponto de partida o universo real de conhecimentos do educando dentro de uma prática educacional que valorizasse a cultura popular e que viesse a lutar contra a marginalização cultural do homem das classes pobres, tornando-o agente de sua própria educação.

Por seu lado, os educadores do Movimento de Educação de Base (MEB), ligado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que visava oferecer um ensino para as camadas populares, sobretudo analfabetas, por intermédio de emissoras de rádio, nos estados do Norte, Nordeste e Centro Oeste com o apoio do poder público, particularmente durante o governo Goulart.

Ressaltamos que o trabalho de educação popular em particular de alfabetização foram todos inspirados nas idéias de Paulo Freire, a chamada Pedagogia da Libertação ou Pedagogia dos Oprimidos. Segundo Paiva, (1987:252), esse educador constituiu uma proposta de mudança radical na orientação e objetivos do ensino, partido da compreensão de que o aluno não apenas sabe da realidade em que vive, mas também participa de sua transformação.

Esses diversos grupos de educadores foram se articulando e passaram a pressionar o governo federal para que os apoiasse e estabelecesse uma coordenação nacional de iniciativas. Em janeiro de 1964, foi aprovado o Plano Nacional de Alfabetização, que previa a disseminação por todo o Brasil da proposta orientada por Paulo Freire. A preparação do plano contou com forte engajamento de estudantes, sindicatos, e diversos grupos estimulados pela efervescência política da época.

O pensamento de Paulo Freire se construiu numa prática baseada num novo entendimento da relação entre a problemática educacional e a problemática social; se antes este era visto como uma causa da pobreza e da marginalização, o analfabetismo passava a ser interpretado agora como um efeito da situação de pobreza gerada por uma estrutura social não igualitária.

Fazia-se necessário, portanto, que o processo educativo interferisse na estrutura social que produzia o analfabetismo, por isso, a alfabetização e a educação de base de adultos deveria partir sempre de um exame critico da realidade existencial dos educandos, da identificação das origens dos seus problemas e das possibilidades de superá-los.

Para Paulo Freire: a sociedade tradicional brasileira fechada, se havia rachado e entrado em trânsito, ou seja , chegara o momento de sua passagem para uma sociedade aberta e democrática (PAIVA,1987:251). O povo emergia nesse processo, inserindo-se nele criticamente, querendo participar e decidir, abandonando sua condição de objeto da história.

Além dessa dimensão social e política, os ideais pedagógicos que se difundiam tinham um forte componente ético, implicando um profundo comprometimento do educador com os educandos. Os analfabetos deveriam ser reconhecidos como homens e mulheres produtivos que possuíam culturas. Dessa perspectiva, Paulo Freire criticou a chamada educação bancária, que considerava o analfabeto ignorante, uma espécie de tabula rasa (gaveta vazia) onde o educador deveria depositar o conhecimento. Tomando o educando como sujeito de sua aprendizagem, Freire propunha uma educação que não negasse sua cultura, mas que fosse transformado através do dialogo. Nessa época ele referia-se a uma consciência ingênua ou intransitiva, herança de uma sociedade agrária e oligárquica, que deveria ser transformada em consciência crítica, necessária ao engajamento ativo no desenvolvimento político e econômico da nação (FREIRE, 2001:92).

Evitando repetir os erros de uma educação alienada, onde a reflexão sempre partia da própria análise da sociedade brasileira como uma sociedade em trânsito. Neste sentido o diálogo parecia ser o único caminho possível, pois nele os dois pólos se ligam, se fazem críticos na busca de algo e, só aí há comunicação. Mas, qual o conteúdo desse dialogo? Seria, notadamente o conteúdo mais adequado para ajudar o analfabeto a superar a sua compreensão mágica do mundo e desenvolver uma postura critica diante de sua realidade. Primeiro deveria contribuir para o homem perceber o seu papel como sujeito e não como mero objeto de base para a mudança de suas atitudes. Depois através dos debates iniciava-se o processo de alfabetização.

Freire elaborou uma proposta de alfabetização de adultos conscientizadora, cujo princípio básico pode ser traduzido numa frase que ficou célebre: A leitura do mundo precede a leitura da Palavra. Rejeitando a utilização das cartilhas, que sempre reduziu o analfabeto à condição antes de objeto, que de sujeito, optou pela utilização de temas geradores que era a pesquisa sobre a realidade existencial do grupo com o qual iria atuar, ou seja, faria um levantamento das palavras utilizadas pelo grupo e desse universo selecionaria as palavras com maior intensidade e, desta forma organizava o conteúdo segundo os diversos padrões silábicos existentes, e realizaria o estudo da escrita e a leitura a partir da realidade do grupo.

Antes de entrar para os estudos dessas palavras geradoras, Freire propunha ainda o momento inicial em que o conteúdo do dialogo educativo girava em torno do conceito antropológico de cultura, utilizando uma serie de ilustração que deveriam dirigir a discussão na qual fosse evidenciado o papel ativo dos homens como produtores de culturas e as diferentes formas de cultura: a cultura letrada e a não letrada, o trabalho, a arte, a religião; o objetivo era, antes mesmo de iniciar o aprendizado da escrita, levar o educando assumir-se como sujeito de sua aprendizagem, como ser capaz e responsável.

Nesse período foram produzidos diversos materiais de alfabetização orientados por esses princípios, normalmente elaborados regional ou localmente, procurando expressar o universo vivencial dos alfabetizando. Esses materiais continham palavras geradoras acompanhadas de imagens relacionada a temas para debate. O que caracterizava esses materiais era não apenas a referência à realidade imediata dos adultos, mas, principalmente, a intenção de problematizar essa realidade.

Com a proposta de Paulo Freire, inaugurou-se uma nova etapa na educação de adulto no Brasil. Surgiu uma pedagogia que explicitando seus fundamentos filosóficos e metodológicos, voltava-se exclusivamente para os adultos. Neste sentido Freire (1982:41) se expressa definindo sua pedagogia como: uma pedagogia humana e libertadora, que tem dois elementos distintos. O primeiro, em que os oprimidos vão revelando o mundo da opressão e vão compromentendo-se na práxis; o segundo, em que, transformada a realidade opressiva, esta pedagogia deixa de ser a do oprimido e passa a ser a pedagogia dos homens em processo de permanente libertação.

1.6. A ditadura militar e o retrocesso na educação de adulto

O período posterior a abril de 1964, caracterizou-se pelo desaparecimento ou pela paralisação progressiva das atividades de um grande número de movimentos destinados a educação dos adultos, provocado pela instalação do governo revolucionário que desencadeou, após o Golpe Militar de 64, forte repressão sobre os grupos e instituições que atuavam em projetos de educação popular rompendo com os projetos centrados na libertação. Sobrevivendo apenas algumas iniciativas, no interior, como o Movimento de Educação Básica (MEB) devido ao seu vinculo com a Conferência Nacional do Bispo do Brasil (CNBB) que aceitou a reformulação de sua metodologia, e do seu material didático e da modificação do método Paulo Freire. Na opinião de PAIVA (1987:283), essa mudança da reorientação observou-se imediatamente no nível didático, viver é lutar substituído por Mutirão, passando o MEB da ênfase sobre a conscientização para dar ênfase sobre a ajuda mútua. Segundo Emmanuel de Kant, a politização era substituída pela cristianização (grifo nosso).

Nos dois primeiros anos do novo governo, o problema da educação dos adultos é deixado de lado pelo ministério da educação. Entretanto, a paralisação dos esforços brasileiros no sentido de diminuir sua porcentagem de analfabetos e de educar sua população adulta repercutia mal internacionalmente e a UNESCO voltava a reiterar aos paises membros seus apelos no sentido de que desenvolvessem tais programas, os compromisso internacionais do Brasil na área educativa incluía o combate ao analfabetismo.

Finalmente, em 1967, o governo da União retoma as atividades da educação através do ministério educação, e o plano complementar, e do apoio a Cruzada da Ação Básica Cristã (ABC) que teve origem quando um grupo de professores do colégio de Pernambuco criou um programa voltado para a educação de adultos, inspirados numa mística protestante, uma vez que a maioria dos indivíduos empenhados no trabalho era evangélica e estavam ligadas as igrejas protestantes norte-americana.

Esse programa começou num bairro pobre do Recife, em seguida recebeu apoio financeiro do Estado e, sucessivamente, foi financiado pelo governo da União e da Fundação Norte Americana Agnes Erskine (USAID). Em 10 de agosto de 1967, a cruzada ABC assinou um convênio com o Ministério da Educação (MEC) e um compromisso de atingir um total de 2 milhões de adultos e analfabetos num prazo de 5 anos, atendendo puramente aos objetivos da política governamental sem desenvolver atividades que contrariassem os interesses do Brasil, o seu regime político e os valores éticos da civilização cristã.

Dentro das suas atividades a Cruzada preocupou-se com a formação de pessoal treinado para a educação de adultos (supervisores e professores) e com a preparação de material didático, inclusive cartilhas. Seu programa de alfabetização era realizado em 4 fases (5 meses cada fase), cada uma pretendendo oferecer, no conjunto das fases, um programa equivalente ao primário regular.

A cruzada do ABC tinha como objetivo preparar o semi-analfabeto para estar em condições de além de receber o grau de instrução primária em 2 anos, saber discernir e escolher seus próprios dirigentes e decidir pela sua própria vida, além disso, a ABC pretendia oferecer ensino profissional ao adulto recém - alfabetizado, afim de que ele deixasse de ser um peso morto para a sociedade, passando a produzir para o seu bem estar.

Na verdade o adulto analfabeto foi visto pela Cruzada ABC como um parasita econômico incapaz de contribuir para o desenvolvimento do país, o que se constitui como um retrocesso à concepção que se tinha no inicio das primeiras campanhas de educação de massa. O preconceito contra o analfabeto, grandemente combatido no período anterior, passou a encontrar resistência nos mais diversos setores (PAIVA, 1987:263) Além de ser defendido pela cruzada, também fazia parte dos discursos do Ministério da Educação.

Entretanto, o programa Cruzada do ABC, foi alvo de criticas no Seminário realizado pela Superintendência para o Desenvolvimento do Norte (SUDENE) em 1967, segundo Paiva (1987:209), começou pela rejeição de grande profissionais da educação brasileira que não concordava com os seus métodos e se recusaram a participar do programa, como estava pouco habilitada no terreno que desejava atuar, com um desconhecimento absoluto da experiência brasileira em educação de adultos, e ainda se intitulava a única entidade qualificada do país na tarefa de educação de adultos precisava enviar técnicos para curso nos estados unidos. Os técnicos deixaram claro sua oposição a este tipo de educação e consideraram a entidade incapaz de dar continuidade ao programa, e defenderam uma educação abordada dentro de uma a de educação de base, ligado ao desenvolvimento comunitário, buscando uma educação para o desenvolvimento para uma sociedade em mudança.

Neste sentido, o seminário permitiu verificar os balanço das políticas educacionais publicas, as discussões e sugestões do que realmente poderia ser feito, das novas condições políticas do país. Entretanto, se a realização do Seminário ofereceu oportunidade de contato a muitos profissionais da educação do país, permitindo observar as modificações sofridas pela abordagem do fenômeno educativo nesses meios, suas diretrizes pouca influência exerceram. O documento final do seminário embora transformado em publicação, não foi sequer distribuído.

Apesar de não ter sido distribuído o documento elaborado no seminário, o governo da união resolveu dar ênfase ao planejamento educacional, tomando como base os estudos desenvolvidos pela economia da educação. E, através do decreto nº 57.895, o MEC determinou que, a responsabilidade de elaboração do programa intensivo de erradicação do analfabetismo caberia ao Departamento Nacional de Educação. Assumiu o controle dessa atividade lançando o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL).

Esse programa era a resposta do regime militar à ainda grave situação do analfabetismo no país. O MOBRAL constituiu-se como organização autônoma em relação ao MEC, instalando-se em todos os municípios do Brasil por meio de comissões municipais constituído através de negociações entre o prefeito e a sociedade civil local, priorizando-se principalmente aqueles municípios com maior possibilidade de desenvolvimento, fortalecendo o modelo de dominação vigente através de materiais didáticos, livros de integração que transmitiam as idéias relativas à comunidade, pátria, família, deveres cívicos etc.

As orientações metodológicas e as matérias didáticas do MOBRAL reproduziram muitos procedimentos consagrados nas experiências de inícios dos anos 60, mas esvaziando-os de todo o sentido crítico e problematizador. Propunha-se a alfabetização a partir de palavras chave retiradas da vida simples do povo, mas as mensagens apelavam sempre ao esforço individual dos adultos analfabetos, desvinculada da sua condição histórica e social transformando as idéias pedagógicas de Freire num emaranhado de técnicas neutras descontextualizadas, baseadas na alfabetização funcional que na opinião do professor de OLIVEIRA (1985:30), não contribuiu para alfabetizar, mas sim para despolitizar o movimento de alfabetização de adultos por Paulo Freire. Nasceu, pois, com o propósito de não estimular a consciência critica, isto é, com o propósito de não concorrer para a formação de grupos de pressão, não estimulando o exercício da cidadania. 

Na verdade, o MOBRAL foi concebido como um sistema educacional que visava o controle da população, formando opiniões de uma grande camada da população através de um redirecionamento que impedia qualquer prática de libertação e conscientização do ser humano visando à integração a um modelo brasileiro que ansiava para a hegemonia de um regime político.

Em sua totalidade o MOBRAL foi um malogro, seja nas suas intenções eleitoreiras, seja na intenção de promover a alfabetização das grandes massas de iletrados do país. Representou, isso sim, um desperdício enorme de recursos financeiros, ilustrados por dados estatísticos inexistente; nem por isso foi extinto completamente, pois, segundo Cunha (1991: 286), o potencial político eleitoral da organização foi o de maior abrangência em todo território nacional só comparada com a da Igreja Católica o que lhe conferiu argumento para sua extinção.

No entanto, a solução encontrada para o MOBRAL não foi à extinção foi à troca dos nomes da organização, sem, contudo modificar sua estrutura e orientação. Em 1985, o MOBRAL passou, assim a denominar-se, de Fundação Educar, com sede em Brasília. Agora dentro das competências do MEC e com finalidade especificas de alfabetização, essa fundação não executava diretamente os programas, passava a fornecer apoio técnico e financeiro as ações de outros níveis públicos, de 0rganizações não Governamentais (ONGs) e de empresas. 

Conseqüentemente, pouco se alfabetizou após a implantação do regime militar, ao contrário, a educação de adultos foi levada a uma estagnação política e pedagógica vazia e superficial. A Fundação Educar foi extinta em 1990, e no ano seguinte criaram o Plano Nacional de Alfabetização (PNAC) extinto um ano depois. Entretanto, estava sendo definida uma nova concepção de Educação de Jovens e Adultos a partir da Constituição Federal de 1988.

Embalado pelo discurso de desqualificação da educação de pessoas jovens e adultas contido nas propostas de educadores brasileiros e da assessoria do Banco Mundial, a proposta de emenda constitucional introduziu uma novidade por meio de uma sutil alteração no inciso I do artigo 208. O governo manteve a gratuidade da educação pública a todos que não tiveram acesso à escolaridade básica, independente da idade, colocando a educação de jovens e adultos no mesmo patamar da educação infantil, reconhecendo que a sociedade foi incapaz de garantir escola básica para todos na idade adequada.

Apesar do artigo que definiu na constituição a educação como direito de todos, chegamos à década de 90 com políticas públicas educacionais pouco favoráveis a este setor, porque os programas que foram ofertados após 1988 estiveram longe de atender a demanda populacional. Somente alguns estados que sempre tiveram grupos com história política voltada para organização popular se preocuparam em firmar convênios que possibilitasse melhores perspectivas de educação e participação popular.

1.7. Experiências isoladas de educação popular após a década de 80

Foi nesta perspectiva que em 1º de janeiro de 1989 um partido popular assumia a maior cidade do país, São Paulo, com proposta clara de prioridades que possibilitaram a implantação de instrumentos de participação popular. Dentre elas a necessidade urgente de indicar um novo secretario municipal de educação, que pudesse liderar democraticamente a construção de um novo projeto pedagógico e, Paulo Freire foi o escolhido como uma opção mais lógica, membro este do Partido dos Trabalhadores (PT), um verdadeiro mito da pedagogia critica (GADOTTI & TORRES, 1992:12).

Para Paulo Freire o compromisso de um governo democrático à frente da secretaria municipal de educação era, sobretudo o aprimoramento do processo de democratização da escola publica, pois em sua opinião: é possível rever, refazer medidas que aprimorem o processo de democratização da escola publica. É possível o empenho de ir tentando começar ou aprofundar o esforço de tornando a escola publica menos má, fazendo-a pública também. Na opinião de Garote (2001:92), para se tornar possível essa democratização foi necessário respeitar autonomia dos movimentos sociais e suas organizações, abrindo canais a partir da nova administração com muita transparência administrativa.

Com base nesses pressupostos políticos pedagógicos é que se implantou em São Paulo, em 1990, o Movimento de Alfabetização (MOVA), com grupos populares que já desenvolviam trabalhos de alfabetização juntos com outros setores como as igrejas. Ressaltamos que esse movimento não foi idéia de Paulo Freire, pois, para o próprio Freire, ele se originou de uma parceria entre os movimentos sociais e o setor público (SOUZA, 2001:181) O Mova foi estruturado em estreita colaboração como os movimentos populares de alfabetização de adultos da cidade de São Paulo, e, para Gadotti (2001:94), ele fez parte de uma estratégia de ação cultural voltada para o resgate da cidadania: formar governantes, formar pessoas com maior capacidade de autonomia intelectual, multiplicadores de uma ação social libertadora o MOVA-SP estava contribuindo com esse objetivo ao fortalecer os movimentos sociais populares e estabelecer novas alianças entre sociedade civil e Estado.

As ações do MOVA-SP foram norteadas com princípios e objetivos de reforçar e ampliar o trabalho dos grupos populares que já trabalhavam com alfabetização na periferia, possibilitando ao educando uma leitura critica da realidade e conscientização política, reforçando o incentivo à participação popular e a luta pelos direitos sociais do cidadão. Diferente das campanhas realizada durante os vinte anos de ditadura militar, em que se primara pela preservação da ordem e, pela desumanização em massa.

A filosofia do MOVA demarcou uma nova concepção de educação e de alfabetização baseados na concepção libertadora de educação onde o alfabetizando era ativo em seu processo de conhecimento e, como sujeito histórico também constituía com o educador e a educadora, os sujeitos construtores da dialogicidade no processo de alfabetização e de todos os processos educativos emancipadores.

Para Paulo freire, a alfabetização é vista em profundidade, não é apenas o momento em que mecanicamente a mente burocrática do educador inicia o tratamento burocratizante da mente dos alfabetizando, recheando-as de frases, de palavras, de sílabas, de letras e de exclamações (FREIRE, 2000:116). Ela é, sobretudo um encontro político pedagógico de reinvenção da linguagem escrita e necessariamente lida, e, portanto, deve, por sua seriedade constituir um tempo de introdução, respeitando o saber do senso comum, aproximando os alfabetizando de uma compreensão da linguagem.

O projeto MOVA é um dos raros exemplos de parceria entre sociedade civil e Estado, onde os grupos, engajados numa política de educação para humanização, recebiam da prefeitura recursos financeiros e técnicos, sem perderem suas identidades; diferente das políticas e programas de educação de adultos adotadas em toda a América Latina, onde estes estão baseados, na avaliação de Torres (1992:18), no argumento de que, os programas educacionais representam uma inversão educacional na medida em que refletem uma estratégia econômica do estado cujos objetivos é que as pessoas tenham uma melhor formação e acesso a cargos mais interessantes no mercado de trabalho. 

Ressaltamos a coerência desses argumentos em relação a esses programas educacionais para adultos. Até que ponto em uma sociedade dependente estes representaria, como pretendem freqüentemente os políticos, uma resposta real a nova demanda de mão-de-obra capacitada? Por meios de programas insuficientes que não preparam sequer para empregos primários. Para Torres (1992:24), está claro que os programas de educação de adultos não podem preencher a brecha existente entre os modos de produção tradicional e muito menos os avançados, nem tão pouco satisfazer as necessidades dos pobres em curto prazo.
Estudos realizados têm comprovado que na América Latina, a população que necessita de educação e alfabetização é muito especifica, porque na maioria é constituída de uma população rural ou estabelecida há pouco tempo nas cidades, e não existe uma preocupação por parte do governo em criar programas que considerem o perfil psicológico ou as necessidades concretas, políticas e econômicas dos beneficiários (TORRES, 1992:20).

O caráter desse movimento isolado não se compara a nenhuma das campanhas de alfabetização fracassadas, realizadas tanto na América Latina, como, em especial no Brasil, o mútuo respeito às diversidades das pessoas envolvidas, o empenho de se governar junto aos movimentos sociais, e, sobretudo, o compromisso de se garantir participação crítica dos alfabetizando no processo político. 

O MOVA-SP foi uma nova e importante contribuição associada a outros programas da secretaria municipal de educação de São Paulo, como o ensino regular e o supletivo. O que mais interessava aos seus idealizadores e aos movimentos populares era que o projeto tivesse continuidade como parte integrante do sistema municipal, mas isso não aconteceu, a administração que assumiu a prefeitura em 1993 extinguiu o projeto, e, na opinião de Gadotti (1992:94), o MOVA-SP, fazia parte de uma estratégia de ação cultural voltada para o resgate da cidadania, formar governantes, formar pessoas com maior capacidade de autonomia intelectual, multiplicadores de uma ação social libertadora. A nova administração não comungava desses princípios.

A presença de Paulo freire à frente da secretaria municipal de educação do município de São Paulo, (SP) teve um significado notável para muitos educadores populares que sempre estiveram no terreno da sociedade civil e quase sempre no campo da oposição; essa experiência com os grupos populares consolidou uma prática substantivamente democrática a partir de um intenso e criativo trabalho pedagógico.

Outra experiência isolada de educação de adultos aconteceu em Porto Alegre, no ano de 1989, com a criação do Serviço de Educação de Jovens e Adultos (SEJA) que, desde então, vem desenvolvendo uma proposta educacional com embasamento político- pedagógico voltada aos interesses e necessidades daqueles cidadãos que não tiveram acesso à educação.
A década de 90 está marcada pela ampliação de estudos voltados à educação de adultos, e o SEJA parte do pressuposto que as classes populares, os alunos do programa, possuem um saber cultural, referenciado pela experiência de vida e trabalho deste jovem ou adulto. A proposta educacional do programa SEJA é a de proporcionar a este aluno acesso e apropriação do conhecimento científico, utilizando-se deste para uma leitura mais crítica do seu meio social.
Para Moura (1992: S/p), o conhecimento se refere à teoria, pertence ao outro e isolado não nos auxilia no processo educacional. Porém, quanto ao saber, que nos apropriamos pela experiência prática, é articulado conjuntamente com a teoria, então podemos vislumbrar um real processo de aprendizagem. Quando o saber e o conhecimento estão dissociados, temos a impossibilidade das devidas apropriações por parte do sujeito no processo de aprendizagem, gerando alunos dependentes e sem noção da realidade social que os cerca. 
Nesse sentido, o engajamento do professor passa pela reflexão do fazer pedagógico, pela produção coletiva do compromisso com a criação de professores-pesquisadores; cujas ações das práticas docentes e da pesquisa possibilitam a construção do conhecimento GADOTTI (2001:98). 

1.8. Educação de jovens e adultos na década de 90

Para falar sobre a Educação de Jovens e Adultos (EJA) na década de 90 é necessário retomar a questão política educacional que direcionou durante várias décadas a história brasileira. No plano legislativo, por exemplo, não é de hoje que a educação de jovens e adultos tem espaço no texto legal da constituição brasileira, esta data de 1934 e, praticamente, não saiu mais dela desde essa época. A Constituição de 1934 põe o ensino primário extensivo aos adultos como componente da educação e como dever do Estado e direito do cidadão. Esta formulação avançada expressa bem os movimentos sociais da época em prol da escola como espaço integrante de um projeto de sociedade democrática. Neste sentido, desde 1932, que o manifesto dos pioneiros da Educação Nova liderado por Fernando Azevedo e assinado por vários educadores, conforme Aranha (1996:198), vinham defendendo não só o direito de cada indivíduo à sua educação integral, mas também a obrigatoriedade pública e gratuita, e que, por falta de escolas, mesmo em 1934 após a promulgação da constituinte, esse direito não tinha saído do papel, nem em relação ao ensino primário e principalmente a educação de jovens e adultos, esse manifesto foi de muita importância na historia da pedagogia brasileira porque representou a tomada de consciência da defasagem entre a educação e as exigências do desenvolvimento.

Teoria, método e experiências Freireanas - GADOTTI, M.

Autor: Moacir Gadotti
url: http://www.paulofreire.org/frontera_p.htm
acessado em: 03/10/2003

As teorias de Paulo Freire cruzaram as fronteiras das disciplinas, das ciências, para além da América Latina. Ao mesmo tempo em que as suas reflexões foram aprofundando o tema que ele perseguiu por toda a vida – a educação como prática da liberdade – suas abordagens transbordaram-se para outros campos do conhecimento, criando raízes nos mais variados solos – desde os mocambos do Recife às comunidades burakunins do Japão - fortalecendo teorias e práticas educacionais, bem como auxiliando reflexões não só de educadores, mas também de médicos, terapeutas, cientistas sociais, filósofos, antropólogos e outros profissionais. Seu pensamento é considerado um modelo de transdisciplinaridade.

Não podemos ver a Freire apenas como um educador de adultos ou como um acadêmico, ou reduzir sua obra a uma técnica ou metodologia. Ela deve ser lida dentro do contexto da "natureza profundamente radical de sua teoria e prática anti-colonial e de seu discurso post-colonial", como no diz Henry Giroux (in Peter Maclaren and Peter Leonard, organizadores, Paulo Freire: a Critical Encounter, Routledge, 1993, p. 177). Isso nos vai mostrar que Freire assumiu o risco de cruzar fronteiras para poder ler melhor o mundo e facilitar novas posições sem sacrificar seus compromissos e princípios.

As barreiras e fronteiras estão sempre à nossa volta. Os intelectuais e educadores que ocupam fronteiras muito estreitas não percebem que elas também tem a capacidade de aprisioná-los. Nesse sentido, é preciso relevar a importância da obra de Paulo Freire em termos mais globais. Seria ingênuo considerar a sua pedagogia como uma pedagogia só aplicável no chamado "Terceiro Mundo".

As primeiras experiências de Paulo Freire, com a educação de adultos, datam da década de 50, no nordeste brasileiro, aplicando o método que leva o seu nome, passando pelo Chile na década de 60 e auxiliando a reconstrução post-colonial de novos sistemas educacionais em diversos países da África, na década de 70. Voltando ao Brasil, depois de 16 anos de exílio, envolveu-se, na década de 80, na construção democrática da escola pública popular na América Latina. A última grande experimentação prática de suas idéias deu-se no início da década de 90 em São Paulo (Brasil), onde ele foi Secretário de Educação, promovendo a formação crítica do professor, a educação de adultos, a reestruturação curricular e a interdisciplinaridade.

O que oferecia ele de tão original para ser-se conhecido internacionalmente?

Numa época de educação burocrática, formal e impositiva ele se contrapôs a ela, levando em conta as necessidades e problemas da comunidade e as diferenças étnico-culturais, sociais, de gênero, e os diferentes contextos. Ele procurava empoderar as pessoas mais necessitadas para que elas mesmas pudessem tomar suas próprias decisões, autonomamente. Seu método pedagógico aumentava a participação ativa e consciente.

A seguir, depois de apresentar brevemente alguns dados biobibliográficos de Paulo Freire, procurarei mostrar os temas centrais de sua teoria e os passos do seu método pedagógico, mostrando o pouco do seu legado como educador, enfocando principalmente a práxis político-pedagógica dos seus últimos anos dentro do contexto educacional brasileiro.

1. Apresentando Paulo Freire

Paulo Reglus Neves Freire nasceu no dia 19 de setembro de 1921, no Recife, Pernambuco (Brasil), uma das regiões mais pobres do país, onde, logo cedo, pôde experimentar as dificuldades de sobrevivência das classes populares. Trabalhou inicialmente no SESI (Serviço Social da Indústria) e no Serviço de Extensão Cultural da Universidade do Recife. Ele foi quase tudo o que deve ser como educador, de professor de escola a criador de idéias e "métodos". Sua filosofia educacional expressou-se primeiramente em 1958 na sua Tese de concurso para a Universidade do Recife, e, mais tarde, como professor de História e Filosofia da Educação daquela Universidade, bem como em suas primeiras experiências de alfabetização como a de Angicos, Rio Grande do Norte, em 1963, precedida por trabalhos desenvolvidos tanto em Pernambuco quanto no Estado da Paraíba.

A coragem de pôr em prática um autêntico trabalho de educação que identifica a alfabetização com um processo de conscientização, capacitando o oprimido tanto para a aquisição dos instrumentos de leitura e escrita quanto para a sua libertação, fez dele um dos primeiros brasileiros a serem exilados. A metodologia por ele desenvolvida foi muito utilizada no Brasil em campanhas de alfabetização conscientizadora e, por isso, ele foi acusado de subverter a ordem instituída. Foi preso após o Golpe Militar de 1964 e, depois de 72 dias de reclusão, foi convencido a deixar o país. Exilou-se primeiro no Chile, onde, encontrando um clima social e político favorável ao desenvolvimento de suas idéias, desenvolveu, durante 5 anos, trabalhos em programas de educação de adultos no Instituto Chileno para a Reforma Agrária (ICIRA). Foi aí que escreveu, em 1968, a sua principal obra: Pedagogia do oprimido.

Em 1969, trabalhou como professor na Universidade de Harvard, em estreita colaboração com numerosos grupos engajados em novas experiências educacionais tanto em zonas rurais quanto urbanas. Durante os 10 anos seguintes, foi Consultor Especial do Departamento de Educação do Conselho Mundial das Igrejas, em Genebra (Suíça). Nesse período, deu consultoria educacional junto a vários governos do "Terceiro Mundo", principalmente na África.

Em 1980, depois de 16 anos de exílio, retornou ao Brasil para "reaprender" seu país, como afirmou na época. Lecionou na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Em 1989, tornou-se Secretário de Educação no Município de São Paulo, maior cidade do Brasil. Durante seu mandato, fez um grande esforço na implementação de movimentos de alfabetização, de revisão curricular e empenhou-se na recuperação salarial dos professores.

Casou-se, em 1944, com a professora primária Elza Maia Costa Oliveira, com quem teve cinco filhos. Após a morte de sua primeira esposa, casou-se com Ana Maria Araújo Freire, uma ex-aluna.

Em Paulo Freire, conviveram sempre presentes tanto o senso de humor e quanto a não menos constante indignação contra todo tipo de injustiça.

Paulo Freire é autor de muitas obras. Entre elas: Educação: prática da liberdade (1967), Pedagogia do oprimido (1968), Cartas à Guiné-Bissau (1975), Pedagogia da esperança (1992), À sombra desta mangueira (1995). Foi reconhecido mundialmente pela sua práxis educativa através de numerosas homenagens. Além de ter seu nome adotado por muitas instituições, é cidadão honorário de várias cidades no Brasil e no exterior. A Paulo Freire foi outorgado o título de doutor Honoris Causa por vinte e sete universidades. Por seus trabalhos na área educacional, recebeu, entre outros, os seguintes prêmios: "Prêmio Rei Balduíno para o Desenvolvimento" (Bélgica, 1980); "Prêmio UNESCO da Educação para a Paz" (1986) e "Prêmio Andres Bello" da Organização dos Estados Americanos, como Educador do Continentes (1992). No dia 10 de abril de 1997, lançou seu último livro, intitulado "Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa". Paulo Freire faleceu no dia 2 de maio de 1997 em São Paulo, vítima de um infarto agudo do miocárdio.

Vivi e trabalhei intimamente com Paulo Freire durante 23 anos. Alguns dias antes de sua morte estávamos discutindo vários projetos para serem desenvolvidos pelo Instituto Paulo Freire (IPF), que foi, para ele um espaço de discussão nas novas perspectivas educacionais. Pretendia oferecer vários cursos, principalmente para estudantes estrangeiros. Morreu em plena atividade intelectual, com um livro para terminar e muitos projetos a caminho.

2. Originalidade do "Método Paulo Freire"

Com certeza, podemos dizer que o pensamento de Paulo Freire é um produto existencial e histórico. Ele forjou seu pensamento na luta, na práxis, entendida esta como "ação + reflexão", como ele a definia. Ele nos dizia que práxis nada tinha a ver com a conotação freqüente de "prática" em sua acepção pragmatista ou utilitária. Para ela práxis é ação transformadora.

Eu não vou recordar aqui a sua longa trajetória de educador, bastante conhecida. Todavia, quero enfatizar o quanto foi importante para a constituição da sua teoria do conhecimento, a leitura do contexto onde nasceu e viveu, durante a década de 50, no Nordeste brasileiro e o contexto latino-americano da época do exílio no Chile, na década de 60.

A sociedade brasileira e latino-americana da década de 60 pode ser considerada como o grande laboratório onde se forjou aquilo que ficou conhecido como o "Método Paulo Freire". A situação de intensa mobilização política desse período teve uma importância fundamental na consolidação do pensamento de Paulo Freire, cujas origens remontam à década de 50. O momento histórico que Paulo Freire viveu no Chile foi fundamental para explicar a consolidação da sua obra, iniciada no Brasil. Essa experiência foi fundamental para a formação do seu pensamento político-pedagógico. No Chile, ele encontrou um espaço político, social e educativo muito dinâmico, rico e desafiante, permitindo-lhe reestudar seu método em outro contexto, avaliá-lo na prática e sistematizá-lo teoricamente.

Por outro lado, na constituição do seu método pedagógico, Paulo Freire fundamentava-se nas ciências da educação, principalmente a psicologia e a sociologia; teve importância capital a metodologia das ciências sociais. A sua teoria da codificação e da descodificação das palavras e temas geradores (interdisciplinaridade), caminhou passo a passo com o desenvolvimento da chamada pesquisa participante.

O que chamou a atenção dos educadores e políticos da época foi o fato de que o método Paulo Freire "acelerava" o processo de alfabetização de adultos. Paulo Freire não estava aplicando ao adulto alfabetizando o mesmo método de alfabetização aplicado às crianças. É verdade, outros já estavam pensando da mesma forma. Todavia, foi ele o primeiro a sistematizar e experimentar um método inteiramente criado para a educação de adultos.

De maneira esquemática, podemos dizer que o "Método Paulo Freire" consiste de três momentos dialética e interdisciplinarmente entrelaçados: 

a) A investigação temática, pela qual aluno e professor buscam, no universo vocabular do aluno e da sociedade onde ele vive, as palavras e temas centrais de sua biografia. Esta é a etapa da descoberta do universo vocabular, em que são levantadas palavras e temas geradores relacionados com a vida cotidiana dos alfabetizandos e do grupo social a que eles pertencem. Essas palavras geradoras são selecionadas em função da riqueza silábica, do valor fonético e principalmente em função do significado social para o grupo. A descoberta desse universo vocabular pode ser efetuada através de encontros informais com os moradores do lugar em que se vai trabalhar, convivendo com eles, sentido suas preocupações e captando elementos de sua cultura.

b) A tematização, pela qual professor e aluno codificam e decodificam esses temas; ambos buscam o seu significado social, tomando assim consciência do mundo vivido. Descobrem-se assim novos temas geradores, relacionados com os que foram inicialmente levantados. É nesta fase que são elaboradas as fichas para a decomposição das famílias fonéticas, dando subsídios para a leitura e a escrita.

c) A problematização, na qual eles buscam superar uma primeira visão mágica por uma visão crítica, partindo para a transformação do contexto vivido. Nesta ida e vinda do concreto para o abstrato e do abstrato para o concreto, volta-se ao concreto problematizando-o. Descobrem-se assim limites e possibilidades existenciais concretas captadas na primeira etapa. Evidencia-se a necessidade de uma ação concreta, cultural, política, social, visando à superação de situações-limite, isto é, de obstáculos ao processo de hominização. A realidade opressiva é experimentada como um processo passível de superação. A educação para a libertação deve desembocar na práxis transformadora. 

Tema Gerador: Os seres humanos e o planeta

Sobreviverão?

Estudos da realidade (inclui atividades dos estudantes) Organização do

Conhecimento (identifica o conteúdo básico, conceitos, e temas) 
Aplicação do Conhecimento

(projetos e tarefas)

Arte-educação · Artes visuais: colagem, pintura, modelagem
· Atividades musicais

· Entendendo paisagens: naturais e construídas
Semana de atividades de arte moderna/ Música folclórica como forma de questionar a realidade
Artes visuais/ Música/ Poesia/ Dramatizações 
História · Questionários
· Entrevistas

· Debates
Indústria/ A luta entre as classes sociais/ Patrão de vida/ Poluição/ Discriminação/ Colonização/ Direitos Humanos
Ensaios / Projetos em Grupo

Idioma (Linguagem e Artes) · Folder, avisos, etc.
· Jornais
Conferências/ Escrita/ Análise lingüística/ análise de campanhas de publicidade e padrão de consumo
Projetos em grupo

Ciências · Debates
· Entrevistas

· Discussões em grupo
Meio Ambiente/ Reciclagem/ Poluição/ Saneamento básico/ Conservação/ O corpo Corpo humano e reprodução/ Espaço mental e físico/ Nutrição
Projetos em grupo/ escritos referentes a temas comunitários

Matemática · Questionários
· Debates
Custo de vida/ Computação básica/ Sistemas monetários/ Porcentagens-Frações
Colocando em tabelas o custo de vida, a inflação, dados sobre salários / Análise escrita

Geografia · Entrevistas
· Debates

· Reportagens

· Mapas
Grupos sociais/ Classes sociais/ Desemprego/ Violência/ Espaço Social e Físico/ Migração e explosão

da população
Desenhando mapas/ Projetos em grupos sobre a urbanização dos bairros

Educação Física · Questionários
· Entrevistas

· Debates
Conhecimento do corpo/ Tempo livre
Demonstração de hábitos saudáveis

Fonte: Maria del Pilar O’Cádiz, Pia Linquist Wong, Carlos Alberto Torres, Education and Democracy: Paulo Freire, Social Movements and Educational Reform in São Paulo, Westview, 1998, pp. 201-202.

Os educadores entrevistaram pais e estudantes, catalogaram as atividades e serviços dos bairros, visitaram centros e coletaram informações. Na coleta de dados levaram em consideração o nível geral da educação entre as famílias dos bairros e organizaram e aplicaram este conhecimento nas atividades da escola, construindo, na prática, o que Paulo Freire chamava, nos primeiros documentos da Secretaria de Educação de "Escola Pública Popular".

No início dos anos 60 o que chamou a atenção dos educadores e dos políticos era o fato de que o método Paulo Freire "acelerava" o processo de alfabetização dos adultos. Paulo Freire não estava usando os mesmos métodos com os adultos que eram usados para com as crianças. É verdade, outros já haviam pensando nessa idéia. Porém, Paulo Freire foi o primeiro a sistematizar e experimentar um método criado inteiramente para a educação de adultos.

As teorias construtivistas atuais também se apoiam no significado da experiência vivida, no saber do aluno. Portanto é preciso conhecê-lo e sistematizá-lo. Contudo, o construtivismo freireano vai além da pesquisa e da tematização. O construtivismo freireano mostrou não só que todos podem aprender (Piaget), mas que todos sabem alguma coisa e que o sujeito é responsável pela construção do conhecimento e pela ressignificação do que aprende. Aprender e alfabetizar-se é um ato tão natural quanto comer e andar. Mas a criança, o jovem e o adulto só aprendem quando tem um projeto de vida, onde o conhecimento é significativo para eles. É o sujeito que aprende através de sua própria ação transformadora sobre o mundo. É ele que constrói suas próprias categorias de pensamento, organiza o seu mundo e transforma o mundo. "O professor deve ensinar. É preciso fazê-lo. Só que ensinar não é transmitir conhecimento. Para que o ato de ensinar se constitua como tal, é preciso que o ato de aprender seja precedido do, ou concomitante ao, ato de apreender o conteúdo ou o objeto cognoscível, com que o educando se torna produtor também do conhecimento que lhe foi ensinado" (Paulo Freire, Professora sim, tia não, p. 188).

A obra de Paulo Freire é interdisciplinar e pode ser vista tomando-o como pesquisador e cientista, ou como educador. Contudo, essas duas dimensões implicam numa outra: Paulo Freire não as separa da política. Paulo Freire deve ser considerado também como um político. Essa é a dimensão mais importante da sua obra. Ele não pensa a realidade como um sociólogo que procura apenas entendê-la. Ele busca, nas ciências, elementos para, compreendendo mais cientificamente a realidade, poder intervir de forma mais eficaz nela. Por isso, ele pensa a educação ao mesmo tempo como ato político, como ato de conhecimento e como ato criador. Todo o seu pensamento tem uma relação direta com a realidade. Essa é sua marca. Ele não se comprometeu com esquemas burocráticos, sejam eles esquemas do poder político, sejam esquemas do poder acadêmico. Comprometeu-se, acima de tudo, com uma realidade a ser transformada. Paulo Freire propõe uma nova concepção da relação pedagógica. Não se trata de conceber a educação apenas como transmissão de conteúdos por parte do educador. Pelo contrário, trata-se de estabelecer um diálogo. Isso significa que aquele que educa está aprendendo também. A pedagogia tradicional também afirmava isso, só que em Paulo Freire o educador também aprende do educando da mesma maneira que este aprende dele. Não há ninguém que possa ser considerado definitivamente educado ou definitivamente formado. Cada um, a seu modo, junto com os outros, pode aprender e descobrir novas dimensões e possibilidades da realidade na vida. A educação torna-se um processo de formação comum e permanente. No pensamento de Paulo Freire, tanto os alunos quanto o professor são transformados em pesquisadores críticos. Os alunos não são uma lata vazia para ser enchida pelo professor. Mas, Paulo Freire pode ainda ser lido pelo seu gosto pela liberdade. Essa seria uma leitura libertária. Como muitos dos seus intérpretes afirmam, a tese central da sua obra é a tese da liberdade-libertação. A liberdade é a categoria central de sua concepção educativa desde suas primeiras obras. A libertação é o fim da educação. A finalidade da educação será libertar-se da realidade opressiva e da injustiça. A educação visa à libertação, à transformação radical da realidade, para melhorá-la, para torná-la mais humana, para permitir que os homens e as mulheres sejam reconhecidos como sujeitos da sua história e não como objetos. A libertação, como objetivo da educação, situa-se no horizonte de uma visão utópica da sociedade e do papel da educação. A educação, a formação, devem permitir uma leitura crítica do mundo. O mundo que nos rodeia é um mundo inacabado e isso implica a denúncia da realidade opressiva, da realidade injusta (inacabada) e, consequentemente, de crítica transformadora, portanto, de anúncio de outra realidade. O anúncio é necessário como um momento de uma nova realidade a ser criada. Essa nova realidade do amanhã é a utopia do educador de hoje.

Podemos citar várias instâncias que demonstram a coerência entre a teoria e a prática de Paulo Freire. Para ilustrá-la daremos abaixo um exemplo: seu trabalho como administrador público (1989-1991), à frente da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (Brasil).

3. As experiências de Paulo Freire como Secretário de Educação em São Paulo (1989-1991)

Para os que conheciam de perto Paulo Freire, não foi surpresa a sua capacidade administrativa. O segredo dele foi saber governar de forma democrática. Nos quase dois anos e meio à frente da Secretaria da educação, ele conseguiu criar uma equipe de cinco ou seis auxiliares que podiam trabalhar com muita autonomia e podiam substituí-lo em qualquer emergência. Existia apenas uma reunião semanal em que se discutiam as linhas gerais da política da Secretaria. Se fosse necessário, novos rumos eram tomados. Paulo Freire defendia ardorosamente suas opiniões, mas sabia trabalhar em equipe, muito longe do espontaneísmo de que havia sido acusado. Ele tinha autoridade, mas exercia-a de forma democrática. Enfrentava situações conflituosas com muita paciência. Dizia que o trabalho de mudança na educação exigia paciência histórica porque a educação é um processo a longo prazo.

Quais as mudanças estruturais mais importantes introduzidas nas escolas da rede municipal de ensino por Paulo Freire?

É ele mesmo quem responde eu seu livro sobre a sua experiência à frente da Secretaria (A educação na cidade, pp. 79-80): "as mudanças estruturais mais importantes introduzidas na escola incidiram sobre a autonomia da escola". Foram restabelecidos os conselhos de escola e os grêmios estudantis. No entanto, continua Paulo Freire, "o avanço maior ao nível da autonomia da escola foi o de permitir no seio da escola a gestação de projetos pedagógicos próprios que com apoio da administração pudessem acelerar a mudança da escola".

Para ilustrar esse processo de mudança vou apresentar três exemplos: o programa de formação permanente, o programa de alfabetização de jovens e adultos e a prática da interdisciplinaridade.

1º O programa de formação permanente do professor.

Desde o início da administração, Paulo Freire insistia que estava profundamente empenhado na questão da formação permanente dos educadores. Seu programa de formação do magistério foi orientado pelos seguintes princípios (A educação na cidade, p. 80):

a) o educador é o sujeito da sua prática, cumprindo a ele criá-la e recriá-la através da reflexão sobre o seu cotidiano.

b) a formação do educador deve ser permanente e sistematizada, porque a prática se faz e refaz.

c) a prática pedagógica requer a compreensão da própria gênese do conhecimento, ou seja, de como se dá o processo de conhecer.

d) o programa de formação dos educadores é condição para o processo de reorientação curricular da escola.

Esse programa de formação dos educadores teve como eixos básicos:

a) a fisionomia da escola que se quer, enquanto horizonte da proposta pedagógica;

b) a necessidade de suprir elementos de formação básica aos educadores nas diferentes áreas do conhecimento humano;

c) a apropriação, pelos educadores, dos avanços científicos do conhecimento humano que possam contribuir para a qualidade da escola que se quer.

Com esse programa, Paulo Freire queria formar professores para uma nova postura pedagógica, considerando sobretudo a tradição autoritária brasileira. O Brasil nasceu autoritário. Já tem quase 500 anos de tradição autoritária. Não se pode esperar que em poucos anos isso seja superado. Por isso, Paulo Freire pôs à prova a sua conhecida paciência pedagógica, com decisão política, competência técnica, amorosidade e sobretudo com o exercício da democracia. Acabou tendo êxito nessa sua tarefa. A formação do educador ultrapassa, transcende, os cursos explicativos teóricos em torno da democracia. A formação se dá através da prática, da real participação. A prática da democracia vale muito mais do que um curso sobre democracia.

2º O programa de alfabetização de jovens e adultos.

Além do intenso programa de formação do educador, Paulo Freire deu início a um movimento de alfabetização em parceria com os movimentos populares, ao lado da expansão do ensino noturno e do ensino supletivo. Antes mesmo de assumir a Secretaria de educação, Paulo Freire tinha a intenção de sugerir à nova Prefeita um projeto de alfabetização. Convidado, propôs imediatamente um projeto que se chamaria MOVA-SP (Movimento de Alfabetização da Cidade de São Paulo), inicialmente sob a coordenação de Pedro Pontual, estruturado em estreita colaboração com os Movimentos sociais e populares da capital que criaram, para isso, o "Fórum dos movimentos populares de alfabetização de adultos da cidade de São Paulo" (Moacir Gadotti e José E. Romão (orgs), Educação de jovens e adultos: teoria, prática e proposta, pp. 85-90). 

A Secretaria de Educação, através de convênios com as entidades integrantes deste Fórum, oferecia os recursos financeiros e técnicos. Cabia ao Fórum, junto com a Secretaria, definir os critérios para celebração de convênios nos quais as entidades conveniadas se responsabilizavam pela criação dos núcleos de alfabetização, locação de salas, material didático e pagamento aos alfabetizadores e supervisores. 

Esse projeto, iniciado efetivamente em janeiro de 1990, teve grande repercussão tanto na cidade de São Paulo como em outros Estados, pela proposta de fortalecimento dos movimentos populares. Foi um dos raros exemplos de parceria entre a Sociedade Civil e o Estado. É evidente que nessas circunstâncias a relação não é sempre harmoniosa. Ela é perpassada por tensões. Mas essa é a condição necessária para um trabalho partidário entre o Estado e os movimentos populares.

O MOVA-SP não impôs uma única orientação metodológica ou, como se costuma dizer, o "Método Paulo Freire". Procurou-se manter o pluralismo, só não se aceitando métodos pedagógicos anti-científicos e filosóficos autoritários ou racistas. Mesmo sem impor nenhuma metodologia, foram sustentados os princípios político-pedagógicos da teoria educacional de Paulo Freire, sintetizados numa concepção libertadora de educação, evidenciando o papel da educação na construção de um novo projeto histórico, a teoria do conhecimento que parte da prática concreta na construção do saber, o educando como sujeito do conhecimento e a compreensão da alfabetização não apenas como um processo lógico, intelectual, mas também profundamente afetivo e social. 

Para que um movimento de alfabetização se constitua num esforço coletivo, é necessário que a experiência seja a fonte primordial do conhecimento. Do contrário, ela se reduz apenas a um conhecimento intelectual que não leva à formação crítica da consciência e nem ao fortalecimento do poder popular, isto é, não leva à criação e ao desenvolvimento das organizações populares. 

Apesar da descontinuidade administrativa, característica de quase todas as administrações públicas, no Brasil, o Programa MOVA-SP foi avaliado positivamente pelos seus organizadores, bem como por estudos realizados por pesquisadores e observadores estrangeiros. Ele serviu de referência para outras experiências e se constituiu num processo muito significativo de formação para todos os que o promoveram. A avaliação realizada mostrou que ele trouxe ganhos relevantes para a formação dos educadores e, sobretudo, para os educandos. Mesmo extinto pela nova administração (1993), o MOVA continuou em outras municipalidades e espaços de formação, Universidades (PUC-SP), sindicatos (CUT) e Oganizações Não-Governamentais como o Instituto Paulo Freire.

O MOVA-SP fez parte de uma estratégia de ação cultural voltada para o resgate da cidadania: formar governantes, formar pessoas com maior capacidade de autonomia intelectual, multiplicadores de uma ação social libertadora. O MOVA-SP estava contribuindo com esse objetivo ao fortalecer os movimentos sociais populares e estabelecer novas alianças entre Sociedade Civil e Estado.

A importância dos Movimentos Populares e Sociais no provimento de programas de alfabetização dos países "em desenvolvimento" é reconhecida por muitas razões, principalmente porque são agências de forte impacto na comunidade. Os movimentos populares conduzem muitas atividades que envolvem a alfabetização de adultos no Brasil.

Tipos de Movimentos Populares no MOVA e

Evolução em termos de Classes, Estudantes, e Movimentos Populares

Tipo de Associação
Número
Porcentagem

Comunidade ou Associação

de Bairros
30
40

Grupos de Educação/ Cultura
13
14

Grupos de Mulheres, Mães, Mulheres Voluntárias
12
16

Grupos Religiosos
11
15

Grupos de Trabalhadores
6
8

Grupos de Direitos Humanos
2
3

Associações Esportivas
1
1

Total
74
100

Evolução do MOVA em termos de Classes, Estudantes, e Movimentos Populares

Tempo
Classes
Estudantes
Movimentos Populares

Fevereiro de 1991
451
9.513
39

Maio de 1991
557
11.853
45

Dezembro de 1991
868
17.766
68

Maio de 1992
920
20.114
69

Junho de 1992
-
21.000
-

Fonte: Nelly P. Stromquist, Literacy for Citizenship: Gender and Grassroots Dynamics in Brazil, Albany, SUNY Press, 1997, pp. 173, 214

As tabelas acima demonstram o sucesso do Programa MOVA. Ele demandou um crescimento permanente em termos de número de classes e de Movimentos envolvidos. Em três anos atendemos cerca de 80 mil alfabetizandos.

3º A prática da interdisciplinaridade.

A enormidade da obra de Paulo Freire e o seu trânsito por várias áreas do conhecimento e da prática nos levam a um outro tema central de sua obra: a interdisciplinaridade. Em 1987 e 1988, Paulo Freire desenvolve o conceito de interdisciplinaridade dialogando com educadores de várias áreas na Universidade de Campinas, empenhados num projeto de educação popular informal. O conceito de interdisciplinaridade surge da análise da prática concreta e da experiência vivida do grupo de reflexão. Essas reflexões foram reunidas por Débora Mazza e Adriano Nogueira e publicada com o título Na escola que fazemos (1988). No ano seguinte, já como Secretário Municipal de São Paulo, Paulo Freire deu início a uma grande reorientação curricular que foi chamada de projeto da interdisciplinaridade. A interdisciplinaridade não é apenas um método pedagógico ou uma atitude do professor. É uma exigência da própria natureza do ato pedagógico.

A ação pedagógica através da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade aponta para a construção de uma escola participativa e decisiva na formação do sujeito social. O educador, sujeito de sua ação pedagógica, é capaz de elaborar programas e métodos de ensino-aprendizagem, sendo competente para inserir a sua escola numa comunidade. O objetivo fundamental da interdisciplinaridade é experimentar a vivência de uma realidade global que se inscreve nas experiências cotidianas do aluno, do professor e do povo e que, na escola tradicional, é compartimentada e fragmentada. Articular saber, conhecimento, vivência, escola, comunidade, meio-ambiente etc., é o objetivo da interdisciplinaridade que se traduz na prática por um trabalho coletivo e solidário na organização do trabalho na escola. Não há interdisciplinaridade sem descentralização do poder, portanto, sem uma efetiva autonomia da escola.

Na tabela abaixo podemos ver o processo que envolve cada momento (fase) no Projeto Interdisciplinaridade e as condições necessárias e os resultados esperados com essa abordagem metodológica.

Fases do Projeto Intedisciplinaridade

Estudo da Realidade
Organização do Conhecimento
Aplicação do Conhecimento

Problematização
Seleção das áreas do conteúdo programático
Implementação do programa que foi organizado

Discussão e histórias dos estudantes, educadores, e comunidade
A realidade e o conhecimento sistematizado
valiação e planejamento para a transformação do estudante, educador, e comunidade

Visitas, Entrevistas
Abordagem do educador e atitude/ Requisitos cognitivos e afetivos
Conhecimento: ação, apropriação, e reconstrução

Questionários, situações significativas, temas geradores
Noções, hipóteses, pressupostos, teorias
Ferramentas: ambientes naturais e construídos, jogos, revistas, livros, etc.

Fonte: Maria del Pilar O'Cádiz, Pia Linquist Wong, Carlos Alberto Torres, Education and Democracy: Paulo Freire, Social Movements and Educational Reform in São Paulo. Westview, 1998, p. 111.

Na minha experiência de trabalhar junto com Freire por mais de duas décadas – particularmente como seu Chefe de Gabinete na administração da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e especialmente coordenando o MOVA-SP – aprendi que devido às condições históricas da centralização e autoritarismo das instituições brasileiras, é necessário buscar a autonomia da escola em todos os níveis. E nisso Paulo Freire estava de acordo. Autonomia não só da escola, mas também do aluno e do professor.

Paulo Freire deixou a Secretaria Municipal de Educação dia 27 de maio de 1991. Depois de quase dois anos e meio, Paulo voltou à sua biblioteca e às suas atividades acadêmicas "à maneira de quem, saindo, fica" , como afirma no epílogo do seu livro A educação na cidade (p. 143). Na verdade, Paulo Freire continuou uma presença ativa na Secretaria, oferecendo sua larga experiência traduzida na prática dos projetos que a Secretaria realizou. Na sua despedida afirmou: "mesmo sem ser mais secretário continuarei junto de vocês de outra forma... Continuem contando comigo na construção de uma política educacional, de uma escola com outra "cara", mais alegre, fraterna e democrática" (A educação na cidade, p. 144).

4. Paulo Freire no contexto das pedagogias contemporâneas

O pensamento de Paulo Freire pode ser relacionado com o de muitos educadores contemporâneos. Podemos encontrar grande afinidade entre Paulo Freire e o revolucionário educador francês Célestin Freinet (1896-1966), na medida em que ambos acreditam na capacidade de o aluno organizar sua própria aprendizagem. Freinet deu enorme importância ao que chamou de "texto livre". Como Paulo Freire, utilizava-se do chamado método global de alfabetização, associando a leitura da palavra à leitura do mundo. Insistia na necessidade, tanto da criança quanto do adulto, de ler o texto entendendo-o. Como Paulo Freire, preocupou-se com a educação das classes populares. Seu método de trabalho incluía a imprensa, o desenho livre, o diálogo e o contato com a realidade do aluno.

Embora Paulo Freire não defenda o princípio da não-diretividade na educação, como faz o psicoterapeuta Carl Rogers (1912-1987), não resta dúvida de que existem muitos pontos comuns nas pedagogias que eles defendem, sobretudo no que diz respeito à liberdade de expressão individual, à crença na possibilidade de os homens resolverem, eles próprios, seus problemas, desde que motivados interiormente para isso. Para Rogers, assim como para Paulo Freire, a responsabilidade da educação está no próprio estudante, possuidor das forças de crescimento e auto-avaliação. A educação deve estar centrada nele, em vez de centrar-se no professor ou no ensino; o aluno deve ser senhor de sua própria aprendizagem. E a aula não é o momento em que se deve despejar conhecimentos no aluno, nem as provas e exames são os instrumentos que permitirão verificar se o conhecimento continua na cabeça do aluno e se este o guarda do jeito que o professor o ensinou. A educação deve ter uma visão do aluno como pessoa inteira, com sentimentos e emoções.

O que tem em comum Paulo Freire com Ivan Illich (1926), o filósofo austríaco?

Nos dois podemos encontrar a crítica da escola tradicional. Entre a burocratização da instituição escolar atual, os dois demandaram que os educadores buscassem seu desenvolvimento próprio e a libertação coletiva para combater a alienação das escolas e propondo o redescobrimento da autonomia criadora. Apesar deste pontos em comum, existem consideráveis divergências. No trabalho de Ivan Illich, podem encontrar um pessimismo em relação à escola. Ele não acredita que a escola tradicional tenha futuro. Por isso seria necessário "desescolarizar" a sociedade. Em Paulo Freire encontramos otimismo. A escola pode mudar e deve ser mudada pois joga um papel importante na transformação social. O que une Illich e Freire é sua crença profunda em revolucionar os conteúdos e a pedagogia da escola atual. Os dois acreditam que essa mudança é ao mesmo tempo política e pedagógica e que a crítica da escola é parte de uma crítica mais ampla à civilização contemporânea.

Desde a tese de concurso para a cadeira de História e Filosofia da Educação da Universidade de Pernambuco, Paulo Freire faz referências a John Dewey (1859-1952), citando-lhe a obra Democracia e educação, publicada no Brasil em 1936. Essa referência não podia deixar de existir, pois Paulo Freire era um grande admirador da pedagogia de Anísio Teixeira (1900-1971), de quem se considera discípulo e com o qual concordava na denúncia do excessivo centralismo, ligado ao autoritarismo e ao elitismo da educação brasileira. Foi Anísio Teixeira quem introduziu o pensamento de Dewey no Brasil.

Como John Dewey (1859-1952), o conhecido filósofo e educador norte-americano, Paulo Freire insiste no conhecimento da vida e da comunidade local. Porém podemos encontrar uma diferença na noção de cultura. Em Dewey, ela é simplificada, pois não envolve a problemática social, racial e étnica, ao passo que, em Paulo Freire, ela adquire uma conotação antropológica, já que a ação educativa é sempre situada na cultura do aluno. O que a pedagogia de Paulo Freire aproveita do pensamento de John Dewey é a idéia de "aprender fazendo", o trabalho cooperativo, a relação entre teoria e prática, o método de iniciar o trabalho educativo pela fala (linguagem) dos alunos. 

Também podemos evidenciar a semelhança de pontos de vista de Paulo Freire e Lev Vygotsky (1896-1934), o pedagogo russo e o psicólogo suíço Jean Piaget (1896-1980). 

A teoria da escrita de Vygotsky contém uma descrição dos processos internos que caracterizam a produção das palavras escritas. Diz ele que a fonte mental de recursos da escrita é o "discurso interno", que evolui a partir do discurso egocentrado da criança. Vygotsky reconhece que, em todos os discursos humanos, o indivíduo muda e desenvolve o discurso interno com a idade e a experiência. A linguagem é tão extraordinariamente importante na sofisticação cognitiva crescente das crianças quanto no aumento de sua afetividade social, pois a linguagem é o meio pelo qual a criança e os adultos sistematizam suas percepções.

Embora Vygotsky e Freire tenham vivido em tempos e hemisférios diferentes, a abordagem de ambos enfatiza aspectos fundamentais, relativos a mudanças sociais e educacionais que se interpenetram. Enquanto Vygotsky enfoca a dinâmica psicológica, Freire se concentra no desenvolvimento de estratégias pedagógicas e na análise da linguagem.

Para Piaget o papel da ação é fundamental para o desenvolvimento da criança porque é a característica essencial do pensamento lógico para ser operativo. Piaget sustenta que aprendemos somente quando queremos e somente quanto o que aprendemos é significativo para nós mesmos. Paulo Freire estava de acordo com essa tese de Piaget e insistia: necessitamos desenvolver a "curiosidade" do aprendiz para poder desenvolver o ato de aprendizagem. Quando separamos a produção do conhecimento do descobrimento do conhecimento que já existe, as escolas podem ser facilmente transformadas em lojas de venda de conhecimento.

Paulo Freire foi imfluenciado de diferentes maneiras: seu pensamento humanista foi inspirado no personalismo de Emmanuel Mounier (1905-1950) e pelo existencialismo (Martin Buber), pela fenomenologia (Georg Hegel) e pelo Marxismo (Antonio Gramsci e Jürgen Habermas). Em todos casos, não se pode dizer que Paulo Freire tenha sido eclético. Ele integra os elementos fundamentais destas doutrinas filosóficas sem repeti-las de uma forma mecânica ou preconceituosa.

A pedagogia de Paulo Freire adquiriu sentido universal a partir da relação entre oprimido e opressor, demonstrando que isso ocorre em todo o mundo. Suas teorias, por outro lado, têm sido enriquecidas por muitas e variadas experiências em muitos países. Além dos países em que o próprio Paulo Freire trabalhou diretamente, muitos outros tem "aplicado" suas idéias e seu método com resultados muito positivos.

Entre as intuições originais do paradigma da educação popular que ele inspirou, podemos destacar:

a educação como produção e não meramente como transmissão do conhecimento; 
a defesa de uma educação para a liberdade, pré-condição da vida democrática; 
a recusa do autoritarismo, da manipulação, da ideologização que surge também ao estabelecer hierarquias rígidas entre o professor que sabe (e por isso ensina) e o aluno que tem que aprender (e por isso estuda); 
a defesa da educação como um ato de diálogo no descobrimento rigoroso, porém, por sua vez, imaginativo, da razão de ser das coisas; 
a noção de uma ciência aberta às necessidades populares e 
um planejamento comunitário e participativo. 
A força da obra de Paulo Freire não está na sua teoria do conhecimento mas em ter insistido na idéia de que é possível, urgente e necessário mudar as coisas. Ele não só convenceu tantas pessoas em tantas partes do mundo pelas suas teorias e práticas, mas também porque despertava nelas a capacidade de sonhar com uma realidade mais humana, menos feia e mais justa. Ele foi uma espécie de guardião da utopia. Deixou-a como legado. E isso não serve apenas para os países pobres, mas também para os países ricos.

5. Raízes, asas e sonhos

As idéias desafiantes de Paulo Freire e suas repercussão mundial não agradaram a todos. Apesar de sua enorme capacidade de diálogo e sua humildade, ele foi criticado, particularmente pelos conservadores. Paulo Freire não é apenas o educador mais lido hoje no Brasil. Ele tem outra fama: a de ter sido o educador que recebeu o maior número de rótulos. Ele foi chamado de "nacional desenvolvimentista", "escolanovista popular", "indutivista", "esponteneista", "não-diretivista", "neo-anarquista católico" etc.

- Como Paulo Freire reage diante das críticas à sua pessoa ou à sua obra?

Os ataques à sua pessoa são raríssimos porque suas idéias podem gerar polêmica, mas não a sua pessoa. Sua personalidade era transparente. Não há lugar para a hipocrisia. Não respondia a críticas pessoais. Também não polemizava com os críticos à sua obra. Paulo Freire acreditava que o humor era uma arma pedagógica progressista, mas a polêmica não. O humor é construtivo e a polêmica, muitas vezes, destrutiva. Por isso, não polemizou com nenhum de seus críticos. 

Considerava as críticas positivamente e procurava aprender com elas. Quando respondia, indiretamente, em seus livros - e isso ele o fez sistematicamente - ele procurava, antes de mais nada, contextualizar as suas obras, mostrando que ele era filho do seu tempo. Nesse sentido, podemos dizer que existe uma evolução no seu pensamento em que ia vai superando certas "ingenuidades" cometidas anteriormente, como ele mesmo afirma na Pedagogia da esperança (p. 67).

Mas existem também críticas que provêem de leituras muito diferentes e até contraditórias da própria obra de Paulo Freire. Leituras legítimas e sérias. Contudo, neste caso, Paulo Freire tinha o direito de discordar dessas leituras e não se reconhecer nelas.

Certos críticos conservadores afirmam que ele não tem uma teoria do conhecimento porque não estuda as relações entre o sujeito do conhecimento e o objeto. Ele se interessaria apenas pelo produto. Isso não é verdade: antes de mais nada, o seu pensamento funda-se numa explícita teoria antropológica do conhecimento. Outros o acusam de autoritarismo afirmando que o seu método supõe a transformação da realidade e nem todos desejam transformá-la. Portanto, seria um método não científico (porque não aplicável universalmente). Seu método seria autoritário na medida em que ele obriga a todos a participarem na transformação. É claro que essa crítica ignora que Paulo Freire não aceita a idéia de uma teoria pura - para ele uma ilusão - mas numa teoria crítica enraizada numa filosofia social e política. Ele rejeita a idéia da neutralidade científica - como recusa o academicismo - e argumenta que os conservadores, sobre a capa da neutralidade política de uma teoria pura escondem a sua ideologia conservadora.

Qual é o legado que Paulo Freire nos está deixando?

Em primeiro lugar, ele nos deixou sua vida, uma rica biografia. Paulo nos encantou com a sua ternura, sua doçura, seu carisma, sua coerência, seu compromisso, sua seriedade. Suas palavras e suas ações foram palavras e ações de luta por um mundo "menos feio, menos malvado, menos desumano". Ao lado do amor e da esperança, ele também nos deixou um legado de indignação diante da injustiça. Diante dela, dizia que não podemos "adocicar" nossas palavras.

Além do testemunho de uma vida de compromisso com a causa dos oprimidos, ele nos deixou uma imensa obra, estampada em muitas edições de seus livros, em artigos e vídeos espalhados pelo mundo. Nela se encontra uma pedagogia revolucionária. A pedagogia conservadora humilha o aluno. A pedagogia freireana, a "pedagogia do diálogo", deu dignidade a ele, respeitando o educando e colocando o professor ao lado dele - com a tarefa de orientar e dirigir o processo educativo - como um ser que também busca. Como o aluno, o professor é também um aprendiz. Esse é o legado de Freire.

No desenvolvimento da sua teoria da educação, Paulo Freire conseguiu, de um lado, desmistificar os sonhos do pedagogismo dos anos 60, que, pelo menos na América Latina, sustentava a tese de que a escola tudo podia, e, de outro lado, conseguiu superar o pessimismo dos anos 70, para o qual a escola era meramente reprodutora do status quo. Fazendo isso - superando o pedagogismo ingênuo e o pessimismo negativista - conseguiu manter-se fiel à utopia, sonhando sonhos possíveis. Fazer hoje o possível de hoje para amanhã fazer o impossível de hoje.

Paulo Freire foi um ser humano completo. Doce guerreiro das palavras, visionário, acreditava na importância da escola, do saber, da palavra, da cultura, do educador. Confessou certa vez que "não tinha vergonha de ser professor". Como um plantador do futuro, ele sempre será lembrado porque nos deixou raízes, asas e sonhos como herança. Como criador de espíritos, a melhor maneira de homenageá-lo é reinventá-lo. Não copiá-lo. É levar adiante o esforço de uma educação com uma nova qualidade para todos. Essa nova qualidade não será medida pela quantidade absorvida de conteúdos técnico-científicos apenas, mas, pela produção de um tipo novo de conhecimento, "molhado de existência" e de história, um conhecimento que deve ser, acima de tudo, uma ferramenta de mudança das condições de vida daqueles que não têm acesso à existência plena. Ele nos deixou teorias e exemplos que nos podem levar muito além de onde estamos hoje. Como disse um professor logo que ouviu falar de seu falecimento "ele nos deixou mais pobres porque partiu, mas estamos mais ricos porque ele existiu".

Dar continuidade a Freire, não significa tratá-lo como um "Totem", ao qual não se pode tocar mas se deve apenas adorar; não significa também tratá-lo como um "gurú", que deve ser seguido por discípulos, sem questioná-lo. Nada menos freireano do que esta idéia. Paulo Freire foi, sobretudo, um criador de espíritos. Por isso deve ser tratado como um grande educador popular. Adorar Freire como um totem, significa destruir Freire como educador. Por isso não devemos repetir Freire, mas "reinventá-lo", como ele mesmo dizia. Para esta tarefa, não designou esta ou aquela pessoa ou instituição. Esta tarefa ele deixou a todos nós, tão claramente expressa já no Pedagogia do oprimido, quando o dedicou "aos esfarrapados do mundo, e aos que neles se descobrem e, assim descobrindo-se, com eles sofrem, mas, sobretudo, com eles lutam".

Utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação na Alfabetização de Jovens e Adultos - ANGELIM, M.L.P.

Autora: Profª. Maria Luiza Pereira Angelim
 

Os compromissos relativos à alfabetização e à educação de PESSOAS jovens e adultas firmados pelo Ministério da Educação, em nome do governo brasileiro, em encontros internacionais, desde a Conferência Educação Para Todos, em Jomtien/Tailândia-1990, seguido da V CONFITEA, em Hamburgo/Alemanha-1997, da Cúpula Mundial de Educação, em Dakar/Senegal-2000 e, mais recentemente, da ONU-Década de Alfabetização-2003, incluem a necessidade das tecnologias de informação e comunicação para o esforço de alcançar as metas da Educação Para Todos.

Para nossa reflexão sobre o tema "Utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação na Alfabetização de Jovens e Adultos", neste Seminário Internacional Ibero-americano, trago à lembrança a contribuição do geógrafo brasileiro Milton Santos quando afirmou que a "tensão entre o universal e o internacional se encontra na raiz de nossa necessidade em legitimar a cultura brasileira". Explicitando, dizia ele:

"A questão central que nos ocorre, sobre a nossa interpretação de nós próprios, nesses chamados 500 anos de Brasil, é a seguinte: é possível opor uma história do Brasil a uma história européia do Brasil, um pensamento brasileiro em lugar de um pensamento europeu ou norte-americano do Brasil, ainda que conduzido aqui por bravos "brazilianists" brasileiros? Não se trata de inventar de novo a roda, mas de dizer como a fazemos funcionar em nosso canto do mundo; reconhecê-lo será um enriquecimento para o mundo da roda e um passo a mais no conhecimento de nós mesmos. Ser internacional não é ser universal e para ser universal não é necessário situar-se nos centros do mundo. Inclusive pode-se ser universal ficando confinado à sua própria língua, isto é, sem ser traduzido. Não se trata de dar as costas à realidade do mundo, mas de pensá-la a partir do que somos, enriquecendo-a universalmente com as nossa idéias; e aceitando ser, desse modo, submetidos a uma crítica universalista e não propriamente européia ou norte-americana".(Santos,1999).

É, deste ponto de vista, que entendo nossa contribuição, como afirmação da nossa cultura brasileira no próprio modo singular de alfabetizar PESSOAS jovens e adultas que na diversidade convivem, hoje, no mundo não só letrado, mas multimídia e virtual, marcado fortemente pela imagem. Trata-se de um modo de alfabetizar PESSOAS jovens, adultas, incluo idosas, preservando nossas RAÍZES culturais geradas nas tradições milenares dos povos-nações indígenas, portugueses e afrodescendentes negros, que, aqui-agora, constituem valioso patrimônio humano do saber de experiência feito nas suas estratégias de sobrevivência nos trópicos, conservado até hoje, em grande parte, na oralidade entre gerações ou registrado em audio e audiovisual por terceiros. Trata-se, sobretudo, do conhecimento de nossa riquíssima e cobiçada biodiversidade e do nosso exercício humano da transcendência, neste chão planetário. Trata-se, enfim, de escutar, ver, tocar, sentir, dialogar, re-ler, re-escrever e re-criar a história brasileira em cada lugar, em particular, dos indígenas, dos quilombolas, do herdeiros do culto do Divino dos portugueses de Abrantes com a significativa e imprescindível contribuição de PESSOAS jovens, adultas e idosas alfabetizandas reconhecidas como SUJEITOS de transformação da nossa sociedade brasileira atual.

Para isto contribuem alguns pressupostos:

  1. A compreensão do sistema educacional público com gestão democrática como parte estruturante estratégica da sociedade brasileira orientada para o desenvolvimento humano, implicando no desenvolvimento sustentável e na sua auto-determinação como povo;

  2. O reconhecimento da emergência de novos e ancestrais paradigmas sobre as visões de mundo e de ciência, apoiados na revolução científica, em particular, no campo da física e da biologia, afirmando a subjetividade singular e o compromisso ético, a complementaridade entre diferentes formas de conhecimento e o exercício transdisciplinar na busca da unidade na totalidade do conhecimento humano (UNESCO-Declaração de Veneza,1986 in D’Ambrosio,1994);

  3. A superação da sociedade da informação, da sociedade do conhecimento pela sociedade educativa (conceito inspirador do Art.1º da LDB 9394/96), desafiando-se na construção da era da consciência (D’Ambrosio,1997) e da inteligência coletiva/cosmopédia, neste período noolítico da história humana (Lévy,1998);

  4. A compreensão da educação como um processo ao longo da vida, superando a dicotomia de educação inicial e continuada, conforme a definição proposta para a educação no século XXI com seus quatro pilares: aprender a conhecer, a fazer, a viver juntos ou com os outros, a ser (UNESCO-Delors ,1996).

Tais pressupostos permitem indicar como base referencial, o que definimos como ser aprendiz orgânico cósmico (Angelim,2001), ou seja, uma espécie humana-sujeito, naturalmente aprendiz, no exercício de interação com o outro ou os outros no ambiente permanente de ligação cósmica. Em outras palavras, uma espécie capaz de exercer sua autonomia de aprendizagem (autoconsciência), como cidadão (habitat) e como trabalhador culturalmente identificado em sociedade, como constituinte do equilíbrio harmônico da natureza.

Nesta compreensão, entendo como implicado o conceito de autonomia do sujeito aprendiz nos diferentes ciclos vitais, neste caso, jovem, adulto e idoso, considerando como complementares a educação libertadora/pedagogia da autonomia (Freire,1997), a auto-hetero-ecoformação (Pineau,1998) e o processo de individuação (Jung,1980).

Sabemos que o fenômeno do "analfabetismo" de PESSOAS jovens, adultas e idosas tem origem histórico-estrutural no desenvolvimento da sociedade brasileira e, como tal, é parte constituinte da síntese de dificuldades de sobrevivência, ou seja, a quase ausência de atendimento às necessidades básicas para o desenvolvimento da espécie humana como ser aprendiz orgânico cósmico - impulso criativo da VIDA por si mesma.

Vejamos a referida síntese, no dizer, aqui transcrito, da alfabetizanda Brasilina (1985), aos 50 anos, moradora de Ceilândia/Distrito Federal:

" A escola tá lá, acho bom demais! Meu filho também tá fazendo força pra aprendê; diz ele que vai pelejando este ano até o fim. Acho bom!

É triste, a gente não sabê nem conversá, a gente não tem saída com as pessoas que tem a leitura, a gente fica incuida, não tem aquela sensação, sei lá (riso), a gente fica com vergonha! A gente tendo uma explicação, tendo estudo, a gente já conversa sem medo, sem vergonha, é bom!

Ouvia falar nessa Brasília, pensava que era o fim do mundo. Aí, falava pra vim pra cá . Ai, Juraci (filho) ficou doido pra vim. Ai, Jeová (filho) falou: eu não vou tocá mais esta roça não, estou quase morrendo aqui, eu vou pra lá, vou pra Brasília, também. O pai dele foi desgostando: eu já tou véio, não vou tocá a roça, sua mãe tá cansada, então eu vou pra Brasília também, vou pô meus fio na escola pra vê se não fica burro igual eu. Aí, nóis vendeu fazenda, nóis vendeu tudo, a gente tinha um gadão, fazendona, de tudo, de tudo confortado, tinha uma farturona, mas cabou tudo. O restinho que tinha enterrou ai, no chão, que foi pedra, terra.

Agora, trabaiando pra vê se constrói ao meno a casa pra morá, porque o barraco tá prá cai."
(Coutinho,1986)

Diante da situação exposta por Brasilina e tantos outros assemelhados milhões de brasileiros e brasileiras, encontramos em Paulo Freire esta compreensão: "a alfabetização, numa área de miséria, só ganha sentido na dimensão humana se com ela, se realiza uma espécie de psicanálise histórico-político-social de que vá resultando a extrojeção da culpa indevida. A isto corresponde a "expulsão" do opressor de "dentro" do oprimido, enquanto sombra invasora. Sombra que expulsa pelo oprimido, precisa de ser substituída por sua autonomia e sua responsabilidade" e , mais adiante, "experimentando com intensidade a dialética entre a leitura do mundo e a leitura da palavra" (Freire,1997).

Inspirando-se no legado do educador Paulo Freire e alicerçada nos princípios da educação popular, a Rede Nacional de MOVAs (Movimento de Alfabetização de Pessoas Jovens e Adultas), denominada de MOVA-Brasil, criada inicialmente em 1989, em São Paulo, tem expandido e acolhido progressivamente as diferentes experiências marcadas pela diversidade da cultura brasileira, frutificando, desta práxis vivida, um conceito de alfabetização de jovens e adultos construído coletivamente:

"No MOVA-Brasil a alfabetização é concebida como apreensão de conhecimentos básicos de leitura e de escrita da palavra e do mundo, parte de um direito mais amplo que não se restringe à alfabetização, mas que deve atingir o ensino fundamental como requisito básico para a educação continuada durante a vida e para a formação de cidadãos leitores e escritores críticos e éticos, capazes de expressar suas culturas e experiências e de intervir na realidade social, conforme indica a Declaração de Hamburgo (V CONFITEA, Alemanha,1997)." E acrescenta: "É importante reafirmar a concepção consagrada na V CONFITEA, que fortalece as capacidade de lidar com as transformações que ocorrem na economia, no trabalho, na cultura e nas relações sociais, considerando as diferenças geracionais, de gênero, etnia, entre campo e cidade, de portadores de necessidades especiais e de outros grupos".(MOVA-Brasil,2003)

Diante do exposto, aqui transcrevo a pergunta de Chico Cesar (1996) ao educador Paulo Freire com a devida resposta:

"Chico Cesar - Mestre, neste fim de século, o Brasil convive, ao mesmo tempo, com a pobreza, com a palafita e com os meios de comunicação e interação super elaborados, avançados: fax, internet, computadores e informática. Como é que o educador pode, deve conviver com estes novos meios e com esta diferença, com esta realidade tão complexa?

Paulo Freire – "Eu acho que a escola está longe de tudo isto, entende? E precisa estar perto e, veja bem, eu não tenho dúvida nenhuma de que é possível atualizar muito mais a escola, mesmo até antes de a gente poder usar instrumentos tão altamente tecnológicos como estes. Eu acho que uma das coisas que estão faltando à educação brasileira é também, de um lado aquele descaso pela curiosidade epistemológica, mas do outro é o descaso pela criatividade das pessoas. Quer dizer, esta mania muito autoritária de fundando-se, no despreparo do professor, preparar módulos, preparar pacotes de receitas para o educador seguir exatamente , o que uma equipe de inteligentes, de sábios, de iluminados faz do gabinete a milhares de quilometros distante do contexto do professor. Isso é um desrespeito ao professor. Veja bem, eu não estou condenando materiais que ajudem o professor a se tornar melhor professor. Não, a gente tem que ter, mas o que eu acho é que isto só funciona na medida em que exercita a curiosidade crítica do educador. No fundo, o de que a gente precisa é o que eu chamo de formação permanente do educador e a formação permanente passa pela reflexão crítica exercida sobre a sua prática. É discutindo a prática e não lendo bilhetes da equipe, que você forma o educador".

Refletindo todos estes entendimentos, considero que as tecnologias de informação e comunicação na alfabetização de jovens e adultos devem estar à serviço da CRIATIVIDADE das PESSOAS como linguagens, afirmando a identidade cultural brasileira na própria busca organizada coletivamente de solução dos problemas rumo a uma nova sociedade, exercitando princípios político-pedagógicos tão bem propostos pelo educador Paulo Freire (1987):

"Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho, os homens se libertam em comunhão"

 "Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo".

Considero que o "círculo de cultura" como encontro presencial de sujeitos de saberes com suas histórias de vida e do lugar, tal como proposto pelo educador Paulo Freire, desde 1963, ainda é o espaço de aprendizagem mais apropriado para o exercício de iniciação da dialogicidade entre diferentes, politicamente comprometida com a mudança coletivamente construída pela sociedade organizada. A interatividade político-pedagógica do "círculo de cultura" de alfabetização de jovens e adultos resulta para além da aquisição da leitura , da escrita e do cálculo, na construção de sentido, de autonomia, de libertação, de "escuta sensível" (Barbier,1998), de convicção e prazer da construção coletiva. A interatividade ocorrente no "círculo de cultura" supõe a intervenção diretiva no processo de auto-organização do grupo, conforme demonstrado no estudo observacional de base etológica com uso de videoteipe de Angelim (1988) e Coutinho (1988).

As tecnologias de informação e comunicação deverão estar à serviço da produção de textos, falas, sons e imagens dos círculos de cultura, podendo constituir uma grande rede, intensamente interativa, de informação e comunicação em escolas públicas com programas de incentivo às artes literárias, plásticas, música, dança, cênicas e educação física como consciência corporal/toque sutil (Farah,1995), tendo como apoio bibliotecas públicas, cooperativas de produção gráfica, jornais comunitários, correio postal escolar (tarifa reduzida), postos públicos de consulta à internet, rádio-escolas públicas, rádios comunitárias, cooperativa de produção de vídeo, rede pública de TV-programas regionais interativos, oficinas de produção de software livre, centros públicos e outras possibilidades.

No Brasil, estamos vivendo um momento político bastante significativo e promissor, no qual o governo federal, assume sua vontade política expressa no Programa Fome Zero, integrando as políticas públicas setoriais, dentre elas o Programa "Brasil Alfabetizado" do Ministério da Educação/Secretaria Extraordinária de Erradicação do Analfabetismo, cuja efetividade tem relativa dependência das políticas setoriais do Ministério da Cultura, das Comunicações, do Desenvolvimento Agrário, do Trabalho e Emprego, das Cidades, da Saúde, das políticas setoriais estaduais e municipais e da adesão da sociedade civil organizada.

Cabe o uso adequado das tecnologias de informação e comunicação com a participação criativa das PESSOAS jovens, adultas e idosas alfabetizandas na mobilização da sociedade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANGELIM,M.L.P.(2001).Modelos flexíveis de educação/ensino: possibilidades e limites.In

ESTEVES,A.P.&OLIVEIRA,G.D.(orgs.) Educação a distância – experiências universitárias. Rio de Janeiro:UERJ,Centro de Tecnologia educacional. 

----------.(1988) Educar é descobrir – um estudo observacional exploratório. Brasília. Universidade de Brasília (dissertação de mestrado),2v.

 BARBIER,R.(1998)A escuta sensível na abordagem transversal.In:BARBOSA,Joaquim Gonçalves(coord.).Multirreferencialidade nas ciências e na educação.Revisão da tradução de Sidney Barbosa.São Paulo:EdUFSCar.

 BRASIL.Ministério da Educação e Cultura. Relatório Delors (1996) Brasíllia,DF. UNESCO. 

BRASIL.Ministério da Educação/SEEA-Programa Brasil Alfabetizado (2003).Disponível em:www.mec.gov.br/alfabetiza

 BRASILINA(1985)In Transcrição video Educar é descobrir. Direção Laura Maria Coutinho (1986).Brasília:NUTEL/GDF

 CESAR,C.(1996) In Transcrição do Programa Globo Ciência-Paulo Freire, veiculado em 14.09.96

 COUTINHO,L.M.(1988)Ver e rever educação Brasília. Universidade de Brasília (dissertação de mestrado).

D’AMBROSIO,U.(org.)(1994). Declaração dos fóruns de ciência e cultura da Unesco:Veneza, Vancouver,Belém,carta da transdisciplinaridade.Brasília:Editora UnB. (Coleção Textos Universitários)

 D’AMBROSIO,U. (1997) A era da consciência:aula inaugural do primeiro curso de pós-graduação em ciências e valores humanos no Brasil.São Paulo:Ed. Fundação Peirópolis.

 FARAH,R.M.(1995)Integração psicofísica – o trabalho corporal e a psicologia de C.G.Jung.São Paulo:Robe Editorial. 

FREIRE,P.(1987)Pedagogia do Oprimido.Rio de Janeiro:Paz e Terra.

 -----------(1997) Pedagogia da autonomia:saberes necessários à prática educativa.São Paulo:Paz e Terra.

 JUNG,G,C. (1980) Psicologia do inconsciente.Tradução de Maria Luiza Appy.Petrópolis: Vozes.

 LÉVY,P.(1998) A inteligência coletiva – uma antropologia do ciberespaço. Tradução Luiz Paulo Rouanet.São Paulo:Loyola. 

MOVA-Brasil(2003). Carta do 3º Encontro Nacional de MOVAs dirigida ao Ministro da Educação. Disponível em:www.acaoeducativa.org

 PINEAU,G.(1998).A autoformação no decurso da vida. Disponível em:www.cetrans.futuro.usp.br

 SANTOS,M.(1999) Brasil 500 anos D.C.- O país distorcido. In Folha de São Paulo-Caderno Mais,SP:02.05.1999.

 *Palestra feita no Seminário Internacional Ibero-americano de Alfabetização de Jovens e Adultos,em Brasília, de 10 a 12/dezembro/2003, promoção: Brasil/MEC,OEI,UNESCO

A autoformação no decurso da Vida - PINEAU, G.

Leia o artigo A autoformação no decurso da vida, de Gaston Pineau.

A autoformação. GALVANI, P.

Leia o artigo A autoformação, uma perspectiva transpessoal, transdisciplinar e transcultural - publicado em Educação e transdisciplinaridade II, São Paulo, Triom/UNESCO, 2002, pp. 95-121.

A educação de jovens e adultos trabalhadores brasileiros no século XXI - Rummert, S. M.

Clique aqui e baixe o Artigo em pdf.

A práxis de educadores de jovens e adultos na perspectiva da educação freireana em Colider/MT

Clique aqui e baixe o arquivo

A valorização da escolaridade do trabalhador no contexto das mudanças nos processos de trabalho

Clique aqui e baixe o artigo de Neura Maria Weber Maron.

As Práticas Educativas na Educação de Jovens e Adultos

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

As Práticas Educativas na Educação de Jovens e Adultos


Halline Fialho da Rocha 
Helena de Azevedo Karl 
Marise Schmidt Veiga 
Michele Guimarães 

Petrópolis, 2002. 

Relatório de Pesquisa apresentado como requisito de conclusão do Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade Católica de Petrópolis - UCP, sob orientação da professora Maria Adélia Teixeira Baffi. 

--------------------------------------------------------------------------------

Que a educação seja o processo através do qual o indivíduo 
toma a história em suas próprias mãos, a fim de mudar o rumo da mesma. 
Como? Acreditando no educando, 
na sua capacidade de aprender, descobrir, criar soluções, desafiar, 
enfrentar, propor, escolher e assumir as conseqüências de sua escolha. 
Mas isso não será possível se continuarmos bitolando os alfabetizandos 
com desenhos pré-formulados para colorir, com textos criados por outros 
para copiarem, com caminhos pontilhados para seguir, com histórias que alienam, 
com métodos que não levam em conta a lógica de quem aprende. 

(FUCK, 1994, p. 14 - 15) 

---------------------------------------------------------------------------

RESUMO 

Há décadas, buscam-se métodos e práticas educativas adequadas à realidade cultural e ao nível de subjetividade dos jovens e adultos. 
Esta pesquisa busca investigar as práticas pedagógicas utilizadas nas primeiras séries níveis um e dois de duas escolas públicas do Município de Petrópolis, a fim de verificar sua adequação ao contexto dos alunos. 
Os estudos perpassam a história e o parâmetro legal da Educação de Jovens e Adultos e se fundamentam com Freire em Educação e Mudança (1979) e A experiência do MOVA (1996), Fuck em Alfabetização de Adultos (1994) e Ferreiro em Reflexões sobre alfabetização (2001), que possibilitam um conhecimento teórico da prática pedagógica de jovens e adultos. 
Com os resultados desse estudo, chegamos a algumas conclusões bastante significativas, como, por exemplo, o ponto cêntrico do processo de aquisição da leitura e escrita dos educandos das classes de jovens e adultos: ser a utilização da cartilha. 
Portanto, esse estudo contribuirá para um repensar do educador que atua nas classes da Educação de Jovens e Adultos, fazendo-o refletir sobre sua prática pedagógica, para que ajude na formação de cidadãos cônscios de seu papel na sociedade. 

--------------------------------------------------------------------------------

SUMÁRIO 

1. INTRODUÇÃO 

2. REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 Histórico da escrita 
2.2 Histórico da Educação de Jovens e Adultos 
2.3 Paulo Freire: Pensamento, Política e Educação 
2.4 Métodos e Práticas

3. METODOLOGIA 
3.1 Coleta dos dados 

4. RESULTADOS 
4.1 Análise dos dados 
4.1.1 Entrevista coletiva 
4.1.2 Questionário 
4.2 Interpretação dos dados 

5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 

LISTA DE APÊNDICES 

I. Questionário para os educadores dos educandos sujeitos da pesquisa 

--------------------------------------------------------------------------------

1 INTRODUÇÃO 
O presente estudo tem como enfoque principal a Educação de Jovens e Adultos (EJA), ou seja, o conjunto de processos de aprendizagens, formais ou não formais, graças aos quais as pessoas, cujo entorno social considera adultos, desenvolvem suas capacidades, enriquecem seus conhecimentos e melhoram suas competências técnicas ou profissionais ou as reorientam a fim de atender suas próprias necessidades e as da sociedade. A educação de adultos compreende a educação formal e permanente, a educação não formal e toda a gama de oportunidades de educação informal e ocasional existentes em uma sociedade educativa e multicultural, na qual se reconhecem os enfoques teóricos baseados na prática. (Art. 3º da Declaração de Hamburgo sobre Educação de Adultos). 
O interesse pelo tema em questão surgiu a partir do contato com a disciplina Educação de Adultos, do Curso de Pedagogia, que trata especificamente dessa temática. Por isso, ao longo dessa pesquisa, pretende-se conhecer e analisar os métodos e práticas educativas aplicadas na EJA. 
A base teórica perpassa os estudos de Freire (1979), Fuck (1994) e Ferreiro (2001), as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e um histórico da EJA. 
Neste projeto usam-se como metodologia a pesquisa bibliográfica, a documental e a de campo. 
Será feito um estudo teórico aprofundado da EJA, seguido de uma investigação empírica, com objetivo de confrontar a teoria e a prática. 
Diante dessa temática, propõe-se o seguinte problema: quais são os materiais didáticos utilizados na Educação de Jovens e Adultos da 1ª série nível 1 e nível 2 do 1º segmento do Ensino Fundamental, nas escolas públicas (estadual e municipal) da cidade de Petrópolis? 
Segundo a problemática abordada, busca-se elucidar as seguintes questões: 

º caracterizar a educação básica da EJA, buscando compreender suas especificidades; 

º compreender a EJA sob o ponto de vista legal; 

º traçar o percurso histórico da EJA; 

º destacar as concepções teóricas de Freire (1979), Fuck (1994) e Ferreiro (2001) como principal enfoque na EJA; 

º realizar um levantamento do material didático utilizado na EJA nas escolas públicas (estadual e municipal) da cidade de Petrópolis; 

º analisar o material didático levantado nas turmas da 1ª série nível 1 e nível 2 do 1º segmento do Ensino Fundamental nas escolas públicas (estadual e municipal) da cidade de Petrópolis. 

Este estudo busca compreender teórica e empiricamente as metodologias e recursos didáticos utilizados na EJA, visando a atender o princípio da adequação destes à realidade cultural e subjetiva dos jovens e adultos. Atendendo esse princípio, as propostas metodológicas da EJA devem ser diferenciadas das turmas de 1ª série nível 1 e nível 2 do 1º segmento do Ensino Fundamental, considerando que os jovens e adultos têm uma realidade cultural e um nível de subjetividade bastante diferentes em relação às crianças, sendo necessária, então, a adequação das metodologias empregadas nessa modalidade de ensino. 
Este estudo tem por finalidade contribuir para um repensar do educador atuante nas classes de EJA, fazendo o mesmo refletir sobre sua prática pedagógica, especialmente como formador de cidadãos cônscios de seu papel na sociedade. Também pretende, na medida em que analisa profundamente o material utilizado, servir de subsídio a um repensar dessa escoa-la, relacionando-a aos objetivos da EJA previstos na legislação e no pensamento pedagógico vigente. 

--------------------------------------------------------------------------------

2 REFERENCIAL TEÓRICO 
O referencial teórico deste projeto de pesquisa está constituído dos seguintes itens: 

2.1 Histórico da escrita 
Antes de falar especificamente sobre a Educação de Jovens e Adultos, é necessário fazer uma viagem no tempo, partindo do ponto onde tudo começou, ou seja, o surgimento da escrita. 
Segundo Pereira e Torres (1998), há milhões de anos, os homens que habitavam a Terra viviam de forma muito diferente da nossa maneira de viver. Sempre em pequenos bandos, caçavam e pescavam para sobreviver, moravam em cavernas e usavam pedaços de madeira e pedra para se protegerem dos ataques de animais grandes. 
Os bandos não eram organizados e a comunicação entre eles era bastante primitiva: uivavam e gesticulavam, tendo as mãos como principal instrumento de sobrevivência. 
Com o aumento da população e a escassez de alimentos, o homem foi modificando o seu modo de viver, buscando em novas formas, mais seguras e eficientes, o suprimento para as suas necessidades. Para que tudo isso acontecesse, a principal modificação foi aperfeiçoar a comunicação entre eles, pois seria complicado organizar estratégias de caça, pesca e outros apenas por ruídos e gestos (mímicas). Foi a partir daí, que se originou a linguagem falada. 
O homem primitivo, percebendo que a necessidade de sobrevivência se tornava cada vez maior e por causas externas advindas do meio ambiente (frio intenso), passou muito tempo dentro das cavernas e ali começou a fazer seus primeiros desenhos nas paredes, representando a sua vida diária. 
Esses desenhos são os primeiros passos para o surgimento da escrita. Conforme a necessidade de sobrevivência do homem foi evoluindo, a forma da escrita também foi evoluindo, atendendo assim as suas necessidades. 
Essa análise é necessária, pois nos leva a compreender que com o surgimento da escrita, o homem vem utilizando-a das mais diversas maneiras e por diferentes povos e que o mundo em que vivemos está rodeado de escrita. 

2.2 História da Educação de Jovens e Adultos 
Muitas vezes definimos erroneamente Educação de Jovens e Adultos. Por isso, antes de iniciar nosso estudo, é necessário conhecer um pouco da história dessa modalidade de ensino. 
Segundo Freire (apud Gadotti, 1979, p. 72) em Educação de Jovens e Adultos: teoria, prática e proposta, os termos Educação de Adultos e Educação não-formal referem-se à mesma área disciplinar, teórica e prática da educação, porém com finalidades distintas. 
Esses termos têm sido popularizados principalmente por organizações internacionais - UNESCO - referindo-se a uma área especializada da Educação. No entanto, existe uma diversidade de paradigmas dentro da Educação de Adultos. 
A Educação de Adultos tem estado, a partir da 2ª Guerra Mundial, a cargo do Estado, muito diferente da Educação não-formal, que está vinculada a organizações não-governamentais. 
Até a 2º Guerra Mundial, a Educação Popular era concebida como extensão da Educação formal para todos, sobretudo para os menos privilegiados que habitavam as áreas das zonas urbanas e rurais. 
Após a I Conferência Internacional de Educação de Adultos, realizada na Dinamarca, em 1949, a Educação de Adultos tomou outro rumo, sendo concebida como uma espécie de Educação Moral. Dessa forma, a escola, não conseguindo superar todos os traumas causados pela guerra, buscou fazer um "paralelo" fora dela, tendo como finalidade principal contribuir para o resgate do respeito aos direitos humanos e para a construção da paz duradoura. 
A partir da II Conferência Internacional de Educação de Adultos em Montreal, no ano de 1963, a Educação de Adultos passou a ser vista sob dois enfoques distintos: como uma continuação da educação formal, permanente e como uma educação de base ou comunitária. 
Depois da III Conferência Internacional de Educação de Adultos em Tóquio, no ano de 1972, a Educação de Adultos volta a ser entendida como suplência da Educação Fundamental, reintroduzindo jovens e adultos, principalmente analfabetos, no sistema formal de educação. A IV Conferência Internacional de Educação de Adultos, realizada em Paris, em 1985, caracterizou-se pela pluralidade de conceitos, surgindo o conceito de Educação de Adultos. 
Em 1990, com a realização da Conferência Mundial sobre Educação para Todos, realizado em Jomtien, na Tailândia, entendeu-se a alfabetização de Jovens e Adultos como a 1ª etapa da Educação Básica, consagrando a idéia de que a alfabetização não pode ser separada da pós-alfabetização. 
Segundo Freire (apud Gadotti, 1979, p. 72), nos anos 40, a Educação de Adultos era entendida como uma extensão da escola formal, principalmente para a zona rural. Já na década de 50, a Educação de Adultos era entendida como uma educação de base, com desenvolvimento comunitário. Com isso, surgem, no final dos anos 50, duas tendências significativas na Educação de Adultos: a Educação de Adultos entendida como uma educação libertadora (conscientizadora) pontificada por Paulo Freire e a Educação de Adultos entendida como educação funcional (profissional). 
Na década de 70, essas duas correntes continuaram a ser entendidas como Educação não-formal e como suplência da mesma. Com isso, desenvolve-se no Brasil a tão conhecida corrente: o sistema MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização), propondo princípios opostos aos de Paulo Freire. 
A Lei de Reforma nº 5.692/71 atribui um capítulo para o ensino supletivo e recomenda aos Estados atender jovens e adultos. 

Capítulo IV 
Do ensino supletivo 

Art.24 - O ensino supletivo terá por finalidade: 
a) Suprir a escolarização regular para os adolescentes e adultos que não tenham seguido ou concluído na idade própria; 
b) Proporcionar, mediante repetida volta à escola, estudos de aperfeiçoamento ou atualização para os que tenham seguido o ensino regular no todo ou em parte. 

Parágrafo único - O ensino supletivo abrangerá cursos e exames a serem organizados nos vários sistemas de acordo com as normas baixadas pelos respectivos Conselhos de Educação. 

Art.25- O ensino supletivo abrangerá, conforme as necessidades a atender, desde a iniciação no ensino de ler, escrever e contar e a formação profissional definida em lei específica até o estudo intensivo de disciplinas do ensino regular e a atualização de conhecimentos. 

§1º- Os cursos supletivos terão estrutura, duração e regime escolar que se ajustem às suas finalidades próprias e ao tipo especial de aluno a que se destinam. 
§2º- Os cursos supletivos serão ministrados em classes ou mediante a utilização de rádio, televisão, correspondência e outros meios de comunicação que permitam alcançar o maior número de alunos. 

Art.26- Os exames supletivos compreenderão a parte do currículo resultante do núcleo-comum, fixado pelo Conselho Federal de Educação, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular, e poderão, quando realizados para o exclusivo efeito de habilitação profissional de 2º grau, abranger somente o mínimo estabelecido pelo mesmo Conselho. 

§1º- Os exames a que se refere este artigo deverão realizar-se: 
Ao nível de conclusão do ensino de 1º grau, para os maiores de 18 anos; 
Ao nível de conclusão do ensino de 2º grau, para os maiores de 21 anos; 
§2º- Os exames supletivos ficarão a cargo de estabelecimentos oficiais ou reconhecidos, indicados nos vários sistemas, anualmente, pelos respectivos Conselhos de Educação. 
§3º- Os exames supletivos poderão ser unificados na jurisdição de todo um sistema de ensino, ou parte deste, de acordo com normas especiais baixadas pelo respectivo Conselho de Educação. 

Art.27- Desenvolver-se-ão, ao nível de uma ou mais das quatro últimas séries do ensino de 1º grau, cursos de aprendizagem, ministrados a alunos de 14 a 18 anos, em complementação da escolarização regular, e, a esse nível ou de 2º grau, cursos intensivos de qualificação profissional. 

Parágrafo único - Os cursos de aprendizagem e os de qualificação darão direito a prosseguimento de estudos quando incluírem disciplinas, áreas de estudos e atividades que os tornem equivalentes ao ensino regular, conforme estabeleçam as normas dos vários sistemas. 

Art.28- Os certificados de aprovação em exames supletivos e os relativos à conclusão de cursos de aprendizagem e qualificação serão expedidos pelas instituições que os mantenham. 

A Lei de Reforma nº 5.692, que dedicou, pela primeira vez na história da educação, um capítulo ao ensino supletivo, foi aprovada em 11 de agosto de 1971 e veio substituir a Lei nº 4.024/61, reformulando o ensino de 1º e 2º graus. Enquanto a última LDB foi resultado de um amplo processo de debate entre tendências do pensamento educacional brasileiro, levando treze anos para ser editada, a Lei de Reforma nº 5.692/71 foi elaborada em um prazo de 60 dias, por nove membros indicados pelo então Ministro da Educação Coronel Jarbas Passarinho. 
O passo seguinte foi dado pelo MEC quando instituiu um grupo de trabalho para definir a política do Ensino Supletivo e propor as bases doutrinárias de Valnir Chagas. O ensino supletivo foi apresentado como um manancial inesgotável de soluções para ajustar, a cada instante, a realidade escolar às mudanças que se operavam em ritmo crescente no país e no mundo. 
Segundo Soares (2002), o Parecer nº 699/72, do conselheiro Valnir Chagas, estabeleceu a doutrina para o ensino supletivo. Os exames supletivos passaram a ser organizados de forma centralizada pelos governos estaduais. Os cursos, por outro lado, passaram a ser organizados e regulamentados pelos respectivos Conselhos de Educação. O Parecer nº 699/72 foi elaborado para dar fundamentação ao que seria a doutrina de ensino superior. Nesse sentido, ele viria a "detalhar" os principais aspectos da Lei nº 5.692, no que tange ao ensino supletivo, facilitando sua compreensão e orientando sua execução. 
A estrutura de Ensino Supletivo, após a ldb de 1971, seguiu a orientação expressa na legislação de procurar suprir a escolarização regular daqueles que não tiveram oportunidade anteriormente na idade própria. As formas iniciais de atendimento a essa prerrogativa foram os exames e os cursos. O que até então era a "madureza" passou ao controle do Estado, foi redefinido e se transformou em Exames Supletivos. A novidade trazida pelo Parecer nº 699/72 estava em implantar cursos que dessem outro tratamento ao atendimento da população que se encontrava fora da escola, a partir da utilização de novas metodologias. 
A Lei nº 5692/71 concedeu flexibilidade e autonomia aos Conselhos Estaduais de Educação para normatizarem o tipo de oferta de cursos supletivos nos respectivos Estados. Isso gerou grande heterogeneidade nas modalidades implantadas nas unidades da federação. Para implementar a legislação, a Secretaria Estadual da Educação criou, em 1975, o departamento de Ensino Supletivo (DESU) em reconhecimento à importância crescente que essa modalidade de ensino vinha assumindo. 
Segundo Soares (apud Haddad, 1991, p. 189), durante o período entre 1964 e 1985, foi revelado que o Estado procurava introduzir a utilização de tecnologias como meio de solução para os problemas da Educação. 

Esta idéia de tecnologia a serviço do econômico e do pedagógico perdurou por todo o período estudado. O Estado se propunha a oferecer uma educação de massas, a custos baixos, com perspectiva de democratizar oportunidades educacionais, "elevando" o nível cultural da população, nível este que vinha perdendo qualidade pelo crescimento do nº de pessoas, segundo sua visão. (HADDAD, 1989) 

Segundo Paiva (apud Gadotti, 1995, p. 31), até a 2ª Guerra Mundial, a Educação de Adultos no Brasil era integrada à Educação Popular, ou seja, uma educação para o povo, difusão do ensino elementar. 
Somente depois da 2ª Guerra Mundial é que a Educação de Adultos foi concebida como independente do ensino elementar. 
De acordo com Paiva (apud Gadotti, 1995, p. 31), a Educação de Adultos, em âmbito histórico, pode ser dividida em três períodos: 
1º - de 1946 a 1958, quando foram realizadas campanhas nacionais de iniciativa oficial para erradicar-se o analfabetismo; 
2º - de 1958 a 1964. Em 1958 foi realizado o 2º Congresso Nacional de Educação de Adultos, tendo a participação marcante de Paulo Freire. Esse congresso abriu as portas para o problema da alfabetização que desencadeou o Plano Nacional de Alfabetização de Adultos, dirigido por Paulo Freire e extinto pelo Golpe de Estado de 1964. 
3º - O MOBRAL, que foi concebido como um sistema que visava ao controle da alfabetização da população, principalmente a rural. Com a redemocratização (1985), a "Nova República" extinguiu o MOBRAL e criou a Fundação Educar. Assim sendo, a Educação de Adultos foi enterrada pela "Nova República". 
Em 1989, em comemoração ao Ano Internacional da Alfabetização, foi criada, no Brasil, a Comissão Nacional de Alfabetização, coordenada inicialmente por Paulo Freire e depois por José Eustáquio Romão. 
Com o fechamento da Fundação Educar, em 1990, o Governo Federal ausenta-se desse cenário educacional, havendo um esvaziamento constatado pela inexistência de um órgão ou setor do Ministério da Educação voltado para esse tipo de modalidade de ensino. 
A falta de recursos financeiros, aliada à escassa produção de estudos e pesquisas sobre essa modalidade, tem contribuído para que essa educação se torne uma mera reprodução do ensino para jovens e adultos. 
Isso explica o histórico distanciamento entre sociedade civil e Estado no que diz respeito aos problemas educacionais brasileiros. 
Hoje, o Governo encontra-se desarmado teórica e praticamente para enfrentar o problema de oferecer educação de qualidade para todos os brasileiros. Apesar da vigência da Declaração Mundial sobre Educação para Todos, do Plano de Ação para Satisfazer as Necessidades Básicas de Aprendizagem, documentos da Conferência Mundial sobre Educação para Todos, e da nova ldb nº 9.394/96, o Governo Brasileiro não vem honrando seus compromissos em relação a tão importante e delicado problema. 
Sabemos que a educação é um direito de todos e um dever do Estado. Se sabemos que a grande maioria da população, principalmente os menos favorecidos, não tem acesso à educação, até onde podemos levar essa afirmação a sério? 
Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, constam no Título V, Capítulo II, Seção V, dois Artigos relacionados, especificamente, à Educação de Jovens e Adultos: 

Art. 37 - A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. 
§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e trabalho, mediante cursos e exames. 
§ 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si. 

Art. 38 - Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular. 
§ 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão: 
I. no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de quinze anos; 
II. no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de dezoito anos. 
§ 2º Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais serão aferidos e reconhecidos mediante exames.

No Plano Nacional de Educação, temos como um dos objetivos e prioridades: 

Garantia de ensino fundamental a todos os que não tiveram acesso na idade própria ou que não o concluíram. A erradicação do analfabetismo faz parte dessa prioridade, considerando-se a alfabetização de jovens e adultos como ponto de partida e intrínseca desse nível de ensino. A alfabetização dessa população é entendida no sentido amplo de domínio dos instrumentos básico da cultura letrada, das operações matemáticas elementares, da evolução histórica da sociedade humana, da diversidade do espaço físico e político mundial da constituição brasileira. Envolve, ainda, a formação do cidadão responsável e consciente de seus direitos. (Plano Nacional de Educação - introdução: objetivos e prioridades dois).
Apesar de todas essas propostas e segundo Freire (apud Gadotti, 1979, p. 72), a UNESCO nos mostra, através de dados, que o número de analfabetos no mundo tem aumentado e o Brasil engrossa cada vez mais essas estatísticas. 
Esse fracasso, de acordo com Freire (apud Gadotti, 1979, p. 72), pode ser explicado por vários problemas, tais como: a concepção pedagógica e os problemas metodológicos, entre outros. 
A Educação de Jovens e Adultos deve ser sempre uma educação multicultural, uma educação que desenvolva o conhecimento e a integração na diversidade cultural, como afirma Gadotti (1979), uma educação para a compreensão mútua, contra a exclusão por motivos de raça, sexo, cultura ou outras formas de discriminação e, para isso, o educador deve conhecer bem o próprio meio do educando, pois somente conhecendo a realidade desses jovens e adultos é que haverá uma educação de qualidade. 
Considerando a própria realidade dos educandos, o educador conseguirá promover a motivação necessária à aprendizagem, despertando neles interesses e entusiasmos, abrindo-lhes um maior campo para o atingimento do conhecimento. O jovem e o adulto querem ver a aplicação imediata do que estão aprendendo e, ao mesmo tempo, precisam ser estimulados para resgatarem a sua auto-estima, pois sua "ignorância" lhes trará ansiedade, angústia e "complexo de inferioridade". Esses jovens e adultos são tão capazes como uma criança, exigindo somente mais técnica e metodologia eficientes para esse tipo de modalidade.

2.3 Paulo Freire: pensamento, política e educação 
Segundo estudos realizados por Gerhardt (2002) e elucidados em seu trabalho intitulado Uma voz européia: arqueologia de um pensamento, Paulo Freire nasceu no Recife, na mais pobre área dessa grande nação latino-americana. Embora criado em uma família de classe média, interessou-se pela educação dos oprimidos de sua região. Formou-se em Direito e desenvolveu um "sistema" de ensino para todos os níveis da educação. Foi encarcerado duas vezes em seu país e tornou-se famoso no exterior. Hoje, Paulo Freire é considerado o mais conhecido educador de nosso tempo. 
Paulo Freire dá início a trabalhos com iniciativas populares, quando decide organizar, juntamente com paróquias católicas, projetos que abrangem desde o jardim de infância até à educação de adultos, objetivando o desenvolvimento do currículo e a formação de professores. O resultado desse trabalho foi partilhado com outros grupos: técnicas como estudo em grupo, ação em grupo, mesas redondas, debates e distribuição de fichas temáticas eram praticados nesse tipo de trabalho. 
Foi a partir do desenvolvimento desse projeto que se começou a falar de um sistema de técnicas educacionais, o "Sistema Paulo Freire", que podia ser aplicado em todos os graus da educação formal e da não-formal. Mais tarde, nas décadas de 70 e 80, no seu trabalho em alfabetização, um elemento do sistema foi interpretado sob a denominação "Método Paulo Freire" e "conscientização" como um passe-partout para a revolução. Por essa razão, Paulo Freire parou de usar essas expressões, enfatizando o caráter político da educação e sua necessária "reinvenção" em circunstâncias históricas diferentes. 
Em 1960, Paulo Freire, trabalhando como coordenador dos projetos de educação de adultos, apóia a criação do Movimento de Cultura Popular (MCP), mas, infelizmente, militantes católicos, protestantes e comunistas interpretam suas tarefas educativas de modo diferente e criam uma cartilha de alfabetização de adultos, escolhendo uma diretriz política de abordagem. Paulo Freire foi contra essa prática, pois a mesma consistia no ensino de mensagens prontas aos analfabetos, a fim de manipulá-los. 
Ele estava convencido da capacidade inata das pessoas, pois já fizera experiências nos domínios visual e auditivo enquanto elas aprendiam a ler e a escrever. Contudo, ainda assim faltava o estímulo com que Freire poderia evocar o interesse pelas palavras e sílabas em pessoas analfabetas. Faltava a "consciência" dos termos individuais. 
A experiência mostrou para ele que não era suficiente começar com uma discussão intensa da realidade. Analfabetos são fortemente influenciados por suas falhas na escola e em outros ambientes de aprendizagem. A fim de reduzir esses obstáculos e provocar um impulso motivador, Freire experimentou verificar a distinção entre as habilidades de seres humanos e de animais em seus ambientes particulares. 
Freire começou a experimentar essa nova concepção na alfabetização, no círculo cultural que ele mesmo coordenava como monitor e cujos membros conhecia pessoalmente. Freire relata que na 21ª hora de alfabetização, um participante era capaz de ler artigos simples de jornal e escrever sentenças curtas. Os slides, particularmente, criavam grande interesse e contribuíam para a motivação dos participantes. Depois de 30 horas (sendo uma hora por dia, durante cinco dias da semana) a experiência foi concluída. Três participantes tinham aprendido a ler e escrever. Podiam ler textos curtos e jornais e escrever cartas. Dois participantes evadiram-se. Assim nasceu o "Método Paulo Freire de Alfabetização". 
Na sua aplicação na cidade de Diadema (SP), nos anos de 1983-86 e, parcialmente, na tão discutida estrutura do MOVA-SP na cidade de São Paulo (1989-92), durante a "administração Freire" na Secretaria Municipal de Educação, os vários passos do método permaneceram os mesmos, embora houvesse mudanças na ordem e no conteúdo, de acordo com a situação sócio-econômica dos vários locais de alfabetização. 
Com a criação do Movimento de Cultura Popular (MCP), Paulo Freire passou a ser um dos seus líderes mais atuantes. Como ocorria na prática dos "Projetos" do MCP, o Projeto de Educação de Adultos desdobrava-se em outros programas ou projetos de menor amplitude. 
O "método" teve um irresistível sucesso em todo o Brasil. Era possível agora tornar os iletrados - eram cerca de 40 milhões nessa época - alfabetizados (como alfabetizados eles podiam votar) e conscientes dos problemas nacionais. Reformistas e revolucionários de esquerda investiram em Freire, e em sua equipe, que logo se encarregou de implementar o Plano Nacional de Alfabetização (1963). Dinheiro surgia de todas as fontes e, dentre elas, destacavam-se o escritório regional da Aliança para o Progresso de Recife, os governos reformistas do Nordeste e o Governo Federal populista de João Goulart. 
Conquanto, já coordenador nacional da torrente alfabetizadora, com a rápida expansão do Movimento Popular de Educação em seu país, Freire estava atento às armadilhas que a implementação nacional de sua e de outras concepções poderia causar. A dificuldade expressou-se na campanha-piloto em Brasília, que claramente apontava para o dilema do mais famoso educador brasileiro, cuja "ação cultural para a liberdade" encontrava obstáculos para ser implementada no contexto do sistema educacional em vigor no país. 
A derrubada do Governo Federal pelas forças militares brasileiras, em março de 1964, interrompeu a grande experiência. A segunda chance de Freire (apud Gadotti, 1979, p. 71), em um alto posto administrativo só ocorreria 25 anos depois e colocaria o mesmo dilema para si e seus colaboradores. 
Encarcerado duas vezes por causa de seu "método subversivo", Paulo Freire teve a embaixada da Bolívia como a única a aceitá-lo como refugiado político. O governo boliviano contratou seus serviços de consultor educacional para o Ministério da Educação. Porém, vinte dias após sua chegada a La Paz, ele testemunhou um novo golpe de Estado contra a administração reformista de Paz Estensoro. Freire decidiu, então, buscar refúgio no Chile, onde, através da vitória de uma aliança populista, o democrata-cristão Eduardo Frei assumira o poder. 
Freire permaneceu no Chile por quatro anos e meio, trabalhando no instituto governamental chamado ICIRA (Instituto de Pesquisa e Treinamento em Reforma Agrária) e, também governamental, "Escritório Especial para a Educação de Adultos", sob a coordenação de Waldemar Cortéz. 
Nesse período, Freire analisou a questão da "extensão rural". Ele opôs o conceito de extensão da cultura ao de comunicação sobre cultura. Para ele, o primeiro é "invasor", enquanto o segundo promove a conscientização. Destacava que a interação entre os camponeses e os agrônomos deveria promover a comunicação dialógica. Não se pode aprender, se o novo conhecimento é contraditório com o contexto do aprendiz. O educador-agrônomo que não conhece o mundo do camponês não pode pretender sua mudança de atitude. A intenção incipiente era enfatizar os princípios e fundamentos de uma educação que promove a prática da liberdade. Essa prática não pode ser reduzida a um simples suporte técnico, mas inclui o esforço humano para decifrar-se e decifrar os outros. 
Em 1967, Freire foi, pela primeira vez, aos Estados Unidos como conferencista de seminários promovidos nas universidades de vários Estados. 
Paulo Freire estava ansioso para "experimentar" a cultura norte-americana, para descobrir o Terceiro Mundo (guetos, favelas) no Primeiro Mundo. Entretanto, ele lamentaria a perda de contacto com qualquer tipo de experiência pedagógica nos países em desenvolvimento. Considerava insatisfatório deixar a América do Sul e só estudar em bibliotecas. Desse modo, sugeriu que ficaria em Harvard apenas por seis meses. 
Somente após 1970, a teoria e a prática pedagógicas de Paulo Freire tornaram-se reconhecidas no Mundo. 
No Brasil, antes de 1964, Freire estava ciente das dificuldades e dos custos políticos envolvidos em seu programa pedagógico. Entretanto, seus postulados epistemológicos conduziram-no a interpretar tais resistências como algo acidental e destinado a ser removido por meio de oposição tática a uma dada ditadura e seus respectivos interesses. Com a adoção explícita de uma perspectiva política nova, seus postulados teóricos relativos à ideologia e ao conhecimento mudaram. Do "tático", Freire deslocou-se para o "estratégico". O "processo de conscientização" tornou-se sinônimo de luta de classes. Integração cultural mudou para revolução política. 
Paralelamente a essa mudança do pensamento de Freire, em direção ao radicalismo revolucionário, um outro deslocamento também teve lugar em relação ao significado e implicações de um verdadeiro conceito de conscientização. A prática educativa tornou-se uma práxis mais revolucionária e uma maior ênfase foi colocada no tema do compromisso para com o oprimido. 
Entre 1975 e 1980, Freire trabalhou também em São Tomé e Príncipe, Moçambique, Angola e Nicarágua, sempre como um militante, e não apenas como um técnico, que combinava seu compromisso com a causa da libertação com o amor para com os oprimidos. O Estado africano de São Tomé e Príncipe, recém libertado da colonização portuguesa, confiou a Freire um programa de alfabetização. Os resultados desse programa superaram as expectativas. Quatro anos depois, Freire recebeu uma correspondência do Ministro da Educação informando que tanto os 55% dos estudantes matriculados nas escolas não eram mais analfabetos, quanto os 72% que já tinham concluído o curso.


Em agosto de 1979, Freire visitou o Brasil durante um mês e seu retorno definitivo ao Brasil ocorreu em março de 1980. 
Freire chegou ao Brasil quando o Movimento de Educação Popular, que ele ajudou a implantar nos anos 60, estava tendo seu segundo momento de influência. Era uma época de crise econômica, com o conseqüente desejo dos comandos militares, diante da impopularidade do regime e das forças armadas, de abandonar o governo. Paulo teve de "reaprender" seu país. Descobriu logo que os mesmos atores sociais dos idos da década de 60 ainda tinham influências políticas. 
A classe trabalhadora brasileira, que durante a ditadura militar (1964-1984) tinha suportado o maior ônus do "Milagre Brasileiro" e que ainda sofria a "Crise da Dívida Brasileira", parecia estar mais organizada e trabalhava nos seus próprios projetos políticos. Dentre eles, destacava-se a fundação de um novo partido político, o "Partido dos Trabalhadores" (PT), do qual Paulo Freire tornou-se membro-fundador em 1980. 
A classe média - esmagada por consideráveis perdas na renda - mais uma vez radicalizava, juntando forças com a classe trabalhadora, tornando-se a mais ativa na proposição da redemocratização do país (1978-1984). 
Paulo Freire idealizou e testou tanto um sistema educacional quanto uma filosofia de educação, primariamente nos vários anos de seu ativo envolvimento na América Latina. Seu trabalho foi, posteriormente, desenvolvido nos Estados Unidos, na Suíça, na Guiné-Bissau, em São Tomé e Príncipe, na Nicarágua e em vários outros países do Terceiro e do Primeiro Mundo. A concepção educacional freireana centra-se no potencial humano para a criatividade e a liberdade no interior de estruturas político-econômico-culturais opressoras. Ela aponta para a descoberta e a implementação de alternativas libertadoras na interação e transformação sociais, via processo de "conscientização". "Conscientização" foi definida como o processo no qual as pessoas atingem uma profunda compreensão, tanto da realidade sócio-cultural que conforma suas vidas, quanto de sua capacidade para transformá-la. Ela envolve entendimento praxiológico, isto é, a compreensão da relação dialética entre ação e reflexão. Freire propõe uma abordagem praxiológica para a educação, no sentido de uma ação criticamente reflexiva e de uma reflexão crítica que seja baseada na prática. 
O sistema educacional e a filosofia da educação de Freire têm suas referências em uma miríade de correntes filosóficas, tais como Fenomenologia, Existencialismo, Personalismo Cristão, Marxismo Humanista e Hegelianismo, cujo detalhado enfoque ultrapassaria os limites desse perfil. Ele participou da importação de doutrinas e idéias européias para o Brasil, assimilando-os às necessidades de uma situação sócio-econômica específica e, dessa forma, expandindo-as e refocalizando-as em um modo de pensar provocativo, mesmo para os pensadores e intelectuais europeus e norte-americanos. 
Para decepção de muitos intelectuais acadêmicos tradicionais do Primeiro Mundo, sua filosofia e "sistema" tornaram-se tão correntes e universais que os "temas geradores" permaneceram no centro dos debates educacionais da pedagogia crítica nas últimas três décadas. 
Freire experimentou várias expressões da opressão. Ele as usou para formular sua critica e análise institucional, dos modos pelos quais as ideologias dominantes e opressivas estão encravadas nas regras, nos procedimentos e nas tradições das instituições e sistemas. Fazendo isso, ele permanecerá o utópico que é, mantendo sua fé na capacidade do povo em dizer sua palavra e, dessa forma, recriar o mundo social, estabelecendo uma sociedade mais justa. 

2.4 Métodos e Práticas 
Há décadas que se buscam métodos e práticas adequadas ao aprendizado de jovens e adultos, como por exemplo, com Paulo Freire: 

Por isso a alfabetização não pode se fazer de cima para baixo, nem de fora para dentro, como uma doação ou uma exposição, mas de dentro para fora pelo próprio analfabeto, somente ajustado pelo educador. Esta é a razão pela qual procuramos um método que fosse capaz de fazer instrumento também do educando e não só do educador e que identificasse, como claramente observou um jovem sociólogo brasileiro (Celso Beisiegel), o conteúdo da aprendizagem com o processo de aprendizagem. Por essa razão, não acreditamos nas cartilhas que pretendem fazer uma montagem de sinalização gráfica como uma doação e que reduzem o analfabeto mais à condição de objeto de alfabetização do que de sujeito da mesma. (FREIRE, 1979, p. 72) 

Com isso, notamos que desde os anos 70, ou até mesmo antes, o uso da cartilha e metodologias inadequadas na educação de jovens e adultos preocupavam os educadores da época e, infelizmente, essa problemática permeia os tempos atuais: 

Que a educação seja o processo através do qual o indivíduo toma a história em suas próprias mãos, a fim de mudar o rumo da mesma. Como? Acreditando no educando, na sua capacidade de aprender, descobrir, criar soluções, desafiar, enfrentar, propor, escolher e assumir as conseqüências de sua escolha. 
Mas isso não será possível se continuarmos bitolando os alfabetizandos com desenhos pré-formulados para colorir, com textos criados por outros para copiarem, com caminhos pontilhados para seguir, com histórias que alienam, com métodos que não levam em conta a lógica de quem aprende. (FUCK, p. 14 e 15, 1994) 

Hoje, como ontem, as posições de Paulo Freire com respeito à busca de novas práticas educativas ganham força e nos levam a refletir: 

Alfabetização é a aquisição da língua escrita, por um processo de construção do conhecimento, que se dá num contexto discursivo de interlocução e interação, através do desvelamento crítico da realidade, como uma das condições necessárias ao exercício da plena cidadania: exercer seus direitos e deveres frente à sociedade global. (FREIRE, p. 59, 1996) 

A aquisição do sistema escrito é um processo histórico, tanto a nível onto-genético, como a nível filogenético. O sistema escrito é produzido historicamente pela humanidade e utilizado de acordo com interesses políticos de classe. O sistema escrito não é um valor neutro. (FREIRE, p. 59, 1996) 

A alfabetização não pode ser reduzida a um aprendizado técnico-linguístico, como um fato acabado e neutro, ou simplesmente como uma construção pessoal intelectual. A alfabetização passa por questões de ordem lógico-intelectual, afetiva, sócio-cultural, política e técnica. (FREIRE, p. 60, 1996).

Essa reflexão leva-nos a buscar novas metodologias, adequadas à realidade do educando, não seguindo a padronização da cartilha que reduz o aprendizado a símbolos pré-determinados e que não condizem com o contexto: 

As cartilhas não consideram a peculiar lógica do desenvolvimento cognitivo do aluno, apoiando-se tão-somente na lógica do sistema de escrita de ensinar. (FUCK, p. 14, 1994) 

O papel do educador é mediar a aprendizagem, priorizando, nesse processo, a bagagem de conhecimentos trazida por seus alunos, ajudando-os a transpor esse conhecimento para o "conhecimento letrado". 

A escrita não é um produto escolar, mas sim um objeto cultural, resultado do esforço coletivo da humanidade. (FERREIRO, 2001, p. 43) 

--------------------------------------------------------------------------------

3 METODOLOGIA 
O presente estudo tem como referenciais metodológicos, a pesquisa bibliográfica, a pesquisa documental e, por fim, a pesquisa empírica. 
A pesquisa bibliográfica consiste no estudo das teorias de Freire em Educação e Mudança (1979) e A experiência do MOVA (1996), Fuck em Alfabetização de Adultos (1994), Ferreiro em Reflexões sobre alfabetização (2001), entre outros, possibilitando, assim, um conhecimento teórico que servirá como alicerce para a fundamentação de conceitos que envolvam a prática educativa de jovens e adultos. 
O desenvolvimento da pesquisa consiste na leitura de autores que desenvolveram pesquisas que perpassam a temática em estudo, a fim de embasar teoricamente toda a pesquisa. 
Já a pesquisa documental analisa a implementação, a regularização e as reformas legais que ocorreram ao longo da história da EJA. Essa modalidade de pesquisa permite analisar documentos que se constituem de dados ricos e estáveis, podendo ser obtidos sem um contato direto com o sujeito da pesquisa. 
Na pesquisa empírica foi realizada uma entrevista coletiva, feita em sala de aula, durante o processo ensino-aprendizagem, com educandos partícipes da pesquisa e um questionário composto de questões abertas e fechadas para os docentes dos alunos, sujeitos da pesquisa. 
A observação do campo foi realizada concomitantemente com a entrevista para garantir uma maior confiabilidade, visto a mesma ser coletiva. 
O levantamento dos materiais didáticos utilizados na 1ª série nível 1 e nível 2 do 1º segmento do Ensino Fundamental foi realizado para que se torne possível a análise desse material a fim de verificar se há adequação ou não entre a realidade e as necessidades educativas dos jovens e adultos. 
A fim de maximizar a confiabilidade dos resultados obtidos nessa pesquisa, tem-se, como procedimento, a realização de um instrumento de registro das observações, onde serão feitas as anotações de fatos relevantes ao estudo. 
A amostra foi composta por 20 alunos de uma Escola Estadual que freqüentam as classes de 1ª série nível 1 e nível 2 do 1º segmento do Ensino Fundamental. Já na Escola Municipal, a amostra é composta por 40 alunos que freqüentam as classes de 1ª série nível 1 e nível 2 do 1º segmento do Ensino Fundamental. 
O campo de pesquisa consistiu em 2 escolas, sendo 1 estadual (escola de grande porte, localizada no centro da cidade, de fácil acesso, recebendo alunos oriundos de diversos distritos pertencentes a uma classe social menos favorecida) e 1 municipal (escola de pequeno porte, localizada no centro da cidade, de difícil acesso, recebendo alunos oriundos de diversos distritos também pertencentes a uma classe social menos favorecida), onde os sujeitos da pesquisa eram oriundos do ensino formal ou nunca tiveram acesso à Educação Básica. 
Após a coleta dos dados, realizamos a organização e análise do material coletado, seguindo-se a interpretação dos resultados.

3.1 Coleta dos dados 
A pesquisa foi realizada em 3 turmas distintas, sendo 2 em Escola Estadual e a outra em Escola Municipal. Com os educandos, sujeitos da pesquisa, foi realizada uma entrevista coletiva e com os educadores dos sujeitos da pesquisa, um questionário composto por questões abertas e fechadas. 

CAMPO I - em uma Escola Estadual, uma turma de 1ª série nível 1, composta por 10 alunos (todos estavam presentes) em uma faixa etária entre 30 e 70 anos, cujas atividades profissionais são: aposentado, gari, doméstica, do lar e vendedora. 

CAMPO II - em uma Escola Estadual, uma turma de 1ª série nível 2, composta por 10 alunos (todos estavam presentes) em uma faixa etária entre 18 e 60 anos, cujas atividades profissionais são: faxineira, doméstica, serviços gerais, manicure, jardineiro e dama de companhia. 

CAMPO III - em uma Escola Municipal, uma turma multisseriada (1ª série nível 1 e 1ª série nível 2), composta por 40 alunos (25 alunos estavam presentes) em uma faixa etária entre 14 e 70 anos, cujas atividades profissionais são: doméstica, confeccionista, vendedora, motorista, estampador e do lar. 

--------------------------------------------------------------------------------

4 RESULTADOS 

4.1 Análise dos Dados 

4.1.1 Entrevista Coletiva 
ENTREVISTA COLETIVA 
QUESTÕES/ALUNOS CAMPO I CAMPO II CAMPO III 
Estudos antes da EJA Dos 10 alunos presentes, 1 aluno já havia estudado Dos 10 alunos presentes, 1 aluno já havia estudado. Dos 25 alunos presentes, 7 já haviam estudado. 
Por que está estudando Antes se sentia humilhada;
Necessidade para o trabalho;
Quer tirar habilitação; Necessidade para o trabalho Necessidade para o trabalho;
Porque tem vontade de aprender;
Ajuda a ensinar os filhos 
O que gosta de fazer em sala de aula Aprender Aprender Leitura e operações matemática 
Como aprende Através da professora Através da professora Através da professora 
Utilização da cartilha Sim Sim Sim 
Satisfação com o uso da cartilha Todos os 10 alunos consideram a cartilha ótima Todos os 10 alunos consideram a cartilha ótima Dos 25 alunos presentes, 5 alunos estão insatisfeitos com o uso da cartilha 
Utilização de outros materiais Jogos, jornal, folha mimeografada e caderno. Folha mimeografada e caderno. Jornal, revista, outros livros, jogos (recorte e colagem) 
Aprendizagem sem a utilização de cartilha? Não Sim Sim 
Tipo de cartilha Tradicional
Eu gosto de Ler
e Escrever
Célia Passos e Zeneide Silva Tradicional
Eu gosto de Ler
e Escrever
Célia Passos e Zeneide Silva Construtivista
Todas as letras
- Alfabetização -
Marisley Augusto 

Ao realizar a primeira visita ao CAMPO I, a professora foi bastante receptiva, não colocando empecilho na aplicação da pesquisa. A professora demonstrou-se clara, segura e bastante objetiva em suas respostas. 
Já em primeira instância, notou-se um contexto diferenciado. Encontramos três grupos de trabalho na sala de aula: um grupo estava realizando atividades, um outro estava tendo atendimento individualizado com a professora e o outro estava trabalhando com jogos educativos. 
A sala de aula apresentava-se um ambiente estimulador de leitura e escrita, com muitos cartazes e jogos educativos. Isso se deve ao fato de, na mesma sala, funcionar uma turma de educação especial com a mesma professora, que utiliza assim os mesmos recursos. 
Essa turma também faz a utilização da cartilha, mas cada aluno encontra-se em um estágio diferente e segue o seu próprio ritmo de aprendizagem. Os alunos mencionaram a importância da cartilha, por não deixar a aprendizagem tornar-se fragmentada. Essa turma já teve uma experiência no ano anterior com uma professora que não utilizava a cartilha e que trabalhava livremente a questão da leitura/escrita, fazendo uso apenas do quadro-negro e giz. A experiência, infelizmente, não trouxe resultados positivos para os alunos, que, ao longo de todo o ano, não conseguiram avançar em seu nível de aquisição da língua escrita. 
Ao realizar a 1ª visita ao CAMPO II, a professora impediu a entrada das pesquisadoras na sala de aula, solicitando que as mesmas retornassem em data específica marcada por ela. 
No dia marcado, retornamos e percebemos que durante toda a pesquisa a professora apresentou-se preocupada e ansiosa, falando muito e tentando responder as perguntas antes mesmo de serem feitas.

Notou-se que a postura da professora, os materiais didáticos (folha, cartilha e caderno), a própria sala de aula e a atividade que estava sendo realizada no momento da pesquisa já refletiam o que se pôde constatar ao término da mesma: um ambiente alfabetizador tradicional. Os educandos demonstraram estar satisfeitos com os resultados alcançados até o momento, isto também se deveu ao fato de não terem vivenciado uma outra realidade. 
O trabalho realizado pela professora ao utilizar a cartilha é coletivo. 
A professora relatou a utilização de materiais didáticos como: cartazes, cartões e textos informativos, etc. mas, no momento da pesquisa, não foi observado essa diversidade de material. Foi possível observar uma atividade de matemática, em uma folha mimeografada, com as quatro operações em grau elevado de dificuldade, resultando em uma resolução bastante complexa para o nível da turma. 
Foi relatada, tanto pelos alunos, quanto pela professora, a preocupação com relação à continuidade dos estudos, já que como determina a Lei 9394/96: 

Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de: 
V - oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino." Título IV - Art. 11 - inciso V 

Ao realizar a visita ao CAMPO III, a professora foi muito receptiva, deixando-nos realizar a pesquisa sem receio. Já os alunos demonstraram-se cautelosos, o que não nos impediu de realizar a pesquisa. 
A turma, multisseriada (1ªNI e 1ªNII), era composta por mais de 40 alunos, onde, ora a professora realiza atividades com toda a turma, como trabalhos em grupo, cartazes, recorte e colagem entre outras, ora realizava atividades direcionadas para determinados grupos da turma. 
A professora relatou que utilizava a cartilha como material de apoio, por cobrança dos próprios alunos que mostram a necessitam de se ter um livro para ajudar na leitura e também como satisfação para os familiares. 
Percebemos que alguns alunos não se encontram satisfeitos com o uso da cartilha, pois, segundo os próprios alunos, o conteúdo é repetitivo e maçante.
Um fato que nos despertou a atenção foi que na escola o jantar é oferecido em "self-service", dando assim autonomia para os alunos escolherem o quanto e o que comer. 
Por ser uma escola municipal, a professora relatou que os educadores do EJA participam de um curso mensal, oferecido pela Secretaria Municipal de Educação: "PCNs em ação", em que é discutida essa modalidade de ensino e apresentado um material enviado pelo MEC, específico para a EJA, estando o acesso restrito à Secretaria de Educação do Município de Petrópolis. 

4.1.2 Questionário 

QUESTIONÁRIO 
QUESTÕES CAMPO I CAMPO II CAMPO III 
Sexo Feminino Feminino 
Idade 57 31 
Formação profissional Curso Normal - Pedagogia (Orientação Educacional) Formação de Professores -Fonoaudiologia 
Tempo de atuação no magistério 39 10 
Tempo de atuação na EJA 12 6 
Você fez alguma especialização para trabalhar com a EJA? Cursos de pequena duração Não 
O que você entende por EJA? Entendo que seja a oportunidade para o educando conquistar sua autonomia, diminuindo, assim, as desigualdades sociais e aumentando as chances de participação política - social através de uma consciência crítica. Processo educativo para jovens e adultos 
Você trabalha com a EJA fundamentada em algum posicionamento teórico específico? Qual? Porquê? Preocupo-me, antes de desenvolver o conhecimento cognitivo, conhecer o aluno como indivíduo, inserindo-o num contexto social de onde deverá sair o conteúdo a ser trabalhado. (O EJA está passando para o município) Adaptando as idéias de Paulo Freire, porque é o que mais se aproxima da realidade do EJA 
O que você acha dos recursos que utiliza na EJA? Por quê? Gostaria de ter conteúdos específicos para o EJA, como livros, slides, contendo cenas do cotidiano, explorar o estudo das palavras e famílias silábicas. Poucos e fracos, porque não há material específico para EJA 
Qual a sua visão da EJA? Como professora, acho um trabalhado maravilhoso, gratificante. Gostaria que houvesse maior empenho por parte da S.E.E pela EJA Apaixonada 
Além dos livros didáticos, quais outros recursos que você utiliza na EJA? Quadro de giz, cartazes, cartões, comentários sobre Programas de TV, noticiários. Jornais, revistas, jogos e tudo o que pode melhorar o aprendizado 
Qual é a realidade sócio-econômica de seus alunos? Assalariados - garis, faxineiros, domésticas, porteiros, jardineiros, lavadeiras; Biscateiros, babás e manicure Baixa 
O material didático que você utiliza está coerente com a realidade de seus alunos? Por quê? Não. Tanto na escola quanto na papelaria não encontrei livros específicos para adultos Não. Porque o material é quase sempre infantil 
Quais as dificuldades encontradas na prática profissional da EJA? A maior dificuldade é a realidade dos alunos. Muitos levantam-se as 5 h para preparar o almoço e as marmitas, ficam com sono durante as aulas - cansaço.Faltam muito e saem cedo. Motivos:- horário de ônibus com muito espaço após as 20 h;- alguns, além de trabalhar durante o dia, são acompanhantes a noite. Falta de material, idade avançada, dificuldade em reter conteúdos, etc. 

A professora, atuante no CAMPO I, demonstrou boa vontade em responder o questionário, mas não fez a devolução do questionário respondido. 
A professora, atuante no CAMPO II, demonstrou-nos, em suas respostas, uma visão bastante crítica e consciente, apesar de sua pouca formação específica na EJA, o que infeliz-mente não foi o que pudemos constatar ao realizarmos a observação no campo. 
Já a professora do CAMPO III, mesmo não tendo formação superior na área de educação nem especialização na EJA, mostrou-se precisa e clara em suas respostas, sendo as mesmas coerentes com a sua prática. 

4.2 Interpretação dos dados 
Após fazer a analise e reflexão sobre os dados obtidos na pesquisa, pudemos concluir que as práticas educativas desenvolvidas na EJA no município de Petrópolis não são adequadas ao contexto e às necessidades educativas dos jovens e adultos pois, entre os materiais didáticos utilizados nessa modalidade, a cartilha é o ponto cêntrico para o processo da aquisição da leitura e escrita. 
Apesar de o uso da cartilha ser eficaz, segundo FUCK (1994) os alfabetizandos são impedidos de se tornarem os construtores de seu próprio conhecimento, de aprender, descobrir, criar soluções, escolher e assumir as conseqüências de sua escolha, pois recebem tudo "pronto", o que bitola e não leva em consideração a lógica de quem aprende. 
A necessidade de se adequar as práticas educativas à realidade desses alunos se deve ao fato de os mesmos já possuírem um conhecimento cultural e um nível de subjetividade diferenciado das crianças do Ensino Regular. 

Por essa razão não acreditamos nas cartilhas que pretendem fazer uma montagem de sinalização gráfica como uma doação e que reduzem o analfabeto mais à condição de objeto de alfabetização do que de sujeito da mesma. (FREIRE, 1979, p. 72) 

Dessa forma, a alfabetização de jovens e adultos pode ser mais bem compreendida dentro da "experiência do MOVA" de FREIRE (1996) que, ao explicar o processo de alfabetização, enfatiza que o processo de aquisição da língua escrita se dá em um contexto discursivo de interlocução e interação, através da elucidação crítica da realidade, levando o educando a tornar-se um cidadão cônscio de seu papel na sociedade global. 
Para essa adequação se tornar viável, não basta somente revermos o material didático, porém é preciso não só o educador repensar o seu papel enquanto mediador de uma aprendizagem que priorize a bagagem de conhecimento trazidos por seus alunos, mas também a flexibilidade das instituições em permitir a realização de um trabalho diferenciado e investir em material didático e na qualificação dos profissionais dessa área. 

--------------------------------------------------------------------------------

5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 

Em nosso pensar, a EJA no município de Petrópolis está entrando em um estágio de transição, saindo de uma etapa em que a modalidade conta apenas com a utilização da cartilha (que não é escolhida pelos professores do EJA, mas sim o que excede no ensino regular) e do esforço individual dos profissionais da área, partindo para uma etapa de estudo e reflexão para futuras mudanças, baseando-se no material fornecido pelo MEC e que está sendo analisado no curso "PCNs em Ação" oferecido pela Secretaria Municipal de Petrópolis. 
Com base em nosso estudo, pudemos concluir que toda a teoria sobre a EJA, que perpassa décadas e décadas, ainda continua em plano utópico, apesar dos educadores dessa modalidade terem este conhecimento e discurso embasados teoricamente. 
O que impede esses educadores de colocar a teoria em prática? O que esses profissionais apontam como impedimento para uma prática educativa coerente com a realidade cultural de seus educandos é a falta de suporte de cunho financeiro e institucional, tais como: a falta de material específico, o apoio devido do Município e a cobrança indevida da direção da instituição. 
A acomodação dos educandos é um outro fator que colabora para o estado de mesmice dos educadores, pois esses se acostumaram com a cartilha como sendo o único meio de aquisição da leitura e escrita. 
Pensamos como seria a reação e a desenvoltura desses educandos freqüentadores da EJA ao se tornarem partícipes de projetos que atualmente estão sendo propostos como a alfabetização digital. Será que não ocorreria uma resistência ao novo, ao diferente em uma clientela com pouca oportunidade de estudo? Ou será que, sendo trabalhado de forma eficaz, conseguiria despertar o interesse em se utilizar as novas tecnologias, que a cada dia que passa compõem mais e mais o nosso cotidiano? 
A partir dessas conclusões, temos em vista também algumas considerações no sentido de recomendar que sejam feitos cursos regulares de capacitação para os profissionais atuantes nas classes da EJA, para que os mesmos possam refletir sobre sua prática e criar estratégias para modificar essa prática descontextualizada; o investimento por parte do Município, subsidiando materiais didáticos para que se possam criar ambientes estimuladores do processo da aquisição da leitura e da escrita; a parceria dos familiares e da própria instituição de ensino, em dar credibilidade à atuação dos educadores, no sentido de não cobrar que a cartilha seja utilizada e preenchida em um tempo mínimo fixado e, por fim, poder contar com a disposição, boa vontade e entusiasmo dos professores em assumir esse compromisso de mudança, para que esse espírito de transformação contagie e motive os educandos das classes da EJA, para que os mesmos também lutem para ser partícipes de uma prática educativa coerente com a realidade cultural por eles vivenciada. 

--------------------------------------------------------------------------------

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Disponível em: <http://www.mec.gov.br>. Acesso em: 10 maio 2002. 

______. Plano Nacional de Educação. Disponível em: <http://www.mec.gov.br>. Acesso em: 10 maio 2002. 

______.Lei de Diretrizes e Base da Educação nº 5692 de 11.08.71, capítulo IV. Ensino Supletivo. Legislação do Ensino Supletivo, MEC, DFU, Departamento de Documentação e Divulgação, Brasília, 1974. 
______.PARECER nº 699/71. Regulamenta o capítulo IV da Lei 5.692/71. 06 de julho de 1972. Constituição Federal de Educação. Rio de Janeiro. 

CARNEIRO, Moaci Alves. ldb fácil: Leitura crítico-compreensiva: artigo a artigo. Petrópolis: Vozes, 1998. 

FREIRE, Paulo. Educação e mudança. tradução de Moacir Gadotti e Lillian Lopes Martin. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. 

______. A experiência do MOVA. SP/ Brasil. Ministério da Educação e Desporto. Instituto Paulo Freire; Organização de Moacir Gadotti. São Paulo, 1996. 

FUCK, Irene Terezinha. Alfabetização de Adultos. Relato de uma experiência construtivista. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1994. 

FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. Tradução Horácio Gonzales et al., 24. ed. Atualizada. São Paulo: Cortez, 2001. 

GERHARDT, Heinz-Peter. Uma voz européia: Arqueologia de um pensamento. Disponível em: 
<http://www.ppbr.com/ipf/bio/europeia.html>. Acesso em: 11 maio 2002. 

HADDAD, Sergio. Estado e Educação de Adultos (1964 - 1985). São Paulo: Faculdade de Educação da USP, 1991. 360 p. 

PEREIRA, C. M.; MARQUES, V. P.; TORRES, E. F. Dos tempos da caverna ao computador. In: Revista Universidade e Sociedade, Ano 13, n. 17, jun. 1998 p. 28-30. 

SOARES, Leôncio José Gomes. A Política Educacional. Disponível em: <http://www.educacaoonline.pro.br/a_política_educacional.asp?f_id_artigo=325>. Acesso em: 09 maio 2002. 

VÓVIO, Cláudia Lemos. Viver, aprender: educação de Jovens e Adultos (Livro 1) São Paulo: Ação Educativa; Brasília: MEC, 1998. 

--------------------------------------------------------------------------------

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 

ALVES, Alda Judith. O planejamento de pesquisas qualitativas em Educação. Faculdade de educação/UERJ. 

DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000. 

______. Pesquisa e construção do conhecimento. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994. 

______. Pesquisas e construção: metodologia científica no caminho de Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994. 

FAZENDA, Ivani (org.) Dicionário em construção. São Paulo: Cortez, 2001. 

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1994. 

GOLDEMBERG, Miriam. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Record, 1997. 

HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. 7. ed. Coimbra: Aménio Amando, 1978. 

LUDKE, Menga; ANDRÈ, Marli. Pesquisa em Educação: Abordagens Qualitativas. São Paulo: EPU, 1991. 

MOROZ, M; GIANFALDONI, M. H. T. A. O processo de pesquisa: iniciação. Brasília: 2002. 

MOURA, M. L. S. et al. Manual de elaboração de projetos de pesquisa. Rio de Janeiro: Eduerj, 1998. 

OLIVEIRA, Sílvio Luiz. Tratado de metodologia. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1999. 

PÁDUA, Elizabete M. M. de. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. 5. ed. Campinas: Papirus, 2000. 

SAUL, Ana Maria. Avaliação emancipatória. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1995. 

--------------------------------------------------------------------------------

APÊNDICE I 
Prezado (a) Professor (a), 
No trabalho que ora desenvolvemos para a elaboração do nosso projeto de pesquisa, precisamos obter algumas informações acerca de sua visão sobre o material didático que são utilizados na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para tal, solicito a sua colaboração respondendo.

 

 
AttachmentTamanho
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.doc177.5 KB

As TIC na Formação de Professores da EJA: os Ambientes Virtuais de Aprendizagem como possibilidade

Clique aqui e baixe o artigo

Caminhos da Pós-Graduação em Educação no Nordeste do Brasil: Avaliação, Financiamento, Redes e Produção Científica

Clique aqui e baixe o artigo

Comunidade de Trabalho e Aprendizagem em Rede

Outra educação a distância é possivel - leia o artigo

Formação de educadores: reflexos de momentos de discussão coletiva numa perspectiva interdisciplinar

Clique aqui e baixe o artigo

Fórum EJA DE Mato Grosso: co - participação na efetivação das políticas públicas para modalidade no Estado

Clique aqui e baixe o artigo

GT 15: gestão social, organizações criativas e patrimônio cultural em comunidades tradicionais

Clique aqui e baixe o arquivo

LOGOS II, NEP e CEJA: o processo de formação de educadores e as políticas de EJA no Município de Colider/MT de 1982 a 2009

Clique aqui e baixe o artigo

Material didático de matemática par o PROEJA: uma construção colabortiva

Leia aqui o artigo de Rony Cláudio de Oliveira freitas e Alex Jordane

 

                                    

Memória e História: considerando uma análise retrospectiva das diferentes trajetórias da EJA no Município de Colider/MT

Clique aqui e baixe o artigo

Narrativas de Si como prática de Formação Docentes da EJA

Clique aqui e baixe o artigo

O Educador como "passeur" de sentido - BARBIER, R.

Clique aqui e leia o artigo.

Os novos analfabetos da modernidade - MARTINS, J. S.

Publicado em O Estado de S. Paulo [Caderno Aliás, A Semana Revista], domingo, 27 de janeiro de 2008, p. J3.

Os novos analfabetos da modernidade, por José de Souza Martins professor titular de Sociologia da FFLCH da USP.

Os 9 milhões de jovens brasileiros, de 18 a 29 anos idade, sem escolaridade básica, os mais de 800 mil que são analfabetos e os mais de 8 milhões que se evadiram, que desistiram da escola antes de completar o primeiro ciclo, são melancólica antecipação de que serão longos os anos das muletas sociais em que se escora o País. Se levarmos em conta que mais de dois terços deles vivem em áreas urbanas, a perspectiva fica pior ainda. Durante muito tempo, viver na roça era invocado como o fator causal da baixa escolaridade de crianças e jovens. Mas agora, no cenário oposto, fica a evidência de que o fracasso escolar está mais associado ao urbano e moderno do que ao atrasado, mais ao novo do que ao velho. Indício de que estamos construindo uma sociedade mutilada.

Esses 9 milhões de jovens são os candidatos certos ao Bolsa Família do futuro se futuro houver, ao arrimo do Fome Zero. Serão os heróis do atraso social e político numa sociedade que dependerá cada vez mais da educação continuada, como já vem ocorrendo nos países desenvolvidos. Já não estamos mais na era do conhecimento consumado e sim na era do conhecimento relativo e transitório. Em pouco mais de uma geração, saltamos da escrita manual e da máquina de escrever para o computador, saltamos da medicina de auscultação para a medicina associada à engenharia e ao laboratório. Nem o serviço militar escapou de transformações radicais. Para manejar um tanque é necessário conhecer álgebra.

Por isso mesmo, a definição de analfabetismo se tornou muito mais ampla, o que torna os números dessas estatísticas oficiais uma subestimação do índice de analfabetismo moderno, real e crescente e torna os seus critérios antiquados. Quem é até culto hoje, poderá ser inculto amanhã, em conseqüência de uma nova descoberta, uma nova invenção, novos instrumentos de relação com o conhecimento acumulado. O aparecimento e a difusão do computador pessoal tornou quase analfabetos da noite para o dia milhões de pessoas no mundo inteiro, que tiveram que correr para as escolas de computação para aprender a nova linguagem e o manuseio dos comandos que permitiriam fazer a passagem da cultura manuscrita anterior para a nova cultura computacional.

Hoje, é analfabeto também quem sabe ler e escrever, quem freqüentou sem fuga o primeiro ciclo, mas não sabe pensar, no cotidiano, segundo as regras modernas de pensamento, quem não tem a cultura básica que permita manejar um computador, ler um livro, ler um jornal, compreender a imagem que vê na televisão compulsória e invasiva, conhecer e respeitar os sinais e as regras de trânsito, os direitos do outro, a vital reciprocidade da sociedade moderna. A rapidez da criação e da transformação cultural num certo sentido barbariza os que não conseguem acompanhar as mudanças.

Não são apenas nem principalmente causas econômicas as que empurram para fora da escola esses mais de 8 milhões de jovens antes da conclusão do ensino fundamental ou que mantêm longe da porta da escola mais de 800 mil jovens. Políticas educacionais de remendo vem há décadas comprometendo a educação brasileira. Castramos a educação e o educador, privando-os da idéia de utopia e de missão. Até o nacional desenvolvimentismo acreditávamos na educação como direito e necessidade, como obrigação social e política, como meta de emancipação das novas gerações.

Depois, passamos a pensar a educação de maneira instrumental, como mero e pobre recurso de formação de mão-de-obra que o cruel mercado de trabalho torna obsoleta com uma rapidez de tirar o sono. Hoje, no Brasil, o debate sobre a educação é, não raro, equivocado debate sobre o emprego. A educação já não é pensada como educação para a vida, para o sonho, para sempre e para o emprego também, mas não só nem principalmente ele.

A transformação da escola numa repartição pública de segunda categoria ou numa empresa de lucros fáceis faz do ensino mera mercadoria de carregação, ainda que haja muitas e comoventes exceções no sistema de ensino, as exceções dos que não desanimam, dos que pensam a educação como um sacramento da esperança. Mas não a falsa esperança maniqueísta das ideologias baratas, das conveniências das minorias usurpadoras, dos que querem mudar o mundo para que o mundo não mude e permaneça conforme suas conveniências pessoais e políticas. O mundo daquele caminhar de que fala Lewis Carroll, de quanto mais caminhamos mais distantes ficamos do destino.

A transformação da essência da escola e da escolarização num pretexto para fins que são outros que não os da educação matou o educador, arrancou-lhe a alma de missionário da civilização. Os poucos mais de 9 milhões de vencidos do sistema educacional brasileiro são apenas a ponta do continente perdido do nosso amanhã.

Em Mirassol, no interior de São Paulo, há algum tempo, um promotor de Justiça mandou prender pais que não mantinham os filhos na escola. Nesse caso de varejo a responsabilidade pessoal dos pais pode ser facilmente justificada. Mas quando 46% dos jovens de 18 a 29 anos de idade abandonaram a escola ou sequer chegaram até ela, como acontece no Estado de Alagoas, já não dá para falar em responsabilidade pessoal. O mesmo vale em relação a outros estados, sobretudo do Nordeste e do Norte. Que providência tomaria o zeloso promotor de Justiça em relação às elites políticas dessas regiões, desses estados e de outros, que são, em última instância os responsáveis pela grave privação de educação e de destino que impõem a esses milhões de brasileiros e a outros milhões mais que são ou serão os seus dependentes?

O governo se escora em políticas de combate ao analfabetismo e à evasão escolar. No entanto, nesta altura, na área da educação, a questão é outra, é a questão da ignorância, da escola que produz ignorantes, do analfabetismo cultural dos que, por isso mesmo, foram condenados a servir e a obedecer. Nesse sentido é sobretudo a questão moral e política dos que fizeram da educação sem conteúdo o alicerce do seu mando.

Pedagogia da Alternância das produções acadêmicas no Brasil (2007-2013)

Pedagogia da Alternância das produções acadêmicas no Brasil (2007-2013)/ Mestra Gláucia Maria Ferrari - Rio de Janeiro: Revista Brasileira de Educação do Campo, 2016.

Significado y alcances de la renovación pedagógica y didáctica de la alfabetización - LONDONO, L. O; SOLER, M.

Clique aqui e leia o artigo.

Tempos e Espaços na Formação Continuada dos Educadores de EJA: uma saída possível

Clique aqui e baixe o arquivo

À margem das pesquisas

3/9/2010
Por Alex Sander Alcântara
Agência FAPESP – A educação de adultos ocupa pouco espaço como tema nas pesquisas de pós-graduação das universidades brasileiras. Mas, quando se fala em educação não escolar de jovens e adultos, o panorama é ainda mais crítico. O assunto é tratado de forma marginal e, quase sempre, associado a outras práticas sociais.
A conclusão é de uma pesquisa que fez um balanço da produção de conhecimentos nas áreas de educação, ciências sociais e serviço social. O trabalho analisou a produção discente nos programas de pós-graduação no campo da educação não escolar de adultos entre 1999 e 2006.
De acordo com Sérgio Haddad, da ONG Ação Educativa, coordenador da pesquisa, o tema da educação não escolar está associado a muitos temas da vida cotidiana das pessoas.
“No entanto, a análise da dimensão educativa dessa modalidade, tendo como foco a prática, a metodologia e as características desse modelo de formação, é praticamente inexistente nos estudos de mestrado e doutorado no país”, disse Haddad à Agência FAPESP .
A educação não escolar diz respeito aos processos de socialização e aprendizado das pessoas, que podem ocorrer na família, no trabalho, em centros comunitários e em outras instâncias que não a escola.
Segundo o pesquisador, é um equívoco associar a educação não escolar apenas à ideia de pessoas que não tiveram acesso à educação escolar. “O debate sobre educação permanente, sobre outras instâncias de formação, em que temas amplos poderiam ser trabalhados, foi perdendo dinamismo com a supervalorização da escola. Entendemos que é cada vez mais necessário voltar a essa discussão, que é fundamental no processo de formação do indivíduo”, afirmou.
Haddad destaca que a escolarização é uma base importante inclusive para desenvolver outras áreas. Mas, segundo ele, a escola ganhou uma relevância tão grande – principalmente a partir do processo de redemocratização do país na década de 1980 – que tudo que não era de sua competência passou a ser.
“Exige-se que a escola englobe toda a formação moral, a educação para a saúde, cidadania, e acabam esquecendo outros espaços formativos. Há um diálogo entre as duas formações, o que permite que as pessoas desenvolvam processos complementares de formação escolar ou não escolar”, destacou.
Segundo o professor, há uma “redução analítica” da educação não escolar nos estudos analisados. “Uso a imagem do iceberg para ilustrar. O iceberg tem uma parte submersa, pouco conhecida, mas que é a base de tudo. Normalmente, nosso olhar é voltado para a parte visível desse iceberg, que é a escola”, disse.
Haddad coordenou a pesquisa Educação não escolar de adultos: um balanço da produção de conhecimentos, apoiado pela FAPESP por meio da modalidade Auxilio à Pesquisa – Regular, que contou com a participação de 12 pesquisadores especialistas de várias instituições de ensino superior do país e centros de pesquisa.
Segundo ele, que é professor aposentado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), na pesquisa foi possível identificar a educação não escolar nos trabalhos analisados a partir de palavras-chave, como “educação popular”, “não formal”, “continuada”, “permanente”, entre outras.
Inicialmente, o grupo buscou trabalhos em bancos de dissertações e de teses disponíveis digitalmente nas universidades, na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e no Google. “No primeiro momento, a seleção foi feita com base em resumos nas áreas de educação, do serviço social e ciências sociais”, explicou.
Como a educação não escolar de adultos não é um campo específico de estudos, ou seja, um campo teórico definido, a busca por esse assunto levou o grupo a incorporar uma série de outras palavras-chave.
“Rádios comunitárias”, “participação em movimentos populares”, “economia solidária”, “educação ambiental”, “educação política” e “qualificação profissional” foram algumas das palavras utilizadas para formar a base de dados e estabelecer critérios de inclusão dos estudos.
De acordo com Haddad, foi possível identificar algumas linhas de abordagem. “Uma mais voltada para o desenvolvimento profissional, outra para as práticas de cidadania, outra na área econômica que se refere também ao desenvolvimento sustentável, como agroecologia, além de práticas educativas nas áreas de saúde e educação ambiental e fortalecimento de identidades como as questões de gênero, raciais e outras”, citou.
“O objetivo final da pesquisa foi criar um banco de dados com os documentos e estudos analisados, para ver como o tema é tratado na produção discente, e disponibilizar todo esse material a partir de uma biblioteca digital, que foi financiada pela FAPESP e está abrigada na Ação Educativa”, disse.
Dimensão educativa
A partir da identificação dos títulos, os trabalhos foram classificados em 14 áreas temáticas relacionadas à educação não escolar de adultos. Foram analisados 341 trabalhos em educação, serviço social e ciências sociais, entre dissertações e tese. Segundo Haddad, houve uma grande dificuldade para conseguir os trabalhos em arquivos digitais.
“Fizemos contatos com os programas de pós-graduação, com os autores e com os orientadores e solicitamos cópias ao Programa de Comutação bibliográfica (Comut), que permite a obtenção de documentos técnico-científicos disponíveis nos acervos das principais bibliotecas brasileiras e em serviços de informação internacionais”, explicou.
O passo seguinte foi entregar os documentos aos pesquisadores parceiros especializados em cada área para analisar as pesquisas e produzir artigos sobre os documentos levantados. Cada autor identificou os principais temas abordados, seus conteúdos, agente educador, público alvo, relação com a educação escolar, entre outros aspectos. Os artigos podem ser lidos na e-curriculum, revista eletrônica de Educação da PUC-SP.
“O sistema de coleta permitiu montar a biblioteca digital, que acolheu não só os artigos, mas também os documentos. Isso permitiu colocar à disposição as análises e todo o material bruto.”, disse Haddad.
“Se a educação não escolar tem relação com a saúde, por exemplo, o enfoque educativo está nas práticas sanitárias, na formação do agente de saúde e em como os agentes trabalham com o desenvolvimento familiar”, afirmou.
O próximo passo da pesquisa, segundo o coordenador, será analisar as práticas. “Estamos entrando em contato com organizações da sociedade civil para fazer uma análise de suas demandas e ações que dizem respeito, em sua maioria, à educação não escolar”, disse Haddad.
“A ideia é confrontar essas práticas com os nossos estudos, fazendo um levantamento dos principais temas e das principais orientações metodológicas e políticas, para que sirvam de referência para novas pesquisas e aprofundamentos nessa área”, disse.
A pesquisa contou também com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Para acessar a biblioteca digital: www.bdae.org.br/dspace
 

 

Áudio

Conheça a Rádio Escola!

 

 

Canção do Programa Brasil Alfabetizado / MEC 2003

 Indagações de um analfabeto
 Moraes Moreira

Hino do MOVA

Ouça Hino MOVA/Brasil  - Belém do Pará
Almino Henrique

VII ENEJA

Abertura - 31 de agosto de 2005

Abertura do VII ENEJA
31 de agosto de 2005
Centro de Convenções - Brasília - DF

Jorge Werthein - Unesco

Jorge Werthein
Representante no Brasil da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - Unesco

AttachmentTamanho
Jorge Werthein - UNESCO.mp36.17 MB

Vandercy Antônia de Camargos - SEE/DF

Vandercy Antônia de Camargos
Conselho Nacional de Secretários de Educação - Consed
Secretária de Estado da Educação do Distrito Federal

AttachmentTamanho
Vandercy SEE-DF.mp35.08 MB

Luiz Marinho - MTE

Luiz Marinho
Ministro do Trabalho e Emprego - MTE

AttachmentTamanho
Luiz Marinho - MTE.mp36.89 MB

Fernando Haddad - MEC

Fernando Haddad
Ministro da Educação - MEC

AttachmentTamanho
Fernando Haddad - MEC.mp38.27 MB

Mesa Redonda - 02 de setembro de 2005

02 de setembro de 2005
Mesa Redonda: EJA: políticas públicas/ financiamento e  movimentos sociais

Ricardo Henriques - SECAD/MEC

Ricardo Henriques
Secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade

Ricardo Henriques - SECAD/MEC (1ª parte)

AttachmentTamanho
Ricardo Henriques SECAD-MEC1.mp37.77 MB

Ricardo Henriques - SECAD/MEC (2ª parte)

AttachmentTamanho
Ricardo Henriques SECAD-MEC2.mp35.66 MB

Ricardo Henriques - SECAD/MEC (3ª parte)

AttachmentTamanho
Ricardo Henriques SECAD-MEC3.mp36.43 MB

Ricardo Henriques - SECAD/MEC (4ª parte)

AttachmentTamanho
Ricardo Henriques SECAD-MEC4.mp34.08 MB

Ricardo Henriques - SECAD/MEC (5ª parte)

AttachmentTamanho
Ricardo Henriques SECAD-MEC5.mp35.04 MB

Paul Singer - SENAES/ MTE

Paul Singer
Secretário Nacional de Economia Solidária
Ministério do Trabalho e Emprego

Paul Singer - SENAES/ MTE (1ª parte)

AttachmentTamanho
Paul Singer 1.mp39.2 MB

Paul Singer - SENAES/ MTE (2ª parte)

AttachmentTamanho
Paul Singer 2.mp39.18 MB

Paul Singer - SENAES/ MTE (3ª parte)

AttachmentTamanho
Paul Singer 3.mp36.88 MB

Ana Rita de Lima - Educação do Campo

Ana Rita de Lima
Vinculada ao Movimento de Atingidos por Barragens e representando os movimentos sociais através da Via Campesina

Ana Rita de Lima - Educação do Campo (1ª parte)

AttachmentTamanho
Ana Rita 1.mp39.19 MB

Ana Rita de Lima - Educação do Campo (2ª parte)

AttachmentTamanho
Ana Rita 2.mp34.46 MB

Rosana Pires - Educação Étnico-racial

Rosana Pires
Professora da rede pública de ensino de Belo Horizonte e
Integrante do grupo de educadoras negras da Fundação Centro de Referência de Cultura Negra de Belo Horizonte

Rosana Pires - Educação Étnico-racial (1ª parte)

AttachmentTamanho
Rosana Pires1.mp36.31 MB

Rosana Pires - Educação Étnico-racial (2ª parte)

AttachmentTamanho
Rosana Pires2.mp36.67 MB

Rosana Pires - Educação Étnico-racial (3ª parte)

AttachmentTamanho
Rosana Pires3.mp36.57 MB

Pierlângela Cunha - Educação Indígena (2ª parte)

AttachmentTamanho
Pierlângela - Educação indígena2.mp36.12 MB

Raquel Guisoni - Educação de Mulheres

Raquel  Guisoni
Educação de Mulheres

Raquel Guisoni - Educação de Mulheres (1ª parte)

AttachmentTamanho
Raquel 1.mp39.17 MB

Raquel Guisoni - Educação de Mulheres (2ª parte)

AttachmentTamanho
Raquel 2.mp37.84 MB

Sueli Veiga - Educação de Trabalhadores

Sueli Veiga
CUT Nacional
Educação de Trabalhadores

Sueli Veiga - Educação de Trabalhadores (1ª parte)

AttachmentTamanho
Sueli 1.mp39.19 MB

Sueli Veiga - Educação de Trabalhadores (2ª parte)

AttachmentTamanho
Sueli 2.mp36.7 MB

VII ENEJA - 2005

Galeria de fotos do VII ENEJA
Vídeo do VII ENEJA

MANIFESTO PELO DIREITO À EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Apresentado na abertura do VII ENEJA

Educação Continuada e Educação de Jovens e Adultos: pelo cumprimento dos objetivos da Agenda do Futuro da V Conferência Internacional de Educação de Adultos – CONFINTEA (Hamburgo, Alemanha, 1997)

Chamado nacional à ação

Os delegados provenientes de todos os estados brasileiros, participantes do VII ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, em Brasília, entre 31 de agosto e 3 de setembro de 2005, expressam, por esse Manifesto, no contexto histórico da crise que abala a sociedade política no país, o interesse da EJA para que a conjuntura política atual seja profundamente analisada e que a conseqüência dessa análise produza resultados positivos para o povo brasileiro, tornando mais sólidas as instituições democráticas. Nesse sentido, e no que tange às conquistas democráticas ainda incipientes para fazer frente aos direitos constitucionais, recorrem à salvaguarda dos compromissos internacionais dos quais o Brasil é signatário, e que convergem para o desafio de garantir a todos o direito à educação. Por esse Manifesto, os delegados emprestam seu total apoio ao cumprimento das resoluções emanadas da V CONFINTEA, reiteradas em Bangcoc, em 2003, com destaque para as políticas destinadas a fomentar a igualdade entre os gêneros, raças e culturas, e de como promover a inclusão social, a partir das ações de educação de jovens e adultos, que tenham como base a educação continuada, ao longo de toda a vida — escolar, cidadã e de auto-realização. Reconhecem, entretanto, que o governo federal, desde 2003, tem realizado um considerável esforço para tornar realidade a prioridade da educação de jovens e adultos, que embora originada apenas com a perspectiva da alfabetização, por meio do Programa Brasil Alfabetizado, teve sua concepção ampliada, pela interlocução e escuta sensível que o governo soube realizar: com os Fóruns de EJA — reconhecidos como legítimos representantes mais organizados dos atores sociais que militam nessa área e cujo lugar na sociedade precisa ser consolidado como espaço participativo de formulação de políticas públicas; com os movimentos sociais; com as instâncias representativas de governo (CONSED e UNDIME); e com a Comissão Nacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos - CNAEJA. O Programa ganhou novos sentidos e a perspectiva da continuidade tem sido arduamente trabalhada, para assegurar a institucionalidade da EJA nos sistemas públicos de ensino. Ganharam os lutadores dessa causa, ganharam os cidadãos. Celebramos os esforços que vêm sendo feitos para atender as crianças em idade escolar, dentro dos marcos da Educação para Todos (Jomtien, 1990, reiterados em Dakar, 2000), como também celebramos a educação de jovens e adultos. No entanto, desejamos manifestar que o que foi feito nesse campo ainda é tímido, diante da realidade vivida por 65 milhões de brasileiros, porque não foi dada, até agora, no Brasil, suficiente atenção às necessidades de aprendizagem de jovens e adultos, considerando que o acesso à educação — escolar e não-escolar — constitui um direito humano fundamental, e por isso deve ser extensivo a todas as pessoas, sem distinção de cor, raça, credo religioso, gênero, posição social e econômica. A educação é um dos caminhos de transformação, mas sozinha é incapaz de alterar as condições da sociedade, maltratada pela iniqüidade, pela desigualdade crescente, regida pelo capital econômico, que se pretende mais poderoso do que a vida humana. Para celebrar os compromissos que constituem a Agenda do Futuro, é necessário incrementar políticas para a área, criando condições para promover uma educação de jovens e adultos de qualidade. Entre os requisitos da qualidade se incluem legislações e regulamentações — o que temos até em boa conta, mas indispensavelmente apoio financeiro adequado, parcerias institucionais idôneas, sistemas administrativos eficazes, tanto para promover a educação de jovens e adultos, como para promover a educação continuada — que representa o direito de aprender por toda a vida, forma e conteúdo da humanização de homens e mulheres, no tocante à cultura, à saúde, à participação democrática, ao desenvolvimento sustentável e à economia solidária. Manifestamos também nosso desejo de que se ampliem oportunidades de intercâmbio regional, nacional e internacional para investigações (pesquisas e avaliações), metodologias, currículos, marcos de referências e práticas em EJA. O chamado à ação é dirigido a todos que o respondam, mas muito especialmente àqueles que receberam um mandato e poder para adotar as medidas necessárias que possam promover a mudança do quadro brasileiro, com destaque para os seguintes atores: parlamentos, governos locais, regionais e nacionais. Mas essa resposta, sabemos bem, só será efetiva, se a ela se juntarem movimentos sociais populares e sindicais, instituições multilaterais e ongs. Os governos precisam assegurar que a EJA seja integrada ao sistema nacional de educação, assim como suas políticas e práticas, começando pela integração ao FUNDEB de forma igualitária. Basta de ouvir defesas de que a educação desses jovens, de homens e mulheres adultas, custa menos, pode ser barateada. O governo federal precisa coordenar uma gestão de qualidade na área, avaliando e financiando as necessidades da EJA, garantindo que em todas as ações estejam presentes a leitura — com disponibilidade de livros da cultura literária desse país; a escrita; a matemática; as ciências humanas, naturais e sociais que revolucionam o cotidiano das populações a cada dia; a informação e a comunicação, nas formas mais modernas de linguagens tecnológicas; como também os conhecimentos necessários para fomentar a capacidade de cada pessoa participar plenamente da vida social, cultural, política e econômica de sua comunidade, com vistas a agir e exercitar práticas de cidadania ativa e auferir realização pessoal. Nós, delegados, nos comprometemos, por esse Manifesto, a trabalhar por essas idéias e envolver o maior número de pessoas no país, para que o esforço da edificação do direito à educação para jovens e adultos, não seja jamais mutilado, qualquer que seja a seqüência política. Para isso, garantiremos uma mobilização nacional a partir de hoje, com vistas a assegurar os avanços dessas conquistas para todos os brasileiros.

Objetivos / Programação

VII ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
31 de agosto a 03 de setembro de 2005

GTPA/DF – FÓRUM EJA/DF           Distrito Federal – Brasília
Local: CTE/CNTI - Luziânia - GO
Abertura  Oficial do VII ENEJA
Local: Centro de Convenções - Eixo Monumental

PROGRAMAÇÃO

Tema: Diversidade na EJA: papel do Estado e dos movimentos sociais nas  Políticas Públicas

Dia 31/08/05 (quarta-feira)

14:00 h - 17:00 h - CTE/CNTI - credenciamento
17:00 h - 18:00 h -  CTE/CNTI - restaurante - jantar
18:00 h - CTE/CNTI - translado para Brasília
19:00 h - 22:00 h - Abertura  Oficial do VII ENEJA
                               Local: Centro de Convenções - Eixo Monumental

  • Hino Nacional - Coral da Associação dos Servidores da Fundação Universidade de Brasília - ASFUB
          Maestro: Fernando Sanglard
         
    Intérprete em LIBRAS: Luciana Lima Delforge

  • Luiz Inácio Lula da Silva – Presidente da República Federativa do Brasil
    Fernando Haddad – Ministro da Educação - MEC
    Luiz Marinho – Ministro do Trabalho e Emprego - MTE
    Miguel Rosseto – Ministro do Desenvolvimento Agrário - MDA
    Márcio Thomaz Bastos – Ministro da Justiça - MJ
    Beto Curi – Secretário Nacional de Juventude
    José Fritsch - Secretário Especial de Aqüicultura e Pesca
    Joaquim Roriz – Governador do Distrito Federal
    Senador Gerson Camata  – Presidente da Comissão de Educação do Senado
    Dep. Federal Paulo Delgado – Presidente da Comissão de Educação da Câmara Federal
    Dep. Distrital Arlete Sampaio - Presidente da Comissão de Educação da Câmara Distrital
    Jorge Werthein - Representante da UNESCO no Brasil
    Lauro Morhy - Reitor da Universidade de Brasília - UnB
    Jane Paiva - Representante dos Fóruns de EJA na CNAEJA/MEC
    Sônia Couto - Rede de Apoio a Ação Alfabetizadora do Brasil - RAAAB
    Ana Rita de Lima Ferreira - Via Campesina
    José Celestino Lourenço - Secretário Nacional de Formação da Central Única dos Trabalhadores - CUT
    Pierlângela Nascimento da Cunha - Organização dos Professores Indígenas de Roraima
    Vandercy Antonia de Camargos - Representante do Conselho de Secretários Estaduais de Educação - CONSED
                                                                 Secretária de Estado da Educação do GDF
    Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva - Presidente da União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação
                                                                             UNDIME / DME - Belo Horizonte - MG
    Mariana Raposo - Direção Nacional do Serviço Social da Indústria - SESI
    Maria Alice Lopes de Souza - Direção Nacional do Serviço Social do Comércio - SESC
    Rubens Naves - Presidente da Fundação Abrinq
    Guilherme Peirão Leal - Co-Presidente do Conselho de Administração da Natura

  • Apresentação das Delegações Estaduais

  • Entrega do Prêmio  “Medalha Paulo Freire” do Ministério da Educação - MEC  

  • Entrega do Prêmio “Inovando a EJA: Crer Para Ver” da Fundação Abrinq / Natura

 Dia 01/09/05 (quinta-feira)

07:00 h – 08:00 h –  restaurante - café da manhã
08:00 h – 10:00 h – Grupos por Região: Situação,Tendências e Propostas no foco das temáticas: A configuração do campo de EJA; O papel do estado e dos movimentos sociais e entidades da sociedade civil organizada na construção de políticas públicas de EJA; Novas tecnologias e Educação a distância - EAD; Educação do campo: enfrentando as questões no meio rural; Educação Indígena; Economia Solidária; Formação de professores.

                                Região Norte – Auditório II - Calazães
                                Região Nordeste –
Auditório I - Olynto
                                Região Centro-Oeste – Bloco G – salão
                                Região Sudeste – Bloco G – refeitório
                                Região Sul – Bloco D – salão

10:00 h – 10:10 h – café com prosa
10:10 h – 12:00 h –
Auditório II - Calazães - Plenária das Regiões
12:00 h – 14:00 h – restaurante - almoço
14:00 h – 16:00 h – Grupos por Segmentos:

                             Movimentos Sociais – Bloco G – refeitório
                             Governo
– Auditório II - Calazães
                             Universidades
– Auditório I - Olynto
                             Sistema “S”
Bloco G – sala de aula
                             ONG’s
Bloco G – sala de aula
                             Educadores
Bloco G – salão
                             Educandos
Bloco G – sala de aula
                            
16:00 h – 16:10 h - área de acesso ao Auditório II - café com prosa
16:10 h – 18:00 h
- Auditório II - Calazães - Plenária dos Segmentos: Governo, Movimentos sociais, Universidades, Sistema “S”, ONG’s, Educadores, Educandos
18:00 h – 20:00 h - restaurante - jantar
19:00 h – 21:00 h - Reunião da Comissão Nacional dos Fóruns de EJA
Bloco G – salão
20:00 h – 22:00 h - Exposições / Lançamento de livros - área de acesso ao Auditório II

 Dia 02/09/05 (sexta-feira)

07:00 h – 08:00 h –  restaurante - café da manhã
08:00 h – 10:50 h –
Auditório II - Calazães –  Mesa-redonda: EJA:Políticas Públicas/Financiamento e Movimentos sociais

                 Representantes do Governo Federal:
                 Secretário Ricardo Henriques - MEC/SECAD e Secretário Paul Singer - MTE/SENAES
                 Representante do Movimento da Educação do campo - Clarice dos Santos
                 Representante do Movimento da Educação indígena escolar - Pierlângela Nascimento da Cunha
                 Representante do Movimento da Educação Étnico-racial
                 Representante do Movimento da Educação de Mulheres - Raquel Felau Guisoni
                 Educação de Trabalhadores – CUT-Nacional - Sueli Veiga Melo

10:50 h – 11:00 h – café com prosa
11:00 h – 12:00 h –
Auditório II - Calazães - Plenária: Debate
12:00 h – 14:00 h – restaurante - almoço
14:00 h – 16:00 h – Grupos por Temas/Experiências selecionadas por cada Fórum Estadual de EJA (uma experiência que se demonstre significativa como Política Pública de EJA):

                           Grupo 1 - Tema 1: A configuração do campo de EJA - Auditório I - Olynto
                           Grupo 2 -
Tema 1: A configuração do campo de EJA - Auditório II - Calazães
                           Grupo 3 -
Tema 1: A configuração do campo de EJA - Bloco G – refeitório
                           Grupo 4 -
Tema 2: O papel do estado e dos movimentos sociais e entidades da sociedade civil                
                                                              organizada na construção de políticas públicas de EJA
- Bloco G – sala de aula
                           Grupo 5 -
Tema 2: O papel do estado e dos movimentos sociais e entidades da sociedade civil
                                                              organizada na construção de políticas públicas de EJA
- Bloco G – sala de aula
                           Grupo 6 -
Tema 3: Novas tecnologias e Educação a distância -EAD - Bloco G – sala de aula
                           Grupo 7 -
Tema 4: Educação do campo: enfrentando as questões no meio rural - Bloco G – salão
                           Grupo 8 -
Tema 5: Educação Indígena - Bloco G – sala de aula
                           Grupo 9 -
Tema 6: Economia Solidária - Bloco G – sala de aula
                           Grupo 10 -
Tema 7: Formação de Professores - Bloco G – sala de aula
                           Grupo 11 - Tema 7: Formação de Professores - Bloco G – sala de aula
                           Grupo 12 - Tema 7: Formação de Professores - Bloco G – sala de aula

16:00 h – 16:10 h - área de acesso ao Auditório II - café com prosa
16:10 h – 18:00 h - continuação dos Grupos por Temas/Experiências selecionadas por cada Fórum Estadual de EJA (uma
                                   experiência que se demonstre significativa como Política Pública de EJA)
17:00 h – 20:00 h - Reunião da Comissão Nacional dos Fóruns Estaduais de EJA -
Bloco G – salão
19:00 h – 21:00 h - restaurante - jantar
20:00 h – 21:00 h - Reunião da RAAAB -
Bloco G – sala de aula
20:00 h – 23:00 h -
Espaço de lazer - Confraternização - Atividades Culturais por Regiões/Estados

 Dia 03/09/05 (sábado)

07:00 h – 08:00 h – restaurante - café da manhã
08:00 h – 13:00 h –
Auditório II - Calazães - Plenária final
                             Apresentação do Ambiente Virtual Interativo dos Fóruns de EJA - UnB/UNESCO/MEC-SECAD
13:00 h – 15:00 h – restaurante - almoço
14:00 h – 17:00 h – Reunião da Coordenação Nacional do MOVA-BRASIL com MEC/SECAD -
Auditório II - Olynto
Até 17:00 h – Limite de hospedagem como participantes do VII ENEJA


Local do VII ENEJA - 31 de agosto a 03 de setembro de 2005

A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA - C.N.T.I. -

CENTRO DE TREINAMENTO EDUCACIONAL - C.T.E., situado na BR-040 KM 9,5 - Posto Ipê - Luziânia - GO. Trata-se de um complexo com capacidade de hospedagem para 1000 pessoas, com área de lazer, salas, salão de jogos, um auditório com capacidade para 500 (quinhentas) pessoas, e outro auditório com capacidade para 1000 pessoas...
Veja mais no site: http://www.cnti.org.br/cte.htm - FONE: (0xx61) 274-4150 R-207/216 - TELEFAX: 273-0104 Marcelino/Carlos

RELATÓRIO - SÍNTESE DO VII ENEJA

Baixe o: Relatório Sintese do VII ENEJA - 2005

Participação

VII ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
31/08  a  03/09/2005 -
Brasília – DF

PARTICIPAÇÃO

 

    NÚMERO DE DELEGADOS PREVISTOS PELOS RESPECTIVOS  FÓRUNS ESTADUAIS  EM ENCONTROS ESTADUAIS A SEREM REALIZADOS ATÉ 20/JULHO. (Decisão dos Representantes presentes na reunião de 10 e 11/março/2005, em Brasília.)

 

REGIÃO  

ESTADO

 

 

 

Nº DE DELEGADOS PREVISTOS  

Nº DE DELEGADOS INSCRITOS

NORTE  

AM            PA
RR
RO
AC
TO
AP

TOTAL  

15
10
10
10
15
15
--

75  

15
10
10
10
15
15
--

75

NORDESTE

 

CE           MA
PI
RN
PB
PE
AL
SE
BA 
 

TOTAL

15
10
15
14
20
20
15
15
35

 159  

15
15
22
20
20
20
10
17                       28

 167

CENTRO-OESTE

 

 

   

MT           MS
GO
DF

TOTAL 

20
20
20
20

80

20
20
22
20

82

SUDESTE

 

 

 

ES            RJ
MG
SP      

TOTAL 

15
20
35
35

 105  

15
22
37                        37

111

SUL

 

 

 

PR
SC
RS

TOTAL

20
20
35

75  

20
20                       35

 75

TOTAL 494 510

 

 

Orientações aos Fóruns Estaduais e Regionais de EJA

 

VII ENEJA
31/08 a 03/09/2005 – Brasília/DF

 

TEMA: Diversidade na EJA: papel do Estado e dos movimentos sociais nas  Políticas Públicas

ORIENTAÇÕES PARA A DISCUSSÃO DOS FÓRUNS ATÉ 20/JULHO

 
      Informamos que o VII ENEJA está sendo organizado de forma a contemplar:

 

  • Uma mesa política de abertura que se encerra com a assinatura da Carta de intenções/compromisso com a diversidade na EJA: Política Pública e Movimentos Sociais;
  • Momentos em que possamos fazer um diagnóstico (desafios, dificuldades, avanços e retrocessos) da EJA empreendida nos vários estados através da reunião por regiões e segmentos, bem como apontar para as proposições que se fazem necessário empreender;  
  • Exposições/Atividades culturais por regiões/estados;  
  • Grupos por Temas/Experiências selecionadas por cada Estado;  
  • Mesa redonda envolvendo Ministérios que atuam direta ou indiretamente com a EJA e representantes dos movimentos sociais. Na manhã do dia 01/09 os Grupos de trabalho (GT’s) reunir-se-ão por região levantando o diagnóstico da situação de cada região, tendências e propostas em relação às temáticas:

Na manhã do dia 01/09 os reunir-se-ão por região levantando o diagnóstico da de cada região, e em relação às temáticas:

 

  • A configuração do campo de EJA; 
  • O papel do estado e dos movimentos sociais e entidades da sociedade civil organizada na construção de políticas públicas de EJA;
  • Novas tecnologias e Educação a distância –EAD;
  • Educação do campo: enfrentando as questões no meio rural;
  • Educação Indígena;
  • Economia Solidária;
  • Formação de professores.

   E à tarde os GT’s reunir-se-ão por segmentos (Governo, Movimentos sociais, Universidades, Sistema “S”, ONG’s, Educadores, Educandos) levantando o diagnóstico da situação de cada segmento, tendências e propostas também em relação às temáticas acima.

 

   Como dispomos de apenas 2 h para cada uma destas atividades é fundamental que nos encontros dos Fóruns e entre os segmentos haja discussões anteriores de forma que os delegados já levem para o ENEJA o diagnóstico de cada Estado e do seu segmento na localidade, bem como as tendências e propostas que se entrecruzarão às demais. Para tanto sugerimos que nos encontros dos Fóruns Estaduais e Regionais as temáticas sejam objeto de discussão.

GT- 01: A CONFIGURAÇÃO DO CAMPO DE EJA
Questões norteadoras:
EJA e diversidade: como está configurada? Por quê? Quais princípios, concepções e conceitos temos utilizado em nosso trabalho? Quais os desafios, dificuldades e avanços na sua implementação? O que propomos para melhorar?

Tópico: Configuração do campo de EJA: princípios, concepções e conceitos norteadores: desafios, dificuldades e avanços
Tópico: Alfabetização/EJA e diversidade - princípios, concepções e conceitos; tendências e proposições ao MEC, SEE, SME, escola, educadores e demais profissionais, universidades, sociedade civil, Fórum de EJA, ENEJA.

GT- 02: O PAPEL DO ESTADO, MOVIMENTOS SOCIAIS E ENTIDADES DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA NA CONSTRUÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
Questões norteadoras:
Tem sido garantida a alfabetização e a continuidade da alfabetização/escolarização de jovens e adultos? Como? Há financiamento? O que está posto na legislação tem se concretizado? Qual o papel do poder público  municipal, estadual e federal? E da sociedade civil? Há articulação entre as instituições que têm responsabilidade em desenvolver (poder público em seus vários níveis e entre si) e aquelas que desenvolvem a alfabetização e a continuidade da EJA? Como tem sido a gestão na EJA? E o estabelecimento de parcerias? Qual o papel do poder público e da sociedade civil nessas parcerias?
O que almejamos quanto ao papel do poder público (municipal, estadual e federal) e da sociedade civil? O que se faz necessário para que ela se concretize desta forma? E quanto ao FUNDEF e ao FUNDEB?
Como ter uma política pública de EJA?(Formação; material didático; alimentação; transporte; acompanhamento; hospedagem...)

 

 

 

 

Tópico: Papel do poder público e da sociedade civil (alfabetização e continuidade da escolarização de jovens e adultos) na construção de políticas públicas: qual é, desafios, dificuldades e avanços, tendências e proposições ao MEC, SEE, SME, escola, educadores e demais profissionais, universidades, sociedade civil, Fórum de EJA, ENEJA.

GT- 03 - NOVAS TECNOLOGIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA –EAD
Questões norteadoras:
Temos trabalhado com as novas tecnologias, educação a distância e inclusão digital na EJA? Como? Há financiamento? Qual o papel do poder público  municipal, estadual e federal? Das escolas, dos educadores? E da sociedade civil? O que almejamos? O que se faz necessário para que ela se concretize desta forma? Como ter uma política pública de EJA que tenha o cidadão aberto/preparado para o uso das novas tecnologias de informação e comunicação? Tem sido garantida a formação de professores: inicial e continuada para atuar com as novas tecnologias e a EAD? Qual o tipo de formação desenvolvida? Que formação almejamos? O que se faz necessário para que ela se concretize da forma que almejamos?E quanto à educação a distância que prioriza um trabalho de qualidade? E uma inclusão digital que valorize o ser humano? E quanto à eficiência das linguagens utilizadas?

 

 

 

Tópico: Novas tecnologias, educação a distância e inclusão digital: desafios, dificuldades e avanços; proposições ao MEC, SEE, SME, escola, educadores e demais profissionais, universidades, sociedade civil, Fórum de EJA. GT- 04: EDUCAÇÃO DO CAMPO: ENFRENTANDO AS QUESTÕES NO MEIO RURAL

GT- 04:
Questões norteadoras:
Tem sido garantida a alfabetização e a continuidade da alfabetização/escolarização de jovens e adultos no campo? Como? Que tipo de educação do campo? Há financiamento? Qual o papel do poder público municipal, estadual e federal? E da sociedade civil? Há articulação entre as instituições que têm responsabilidade em desenvolver (poder público em seus vários níveis e entre si) e aquelas que desenvolvem a alfabetização e a continuidade da EJA? O que almejamos? O que se faz necessário para que ela se concretize desta forma? E quanto ao FUNDEF e ao FUNDEB?
Como ter uma política pública de EJA do campo?(Formação; material didático; alimentação; transporte; acompanhamento; hospedagem...)

 Tópico: Educação de Jovens e Adultos do campo: desafios, dificuldades e avanços;tendências; proposições ao MEC, SEE, SME, escola, educadores e demais profissionais, universidades, sociedade civil, Fórum de EJA, ENEJA.

GT- 05: ECONOMIA SOLIDÁRIA: GESTÃO COLETIVA DO TRABALHO
Questões norteadoras:
Tem havido articulação da EJA como o mundo do trabalho? Como? A Economia Solidária tem acontecido articulada à EJA? Qual o papel do poder público  municipal, estadual e federal? E da sociedade civil? O que almejamos? O que se faz necessário para que ela se concretize desta forma?

Tópico: Economia Solidária e a EJA (alfabetização e continuidade da escolarização de jovens e adultos): desafios, dificuldades e avanços; proposições ao MEC, SEE, SME, escola, educadores e demais profissionais, universidades, sociedade civil, Fórum de EJA, ENEJA.

 GT- 06: EDUCAÇÃO INDÍGENA
Questões norteadoras:
Tem sido garantida a alfabetização e a continuidade da alfabetização/escolarização de jovens e adultos  indígenas? Como? Que tipo de educação? Há financiamento? Qual o papel do poder público municipal, estadual e federal? E da sociedade civil? Há articulação entre as instituições que têm responsabilidade em desenvolver (poder público em seus vários níveis e entre si) e aquelas que desenvolvem a alfabetização e a continuidade da EJA? O que almejamos? O que se faz necessário para que ela se concretize desta forma? E quanto ao FUNDEF e ao FUNDEB? Como ter uma política pública de EJA indígena?(Formação; material didático; alimentação; transporte; acompanhamento; hospedagem...).

 Tópico: Educação de Jovens e Adultos do campo: desafios, dificuldades e avanços; tendências; proposições ao MEC, SEE, SME, escola, educadores e demais profissionais, universidades, sociedade civil, Fórum de EJA, ENEJA.

GT- 07: FORMAÇÃO DE PROFESSORES: INICIAL E CONTINUADA
Questões norteadoras:
Tem sido garantida a formação de professores: inicial e continuada? Qual o tipo de formação político-pedagógica desenvolvida? Que formação almejamos? O que se faz necessário para que ela se concretize da forma que almejamos?

Tópico: formação de professores empreendida: desafios, dificuldades e avanços, tendências, proposições ao MEC, SEE, SME, escola, educadores e demais profissionais, universidades, sociedade civil, Fórum de EJA.

Dia 02/09 (vespertino)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TROCAS DE EXPERIÊNCIAS

  • Cada Fórum apresentará uma experiência de Política Pública de EJA, que seja significativa e levará a acrescentar aos outros Estados da federação. Esta experiência deverá ser selecionada pelo Fórum.
  • Garantir que todos os fóruns sejam contemplados com apresentações;
  • Cada mesa temática contemplará 3 relatos de experiências dos fóruns;
  • A apresentação dos relatos deverá ser realizada por delegados inscritos no VII ENEJA.             Em reunião com representantes dos Fóruns estabeleceu-se o prazo de até 20/07/2005 para a realização dos Encontros Estaduais com a temática do VII ENEJA para: a) Produzir relatório-síntese estadual envolvendo: diagnóstico da realidade e atendimento da EJA, que política efetiva representa este atendimento; b) selecionar tema-experiência significativa por Estado (que possa contribuir com outros Estados na forma de organização e implementação de políticas públicas em EJA); c) indicar delegados por Estado. 

            Em reunião com representantes dos Fóruns estabeleceu-se o prazo de até 20/07/2005 para a realização dos Encontros Estaduais com a temática do VII ENEJA para: a) Produzir envolvendo: diagnóstico da realidade e atendimento da EJA, que política efetiva representa este atendimento; b) selecionar tema-experiência significativa por Estado (que possa contribuir com outros Estados na forma de organização e implementação de políticas públicas em EJA); c) indicar delegados por Estado. 

 

       De 20 a 30/07/2005 – Sistematização dos Relatórios-sínteses pelo GT-nacional e envio do Relatório-síntese nacional para cada Fórum Estadual;
        As inscrições dos delegados e do trabalho serão efetivadas até 20 de julho pelo Coordenador(a) de cada Fórum Estadual.

 

            Atenciosamente,

                                       Maria Luiza Pereira Angelim

 

 

 

 

 

P/ GT nacional: Silvana - SP, Jaqueline - RJ, Maria Emília – GO , Maria Luiza-DF e Renato - DF.

 

 

 

 

 

 

 

Histórico dos Fóruns de EJA

Histórico dos Fóruns de EJA e dos Encontros Nacionais de EJA - ENEJA

O Fórum de Educação de Jovens e Adultos do Estado do Rio de Janeiro inaugurou, em 1996, pioneiramente, uma nova versão de movimento social, cuja história tem início com a convocação da UNESCO para a organização de reuniões locais e nacionais preparatórias à V Conferência Internacional sobre Educação de Adultos, que aconteceu em Hamburgo, Alemanha, em julho de 1997.

A surpreendente resposta dos convocados para a reunião no estado definiu a necessidade de uma articulação entre todos, verificada pela dispersão em que as ações e as instituições se encontravam, sem qualquer coordenação para uma política pública na área.

Os primeiros encontros confirmaram a desarticulação entre as esferas de poder federal, estadual e municipal, indicando, ainda, a falta de informações sobre aspectos pedagógicos, financeiros e legais e um profundo desejo, por parte dos participantes, de estruturar um espaço que possibilitasse a troca de experiências e a construção de parcerias, apesar das diferenças existentes de cunho político-pedagógico.

Gerido por instituições governamentais e não-governamentais, movimentos sociais, sindicatos e educadores que dele participam, o Fórum do RJ consolidou a plenária mensal como instância deliberativa e espaço de socialização de informações e de formação continuada, visando o fortalecimento dos profissionais para a luta em defesa do direito e da qualidade de atendimento na área da educação de jovens e adultos trabalhadores.

A experiência inspiradora do Fórum do Rio de Janeiro fez nascer muitas outras, o que impulsionou a idéia de um Encontro Nacional de Educação de Jovens e Adultos – ENEJA, anual, que vem ocorrendo desde 1999, o primeiro no Rio de Janeiro; seguido por Campina Grande, na Paraíba, em 2000; o terceiro em São Paulo, em 2001; o quarto em Belo Horizonte, Minas Gerais - 2002; o quinto em Cuiabá, Mato Grosso, em 2003; o sexto em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, em 2004 e, nesse ano de 2005, o VII ENEJA em Brasília.

O crescimento dos Fóruns nacionalmente e sua expressão nacional pelos ENEJAs, tornou o MEC um interlocutor privilegiado, com o qual os Fóruns vêm travando parcerias e contribuindo na formulação e efetivação de ações na área. A legitimidade dos Fóruns vem sendo reconhecida em muitos espaços, especialmente representados pela ocupação de um lugar na Comissão Nacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos – CNAEJA, assim como em um colegiado de representantes com o qual o Ministério tem dialogado permanentemente.

O Encontro Nacional de EJA é, também, um espaço a mais em que se exercita a convivência com as diferenças e com modos de pensar a EJA, produzindo, democraticamente, respostas a questões candentes que precisam ser tratadas em nível nacional e articuladas em todo o país, alterando o quadro das políticas, ainda fortemente marcadas, nos níveis locais, por concepções escolares presas às praticadas nas escolas regulares para crianças. O campo do conhecimento vivenciado por jovens e adultos no mundo exige renovação permanente e formulações curriculares adequadas às necessidades básicas de aprendizagem desses sujeitos.

Depois de passar por variadas temáticas, o VII ENEJA invoca a necessidade de tratar a diversidade como um valor cultural de fundamental importância para a EJA, assim como ampliar o horizonte em que se realizam as políticas nessa área, para a dimensão da educação continuada, do aprender por toda a vida. E não descura do objetivo maior do movimento pelo qual se dispôs a lutar: assegurar a todos os cidadãos brasileiros e a todas as cidadãs brasileiras, o direito à educação, constitucionalmente conquistado, mas ainda demarcador, pela interdição, da desigualdade que aparta, segrega e produz a iniqüidade social para milhões de homens e mulheres.

A V CONFINTEA foi fundamental para deslanchar esse processo, e o apoio da UNESCO tem sido determinante para manter na agenda do país a mobilização em torno do tema, ombreando-se à resistência que a sociedade brasileira tem sabido construir por intermédio dos Fóruns, e expressado nos ENEJAs — a defesa de políticas públicas mais democráticas, que assegurem o direito à educação de jovens e adultos.

Relatórios dos Fóruns Estaduais e Regionais de EJA

* Relatório em anexo

ACRE

ALAGOAS *

AttachmentTamanho
alagoas.doc82.5 KB

AMAPÁ

AMAZONAS

BAHIA *

AttachmentTamanho
bahia.doc44 KB

CEARÁ *

AttachmentTamanho
Ceará.doc40.5 KB

DISTRITO FEDERAL *

AttachmentTamanho
distrito-federal.doc95 KB

ESPÍRITO SANTO

GOIÁS *

AttachmentTamanho
Goiás.doc53.5 KB

MARANHÃO *

AttachmentTamanho
Maranhão.doc41 KB

MATO GROSSO *

AttachmentTamanho
mato-grosso.doc23 KB

MATO GROSSO DO SUL *

AttachmentTamanho
mato-grosso-do-sul.doc199 KB

MINAS GERAIS *

AttachmentTamanho
minas-gerais.doc63.5 KB

PARÁ

PARAÍBA *

AttachmentTamanho
Paraíba.doc36.5 KB

PARANÁ *

AttachmentTamanho
Paraná.doc165.5 KB

PERNAMBUCO

PIAUÍ *

AttachmentTamanho
Piauí.doc92.5 KB

RIO DE JANEIRO *

AttachmentTamanho
rio-de-janeiro.doc635 KB

RIO GRANDE DO NORTE *

AttachmentTamanho
rio-grande-do-norte.doc133 KB

RIO GRANDE DO SUL

RONDÔNIA *

AttachmentTamanho
Rondônia.doc451 KB

RORAIMA

SANTA CATARINA *

AttachmentTamanho
santa-catarina.doc103 KB

SÃO PAULO

SERGIPE *

AttachmentTamanho
sergipe.doc1.55 MB

TOCANTINS

Relatos de experiências significativas por Estado

Relatos de experiências significativas

por Estado

 

* Relatório em anexo

ACRE

ALAGOAS

AMAPÁ

AMAZONAS

BAHIA

CEARÁ

DISTRITO FEDERAL *

AttachmentTamanho
distrito-federal.doc52.5 KB

ESPÍRITO SANTO

GOIÁS *

AttachmentTamanho
GOIÁS.doc51 KB

MARANHÃO *

AttachmentTamanho
MARANHÃO.doc21.5 KB

MATO GROSSO *

AttachmentTamanho
mato-grosso.doc34.5 KB

MATO GROSSO DO SUL

MINAS GERAIS

PARÁ

PARAÍBA *

AttachmentTamanho
PARAÍBA.doc28.5 KB

PARANÁ

PERNAMBUCO

PIAUÍ *

AttachmentTamanho
PIAUÍ.doc76 KB

RIO DE JANEIRO *

AttachmentTamanho
rio-de-janeiro.doc72 KB

RIO GRANDE DO NORTE

RIO GRANDE DO SUL *

AttachmentTamanho
rio-grande-do-sul.doc23 KB

RONDÔNIA *

AttachmentTamanho
RONDÔNIA.doc485.5 KB

RORAIMA

SANTA CATARINA *

AttachmentTamanho
santa-catarina.doc69 KB

SÃO PAULO

SERGIPE

TOCANTINS

Históricos Fóruns Estaduais e Regionais de EJA

Históricos
Fóruns Estaduais e Regionais de EJA

* Relatório em anexo

ALAGOAS

AMAPÁ

AMAZONAS

BAHIA

CEARÁ

DISTRITO FEDERAL *

AttachmentTamanho
distrito-federal.doc38.5 KB

ESPÍRITO SANTO

GOIÁS

MARANHÃO

MATO GROSSO

MATO GROSSO DO SUL *

AttachmentTamanho
mato-grosso-do-sul.doc1.99 MB

MINAS GERAIS

PARÁ

PARAÍBA *

PARANÁ *

AttachmentTamanho
PARANÁ.doc20.5 KB

PERNAMBUCO

PIAUÍ

RIO DE JANEIRO *

AttachmentTamanho
rio-de-janeiro.doc34 KB

RIO GRANDE DO NORTE

RIO GRANDE DO SUL

RONDÔNIA

RORAIMA

SANTA CATARINA *

AttachmentTamanho
santa-catarina.doc45.5 KB

SÃO PAULO

SERGIPE *

AttachmentTamanho
sergipe.doc76 KB

TOCANTINS

DOCUMENTO PREPARATÓRIO PARA O VII ENEJA: SÍNTESE DOS RELATÓRIOS DOS FÓRUNS ESTADUAIS DE EJA

DOCUMENTO PREPARATÓRIO PARA O VII ENEJA: SÍNTESE DOS RELATÓRIOS DOS FÓRUNS ESTADUAIS DE EJA

 

Brasília/DF, 28-29-30/07/2005

“Caminhante não há caminho .

o caminho se faz a caminhar”

 APRESENTAÇÃO

 

A preparação para o VII ENEJA, no desafio da construção coletiva, vem perpassando alguns encaminhamentos como a realização de encontros estaduais com discussões, em sua maioria, pautadas em um roteiro prévio, que apontavam para o levantamento do diagnóstico da situação de cada estado, tendências e propostas em relação as temáticas que serão aprofundadas no encontro nacional. Trata-se de um esforço dos fóruns de realizar um mapeamento da demanda, das formas de atendimento e a troca de informações sobre a realidade da EJA em cada estado, tendo em vista uma sistematização prévia dos dados que possam subsidiar, de modo prospectivo, as reflexões no decorrer do encontro nacional.

Dando continuidade ao exercício desse processo de construção, este documento representa uma pausa nesta caminhada, para refletir e sistematizar o que foi possível produzir até o presente momento. Reconhecemos o esforço de todos aqueles que enviaram os relatórios e compreendemos que os acúmulos e possibilidades dos fóruns são diferenciados e, nesse sentido, este é um texto em construção, que será complementado com a recepção dos relatórios dos demais fóruns e/ou complementação de dados pelos fóruns que já enviaram o texto inicial.

 Este documento tem por objetivo apresentar uma síntese dos relatórios dos fóruns estaduais de EJA no que se refere ao mapeamento da demanda, as formas de atendimento, as reflexões e as proposições desenvolvidas. Desta forma, este texto é um dos documentos que subsidiarão os delegados estaduais, qualificando as discussões que ocorrerão no VII ENEJA, com vistas a elaboração de propostas a partir de um diagnóstico sistematizado, em busca, também de um instrumental analítico mais preciso da EJA no Brasil.

Cabe destacar o papel do delegado, enquanto representante das deliberações dos seus fóruns e dos seus respectivos segmentos, no Fórum Nacional de EJA, para que se tenha acúmulo suficiente para realizar os debates, discussões e proposições políticas no decorrer do encontro nacional. Nesse sentido, além deste documento, é fundamental que o delegado faça a leitura dos relatórios dos respectivos estados e dos ENEJA anteriores, bem como, posteriormente, dê o retorno das discussões efetivadas no decorrer do VII ENEJA aos seus respectivos fóruns.

A elaboração deste documento utilizou como metodologia a leitura dos dez relatórios dos fóruns estaduais (CE,MA,AL,RN,SE,GO,MS,MG,RJ,PR) disponíveis em (www.gtpaforumejadf.unb.br) a que tivemos acesso e, em sintonia com a orientação do GT-Nacional, organizamos os dados obtidos em três grandes eixos: o sentido dos fóruns, diagnóstico da EJA por estado e algumas considerações iniciais sobre as temáticas, tais como, a configuração do campo da EJA; o papel do estado e dos movimentos sociais e entidades da sociedade civil organizada, na construção das políticas públicas de EJA; novas tecnologias e educação a distância – EAD; educação do campo: enfrentando as questões do meio rural; educação indígena, economia solidária e formação de professores.

Esta é uma tentativa de síntese, que busca contemplar a diversidade dos relatórios apresentados, nos quais foi possível identificar que alguns recuperaram sua história, seu processo de trabalho, apresentaram um diagnóstico da sua realidade e discutiram os temas preparatórios para o ENEJA; outros elaboraram o relatório a partir do acúmulo de reflexões e proposições do fórum; outros a partir de documentos já existentes; outros ainda relatam o(s) encontro(s) específico(s) para discussão das temáticas do encontro nacional.

Destaca-se nas discussões apresentadas pelos fóruns o papel do poder público a quem compete ser articulador, indutor e implementador de políticas públicas, ressaltando a responsabilidade do Ministério da Educação enquanto propositor e coordenador da política de EJA, através da cooperação das três esferas de poder para garantir o direito à educação em qualquer idade.

As políticas públicas para a EJA, inseridas no estado capitalista, expressam a correlação de forças das classes sociais, delimitando e determinando suas ações. Políticas públicas aqui tratadas como atividades ou conjunto de ações, programas/projetos atribuídos ao estado moderno capitalista ou que dele emanam, de caráter social, entre elas as direcionadas à educação, e em especial à EJA, advindas do estado. Políticas públicas que devem partir de demandas, serem contínuas, articuladas entre si (perpassando, entre outros aspectos, o financiamento; infra-estrutura; concepções e princípios pedagógicos, atendimento oftalmológico e merenda adequados às necessidades do jovem e adulto trabalhador), superando a cultura da política da fragmentação, da descontinuidade administrativa, das políticas sociais compensatórias e filantrópicas.

 

I – O SENTIDO DOS FÓRUNS

 

Dando continuidade à NOSSA construção coletiva, aqui chegamos a 30 dias de nosso VII ENEJA com a tarefa de sintetizar as contribuições vindas de cada Relatório-síntese dos Encontros Estaduais, buscando uma compreensão da realidade da EJA em dimensão nacional. Para tanto, consideramos importante retomar o sentido dos Fóruns registrado no Relatório-síntese do VI ENEJA[2] :

 

“Os Fóruns de EJA, como movimento social, caracterizam-se pela diversidade na forma como vêm se constituindo e pela capacidade de mobilização com que se têm instalado, alcançando, atualmente, quase todo o território nacional. Em 2004, são 24 os Fóruns Estaduais presentes, 19 Fóruns regionais e uma comissão pró-Fórum” (p.4),

 

em 2005,  já alcançamos 26 Fóruns e um intenso processo de regionalização em alguns estados.

 

“Os Fóruns têm oportunizado espaços para o exercício democrático, para a participação e o debate plural, tomando o diálogo como fundamento, fortalecendo a construção coletiva de percursos comuns, em instâncias locais.” (p.5)

“Com motivações diferentes na origem e no percurso de cada movimento local, os Fóruns compartilham dificuldades comuns e têm instituído táticas de mobilização no enfrentamento dessas dificuldades, produzindo novas formas de ação, traduzidas em proposições de políticas públicas, em nível local, na articulação com estados e municípios.” (p.5).

 

Cada Fórum tem sua história específica e para conhecê-la, consulte nosso sítio.

“Em nível nacional, em interlocução com a SECAD/MEC, algumas proposições têm sido reconhecidas e legitimadas” (p.5),

 

contando-se com a participação efetiva desta Secretaria no V e VI ENEJA.  A partir da reunião de representantes de Fóruns estaduais e regionais de EJA, em Brasília, novembro de 2004, convocada pela SECAD/MEC, concretiza-se o reconhecimento dos Fóruns como espaço de interlocução na formulação de Políticas Públicas em EJA pelo governo federal. Já em dezembro de 2004, com a participação da representante nacional dos Fóruns Estaduais de EJA, a Comissão Nacional de Alfabetização-CNA amplia sua atribuição para ter como objeto a EJA, passando a denominar-se Comissão Nacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos-CNAEJA.

 

“Ao tematizar a alfabetização, financiamento e continuidade no VI ENEJA, os Fóruns, como movimento social, chamam para si a assunção da tarefa política de pressão junto ao Governo Federal, no sentido de assegurar recursos necessários para efetivar as ações do Programa Brasil Alfabetizado e da EJA, do PRONERA e do MOVA-Brasil, na perspectiva da educação continuada ao longo da vida. Em nível local, a mobilização dos Fóruns se faz em torno do financiamento, da participação na formulação de orçamentos, na fiscalização e acompanhamento da aplicação de recursos da educação em estados e municípios.

Na expectativa da aprovação do FUNDEB gerada pela sociedade civil o VI ENEJA assumiu posições diferenciadas: a primeira, a que entende que se deve defender a inclusão de todos os níveis de ensino no Fundo, mas alerta à idéia de que esse Fundo ainda não dá conta de resolver o problema do financiamento da EJA. Uma segunda posição recomenda que, concomitantemente ao processo de aprovação do FUNDEB, os Fóruns busquem aprofundar estudos sobre os fundos, oportunizando, em nível local e em nível regional, espaços de discussões mais elucidativas. Como terceira posição, assume-se que cada Fórum encaminhe de maneira efetiva a luta pela derrubada dos vetos ao PNE, defendendo o Plano da sociedade, construído democrática e amplamente pelo Congresso Nacional de Educação (CONED).” (p.5)

 

Hoje, constatamos a vigilante e propositiva atuação dos Fóruns no processo de elaboração do PEC do FUNDEB, fortalecendo a especificidade da responsabilidade constitucional dos municípios pela EJA. Entretanto, sabe-se que o FUNDEB não contempla toda a problemática de financiamento da EJA. Isto exige continuarmos com o desafio de compreensão da lógica de financiamento com a  apropriação de informações objetivas sobre o montante de recursos financeiros e seus critérios de alocação, distribuição e utilização - principalmente, diante da dispersão  e superposição de  Programas, fragmentação de execução física-financeira e pulverização de fontes financiadoras, inclusive privadas, sem o  controle social - , para o qual a composição dos Fóruns em seus vários segmentos constitui condições objetivas extremamente favoráveis à sua efetivação.

 

“Os segmentos organizados que integram os Fóruns de EJA nos estados vêm revelando, a cada ano, maior potencialidade e poder articulador. A consciência desses segmentos quanto a alguns aspectos indispensáveis para garantir a educação de jovens e adultos se representa pelas seguintes convergências: reconhecimento de que Fóruns e ENEJAs são espaços cada vez mais significativos da diversidade de atuações e de contribuições múltiplas, e por isso mesmo favorecem o fortalecimento da EJA, como educação de qualidade; necessidade de articulação da EJA com políticas e atividades de geração de renda, vinculadas ao Fórum Brasileiro de Economia Solidária e imediato fortalecimento de políticas de formação do educador, entendido como sujeito jovem e/ou adulto de processos de aprendizagem sobre práticas alfabetizadoras e de formação do leitor-escritor; exigência de fortalecimento da participação dos movimentos sociais em cada estado; aproximação intensiva das demandas da EJA, por parte das universidades, entendendo que a elas cabe prioritariamente o papel de formação, vinculado a projetos de alfabetização e sua continuidade na EJA; necessidade de ampliar pesquisas e estudos sobre a EJA e de desenvolver propostas curriculares na prática; superação da lógica da suplência ainda remanescente nas falas e práticas, assumindo a EJA como direito. Embora se requisite a ampliação de práticas de ensino de EJA nos cursos de formação de professores na universidade, reconhece-se que estas têm tido um papel preponderante na formação de alfabetizadores.” (p.5)

 

Hoje, nesta caminhada de construção coletiva para o nosso VII ENEJA, nas reuniões e nos encontros realizados em municípios, entre municípios (região) e estados, nas delegações já indicadas e/ou eleitas, nos Relatórios estaduais produzidos e nos Relatos das experiências significativas indicadas por cada estado,  os Fóruns expressam sua vitalidade. Estamos, na prática, exercitando a aprendizagem da parceria com a autonomia, em que cada segmento (movimentos sociais, universidades, governos, ONGs, sistema “S”, educadores, educandos) fortalece sua singularidade e contribui para qualificar o diálogo coletivo na superação de suas possíveis dificuldades e  contradições face às necessidades do trabalhador estudante e do estudante trabalhador.

 

II - DIAGNÓSTICO DA EJA POR ESTADO

 

O diagnóstico geral aqui apresentado, configura-se num recorte do que consta dos dez relatórios dos fóruns de EJA. Cabe destacar, que da mesma forma que os textos apresentam características (forma e conteúdo) muito diversas, o olhar de cada fórum para diagnosticar sua realidade também, o que o torna significativamente fecundo pela oportunidade de vivenciar os diferentes olhares sobre a EJA em cada estado.

Esta síntese, configura-se, portanto, num primeiro exercício de aproximação, expressão e comunicação da diversidade que nos (re)une nos fóruns de EJA. Assim, pretende-se, neste tópico, resgatar de forma breve, o perfil de cada estado, apresentando algumas demandas, ofertas e tendências.

Cabem, ainda, algumas observações que poderão auxiliar em nosso propósito de construir coletivamente um instrumental analítico da EJA no município, no estado e na união:

 

·                     Visão prospectiva de EJA: poucos relatórios exercitaram a visão prospectiva da EJA, ocupando-se a maioria dos dados da atualidade

 

·                     Tipo de relatório: a maior parte dos relatórios se caracterizam por serem mais descritivos do que reflexivos e analíticos.

 

·                     Diagnósticos: foram expressos a partir de diferentes focos/olhares, ou seja,  alguns fóruns privilegiaram a perspectiva dos seus históricos, outros abordaram as concepções pedagógicas presentes nas ações desenvolvidas, outros optaram por diagnosticar a partir das temáticas do ENEJA e, por fim, há também aqueles fóruns que privilegiaram os dados a partir pela unidade federada nos diferentes níveis (municipal, estadual regional e federal).

 

·                     Fontes: foram variadas as fontes e os anos de referência consultados para a elaboração dos relatórios, que apresentaram fontes primárias (dados orais e relatórios de projetos) e/ou fontes secundárias diversas, tais como: IBGE (Censo, PNAD), INEP, estatísticas estaduais e municipais, programas do governo federal (MEC, MTE, MDA, MS, MJ), programas do sistema S (SENAR, SESI e SESC), programa de entidades dos movimentos sociais (CUT, MST, FETAEMA e outros), ONG (MEB, PAS, ALFALIT e outros), instituições/empresas/fundações (Petrobrás, Banco do Brasil, Fundação Vale do Rio Doce),  pesquisas acadêmicas e outros.

 

·                     Nível de EJA focado: as abordagens enfatizaram principalmente o nível de ensino fundamental, predominantemente, limitando-se à alfabetização.

 

·                     Financiamento: chama atenção o fato de que todos os relatórios não tenham apresentado nenhuma informação sobre os recursos financeiros.

 

REGIÃO NORTE

 

Amazonas

Pará

Rondônia

Roraima

Acre

Tocantins
Amapá

 

REGIÃO NORDESTE

 

Ceará

 

Na compreensão dos membros do Fórum a educação de jovens e adultos é uma modalidade de ensino que envolve desde a alfabetização, passando pelos níveis fundamental, médio até o superior.

No que tange a questão da EJA e as novas tecnologias, percebe-se que são tímidas as iniciativas de trabalho com as novas tecnologias no estado. Apesar de já terem existido programas que utilizaram a televisão e ainda existir o sistema modular de supletivo semi-presencial. O desafio que se nos apresenta é utilizar a tecnologia de maneira eficiente preparando os professores para lidarem com a mesma de forma que incorporem a sua metodologia e a utilizem plenamente.

Quanto a questão da educação no campo, percebe-se que ainda vem ocorrendo através do MST, Universidades e INCRA – PRONERA, MOVA, ONG e os governos municipais. São muitas as necessidades, os desafios são muitos, gerando uma grande população marginalizada que por não ter a maioria de seus direitos sociais respeitados, ainda não reconhecem a importância da escolarização.

Em relação a educação indígena tem a assistência da Secretaria de Educação Básica. São atendidos 952 alunos no ensino fundamental em 15 municípios. Os professores são indígenas que estão recebendo formação em serviço, e no final de agosto/05, 144 indígenas estarão recebendo o diploma do Ensino Médio –Magistério Indígena. O pagamento dos professores é feitos pelo Estado, não há contribuição do Município. No conteúdo didático é acrescentada a legislação e a cultura indígena. Em 2000 foram oficializadas 20 escolas diferenciadas de Fundamental e Médio. Após a oficialização o Estado contratou 148 professores. Cabe ainda registrar que os Indígenas, alunos, professores, pajés e caciques, escreveram 10 livros no qual está aguardando a aprovação do Governo para os mesmos serem publicados.

Por fim, no que se refere a formação de professores, todas as instituições envolvidas no Fórum de EJA do Ceará apresentam a preocupação com a formação dos professores. Uma experiência interessante está sendo desenvolvida por professores da Universidade Estadual do Ceará e da Secretaria de Educação Básica do Estado do Ceará, Coordenação de Educação de jovens e Adultos, de tanto sucesso que vem apresentando, no momento, estão sendo formados multiplicadores para expandir a experiência para os municípios cearenses.

 

Maranhão

 

A Educação de Jovens e Adultos é implementada no Estado do Maranhão por meio de cursos presenciais, semipresenciais, exames supletivos e programas de alfabetização. Há programas / projetos de Educação de Jovens e Adultos em todas as cidades do Estado do Maranhão. Mas sendo executada diversamente pela Rede Pública (Estado, municípios e Universidades), Sistema S(SESI), Organizações Sociais e Central Única dos Trabalhadores - CUT.

Os programas realizados no estado são: Programa por um Brasil Alfabetizado (SESI, Alphalit, CUT, SEEDUC, SEMED – São Luís); Programa Sesi educação do trabalhador (SESI); PRONERA (INCRA, FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE, UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO-UFMA, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO-UEMA, FETAEMA, MST, COETAGRE, ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DO MARANHÃO, ASSEMA e CEFET); Alfabetização Solidária; Programa Todas as Letras (CUT); Projeto Letrações Uemianas - Curso de Alfabetização de Jovens e Adultos (UEMA); Educação de Jovens e Adultons – Rede Estadual; Educação de Jovens e Adultos - Rede Municipal (as diversas prefeituras).

As instituições participantes do fórum /EJA: Sistema S (SESI), Secretaria de Estado da Educação - SEDUC, Secretaria Municipal de Educação – SEMED, Aphalit, CUT, UFMA, UEMA e Plan.

Os dados da EJA no Maranhão:

·         Modalidade de Ensino na EJA: Alfabetização, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Magistério Nível Médio, Profissionalizante (cursos em diversas áreas),

·         Pré-vestibular e experiências com população indígena, pescadores, trabalhador rural e quilombolas;

·         Quantidade de alunos atendidos entre 2004 a 2005: 200.000(duzentos mil) alunos;

·         Professores e demais técnicos Formados (formação continuada entre 2004 e 2005): 10.000 (dez mil) técnicos e professores participaram de formação voltada para EJA.

 

Piauí

 

Rio Grande do Norte

 

Ressalta-se que os dados apresentados nesse documento não representam a totalidade do atendimento do Estado, mas apenas aqueles que foram fornecidos por algumas instituições que participam das reuniões do Fórum Potiguar de EJA - FPEJA.

O Estado do Rio Grande do Norte, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, apresentava, no ano de 2000, um número de 704.275 analfabetos absolutos e em Natal registrava-se 102.668.  Acredita-se que esses dados foram modificados ao longo dos cinco últimos anos em face da implementação de programas de alfabetização desenvolvidos no Estado com essa população.

 

Atendimento:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quadro Demonstrativo do Atendimento em EJA no RN - 2005

 

 

 

 

 

Instituição

Programa/Projeto

Seguimento/Atendimento

Total

Fonte de Recursos

Alfab

Ens. Fund.

Ens. Médio

 

SME/Natal

Geração Cidadã - Reduzindo o Analfabetismo

5.000

 

 

     5.000

FNDE

Projeto Acreditar

 

       12.868

 

   12.868

FNDE/SME/Natal

SESI/RN

SESI Por Um Brasil Alfabetizado

4777

 

 

     4.777

FNDE/SESI

Educação do Trabalhador

 

        5.000

          149

     5.149

SESI/Empresas

SECD

Lendo e Aprendendo

 

 

 

          -  

FNDE

Ensino Fundamental e Médio

 

       60.554

        5.686

   66.240

FNDE/SECD

Federação das Mulheres

Mulher Educar p/ Participar - Alfab p/ uma Vida Melhor

480

 

 

       480

FNDE/CMB

CGTB/RN

Projeto de Alfabetização e Profissionalização

 

           350

 

       350

CGTB/SECD

UERN

PROEEJA

14.666

 

 

   14.666

Gov. Estadual

ALFALIT/RN

Brasil Alfabetizado

5.079

 

 

     5.079

FNDE/ALFALIT

SESC/RN

SESC Ler

325

 

 

       325

SESC

Instituto Paulo Freire/RN

MOVA Brasil

2.498

 

 

     2.498

Petrobras

UFRN

Alfabetização Solidária

4.500

 

 

     4.500

MEC/AAPAS

SME/Parnamirim

Fazendo Escola

 

        2.882

 

     2.882

FNDE

Demais Municipios do Estado*

 

 

       55.454

 

   55.454

S/Informação

TOTAL

37.325

     137.108

        5.835

 180.268

 

Observações: 1.  * dados fornecidos pela SECD

 

 

 

 

 

                     2. Algumas instituições que desenvolvem ações de EJA no Estado não forneceram informações.

 

 

 

                    3. Siglas: FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, SME- Secretaria Municipal de Natal

 

 

                        SESI - Serviço Social da Indústria,  SECD - Secretaria de Estado da Educação, da Cultura e dos Desportos,

 

                        CMB- Confederação das Mulheres do Brasil, CGTB - Central Geral dos Trabalhadores do Brasil,

 

 

 

                       UERN - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, SESC - Serviço Social do Comércio,

 

 

 

                       UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte e  AAPAS - Associação de Apoio ao Programa Alfabetização Solidária.

 

Paraíba
Pernambuco

 

Alagoas

 

O Estado de Alagoas, apresenta as piores posições nas estatísticas educacionais da região Nordeste e do País. Comparando o número de analfabetos entre as regiões brasileiras, observa-se que a situação é mais grave no Nordeste e, nessa região, Alagoas tem se destacado por apresentar, historicamente, os índices mais elevados. Os dados apurados pelo IBGE no Censo Demográfico 2000, mostram que a taxa de 32,8% de analfabetismo, na população alagoana com 15 anos ou mais de idade, é mais elevada do que a do Nordeste, que registra 26,6%, e representa mais do dobro da taxa nacional, que fica em 13,3%.        Os índices de analfabetismo agravam-se quando se observam os dados apurados pelo IBGE em 2001 sobre o analfabetismo funcional, compreendendo as pessoas com menos de quatro anos de escolaridade concluída com sucesso. Em Alagoas, metade da população (50,2%), com 15 anos de idade ou mais, encontra-se na condição de analfabetos funcionais.

No que se refere as ações no âmbito federal, a UFAL, especificamente o Centro de Educação - CEDU a partir da metade da década de 80 vem desenvolvendo ações que trouxeram como resultado à criação do Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão sobre Alfabetização - NEPEAL, que a partir de 1993 passou a desenvolver ações na área da Educação de Jovens e Adultos. Paralelo ao desenvolvimento das ações do NEPEAL, em 1991, teve início o funcionamento da Habilitação em Educação de Adultos no curso de Pedagogia.

O apontamento de uma demanda por parte da comunidade levou o CEDU a elaborar um Projeto de Assessoramento e Capacitação de Educadores de Jovens e Adultos dos municípios alagoanos. Nos anos de 1992, 1993 e 1995 foram realizados cursos na área em questão, para coordenadores de EJA, além do apoio à realização de eventos da área, financiados pelo FNDE.

Ao planejar essas ações, que foram incorporadas ao plano global, a extensão passou a constituir-se no eixo articulador básico de todas as ações do NEPEAL, criação do Coletivo dos Alfabetizadores Populares de Alagoas - COALFA. Esse coletivo passou a se constituir no espaço aglutinador dos Encontros anuais dos Alfabetizadores Populares do Estado de Alagoas, do qual no final dos anos 90 se originou o Fórum Estadual de Educação de Jovens e Adultos de Alagoas - FOREJA

Em 1997 houve um retrocesso, no âmbito do ensino, a área de habilitação em EJA foi reduzida a uma disciplina eletiva de 80 horas, Desse período até 2005 só houve um curso de Especialização nessa modalidade. A partir de 2002, com a implantação do Mestrado em Educação Brasileira, a área de EJA foi contemplada com uma linha de pesquisa oferecendo-se em torno de 2 a 4 vagas anuais. Neste mesmo ano, o NEPEAL assumiu a coordenação pedagógica do Programa Alfabetização Solidária - PAS - em 13 municípios do Estado de Alagoas[3] e a coordenação dos Projetos: Educação de Jovens e Adultos em Municípios de Abrangência do Programa Xingó[4] e Educação e Capacitação de Jovens e Adultos nas Áreas da Reforma Agrária em Alagoas - PROJERAL[5].

Na Secretaria Executiva de Educação do Estado de Alagoas, as medidas para reversão dos índices de analfabetismo e de elevação dos níveis de escolaridade dos jovens e adultos por parte do governo estadual, nesses sete anos de administração (1999/2005), estão muito distantes. Segundo a Proposta Pedagógica para a Educação Básica de Jovens e Adultos do Estado de Alagoas (2003), criou-se o Programa de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA para desenvolver as ações de EJA na rede estadual de ensino e em convênio com instituições privadas, igrejas dentre outras, tendo criado o MOVA, no sentido de acompanhar as iniciativas desse porte já existente no Brasil, revitalizar os Centros de Estudos Supletivos - CES, transformando-os em Centro de Educação de Jovens e Adultos - CEJAS, com atendimento do II Segmento do Ensino Fundamental de EJA e ensino médio; reordenamento/ampliação de salas de EJA; Formação Continuada para professores de EJA e coordenadores regionais e técnicos; construção de uma proposta pedagógica; realização anual de exames gerais e profissionalizantes, num plano de ação articulado com o Projeto Político-Pedagógico das escolas e a definição de uma política de parceria.

Atualmente, as ações na EJA estão sendo efetivadas através do Programa “Brasil Alfabetizado”, em convênio com o MEC renomeado de “Alfabetizar é Preciso”, atua em todo o Estado, contando com parcerias

de vários segmentos da sociedade. Atendendo a 33.124 (trinta e três mil cento e vinte e quatro) alunos nos 102 municípios alagoanos, totalizando uma população em números absolutos de 585.279 (quinhentos e oitenta e cinco mil, duzentos e setenta e nove) pessoas analfabetas acima de 15 anos.

Para dar continuidade ao processo de escolarização a SEE mantém o do Projeto Saber atendendo a 14.374 (catorze mil trezentos e setenta e quatro) alunos do I Segmento do Ensino Fundamental de EJA.  Através de recursos financeiros do Projeto Fazendo Escola atua em 77 municípios, em espaços das escolas da rede estadual e espaços alternativos, com atendimento a 21.165 (vinte e um mil cento e sessenta e cinco) estudantes dos I e II segmentos do Ensino Fundamental  e  853 (oitocentos e cinqüenta e três) no Ensino Médio.

A realidade vem mostrando no decorrer de aproximadamente sete anos, que a intenção delineada não avançou como esperado. A proposta pedagógica foi construída mas a sua implantação é uma incógnita. A Formação Continuada não saiu dos primeiros passos; o MOVA transformou-se no Projeto Saber, além do Programa Alfabetizar é Preciso, nos moldes do Brasil Alfabetizado do MEC.

Esses Programas traduzem-se em Campanhas de Alfabetização de Jovens e Adultos que ainda estão presentes nessa modalidade de ensino. Há uma restrição no conceito de alfabetização e os professores continuam sendo improvisados, com raras exceções e carecem do processo de formação continuada. Registra-se também uma rotatividade muito grande dos profissionais que compõem o PROEJA, por medidas políticas, o que vem dificultando a construção coletiva de um projeto e o seu acompanhamento.

No que se refere aos municípios alagoanos são muitos os que atuam no campo da EJA, motivados, sobretudo pelos recursos federais. A partir de 2001, através dos Parâmetros em Ação, implantados pelo MEC, foi desencadeado um processo de formação continuada dos professores de EJA, sobretudo do primeiro segmento, além de ampliação do atendimento aos jovens e adultos, com a ajuda financeira do então Programa Recomeço, atualmente denominado Fazendo Escola.

Os municípios assumiram EJA nos mais diferentes formatos: Alguns através do Programa Alfabetização Solidária que desde 1997 chegou ao Estado de Alagoas, em convênio com as Universidades Brasileiras; outros através do Programa Xingo; outros ainda através do PRONERA. Mais recentemente, a partir de 2002, alguns municípios firmaram convênio com a SEE através do Programa “Alfabetizar é Preciso”, outros com o Serviço Social da Industria - SESI, que atua como parceiro do MEC, no “Programa  SESI Por um Brasil Alfabetizado”.

A realidade vem mostrando que alguns municípios alagoanas atuam com vários  projetos/programas acima mencionados, havendo ainda muita dificuldade na continuidade dos estudos da demanda existente.

O município de Maceió conseguiu desde de 1993 inserir a EJA no contexto do Ensino Fundamental com quadro próprio de  aproximadamente de 200 professores concursados; implantou um processo de formação continuada, além de ampliar o seu atendimento de 2000 para 8000 alunos em quase 80 escolas municipais, situadas na periferia urbana de Maceió. Outro destaque foi a ampliação do conceito de alfabetização, a garantia da continuidade dos estudos dos seus alunos.A partir de 2005 o município de Maceió também firmou convênio com SESI para o atendimento de 2500 alfabetizandos por meio do Projeto SESI Por um Brasil Alfabetizado/MEC.

No que se refere as ações das Organizações Não-Governamentais, merece destaque a atuação qualitativa do Movimento de Educação de Base - MEB, que em 2003 encerrou suas ações de alfabetização em Alagoas. Atualmente identifica-se as ONG’s Projeto Erê (Meninos de Rua); Mulungu; Centro de Educação Popular - CEPEC; Moradia e Cidadania e outras que mantém parcerias com os Programas governamentais da SEE, da SEMED e do SESI.

Registramos a realização de um Programa “Todas as Letras” da rede nacional de formação da Central Única dos Trabalhadores - CUT, desenvolvido em convênio com o MEC-Programa Brasil Alfabetizado e PETROBRAS, que atende aproximadamente a 3600 alfabetizandos distribuídos nas zonas do Agreste, Mata, Sertão e na periferia urbana de Maceió.

O “Programa SESI Educação do Trabalhador”, desde 1998, vem atuando com metodologias próprias, atendendo a trabalhadores da indústria e à comunidade em geral, oferecendo cursos do I e II segmentos de EJA e ensino médio. O atendimento neste ano de 2005 é de 2000 trabalhadores em espaços físicos de empresas parceiras, em órgãos governamentais e do próprio SESI, a exemplo de Maceió que atende a 250 (duzentos e cinqüenta) alunos da comunidade na Escola SESI.

O Programa SESI por um Brasil Alfabetizado, já atendeu em média 38.000 alfabetizados e pretende abranger, em 2005, 37 (trinta e sete) municípios com atendimento a uma demanda 21.500 (vinte e um mil e quinhentos) alunos.

O Serviço Social do Comércio – SESC em parceria com SEBRAE, SENAR, Conselho Tutelar e Promotoria da Infância e do Adolescente, realiza o “Projeto SESC LER” em 03 (três) municípios do Estado, beneficiando 300 alunos, com o objetivo de alfabetizar e escolarizar no primeiro segmento do Ensino Fundamental.

 

Sergipe

Sergipe possui 75 municípios agrupados em microrregiões geográficas, definidas com base na atividade econômica predominante. A população urbana recenseada é de 1.273.226 habitantes e a população rural conta com 511.249 habitantes.

 Muitos adolescentes e jovens participam da geração da renda para o sustento da família, em atividades da economia alternativa. Este é um fator responsável pela maior evidência de evasão e insucesso escolar e, por conseguinte pelos altos índices de analfabetismo e subescolarização. O estado é dotado das redes que oferecem da educação infantil ao ensino fundamental e médio em escolas públicas de ensino nas três esferas, rede privada e escolas técnicas estadual e federal, universidades e faculdades de iniciativa pública e privada com grande variedade de cursos de graduação e especialização “Lato e strictu sensu”.

Dados educacionais do censo/2000/IBGE acusam que 328.038 sergipanos, a partir de 10 anos de idade são analfabetos o que corresponde a 23,5% da população, com predominância de mulheres. Esses dados contribuem para que Sergipe seja considerado um estado com baixo índice de desenvolvimento humano, sendo portanto partícipe  dos vários programas sociais e educacionais com financiamento pelo Governo Federal, a exemplo do Brasil Alfabetizado, do Fazendo Escola/PEJA e outros.

Atualmente os 75 municípios sergipanos oferecem a EJA de forma mais maciça, através das redes do ensino municipal e estadual, desde a alfabetização ao ensino médio, de forma presencial com avaliação no processo e semi-presencial. Algumas escolas da iniciativa privada, ONGs , Sistema S, INCRA também participam, embora com menor absorção de demanda, porém são disponibilizados atendimentos desde a alfabetização ao curso técnico de nível superior.

A expectativa de vida do povo sergipano gira em torno dos 67 anos e o idoso representa 9% da população. Crianças e adolescentes correspondem a 39% e à população em idade economicamente produtiva, na faixa entre 20 a 59 anos, corresponde o percentual de 52%. Considerando esses dados, percebe-se que cerca de 80% da população está na faixa etária entre 14 e 59 anos e, de acordo com o IBGE, são 328.038 analfabetos com 10 anos e mais de idade. São 51.697 sergipanos sem instrução na faixa dos 11 aos 14 anos e 115.808 com 15 anos e mais, sem escolarização completa. Os índices mais elevados estão na população da zona rural, dado a qualidade de vida das famílias, cuja atividade econômica inicia-se entre 8 e 10 anos. Com os programas de erradicação do analfabetismo e de erradicação do trabalho infantil e com a progressiva redução de natalidade que vem sendo observada, inclusive nas famílias de baixa renda, vislumbra-se também a redução desses percentuais.

A grande preocupação é o destino que terão os recém alfabetizados, uma vez que não há oferta de escolas para que todos prossigam seus estudos. Nesse sentido haverá sempre uma demanda reprimida, ameaçada ainda pelas retenções nas séries, pelo financiamento da EJA que não prevê no orçamento do FNDE a inclusão de uma cota para os alfabetizados do ano anterior, reduzindo ainda mais as possibilidades de ampliação do atendimento.

A Educação de Jovens e Adultos na maioria dos municípios acontece em convênio com a Secretaria de Estado da Educação. ONGs atendem com alfabetização e instituições como o SESI, SESC, SENAI e o INCRA sendo que, cursos técnicos de nível universitário financiados pelo INCRA acontecem em convênio com instituições e movimentos sociais.

 Apenas quatro Secretarias possuem projeto próprio, aprovado pelos Conselhos de Educação: três Secretarias Municipais de Educação e a Secretaria Estadual de Educação que atende, em convênio, às demais Secretarias Municipais. A matrícula se dá, via de regra, a cada semestre tanto no primeiro quanto no segundo segmento do ensino fundamental. Esse fato tem levado os educadores de EJA a uma reflexão, para que seja alterada a organização do curso, com implantação da matrícula anual, uma vez que propiciará mais tempo para o aluno desenvolver seu processo de aprendizagem, principalmente no primeiro segmento.

O ensino médio de EJA é oferecido, em grande escala, pela rede estadual e, em convênio com a Secretaria de Estado da Educação, alguns municípios oferecem matrícula a reduzido número de alunos.

O atendimento da Educação de Jovens e Adultos concentra-se nas redes públicas, sendo que a rede municipal absorve maior número de clientela na alfabetização e no primeiro segmento e a rede estadual supera no atendimento do segundo segmento e do ensino médio.

Os municípios que oferecem o ensino médio fazem por intermédio de convênio com a Secretaria Estadual de Educação de Sergipe, para atender a uma necessidade da comunidade local, carente de continuidade dos estudos e impossibilitada de se deslocar para outras comunidades. Cabe destacar que três municípios deixaram de apresentar seus dados de atendimento e não justificaram o procedimento.

O INCRA não tem matrícula confirmada neste ano de 2005. As escolas particulares com atendimento oficialmente regularizado apresentam uma matrícula reduzida e dados que justificam. As ONGs com maior assistência à EJA, têm suas ações concentradas na clientela analfabeta e as mais evidentes são: ALFALIT e Alfabetização Solidária. Além das ONGs, são parceiros do Programa Brasil Alfabetizado - que em Sergipe adota nomes diferentes a depender do município - o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste, o Instituto Paulo Freire e a Fundação Vale do Rio Doce.

O financiamento da EJA em Sergipe se dá através de Programas do Governo Federal, de verbas dos municípios e do estado, e algumas ações são financiadas pelo Banco do Brasil, Fundação Vale do Rio Doce e Instituto Paulo Freire.

 

Bahia

 

REGIÃO CENTRO-OESTE

 

Mato Grosso

Mato Grosso do Sul

 

Goiás

 

Apesar de se proclamar que os princípios freireanos e histórico-críticos pautados no diálogo, no conhecimento e análise da realidade com vistas à transformação social, orientarem as práticas empreendidas na maioria dos municípios, há ainda trabalhos que não conseguem concretizar estes princípios caindo numa perspectiva tradicional, conteudista e acrítica da realidade, além de um aligeiramento na condução dos saberes sistematizados, que se faz necessário dominar.

A esse respeito uma das principais questões a serem enfrentadas na EJA diz respeito à concepção de suplência, alterada pela LDB, que define a EJA como modalidade da educação básica e reconceitualizada pelo Parecer nº. 011/2000, do Conselho Nacional de Educação. A EJA ainda resiste como suplência – uma cultura de aligeiramento – mesmo que não utilize esta nomenclatura, em dezenas de secretarias municipais de educação espalhadas pelo Estado de Goiás. Quarenta e três municípios aderiram a proposta de EJA semestral (Resolução 130), presencial ou semi-presencial. A Secretaria de Estado da Educação de Goiás apresentou também uma proposta semestral alternativa de organização modularizada. A exceção a estas formas de organização é a empreendida como curso de ensino fundamental seriado regular (200 dias letivos e 800h) ou ainda propostas alternativas, regulamentadas através de projetos aprovados pelo Conselho Municipal de Educação de Goiânia, com a carga horária anual de 600 (seiscentas) horas presenciais e 200 (duzentas) horas complementares de 1ª a 4ª séries, perfazendo três horas diárias de aulas e duzentos dias letivos. E de 5ª a 8ª séries, com a carga horária de 700 (setecentas) horas presenciais e 100 (cem) horas complementares, perfazendo três horas e meia de aula/dia. Há ainda uma forma de organização alternativa da Educação de Adolescentes, Jovens e Adultos de Goiânia (EAJA), de 5ª a 8ª séries para atendimento da escolarização de jovens e adultos no diurno, enquanto uma extensão de uma escola, podendo funcionar no espaço escolar ou em outros espaços.

Outro aspecto a destacar refere-se aos princípios da Educação Popular que se fazem necessário à EJA, no que tange à flexibilidade, compromisso com o educando e a comunidade em que atua, acolhimento e linguagem acessível aos educandos. O quadro da EJA apresentado em Goiás é de que a resposta pública organizada de programas em nível de alfabetização ainda não garante o direito, previsto constitucionalmente para todos, independentemente da idade, apesar dos esforços já empreendidos, havendo inclusive municípios que ainda não têm programas de alfabetização/EJA implementados. Alguns, por falta de vontade política e/ou financiamento. Contudo para grande parte dos participantes deste Encontro, a alfabetização é assumida como etapa inicial de um processo mais amplo, em que a garantia da escolarização em nível fundamental faz-se pela continuidade, para que se cumpra o direito de todos.

No que se refere às novas tecnologias da informação e comunicação (TIC’s) o diagnóstico apontado foi que em algumas escolas existem tecnologias (como vídeo, máquina fotográfica, computador, retroprojetor, microscópio, calculadora e filmadora), mas, os professores, na maioria das vezes, não têm capacitação adequada para explorar as potencialidades dessas tecnologias; em outras sequer possuem telefone público e estão em total precariedade de recursos tecnológicos; e aquelas que possuem recursos tecnológicos, em geral, não dispõem de recursos para manutenção destas tecnologias e logo elas ficam sem condições de uso.

 

Distrito Federal

 

REGIÃO SUDESTE

 

Espírito Santo

 

Rio de Janeiro

 

Segundo o Censo de 2000, o Estado do Rio de Janeiro tinha, naquele ano, cerca de 14 milhões de habitantes. Segundo a PNAD do IBGE de 2003, a taxa de analfabetismo da população total de 15 anos ou mais de idade residente no Estado do Rio de Janeiro era de 4,6%, sendo que, entre as mulheres, este índice era maior (5,2%). Cabe ainda destacar que o percentual de mulheres pretas analfabetas (8,5%) era mais que o dobro do percentual de mulheres brancas (3,4%).  Dos 155.710 alunos matriculados no segundo segmento do ensino fundamental em EJA (presencial), 95.461 estão entre 15 e 24 anos. Incorporados a esse grupo os jovens entre 15 e 29 anos, esse contingente chega a 118.484. Na EJA presencial, no ensino médio, das 43.576 matriculas, 27.125 são de jovens entre 15 e 24 anos e 34.306 de jovens de 15 a 29 anos. Concluindo, a grande maioria do atendimento em EJA no Estado do Rio de Janeiro é de jovens.

Das 277.377 matrículas de EJA no Estado do Rio de Janeiro, em 2003, 138.657 (49,9%) eram da rede estadual de ensino no ano de 2002. Os municípios, por sua vez, diferentemente da tendência nacional, concentravam 28,8% dos alunos (BRASIL, 2003). No Brasil, vale destacar, as redes municipais, em 2003, eram responsáveis por 45,9% das matrículas de EJA. Essa configuração na oferta de EJA do Estado vem se mantendo nos anos que sucedem à LDB, sendo que, no ano de 2000, como pode ser visto no Quadro, a seguir, a rede estadual detinha 63,9% das matrículas.

 

Número de alunos matriculados, por modalidade de ensino, segundo a dependência administrativa - Estado do Rio de Janeiro, 2000

Dependência Administrativa

E. Fundamental

Ensino Médio

EJA

Total

Estadual

666.327

480.428

187.865

1.334.620

Federal

10.890

15.920

7.251

34.061

Municipal

1.334.163

13.100

45.937

1.393.200

Privada

460.637

165.921

52.727

679.285

Total

2.472.017

675.369

293780

3.441.166

Fonte: MEC/INEP/2000.

 

No Estado, o crescimento da oferta municipal é mais visível a partir do ano de 2000. Em 1997, depois da LDB, eram 2.740 as matrículas municipais de EJA. Em 1998 e 1999, a presença dos municípios aumenta discretamente (24.557 e 28.046, respectivamente). No ano de 2000, ela aumenta de forma mais significativa. O mesmo acontece no ano de 2001, quando os municípios assumem a matrícula de 53.727 alunos de EJA e em 2002 de 68.601 alunos. (Censo Educacional, INEP, 2000, 2001, 2002).

Já em 2003, uma significativa expansão acusa o atendimento de 79.833 alunos nas redes municipais. O aumento desse atendimento pode estar diretamente relacionado aos Programas Supletivo de Qualidade, criado ainda na gestão do Ministro Paulo Renato e sua continuidade, Programa Fazendo Escola - Programa de Apoio a Estados e Municípios para a Educação Fundamental de Jovens e Adultos, na atual gestão do MEC, cujo objetivo é financiar o aumento da escolarização por meio da EJA.

Em 2002, a rede estadual diminui sua oferta, passando de 187.865 para 134.309. Em 2003, observa-se um aumento bastante tímido para 138.657 matrículas. Na rede federal, uma significativa diminuição, isto é, 362 alunos matriculados. Na rede privada, uma ampliação de 52.727, em 2002, para 58.525, em 2003.

 

Matrícula total e no Ensino Fundamental da EJA, segundo a dependência administrativa – Estado do Rio de Janeiro - 2003

Dependência Administrativa

Matrícula total EJA

Matrícula EJA-EF

Estadual

138.657

228.064

Federal

362

134.755

Municipal

79.833

302

Privada

58.525

78.510

Total

277.377

14.497

Fonte: Censo Escolar, MEC/INEP-2003.

 

Minas Gerais

 

Os fóruns mineiros de EJA avaliam que apesar do Estado já ter avançado na perspectiva do atendimento às grandes demandas da Educação de Jovens e Adultos, analfabetos ou com pouca escolarização, não conseguiu cumprir sua obrigação constitucional de universalizar o Ensino Fundamental para a EJA. Conclui-se que esta é a primeira meta a ser atingida, mas que a luta não deve ser pautada somente nesta.

Um diagnóstico da situação da educação indígena aponta que a década de 90 veio como uma adição às lutas dos povos indígenas pelo direito a uma educação diferenciada, na sua própria língua, a partir de seus costumes e tradições. A realidade do analfabetismo nas reservas indígenas era muito grande, configurando um quadro de completo abandono e de negação da própria cultura.

A partir de 1994 o movimento indígena se organiza e reivindica do Estado o direito à educação diferenciada com professores índios. Em 1995 com o Programa de Implantação das Escolas Indígenas em Minas Gerais (PIEI), uma parceria da secretaria do Estado, Universidade Federal de Minas Gerais, FUNAI e o Instituto Estadual de Florestas, iniciam-se o processo de implantação das escolas indígenas, sendo a principal exigência do momento, professores que pertencessem à comunidade indígena. É iniciado um curso de formação de magistério para professores índios, com 67 professores, a maioria jovens de 14 e 15 anos porque os mais velhos eram quase todos analfabetos. A experiência da escolarização entre os adultos nas comunidades indígenas era quase nula. Os jovens e adultos na comunidade são muito valorizados, não é o fato de não saberem ler nem escrever que os tornam excluídos.   

Em 1997 começam a funcionar as primeiras escolas indígenas, em que os professores ainda cursando o magistério já começam a dar aulas. Em 1999 forma-se a primeira turma de professores indígenas com magistério e em 2005 já se encaminha a terceira turma de magistério. Todos os professores são indicados pela sua comunidade.

 Todas as escolas indígenas em Minas Gerais são estaduais, porém a legislação do Estado ainda não conseguiu pensar uma EJA que se adequasse à realidade indígena, pois estas vivenciam momentos de instabilidade, em que alunos iniciam-se no curso, alguns abandonam por motivos diversos e depois voltam.  Conclui-se que não existe uma política sólida e sistematizada de EJA indígena.

 

São Paulo

 

REGIÃO SUL

 

Paraná

 

Diante da constatação de dados estatísticos que demonstram a existência de trinta milhões de pessoas não alfabetizadas no Brasil e, mais especificamente, que 9,5% da população paranaense foi excluída do processo de alfabetização:

 

População de 15 Anos de Idade e Mais SEM INSTRUÇÃO ou com MENOS DE UM ANO de Estudo, segundo Situação do Domicilio, por Faixa Etária - Paraná – 2000

 

População Urbano

 

População Rural

 

População Total

 

Faixa Etária

Total

não alfa-betizada

taxa (%)

Total

não alfa-betizada

taxa (%)

Total

não alfa-betizada

taxa (%)

 

Total

 

5.589.730

 

460.354

       

 8,2

 

1.226.598

 

189.351

      

 15,4

 

6.816.328

 

   649.705

         

9,5

Fonte: PNAD - Paraná 1999 - Tabela 6.2 - CIE - Paraná

 

Ao identificar a dívida educacional e a demanda inerente Educação de Jovens e Adultos (Fonte: IBGE, Pnad 1996, 1998, 2001), percebe-se que houve um decréscimo no número de analfabetos no Paraná de 1996 a 2001, entretanto o número de analfabetos funcionais continua alto, deduzindo-se daí, que o sistema educacional continua produzindo novos não alfabetizados ou precariamente alfabetizados, ou seja, os mecanismos de exclusão da população do sistema escolar continuam presentes.

Ao analisar, de forma comparativa, os anos de 1996 a 2001, percebe-se que a média de anos de estudos da população de 15 anos ou mais no Paraná, em 2001, esteja acima da média nacional e muito próxima da média da região sul, é importante destacar que este dado pode não significar uma maior inserção da população, nesta faixa etária, em cursos e sim o crescimento da certificação pela via dos exames, tendo em vista o volume de suas ofertas em anos anteriores.

No que se refere a taxa de analfabetismo por gênero, raça e por localização urbana ou rural, percebe-se que embora haja regressão nos índices de analfabetismo no período apresentado, a população feminina não alfabetizada é significativamente superior à masculina, indicando que, historicamente, esta população sofreu mais fortemente os processos de exclusão educacional, vinculados, muitas vezes, a questões econômicas e/ou culturais.

Já em relação aos níveis de analfabetismo vinculados ao indicador raça, aponta que a população afrodescendente não alfabetizada aproxima-se do dobro ou mais, em comparação com a população branca e amarela nas mesmas condições, assim como as taxas referentes ao analfabetismo, nas áreas urbana e rural, demonstram que no campo o não acesso ao domínio da linguagem escrita é significativamente maior.

No que se refere à reflexão sobre a vinculação da população não alfabetizada às condições de renda percebe-se que quanto menor a renda, maior é o índice de analfabetismo e vice-versa. Neste sentido, a oferta de alfabetização necessita aliar-se a políticas de geração de trabalho, emprego e renda, condições básicas de saúde e também de moradia, tanto da população brasileira, quanto da paranaense.

Cabe ainda destacar que é a partir dos 45 anos que se concentra o maior número de não alfabetizados – 14,4% entre 45 e 59 anos e 28,6% com 60 anos ou mais, embora se verifique que o analfabetismo continua a ser gestado nas faixas etárias mais jovens. No Paraná, entre 10 e 14 anos e entre 15 e 19 anos, em 2001, tem-se, respectivamente, 0,9% e 1,6% de não-alfabetizados.

Se tomarmos por referência a população residente no Paraná, com 15 anos ou mais – 6.997.000 - e compararmos com o número absoluto de analfabetos funcionais – 1.669.664 -, verificamos que 25% desta população não ultrapassa quatro anos de escolarização, embora o índice de analfabetismo funcional no Paraná, comparativamente com o índice nacional, seja muito menor.

Apesar do Paraná estar acima do Índice de Desenvolvimento Humano - IDH nacional, a população paranaense com 15 anos ou mais não alfabetizada, representa cerca de 650 mil pessoas, perfazendo 9,5%, segundo o IBGE (Censo, 2000).

 

Total de estabelecimentos que ofertam Educação de Jovens e Adultos no Estado do Paraná

CURSOS

Ensino Fundamental

Ensino Médio

Ens. Fundamental

e Médio

Total

Presencial

137

62

81

280

Semipresencial

17

-

67

84

Total

144

62

148

364

Fonte: DIE/SEED – 12/03/04

 

Santa Catarina

Rio Grande do Sul

 

 

III – ALGUMAS CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE AS  7 (SETE) TEMÁTICAS

 

            Constatamos que, por razões diversas, nem todos os Relatórios  dos Fóruns estaduais trataram dos 7(sete) temas previstos para o VII ENEJA. As contribuições encontradas, aqui são  apresentadas como complementares, com base nos destaques feitos de aspectos abordados em um ou mais Relatórios,  no sentido de uma primeira aproximação da possível abrangência de cada tema e continuidade do seu aprofundamento.

 

Tema 1 – A configuração do campo de EJA

 

À semelhança de outras contribuições assim expressa-se MG: “reconfigurar a EJA como uma responsabilidade pública, além de urgente, torna-se salutar, principalmente em um país em que a “dívida social” com as camadas populares é secular e o gigantesco abismo da desigualdade social é recalcitrante. A EJA constitui-se, portanto, como um direito conquistado pelas lutas sociais das últimas décadas; como uma possibilidade de construção de uma cidadania efetiva em um país em que os direitos são desrespeitados; e por fim a EJA, enquanto tentativa de desenvolvimento da autonomia e o senso de responsabilidade das pessoas e comunidades, constitui-se um “acerto de contas”, com o passado, ao mesmo tempo em que procura construir um futuro melhor, promissor.

Contudo, reconfigurar a EJA somente pelo espectro da política afirmativa não basta! É essencial pensar a construção da educação para jovens e adultos centrada nos direitos dos sujeitos. Em outras palavras, isso significa considerar o sujeito-aluno, não pela “ausência”, ou pela negatividade (sujeito não alfabetizado, não escolarizado, não concluinte do ensino fundamental), mas, pela sua rica trajetória de vida, mesmo marcada pela negligência do Estado; significa, também, (re) significá-los como portadores de direitos inalienáveis, como à vida, à liberdade e à educação durante toda vida!

Não obstante, somente com essa concepção de educação emancipatória torna-se possível enfrentar toda a diversidade existente em que a própria EJA se estrutura atualmente: como por exemplo, as diferenças e antagonismos entre as gerações jovens, adultos e idosos, a diversidade de matrizes religiosas nas nossas escolas, as relações de raça e gênero, as negligências contumazes de nossas construções polítco-pedagógicas, a própria percepção da escola como um espaço proibitivo dos sujeitos alunos, entre outros.”

Outros aspectos do tema:

  • Idade na EJA
  • Continuidade na EJA como direito
  • Organização do Trabalho Pedagógico: flexibilidade do tempo (matrícula em qualquer época do ano, classificação, reclassificação, três turnos, horário de entrada), número de alunos por turma, heterogeneidade das turmas,  ambientes de aprendizagem
  • Currículo comprometido com a realidade dos alunos-diversidade, Educação Física e Artes
  • Gestão democrática e Projeto Político Pedagógico – participação dos trabalhadores alunos de EJA
  • Direito à merenda escolar, saúde escolar e outros
  • Orientação pedagógica e produção de material para alunos de EJA
  • Legislação existente, sua aplicação e aperfeiçoamento
  • Evasão: estudo das causas e estratégias de superação
  • Universidade: pesquisa e ensino/formação de professores de EJA

 

Tema 2 – O papel do Estado, movimentos sociais e entidades da sociedade civil organizada na construção de políticas públicas

 

            Os destaques, a seguir, expressam de maneiras diferentes a necessidade URGENTE de formulação de uma política pública de EJA com  a efetiva participação da sociedade civil organizada.

               

AL: “...as ações de EJA realizadas no nosso Estado são ainda desarticuladas. Existe sobreposição de papéis e funções resultando no desperdício de esforços.

O relato exposto mostra que há um reflexo forte da desatenção do governo federal ao longo de décadas, com recursos cada vez mais escassos que impediram a implementação de uma política pública de qualidade voltada para essa área; o descaso, má aplicação e falta de gerenciamento dos recursos públicos por parte dos governos estadual e municipais; ainda persistem. Registramos o trabalho pedagógico realizado com pessoal não qualificado, fruto da inexistência de uma política de formação continuada e de um plano de cargos e salários; o oferecimento de serviços de baixa qualidade e a perpetuação de um ciclo vicioso que impede a EJA de ser valorizada como merece.”

MG - “Dentre as várias discussões realizadas, a que predominou durante a maior parte do tempo, foi a de que o Estado, apesar de já ter avançado na perspectiva do atendimento às grandes demandas da Educação de Jovens e Adultos, analfabetos ou com pouca escolarização, não conseguiu cumprir sua obrigação constitucional de universalizar o Ensino Fundamental para a EJA. Concluiu-se que esta é a primeira meta a ser atingida, mas que a luta não deve ser pautada somente nesta.

Até onde vai o papel, ou seja, a responsabilidade da sociedade civil? Da discussão do grupo, surgiram importantes ações que podem ser exercidas pela sociedade civil: mobilização social e apresentação das demandas; avaliação das políticas públicas propostas; acompanhamento dos gastos com a educação (25% das receitas), exigindo o cumprimento da legislação; garantia da valorização da cultura e da educação popular nas propostas pedagógicas; contribuição nas discussões para tirar a EJA do lugar da inferioridade, da assistência social, etc; e o estabelecimento de parcerias.

Algumas pessoas levantaram a questão de que quando o poder público assume um projeto de EJA, há uma tendência ao “engessamento” das propostas de trabalho, perdendo as diretrizes e concepções da Educação popular. Professores e coordenadores do Projeto Semear garantem que isso não aconteceu com eles.”

CE – “Os governantes ao definirem um programa devem sempre buscar unificar as ações evitando agir como no Brasil Alfabetizado onde os municípios ficaram saturados de instituições e organizações fazendo a mesma coisa e agindo como se concorressem uns com os outros. “

MA - “... o papel das Organizações da Sociedade Civil é viabilizar a articulação da sociedade civil organizada, facilite o processo de participação popular na criação de políticas públicas específicas para EJA, bem como criar espaços de debates para resolução dos problemas da Educação de Jovens e Adultos e, sobretudo identificar alternativas de participação da população.”

PR - “A educação de jovens e adultos financiada pelo Poder Público, como modalidade integrante da Educação Básica, requer uma responsabilidade partilhada entre  o Estado, os Municípios e a sociedade civil organizada.”

 SE - “Não se pode negar uma caminhada e começar tudo de novo, a cada governo que assume nas esferas públicas. É preciso que sejam atendidas as necessidades específicas que emanam dos programas desenvolvidos em cada estado e para isso os financiamentos precisam chegar a tempo hábil.”

GO – “Cada município precisa destinar recursos próprios para EJA, associados aos Recursos Estaduais e Federais; Garantia, dentro do FUNDEB, de recursos específicos para a EJA, com o mesmo percentual/aluno das demais modalidades; Criação de Fundos Municipais de Educação nos municípios, para gerir os recursos e garantir que a EJA seja contemplada; Garantir que o art. 212, da Constituição Federal, seja executado, apresente resultados concretos e tenha indicação nos Fóruns de EJA, MEC, UNDIME para que as Secretarias de Educação tenham a gerência dos fundos municipais em suas mãos;O poder público, nas três esferas, deve conhecer e aplicar as bases legais no trabalho com a EJA. Avaliar e acompanhar esses trabalhos e suas parcerias; O MEC deve disponibilizar as informações (resoluções, projetos e propostas aos Municípios), aos gestores e demais envolvidos na EJA, sobre as ações, propostas e formas de trabalhos, desenvolvidos pelo MEC, que possam beneficiar os municípios; Necessidade de orientação na elaboração de projetos/programas nos municípios, para buscar recursos junto aos órgãos financiadores ou para aprovação junto aos Conselhos de Educação.”

MS -“Promover ações interministeriais de EJA (Educação , Saúde, Trabalho e Cultura), com vistas ao atendimento das necessidades dos alunos de EJA; Incluir no plano estadual de educação do MS diretrizes, objetivos e metas específicas de EJA/MS”

 

Tema 3 – Novas Tecnologias e Educação a distância

           

            Os destaques, a seguir, expressam a quase ausência de experiências das novas tecnologias e educação a distância na representatividade dos fóruns estaduais, o que sinaliza a urgente necessidade de aprofundamento deste tema e suas implicações político-pedagógicas, econômicas e culturais na EJA, diante do interesse demonstrado. Alguns problemas já são indicados, tais  como: não acesso público de professores, inclusive  na formação, e alunos às TIC’s, a reorganização do trabalho pedagógico com TIC’s, a “falsa”  resistência (por desconhecimento) dos professores, a falta de informações sobre pesquisas de práticas pedagógicas com TIC’s em EJA.

 

MG – “Podemos afirmar que essa modalidade da EJA não tem grande representatividade no Fórum Mineiro e que no GT havia poucos educadores que trabalham com inclusão digital. Observamos um desejo muito grande do grupo em ouvir tanto a educadora de Belo Horizonte sobre sua experiência na escola com o uso da “sala de computadores”.

RJ – “Propostas: 1) maior articulação entre as esferas municipal, estadual e federal do poder público para a concessão de financiamento e a implantação de programas e projetos no campo das tecnologias (TIC) e da educação a distância (EAD); 2) maior articulação da sociedade civil e do Fórum de EJA para o desenvolvimento de políticas públicas no campo das novas tecnologias; 3) acesso amplo e democrático de alunos e professores da EJA aos projetos de inclusão digital; 4) disponibilização de recursos públicos para a formação de alunos e professores, tanto no processo de inclusão digital como no das novas tecnologias; 5) aprofundamento, dentro do Fórum de EJA/RJ, sobre as questões relativas a novas tecnologias e à educação a distância, por meio da participação de pesquisadores e especialistas nas referidas áreas; 6) construção coletiva de propostas e de políticas públicas para as novas tecnologias e para a educação a distância.”

GO – Falta de recursos tecnológicos para a prática pedagógica; A falta de recursos humanos e a forma de agendamentos dificultam o trabalho docente e o acesso ao uso das tecnologias; O professor não tem condições financeiras para adquirir novas tecnologias para seu crescimento profissional; Há muita resistência, por parte do professor, no trabalho com as tecnologias, mas isso ocorre porque ele não conhece e não sabe como tiliza-las; Os cursos destinados para os professores não preparam para uso das tecnologias; Não basta colocar computadores na escola é preciso que seu uso esteja incluído no projeto político e pedagógico da escola; A gestão da escola precisa reorganizar o tempo das atividades para uso das tecnologias, pois trabalhar com vídeo ou computador requer mais tempo do que apenas 45 minutos; As experiências exitosas voltadas para inclusão digital precisam ser divulgadas e discutidas para ampliação e aprimoramento das ações empreendidas.”

CE –“Que haja cursos de formação continuada para professores e para continuidade de estudo utilizando a educação a distância e as novas  tecnologias, no entanto, que sejam tomados os cuidados necessários para o êxito do programa. O papel dos educadores é o de conhecer as novas tecnologias sem o temor de que as mesmas venham a tomar o seu lugar, vendo-as como instrumento; da universidade é o de pesquisar e divulgar as pesquisas já existentes na área; dos fóruns seria o de promover momentos de estudos nos quais os educadores pudessem discutir a validade dos meios e o que já existe sobre isso.

 

Tema 4 – Educação do campo: enfrentando as questões no meio rural

        

            São ainda poucos, os Fóruns estaduais que têm representatividade da educação do campo, o que revela a necessidade de maior articulação entre os segmentos, diante da urgência de conjugação de esforços comuns dos movimentos sociais organizados  pela EJA,  na formulação de políticas públicas intersetoriais, particularmente,  de base municipal. Os destaques, a seguir, expressam a problemática sobretudo, político-pedagógica da educação do campo, que merece seu aprofundamento.           

 

MG - “É necessário que haja a valorização do conhecimento do aprendiz, de sua história de vida e de sua cultura, torna-se importante o acesso aos meios midiáticos (computadores ) nas salas de aula no campo. Os educandos devem ter acesso  a estas novas tecnologias como parte do processo de ensino e aprendizagem. A EJA deve ser entendida em uma perspectiva global onde o campo é parte integrante desse processo, conseqüentemente é um pólo de diálogos para a implementação e execução de políticas públicas.

                A ausência de escolas de EJA em áreas do campo faz com que os educandos tenham que deslocar para regiões distantes e em muitos casos sem um transporte adequado, isso pode ser mais um desafio que impede a continuidade dos estudos. No grupo de trabalho  educação e campo foi perceptível a presença e “pressão” dos movimentos sociais e em específico o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra para a reafirmação dos princípios básicos da cidadania e em específico os direitos sociais (educação).

                Deve-se ressaltar também que os exemplos de educação no campo existentes a partir de financiamentos do PRONERA ( Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária) e principalmente das instituições de ensino superior que demonstram a necessidade de uma educação diferenciada para os sujeitos no campo vem se destacando na atualidade. Desta forma percebe-se a situação social que os sujeitos do campo vivem, discute-se as propostas curriculares relacionadas à educação no campo, as necessidades educativas dos jovens e adultos pouco escolarizados, o  papel do poder público frente a estes desafios, e o entendimento que uma educação pautada nos princípios legais baseados na legislação educacional brasileira é possível.”

RJ - “Dificuldade no financiamento. FUNDEB incluindo a EJA com a especificidade do campo (como ocorre no FUNDEF para o ensino fundamental, na idade socialmente considerada correta); Recursos utilizados com o transporte para o meio urbano X implementação de turmas no meio rural. “levar a escola para o campo e não trazê-los para a cidade; Repensar a estatística: o número de habitantes do campo é diferente do urbano; Aproveitar um local próximo à casa do aluno para diminuir o tempo de trajeto entre a casa e a escola. Criação de pólos rurais; Insuficiente conhecimento das Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, Resolução CNE/CEB nº1, de 3 de abril de 2002.”

CE – “Almejamos maior assistência ao campo, do comprometimento dos governos estadual e federal nessa modalidade, de maior apoio financeiro àqueles que já desenvolvem trabalhos na região e novos projetos educacionais e de outros que favoreçam a fixação dos homens e mulheres da zona rural em sua região. “

 

Tema 5 – Economia solidária: gestão coletiva de trabalho

           

Poucos Fóruns trataram do tema da Economia solidária: gestão coletiva de trabalho, demonstrando-se pelos destaques, a seguir, o “ainda” distanciamento da EJA deste foco do mundo do trabalho, embora já se  expresse alguma problematização sobre os fundamentos deste tema.     

RJ -“Como o grupo era constituído por pessoas com muita experiência em EJA, mas pouca na questão específica da economia solidária, o primeiro passo foi discutir o que cada um compreendia sobre o tema.Destacou-se a importância da tomada de consciência no que diz respeito à Economia Solidária para além da geração de renda, mas também enquanto lógica solidária geral, que possa se unir com o processo educativo. Neste sentido, a Educação de Jovens e Adultos associada à Economia Solidária demonstra o respeito ao outro e, em conseqüência, aponta a crítica ao capitalismo. Algumas ações:

·         Videoteca: trabalhar assuntos circunscritos ao âmbito da economia solidária como: consumo responsável, respeito ao meio ambiente etc., com turmas de EJA, por meio de vídeos que tragam temas de uma maneira crítica, que suscitem debates para a construção conjunta de saberes, valores etc.

·         EJA e grupos de produção: trabalho de EJA com grupos de produção que estão na lógica da economia solidária, mas sem ter as bases suficientes para calcular os custos, escrever, se expressar etc.

Concordando com o que está indicado na carta SECAD/MEC e SENAES/TEM de 9 de junho de 2005, trabalhar para o diálogo entre o Fórum de EJA e o de economia solidária do Estado, visando avançar na educação ligada ao trabalho na perspectiva da ampliação da inserção social do aluno de EJA.”

MG - “Muitos participantes do GT colocaram perguntas básicas sobre o tema, demonstrando que esta é uma discussão ainda restrita a pequenos grupos.

Pensar a economia solidária envolve diversos aspectos. Durante a discussão do grupo, surgiram questões que merecem uma maior reflexão: buscar novas relações no mundo do trabalho; gestão coletiva; diferencial - está na gestão compartilhada; todos participando do processo; vem cuidar do bem viver; economia - cuidar da casa; como são as relações nos dias de hoje?; requer mudança de comportamento; lucro exacerbado é diferente de compartilha; é uma discussão política; construir; a ausência do trabalho formal; a necessidade de criação de alternativas de trabalho e renda; leis; a experiência das cooperativas; o que é economia solidária?; Lei 15.028; e Projeto de lei 830/03.      

          Diante da complexidade dessas questões que envolvem a economia solidária, o grupo considerou relevante elaborar algumas perguntas para discussão: Como a economia solidária responde às necessidades de trabalho e de geração de renda dos educandos jovens e adultos? O que significa a economia solidária? Qual a discussão que esta coloca no interior da educação de Jovens e adultos? Como a escola pode discutir a questão da economia solidária em um contexto social marcado pelo capitalismo? Quais são os princípios da economia solidária? Quais as diferenças entre o capitalismo e a ótica de trabalho capitalista? Quais as possibilidades de rede e de intervenção no campo da economia solidária? Quais os espaços de discussão da economia solidária? Onde está situado nas políticas públicas o campo da economia solidária? Como é possível articular a discussão da economia solidária no interior do currículo?”

 

Tema 6            -Educação indígena

 

            Decorrente da ainda pouca representatividade da educação indígena nos Fóruns, o tratamento deste tema merece aprofundamento a partir das experiências, que se expressam nos destaque, a seguir, para além da alfabetização de jovens e adultos:

 

MG - “Constatou-se que essa modalidade educativa, ainda não ocupa um lugar de destaque. Além disso, nenhum dos participantes tinha experiência na Educação Indígena, sendo assim a explanação se deteve em contextualizar a Educação Indígena de uma forma geral.

As comunidades indígenas só conseguiram ser reconhecidas como povos originários do Brasil e com direito a terra e a uma educação diferenciada a partir da Constituição de 1988. As tribos existentes em Minas Gerais são: Xacriabá, Krenak, Maxacalí, Caxixó, Xucuru-Kariri, Pancadarú e Pataxó.(MG)

Não existe uma política sólida e sistematizada de EJA indígena. Existem apenas ações isoladas, como é o caso da experiência dos Xacriabás, em que estão sendo implementadas classes do Brasil Alfabetizado com alfabetizadores que serão capacitados pela UFMG”

RJ - “A alfabetização/escolarização de índios jovens e adultos não tem sido garantida no RJ e a continuidade da escolarização também não. O eixo da alfabetização fica comprometido pelo fato de poucos jovens Guarani serem alfabetizados, ou passarem pela escola índia, porque são falantes do Guarani como língua materna.

No RJ existe cerca de 500 Guarani, distribuídos em 4 aldeias, cada uma com uma escola que, neste momento, funcionam precariamente, por conta dos processos burocráticos de regulamentação e do não-pagamento dos professores índios.

Pela Constituição de 1988 e pela LDB nº. 9.394/96 todas as crianças indígenas têm direito a uma escola intercultural, bilíngüe, específica e diferenciada. Mas isso não vem ocorrendo.

O MEC prometeu o apoio às escolas indígenas, com professores Guarani em parceria com a SEE. Mas as verbas ainda não chegaram às escolas indígenas do RJ, porque elas ainda não foram consideradas escolas públicas.

Há um ano iniciou-se uma experiência de escolarização dos Agentes Indígenas de Saúde – AIS e dos Agentes Indígenas de Saneamento – AISAN, pela obrigatoriedade de escolarização em nível de EF desses Agentes de Saúde, cumprindo as Diretrizes da Política Nacional de Saúde Indígena. Com financiamento da FUNASA, é uma parceria entre o Pró-Índio / UERJ, UFF, UFRJ / Secretarias Municipais de Educação de Angra dos Reis, Paraty etc. O modelo do projeto de escolarização no nível de EF deve atender as especificidades da educação diferenciada indígena, assegurando o pleno exercício da cidadania. Baseia-se em módulos presenciais e semipresenciais, estes com encontros semanais com carga horária de 8h, contando com professores das redes municipais de Angra dos Reis e Paraty previamente selecionados, além dos professores indígenas. A previsão de término do ensino fundamental é 2006.

No plano federal, existe o atual CGEEI/MEC - Coordenação Geral de Educação Escolar Indígena, vinculado à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – SECAD/MEC, que em princípio tem pequenos recursos para apoiar a educação indígena em todo o Brasil. Por meio do FNDE/MEC subsidia-se a formação de professores Guarani em um curso que reúne essa etnia em Santa Catarina, em parceria com outras Secretarias Estaduais de Educação.

A SEE/RJ criou a categoria Educação Escolar Indígena em abril de 2003, e o Conselho Estadual de Educação publicou um parecer específico em 2004. A partir daí, iniciou-se efetivamente o processo de regulamentação das escolas indígenas do RJ. As Secretarias Municipais de Angra e Paraty vêm buscando recursos do FNDE e trabalhando em parceria no Projeto de Escolarização dos AIS e AISAN. Mas é somente após a regulamentação das escolas que essas Secretarias poderão formalizar convênios para cooperação técnica e atuação nas comunidades indígenas.

As universidades estão trabalhando articuladas, tanto na escolarização dos jovens e adultos, como na formação de professores em Santa Catarina. As verbas destinadas à educação indígena, por meio do FUNDEF, ainda não puderam chegar às escolas indígenas do RJ, devido ao fato de estas escolas não serem regulamentadas como públicas até hoje.

Um parecer publicado em 2004 do CEE/RJ aponta para a existência, na maioria dos estados brasileiros, de um Núcleo de Educação Indígena - NEI, recomendando a sua criação, com representação das comunidades indígenas, das universidades, das secretarias municipais e estaduais. No RJ não foi criado nem o NEI, nem uma instância específica, inclusive com dotação orçamentária própria, capaz de implementar as políticas que já estão definidas em nível nacional e que vêm ao encontro dos interesses das comunidades indígenas.

Para a formação de professores é necessário garantir a participação dos professores indígenas do RJ no curso de Santa Catarina, que está ocorrendo, e que é um curso reconhecido, específico para esta etnia, reunindo os Guarani das regiões sul e sudeste.

A política pública para a Educação de Jovens e Adultos indígenas no Estado do Rio de Janeiro já existe. Foi bem formulada, com a participação das lideranças indígenas e das instituições já citadas. Contudo, falta sair do papel, ser efetivamente implementada, envolvendo as secretarias em convênios e termos de cooperação técnica”.

 

Tema 7 – Formação de professores: inicial e continuada

 

            Em todos os Relatórios este tema está presente, não apenas como problematização, sobretudo da  proposta de uma política de formação de docentes com a especificidade de EJA, envolvendo governos municipais, estaduais e federal e universidades públicas, mas também com indicações e relatos de experiências significativas sobre  a formação em serviço, formação inicial e continuada com uso das TIC’s num esforço conjugado  das redes e universidades públicas. Diante da riqueza de informações, sugerimos a consulta aos Relatórios na integra.

 

 

GT-Nacional: Maria Emilia de Castro Rodrigues –GO, Jaqueline Pereira Ventura-RJ, Renato Hilário dos Reis-DF, Maria Luiza Pereira Angelim-DF

 

 


[1] Ver Paiva, Jane[et.al.](org.).Educação de Jovens e Adultos: uma memória contemporânea, 1996-2004.Brasília:UNESCO, MEC, 2004. E no sítio (www.gtpaforumejadf.unb.br).

[2] Disponível no sítio (www.gtpaforumejadf.unb.br)

[3] O NUCLEO encerrou a coordenação do PAS no inicio de 2004, por falta de apoio e condições de trabalho. Como conseqüência dessa atuação surgiu um banco de dados que vem permitindo estudos no grupo de Pesquisa Teorias e práticas em Educação de Jovens e Adultos, vinculado ao Mestrado em Educação Brasileira do Centro de Educaçã0 – CEDU/UFAL.

[4] O referido Programa foi interrompido pelo Governo Federal apresentando como justificativa a indisponibilidade de recursos.

[5] O referido Projeto teve suas ações iniciadas em 1999 e continua até os nossos dias, mesmo com todas as dificuldades encontradas.

 

Comissão Organizadora Local

VII ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - ENEJA
31/08 A 03/09/2005

GRUPO DE TRABALHO PRÓ-ALFABETIZAÇÃO DO DF-GTPA/DF
FÓRUM DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS /DF-FÓRUM EJA/DF

Comissão Organizadora Local
Coordenação: Maria Luiza Pereira Angelim  -  Antonia Célia B.L. Bomfim
eneja@unb.br                                                                  tel. (61) 33072859 - 2613

SEGMENTOS

ENTIDADE

REPRESENTANTE

CONTATO

Gov. do DF

SEE/DEJA

Alcides Correa

33231120 deja@se.df.gov.br

Gov. Federal     MEC/SECAD/DEJA  Fernanda Almeida   21049530  fernandaalmeida@mec.gov.br  

Universidades

Universidade de Brasília Maria Luiza Pereira Angelim   33072859 langelim@unb.br 
Universidade de Brasília Renato Hilário dos Reis   33072859 hilario@unb.br  
Universidade de Brasília Antonia Célia  B.L. Bomfim   33072859-99610171 celia@unb.br  
Universidade de Brasília Amaralina Miranda de S.   33072075/96187937 amara@unb.br  
Universidade de Brasília Rogéria  G. Mendes   33072075-33684720rogeriagmendes@hotmail.com  
Universidade de Brasília Ezequiel Neves (Tiel)   92281997 ezequiel_neves@ig.com.br  
Universidade de Brasília Werner Ward 33073508-96437616 wmwo@pop.com.br
Universidade de Brasília Jorivê Sardinha da Costa 33072859 jorive@unb.br
Universidade de Brasília Rachel Thédiga   33072859 rachethediga@unb.br

Movimentos Populares

CEPACS-Sobradinho

Francijairo Ananias da Silva

92523068 fjairo@gmail.com

CEPAFRE-Ceilândia   Sandra Cordeiro   33152373-99626742 sandra.cordeiro@saude.gov.br  
CEDEP-Paranoá   Wilnean de M. Brito   33692985-91116661 wil02@ig.com.br  

Mov. Est. univ.

EXTRAMUROS

Pedro Henrique Isaac

pedro.isaac@gmail.com

 

Stela Martins Teles

33072859 alfabetizar@unb.br  

Sindicatos

SINPRO/DF

Nelson Moreira  Sobrinho

32185600-99649263 nelson@sinprodf.org.br

SINPRO/DF   Robson Salazar   99634286 robsonsalazar@sinprodf.org.br  

Sistema  “S"

SESI

Maria de Fátima  Tôrres

33626018-84237094 fatima.torres@df.senai.br

SESC  Patrícia Jesus C. de Souza   34519133-95585716 Patricias@sescdf.com.br  
SESC   Francisco de Assis Santos 34519133-5623129R  

Ong’s/

Entidades

Inst. Agostin Castejon

Graça Melo

33267022-92523068graca.melo@castejon.org.br

AEC-Brasil Liliana C.B.B.Diniz   33622992-92157993 lilicris13@yahoo.com.br  
AEC-Brasília   Manoela Alves da Silva   33281248-81284653 aec.bsbdf@rudah.com.br  

OSCIP

UNDIME

Vivian Ka Fuhr Melcop

30377888  undimenacional@undime.org.br

Educandos

Estudantes de EJA

 

 

Educadores

 

 

 

Câmara  Legislativa Distrital

Comissão de Educação

Presidente -Dep. Distrital Arlete Sampaio

33488165-96446920 edmar@arletesampaio.net

Realização / Apoios

VII ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
31 de agosto a 03 de setembro de 2005

GTPA/DF – FÓRUM EJA/DF        Distrito Federal – Brasília
Local: CTE/CNTI - Luziânia - GO

 

REALIZAÇÃO

 

FÓRUNS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO BRASIL

GRUPO DE TRABALHO PRÓ-ALFABETIZAÇÃO DO DF – GTPA/DF / FÓRUM DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO DF – FÓRUM EJA/DF

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO / SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO E DIVERSIDADE - SECAD

GDF / SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO -SEE

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA / DECANATO DE EXTENSÃO - FACULDADE DE EDUCAÇÃO

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E CULTURA -UNESCO

SINDICATO DOS PROFESSORES DO DISTRITO FEDERAL - SINPRO/DF

UNIÃO NACIONAL DOS DIRIGENTES MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO - UNDIME

REDE DE APOIO Á AÇÃO ALFABETIZADORA DO BRASIL - RAAAB

 

APOIOS

INSTITUIÇÕES/ENTIDADES

VALOR/ESPÉCIE

Ministério da Educação / Secretaria de Educação Continuada Alfabetização e Diversidade - SECAD

R$100.000,00

Secretaria de Estado de Educação do do Governo do Distrito Federal - SEE / GDF

R$50.000,00

Material/Reprografia

UnB - Universidade de Brasília - Decanato de Extensão
Faculdade de Educação

Apoio Logístico / Sítio web / Banco de dados /
Professores / Técnico-Administrativos / Estudantes

UNESCO

Passagens aéreas

 Sindicato dos Professores do Distrito Federal - SINPRO/DF

Divulgação /Apoio Logístico / 03 Funcionários

União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação - UNDIME

Apoio logístico / 02 funcionários

Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca

R$20.000,00

Ministério do Trabalho e Emprego / Secretaria Nacional de Economia Solidária - SENAES

Anais

Fundação ABRINQ/NATURA

R$35.000,00

Faculdade Cenecista de Brasília - FACEB - Ceilândia

08 Estudantes voluntários dos cursos de Turismo e Sistemas

Associação dos Servidores da Fundação Educacional - ASEFE

Serviço Médico

Associação dos Servidores da Fundação Universidade de Brasília - ASFUB

Coral da ASFUB
Hino Nacional na Abertura

Associação de Pais e Amigos do Deficiente Auditivo - APADA 03 Tradutores de LIBRAS
Pessoa Deficiente Auditiva Intérprete do Hino Nacional

SESI Nacional

R$6.000,00

SESC Nacional

R$10.000,00

Editora EDUCARTE LTDA

R$6.477,36

.Instituto Agostin Castejon

Reprografia


Boletim

Boletim

 

BOLETIM Nº 02 - 05/08/05

BOLETIM Nº 2 - 05/08/2005
Da: Coordenação da Comissão Organizadora Local
Para: Representantes dos Fóruns Estaduais e Regionais de EJA Colegas representantes dos Fóruns Estaduais e Regionais de EJA

 

Daqui a 26 dias, estaremos nos ENCONTRANDO, mais uma vez, para continuarmos exercitando a NOSSA construção coletiva, respeitando a autonomia de cada um(a) e vivenciando a beleza de nossa diversidade, como aprendizes confiantes no desafio que é - EJA para 65 milhões de brasileiros. Continuam bastante animadoras as informações sobre os Encontros Estaduais e Regionais já ocorridos e, ainda alguns, por se realizarem! Em nosso "sítio virtual", já estamos podendo compartilhar os Relatórios de cada Fórum, os Relatos de Experiências Significativas, os Históricos e o, mais importante, a relação das pessoas, com as quais vamos nos ENCONTRAR como Delegados(as) de cada Fórum Estadual. Serão bem-vindas sugestões, que contribuam para o êxito deste NOSSO VII ENEJA. Seguem as informações e orientações:
1) INSCRIÇÕES - lembramos que as inscrições dos Delegados por Estado são de sua inteira responsabilidade como representante do Fórum estadual, credenciado com com a informação da senha de acesso ao formulário de inscrição on-line. Por gentileza CONFIRA os nomes e dados de cada delegado inscrito, cumprindo o quantitativo do Estado constante no Quadro PARTICIPAÇÃO, e envie até o dia 08 de agosto mensagem confirmando ou alterando informações no que couber, via e-mail: eneja@unb.br. Sem resposta após esta data assumiremos somente os nomes dos delegados da listagem disponibilizada em nosso sítio e qualquer mudança (desistência, substituição) deve ser, imediatamente, comunicada.
2) PAGAMENTO - de taxa de inscrição: Boa notícia!!! NÃO haverá pagamento de inscrição.
3) LOCAL DE ABERTURA - dia 31 às 19 horas - Centro de Convenções - Eixo Monumental no Plano Piloto, em Brasília. Já confirmada a presença do Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, cada delegado será devidamente credenciado para participar, conforme orientação do cerimonial da Presidência.
4) LOCAL DO ENCONTRO - nosso Encontro será no Centro de Treinamento - CTE da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria - CNTI, que se localiza em Luziânia, Município de Goiás, a 60 Km de Brasília. Consulte nosso sítio em Mapa/Local - vista aérea, em seguida, clique no sítio da CNTI acima da foto e leia com atenção todas as informações, principalmente sobre os quartos. Cada Delegado(a) terá alojamento e alimentação. Atenção: este alojamento é destinado, apenas, para os(as) Delegados(as) do VII ENEJA, com vagas limitadas.
5) TRANSPORTE - serão disponibilizados, gratuitamente, ônibus para o translado Brasília/Luziânia no dia 31/08 e Luziânia/Brasília no dia 03/09. A partir do dia 15/agosto informaremos os horários para translado do aeroporto e rodoferroviária para o CTE-CNTI / Luziânia e Centro de Convenções (local da abertura). Chegando em Brasília, providenciaremos seu transporte.
6) DOCUMENTO PREPARATÓRIO
- síntese dos relatórios dos Fóruns Estaduais de EJA / GT Nacional - 30/07/05 - Insistimos na necessidade de cada Delegado(a) ler e debater o Documento Preparatório.
7) RELATÓRIO DOS FÓRUNS ESTADUAIS - lembramos que os Relatórios de cada Fórum Estadual devem ser enviados mais rápido possível e será objeto de exposição com debate propositivo no dia 01/09/05, podendo usar retroprojetor, VT e datashow.
8) RELATO DE EXPERIÊNCIA SIGNIFICATIVA - aguardamos os relatos das experiências significativas de cada Fórum Estadual para compor os Grupos Temáticos do dia 02/09/05 das 14 às 18 horas. A exposição de cada Estado será de 30 minutos, podendo usar retroprojetor, VT e datashow.
9) HISTÓRICOS - embora não tenha solicitado a cada Fórum, consideramos bastante oportuno compartilhar a caminhada - a história de cada Fórum, é opcional.
10) PAINEL DE EXPOSIÇÃO - cada Fórum Estadual terá direito a um Painel para exposição com duas partes cada uma, com área útil de 1,20m X 1,00m.
11) ATIVIDADE CULTURAL - cada Fórum Estadual está convidado a se inscrever para uma apresentação da "sua arte" com a duração de até 5min. no momento da confraternização - sexta das 20 às 23 horas.
12) LANÇAMENTO DE LIVROS - na sexta-feira, durante a confraternização, será realizado o lançamento de livros com "direito a autógrafos". Solicitamos comunicar até o dia 12 de agosto pelo e-mail: eneja@unb.br
13) LOGOMARCA DO VII ENEJA - a logomarca está disponibilizada no sítio para estimular a criatividade das Delegações! Podem utilizar em camisetas ou outros objetos.
14) Por fim, LEIA atentamente a Programação, os Boletins e todos os Documentos e estimule o mesmo a todos(as) os(as) Delegados(as).

O VII ENEJA será o resultado do trabalho ] e dedicação de cada um de nós juntos!
Aguarde o próximo Boletim Nº3, fique atento(a) e consulte sempre o nosso sítio, pois nossa realidade é bastante dinâmica.

Continuamos à disposição no e-mail: eneja@unb.br e no telefax: (61) 3307 2859.

Um grande abraço,

Maria Luiza Pereira Angelim
P/ Comissão Organizadora Local do VII ENEJA

 


BOLETIM N° 03 – 23/08/05

BOLETIM Nº 03 –  23/08/05

Da: Coordenação da Comissão Organizadora Local

Para: Representantes dos Fóruns Estaduais e Regionais de EJA

 

 Colegas representantes dos Fóruns Estaduais e Regionais de EJA,

Daqui a 09 dias, estaremos nos EEENNNNCCCOONNNTTTRRRRAAANNNDDDOOOOO!

Estamos fazendo o possível para recebê-los (as), em NOSSA Brasília, onde o Brasil está presente na diversidade de origens dos candangos re-nascidos e nascidos, neste NOSSO chão do planalto central.

Nesta época do ano, estamos com-VIVENDO com as flores do cerrado, que desafiando a secura, nos oferecem uma belíssima paisagem, sobretudo, os ipês de diversas cores!

Para quem chega, ao pisar a 1.000 metros acima do nível do mar, com uma média variável entre 15% e 50% de umidade do ar e temperatura variável, durante o dia, de 16 graus a 25 graus (podendo  chover...), alguns cuidados são imprescindíveis, como: andar mais devagar; beber água, constantemente, mesmo sem sede; hidratar a pele; usar roupas para o calor e o frio, durante um mesmo dia. Cuidar-se, é fundamental!

NOSSA construção coletiva continua se demonstrando e nos ANIMANDO com a crescente contribuição compartilhada em nosso sítio: os Relatórios, os Relatos de Experiências significativas e os Históricos dos Fóruns de EJA  - leiam e se preparem para o NOSSO VII ENEJA.

Breve, muito em breve, a relação de nomes dos(as) delegados(as) serão faces, olhares, sorrisos, falas, cores, cheiros, cantos, movimentos, gestos, enfim PESSOAS CRIATIVAS, que se desafiam na EDUCAÇÃO de 65 milhões de jovens e adultos brasileiros (as).

Vamos nos ENCONTRAR!

Lembramos (ver Programação) que a abertura oficial do nosso VII ENEJA será dia 31-quarta-feira, às 19:00h no auditório de 3.000 lugares do Centro de Convenções, localizado no Eixo Monumental próximo à Torre de TV, no Plano Piloto, em Brasília. Encerrando-se a cerimônia, por volta das 22:00h, TODOS nós participantes do VII ENEJA seguiremos nos ônibus fretados, com destino ao CTE/CNTI, em Luziânia-GO, a 60km de Brasília.

Mantendo os Boletins 01 e 02 neste sítio, seguem as novas informações e orientações:

 

1) ATENÇÃO: TELEFONE PARA CONTATO NOS DIAS 31/08 – 01/09 – 02/09 – 03/09

            FRANCIJAIRO      61 – 92523068    ou    61- 84657849

 

2) INFORMAÇÃO OU ATUALIZAÇÃO DO MEIO DE TRANSPORTE, DATA E HORÁRIO DE CHEGADA -

            Para melhor atendimento, caso não tenha informado ou tenha havido mudança nas informações registradas nas inscrições de delegados(as) referentes ao meio de transporte, data de chegada e horário, solicitamos a grande gentileza de enviar, IMEDIATAMENTE, a relação nominal com estes dados pelo e-mail  <eneja@unb.br> 

 

3)TRANSPORTES  NA CHEGADA, DURANTE O DIA 31/AGOSTO:

Considerando que, somente a partir das 14:00h, será possível o acesso para hospedagem no CTE/CNTI, em Luziânia-GO, e contando com as informações de meios de transportes e horários de chegada registrados nas inscrições on line (na medida do possível, atualizadas),  oferecemos diversos horários de ônibus fretados para o translado Brasília –CTE/CNTI-Luziânia até às 16:00h e, após o jantar, retorno às 18:00h, na direção CTE/CNTI-Luziânia-Brasília para participar da abertura oficial do VII ENEJA, às 19h., no Centro de Convenções, localizado no Eixo Monumental próximo à Torre de TV, no Plano Piloto.

 

a) Da RODOVIÁRIA DO PLANO PILOTO para CTE/CNTI-Luziânia/GO:

    Ônibus fretado na Plataforma superior, frente ao Posto do Touring: 12:00h

 

b) AEROPORTO: haverá  recepção orientada para translado de Ônibus:

    Do Aeroporto para CTE/CNTI-Luziânia/GO -  13:00 h – 14:30h – 15:30h – 16:00h

    Do Aeroporto para Centro de Convenções-Eixo Monumental/Plano Piloto – 18:30h

 

c) RODOFERROVIÁRIA:

    Da Rodoferroviária  para CTE/CNTI-Luziânia/GO -  14:30 h – 15:30h

    Da Rodoferroviária  para Centro de Convenções-Eixo Monumental/Plano Piloto – 18:30h

 

3) TRANSPORTES  PARA CHEGADA DURANTE O DIA 01/SETEMBRO:

Recomendamos ao chegar, em Brasília, comunicar-se , imediatamente, por telefone com  Francijairo, dirigir-se de ônibus comercial à Rodoviária do Plano Piloto, Plataforma inferior, Box 5 (de frente para a Torre de TV) e tomar o ônibus comercial da Viação Anapolina com destino à Luziânia-GO (pede para descer/saltar na BR 040 km 9,5 no Posto IPÊ) - valor da passagem até R$4,00 (quatro reais). Chegando no Posto IPÊ, avisa por telefone público ou celular para Francijairo e providenciaremos o transporte até o CTE/CNTI.

Caso tenha condições, imprima o mapa do nosso sítio e utilize táxi com registro conhecido, acertando  antes o valor correspondente à viagem e avise, por telefone, à Francijairo.

 

4) BAGAGENS

            Os participantes que chegarem até às 16:00h levarão suas bagagens consigo para o CTE/CNTI, obviamente.

            Os participantes que chegarem após 16:00h, devido ao tempo necessário de deslocamento, não poderão ir para o CTE/CNTI diretamente e, neste caso, deixarão suas bagagens com controle e em segurança nos ônibus das 18:30h que os transportarão da Rodoferroviária ou Aeroporto para a abertura oficial no Centro de Convenções e após encerramento com destino ao CTE/CNTI.

            Os participantes que se apresentarem diretamente para a abertura oficial no Centro de Convenções, terão as suas bagagens guardadas com controle e em segurança nos ônibus com destino ao CTE/CNTI, após no encerramento.

 

5) ALIMENTAÇÃO NO DIA 31/08

            No CTE/CNTI será servido lanche e jantar até às 18:00h e lanche às 23:00h.

 

6) CREDENCIAMENTO

            Só haverá credenciamento no CTE/CNTI:

dia 31/08 - a partir das 14:00h

dia 01/09 - das 08:00h às 10:00h

 

7) CERTIFICADO

            O Certificado de participação no VII ENEJA será entregue no dia 03/09 – sábado.

 

8) DIVULGAÇÃO  DA CAMPANHA NACI0NAL PELO DIREITO À EDUCAÇÃO

A pedido dos Organizadores divulgamos, neste Boletim, a Nota para Informe Eneja:

31 de agosto: Mobilização pelo Fundeb

Dia 31 tem mobilização pelo Fundeb em Brasília. Não foi por acaso que essa data foi escolhida. A idéia d@s organizador@s é justamente coincidir com a realização do VII Eneja e contar com a força de vocês, participantes do Encontro. Nossa intenção é mostrar que os vários movimentos, redes e organizações do campo da educação básica estão unidos pelo aprimoramento da proposta do Fundo, encaminhada pelo executivo federal ao Congresso Nacional em junho deste ano.

Com o mote “Fundeb pra valer!”, junto com institutos, organizações, movimentos e redes sociais de todo o Brasil, a Campanha Nacional Pelo Direito à Educação vai a Brasília exigir do Congresso Nacional mudanças ao Projeto de Emenda Constitucional – PEC 415, que institui o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). O projeto apresentado pelo Governo Federal ao Congresso tem várias e graves limitações à expansão e à melhoria da qualidade da Educação Básica no Brasil.

A primeira delas é que a PEC exclui do Fundeb a Educação Infantil de 0 a 3 anos de idade. Isso não só fere o conceito de Educação Básica, excluindo aquela que seria parte de sua primeira etapa, como tem impacto altamente negativo na vida de milhões de crianças e de mulheres trabalhadoras, sobretudo as de baixa renda. Além do mais, a PEC do Governo não define um Custo Aluno Qualidade adequado, não garante recursos suficientes da União e nem estabelece um Piso Salarial Nacional para @s profissionais de educação, o que gera grave impacto também na educação de jovens e adultos.

Confira a programação do dia 31 e saiba como participar pelo site: (www.campanhaeducacao.org.br/fundebpravaler

Contamos com vocês!!!!

8) SUGESTÕES

Serão bem-vindas sugestões, que contribuam para o êxito deste NOSSO VII ENEJA.

O VII ENEJA será o resultado do trabalho e dedicação de cada um de nós JUNTOS!

 

Continuamos à disposição no e-mail:eneja@unb.br e no telefax (61) 33072859

Seja bem-vindos!

 

Um grande abraço e boa viagem.

 

Maria Luiza Pereira Angelim

P/Comissão Organizadora Local do VII ENEJA

 

 

 

BOLETIM Nº 01 – 06/07/05

BOLETIM Nº 01 –  06/07/05

Da: Coordenação da Comissão Organizadora Local

Para: Representantes dos Fóruns Estaduais e Regionais de EJA 

Colegas representantes dos Fóruns Estaduais e Regionais de EJA,

Continuamos confiantes em NOSSO desafio de exercitar a construção coletiva, respeitando a autonomia de cada parceiro, pois, este é o nosso aprendizado a cada dia na organização do nosso VII ENEJA!
São animadoras as informações sobre os Encontros Estaduais e Regionais já ocorridos e por se realizarem!
Ao longo da organização do 5º Encontro Nacional do MOVA-BRASIL, realizado de 9 a 11 de junho pp., aqui próximo de Brasília (CTE-CNTI Luziânia-GO) e com as lições dessa rica experiência, foi possível   intensificar, progressivamente, nossa dedicação na organização do VII ENEJA com resultados promissores: 

1)       Conseguimos a colaboração da Universidade de Brasília-Decanato de Extensão/Faculdade de Educação com a efetiva participação de professores, técnico-administrativos  e estudantes, apoio logístico, incluindo informático, que permitiu, como parte do Projeto de pesquisa do Observatório UNESCO: Inclusão educacional e Tecnologias digitais, o desenvolvimento e manutenção da página: (www.gtpaforumejadf.unb.br)

Navegue, divulgue e envie sugestões para a melhoria desta NOSSA página web 

2)       Dia 20/05: por convite do MEC/SECAD/DEJA e da Coordenação da Comissão Organizadora Local realizamos reunião no MEC/SECAD com a presença de representantes do CONSED, UNDIME, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério da Justiça, Universidade de Brasília e Fundação Abrinq/Natura, resultando: a) integração da UNDIME na Comissão Organizadora Local, assumindo o compromisso de viabilizar administrativamente o VII ENEJA; b)  continuidade do empenho do MEC/SECAD para garantir a presença do Presidente Lula na abertura, sugerindo-se um local maior como Centro de Convenções do GDF, récem-inaugurado; c) complementação da programação com inclusão na abertura dos Prêmios – Medalha Paulo Freire do MEC e da Abrinq/Natura; d) inclusão do lançamento de livros no dia 02/09 à noite; e) apoio financeiro: MEC/SECAD confirmou o valor de R$100.000,00; MTE fornecerá 08 passagens aéreas; f) Fundação Abrinq/Natura contribuirá financeiramente, também; g) Comissão Organizadora Local assumiu a articulação com os representantes dos movimentos sociais para participação na Programação do VII ENEJA.  

3)       Dia 20/06: a convite da Comissão Organizadora Local reuniram-se na UnB/DEX: Prof. Sylvio Quezado de Magalhães- Decano de Extensão da UnB, Profs.Maria Luiza P. Angelim e Renato Hilário dos Reis da Faculdade de Educação da UnB, Jorivê Sardinha Costa da UnB/DEX, Prof. Timothy Ireland e Profa. Maria Margarida Machado do MEC/SECAD/DEJA, Michelle G. de Moraes da UNESCO, Sonia Couto S. Feitosa da RAAAB/IPF, Dária Prugner e Carmen Lúcia Bueno Valle do CONSED, Vivian Ka. Fuhr Melcop da UNDIME, Prof. Alcides Corrêa do GDF/SEE/DEJA, Profs.Nelson Moreira Sobrinho e Robson Salazar do SINPRO/DF, Profa. Graça Melo do IAC, Francijairo Ananias da Silva do CEPACS-Sobradinho que, informados, inicialmente, sobre a experiência de organização e realização do 5º Encontro Nacional do MOVA-BRASIL e a confirmação da presença do Presidente Lula na abertura do VII ENEJA se propuseram: RAAAB/IPF-preparar e coordenar a reunião prevista na programação do VII ENEJA; UNESCO-contribuir com passagens aéreas; GDF/SEE/DEJA- atender à solicitação de apoio e empenhar-se na reserva do Centro de Convenções para o dia de abertura; MEC/SECAD/DEJA-oportunizar a participação de 10 (dez)observadores internacionais como missão de Moçambique (3), UNESCO-Hamburgo(1), Angola (2), Inglaterra (1), Peru (1), CEAAL –Pedro Pontual(1) e outros. 

4)       Assumindo o VII ENEJA como construção coletiva, para além do esforço que já estamos fazendo, esperamos receber informações sobre possíveis fontes para apoio financeiro. 

5)       Consulta sobre a cobrança de taxa de inscrição
Lembramos que nosso propósito expresso na reunião de 10-11/março, em Brasília, era de não haver cobrança de taxa de inscrição, entretanto, até esta data, ainda não conseguimos o montante de recursos financeiros para hospedagem/alimentação. Isto nos motiva fazer a presente consulta sobre a possibilidade de cobrança da taxa de inscrição no valor de R$40,00 (quarenta reais), valor igual ao VI ENEJA, estabelecendo isenção para os delegados educadores populares e educandos e o prazo final de pagamento até o dia 05 de agosto, a ser recolhido à  UNDIME.

Aguardamos sua resposta até dia 09 de julho, para providenciarmos as devidas orientações para o referido pagamento da taxa de inscrição.

6)   Inscrição on line

   Estamos finalizando os procedimentos tecnológicos para que se efetive a inscrição on line  até o dia 21 de julho próximo. Logo que o formulário fique disponibilizado em NOSSA página, avisaremos, por e-mail, com as devidas instruções.

 Continuamos à disposição no e-mail eneja@unb.br e  no telefax (61) 33072859.

Com um grande abraço,

Maria Luiza P. Angelim
P/ Comissão Organizadora Local do VII ENEJA

 

Continuando nossa conversa...

Continuando nossa conversa...

Lista ordenada por Região, UF e Cidade

Para alterações, envie e-mail para: forumeja@unb.br
Centro-Oeste
nome cidade uf região tel fax cel email                                        forum segmento entidade
DAYSY MARIA COLLET DE ARAUJO LIMA Águas Claras DF CO 6.134.355.097 92.447.846 daisycollet@uo l.com.br   DF MO FENAPAS/ APADA-SEDF - TRADUTORA
MARTA MARIA DE OLIVEIRA Àguas Claras DF CO 33.563.612 92.271.658 marta@apadadf .org.br   DF MO APADA - TRADUTORA -
AMARALINA  MIRANDA DE SOUZA BRASILIA DF CO 61-32331480 61-33073826 61-96187937 amara@unb.br   DF UN UNB
ANTONIO MACEDO ALVES JUNIOR Brasilia DF CO   DF MO SINPRO -SINDICATO DOS PROFESSORES D
JAQUELINE FERNANDES Brasilia DF CO 61 32343570 81378740 fernandes.jaque line@gmail.com    DF UN UNB/DEX- COMISSÃO ORGANIZADORA
ANA RITA DE LIMA FERREIRA Brasília DF CO 6.132.428.535 92.446.145 anaritalima@ uol.com.br   DF MO MOVIMENTO DOS ATINGIDOS POR BARRAGE
MARIA LUIZA MORETZSOHN GONÇALVES RAMOS BRASÍLIA DF CO 61 32182890   DF GO SEC. ESP. DE AQUICULTURA E PESCA
PATRICIA TUXI DOS SANTOS BRASÍLIA DF CO   DF MO APADA
ANA PAULA BARBOSA MEIRA Brasília DF CO 32.240.491 96.566.148   DF UN UNB/ FE/ESTUDANTE - APOIO
ANGELA MARQUES ALMEIDA Brasília DF CO 61 33176504 61 33178221 61 99877889 angela.almeida @mte.gov.br   DF GO SENAES/M.TE
ANTONIA CELIA BARROS LINS BOMFIM Brasília DF CO 61 2731094 61 2732859 61 99610171 celia@unb.br   DF UN UNB/DEX/COORDENAÇÃO
CARLOS JOSÉ TEIXEIRA Brasília DF CO 3032-3993 carlosteixeira@ mec.gov.br   DF GO MEC
CASSILDA RIBEIRO GOMES Brasília DF CO 3273.0749/33 cassildar@ alfabetizacao. org.br   DF ON PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO SOLIDÁRIA
FERNANDA TEIXEIRA FRADE ALMEIDA Brasília DF CO 61 21048824 61 21049432 61 92422838 fernanda almeida@ mec.gov.br   DF GO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO / SECAD
JOANA CÉLIA DOS PASSOS Brasília DF CO 61 33652553 61 81628049 joanap@ terra.com.br   DF GO
JONAS DE OLIVEIRA BERTUCCI Brasília DF CO 61 32745108 61 92218409 jonas.bertucci @mte.gov.br   DF GO SENAES / MTE
KATHERINE GRIGSBY Brasília DF CO 61-21063500 k.grigsby@ unesco.org.br   DF ON UNESCO
KIMIKO NII Brasília DF CO 3345.88.25 91.234.184 niikimiko@ hotmail.com   DF UN UNB/ FE/ESTUDANTE - APOIO
LEDA FERREIRA BARROS Brasília DF CO 33.490.979 6.181.579.289 ledafb@unb.br   DF UN UNB/ FE/ESTUDANTE - APOIO
MARCO ANTÔNIO DIB Brasília DF CO 61 2104-9494 2104-9423 marcodib@ ig.com.br   DF GO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E A
MARIA ANTONIA DOS RAMOS Brasília DF CO   DF MO SINPRO -SINDICATO DOS PROFESSORES D
MARIA APARECIDA   BORGES DA SILVA Brasília DF CO 33.231.120   DF GO DEJA-DIRETORIA DE EDUCAÇÃO DE JOVEN
MARIA GORETTI GOIS DE PINHO Brasília DF CO 6.133.179.965 6.133.179.905 92.131.125 goretti.pinho@ sesi.org.br   DF SE SESI NACIONAL - COALFA
MARIA LUIZA PEREIRA ANGELIM Brasília DF CO 61 33071294 61 33072859 langelim@unb.br   DF UN UNIVERSIDADE DE BRASILIA/FE/COORDEN
MARIA MARGARIDA MACHADO Brasília DF CO 61 33492971 61 92583057 mariamargarida @mec.gov.br   DF GO MEC
MARLY BRAGA DE OLIVEIRA Brasília DF CO 61 30374296 61 21043992 61 90027086 marlyoliveira@ mec.gov.br   DF GO SECAD / MEC
NORIKO KANAMURA NISHIZAWA Brasília DF CO 61 33404139 61 33404139 61 81197503 norikonishizawa @mec.gov.br   DF GO MEC/SECAD
ORLÂNIA DOMETÍLIA MELO DA CUNHA Brasília DF CO 61 30377888 61 30396030 61 81523674 undimenacional @undime.org.br   DF ON UNDIME- UNIÃO NACIONAL DOS DIRIGENT
PAULO CÉSAR DAUDT PRIETO Brasília DF CO 61 21049755 61 21049239 61 99810916 pauloprieto @mec.gov.br   DF GO MEC/SECAD
RAQUEL ALVES DE CARVALHO Brasília DF CO 61 21046267 61 84321871 raquel.carvalho @mec.gov.br   DF GO MEC
RENATO HILARIO DOS REIS Brasília DF CO 61 33071337 hilario@unb.br   DF UN UNB/ FE/COORDENAÇÃO
ROBERTA PAIVA GOMA TALYULI Brasília DF CO 33.231.120 rotalyuli @yahoo.com.br   DF GO DEJA-DIRETORIA DE EDUCAÇÃO DE JOVEN
ROGÉRIA GONÇALVES MENDES Brasília DF CO 6.133.684.720 33.072.075 rogeriagmendes @hotmail.com   DF UN UNB/ FE/ COMISSÃO ORGANIZADORA LOCA
SHEILA MIRANDA DA SILVA Brasília DF CO 61 33152271 61 92128099 sheila @saude.gov.br   DF GO MINISTÉRIO SAÚDE
SIRLEIDE AIRES TAVARES Brasília DF CO 61 3037 7888 61 30396030 61 9257 7935 undimenacional @undime.org.br   AC ON UNDIME- UNIÃO NACIONAL DOS DIRIGENT
STELA MARTINS TELES Brasília DF CO 61 32451494 61 33072859 stelateles2@ hotmail.com   DF UN UNB/DEX/COORDENAÇÃO
WERNER MARIO WARD Brasília DF CO (61) 9643761 wardwerner@ gmail.com   DF UN FUNDAÇÃO UNITRABALHO - UNB - COORDE
ARTUR A. A. DAPANIN Ceilandia DF CO 61 91046158   DF MO CARO AMIGOS
EDMILSON DE MELO E SILVA Ceilandia DF CO 61 99356966 edmilevgltos@ hotmail.com   DF MO CEPAFRE - APOIO
VALNEIDE RAMOS VIEIRA ceilandia DF CO 33764160 valneideramos @yahoo.com.br   DF UN FACEB/ APOIO
ELMA DE DEUS E SILVA Ceilandia DF CO 33.743.833 32.744.544 99.077.412   DF UN FACEB/ APOIO
IRAMIR SOUZA SANTOS ceilandia DF CO 61 33750692 61 91055772 iramyir.ssantos @bol.com.br   DF MO CEPAFRE - APOIO
RAFAEL DA COSTA CAVALCANTE Ceilandia DF CO 33.773.849 84.273.960 maximodg@ hotmail.com   DF UN FACEB/ APOIO
SANDRA CORDEIRO DA SILVA Ceilândia DF CO 61 3581-7184 61 9962-6742 sandra.cordeiro @saude.gov.br   DF MO CEPAFRE
WALDEK BATISTA DOS SANTOS Ceilândia Centro DF CO 613.371.450 613.371.450 619.971.269 waldeksantos
@ig.com.br
  DF PR GRE -CEILANDIA
DORISVALDO MOREIRA DA SILVA Ceilândia Norte DF CO 34.711.101 81.227.959 dodoms
@ig.com.br
  DF UN FACEB/ APOIO
ANTONIO CARLOS RODRIGUES SILVA Ceilândia Norte DF CO 96.852.530   DF ES CENTRO DE ENSINO MÉDIO Nº 3 CEILAND
HENRIQUE PAULO DE OLIVEIRA Ceilândia Norte DF CO 33.585.658 96.182.610 h_paulo
@ibest.com.br
  DF PR FÓRUM DE CEILANDIA /GRE-CEILANDIA
VANILDA BARBOSA ARAGÃO Ceilândia Oeste DF CO 613.585.632 96.219.245 v.b.aragao
@hotmail.com
  DF MO CENTRO DE EDUCAÇÃO PAULO FREIRE - C
JOÃO FELIPE DE SOUZA Cruzeiro DF CO 61 32346383 61 9657 7593 joaofelipe
souza@
yahoo.com.br
  DF
LUCIA MARIA MARQUES DA LUZ Cruzeiro Novo DF CO 33.179.376 81.123.029 lucia.luz
@sesi.org.br
  DF SE SESI NACIONAL - COALFA
VANDERLINA RIBEIRO DE ABREU Estrutural DF CO 96.134.434   DF MO COC - CIRCULO OPERARIO DO CRUZEIRO
VANIA DE AQUINO SILVA Gama DF CO 6.133.569.227 6.135.565.504 6.184.073.859 vaniaa@ucb.br   DF UN UCB- UNIV. CATOLICA DE BRASILIA - C
NELSON MOREIRA SOBRINHO Guará II DF CO 61 32185600 nelson@
sinprodf.org.br
  DF MO SINPRO -SINDICATO DOS PROFESSORES D
PATRÍCIA JESUS COELHO DE SOUZA Guará II DF CO 34.519.115 81.389.979 patricias@
sescdf.com.br
  DF SE SESC/DF-SETOR DE EDUCAÇÃO
WILNEAM DE MELO BRITO Paranoa DF CO 91.116.661   DF MO M TD.SOBRADINHO - COMISSÃO ORGANIZA
LEILA MARIA DE JESUS Paranoá DF CO 613.369.133 99.742.455 leila.paranoa@
ig.com.br
  DF UN UNB/ FE
MARIA CREUZA EVANGELISTA DE AQUINO Paranoá DF CO 33.694.322 33.698.818   DF MO CEDEP-CENTRO DE CULTURA E DESENVOLV
MAXWELL DE CASTRO SILVA Paranoá DF CO 61-9269.9197 5a6a522@
gmail.com
  DF MO CEDEP/ COMISSÃO ORGANIZADORA
JORIVÊ SARDINHA DA COSTA Planaltina DF CO 61 33072613 jorive@unb.br   DF UN UNB/DEX/COORDENAÇÃO
GRAZIELLE LAISE RIBEIRO XAVIER RECANTO DAS EMAS DF CO 061 96644220 grazylaise@
yahoo.com.br
  DF UN FACEB - APOIO
MILLENE DE SOUZA FERNANDES Samambaia DF CO 35.812.963 92.801.980   DF UN FACEB/ APOIO
ELIAS SILVA ARAÚJO São Sebastião DF CO 33.353.343 30.364.881 92.076.382   DF MO PRÁLAPIDAR
DELNILO RIBEIRO NOGUEIRA Sobradinho DF CO 30.382.038 92.256.563   DF PR CEPACS -CENTRO DE EDUCAÇÃO,PESQUISA
FRANCIJAIRO ANANIAS DA SILVA Sobradinho DF CO 61 33072859 61 33072859 61 92523068 francijairo@
gmail.com
  DF MO CEPACS / COORDENAÇÃO
HERNANDES JOÃO DE SOUSA Sobradinho DF CO 62 99049854 hernandesjoao
@bol.com.br
  DF PR INSTITUTO AUGUSTIN CASTEJON
CARLOS SOARES DA SILVA Sobradinho II DF CO 92096400   DF ES CEPACS -CENTRO DE EDUCAÇÃO,PESQUISA
IVANEUDA  COELHO  VIANA Sobradinho II DF CO 3483 .3696 81.260.610 ivaneudavaniaxtz
@yahoo.com.br
  DF MO CEPACS -CENTRO DE EDUCAÇÃO,PESQUISA
MARISELMA SILVA MACIEL Sobradinho II DF CO 84.343.965 francijairo
@ig.com.br
  DF MO CEPACS -CENTRO DE EDUCAÇÃO,PESQUISA
BELANISIA DE JESUS PEREIRA Taguatinga DF CO 34.754.589 96.250.033   DF UN FACEB/ APOIO
FRANCISCO DE ASSIS DOS SANTOS PEREIRA Taguatinga DF CO 35.623.129   DF GO SECS-DF   - COMISSÃO ORGANIZADORA L
MARIA INÊS DE BRITO ATAIDE Taguatinga DF CO 613.351.214 99.881.331 inesataide
@bol.com.br
  DF UN FACEB-FACULDADE CENESISTA DE BRASÍL
RAIMUNDO NONATO NEVES DE MENEZES Taguatinga DF CO 32.185.631 99.878.274 nonato
@sinprodf.org.br
  DF MO SINPRO -SINDICATO DOS PROFESSORES D
ROSÂNGELA ALVES CHAVES Taguatinga Norte DF CO 81.565.788 rosangela 072000
@yahoo.com.dr
  DF UN FACEB/ APOIO
CLAUDIO PINTO DE MELO ANÁPOLIS GO CO 62 3281103 84098140 claudio
vagalume
@hotmail.com
  GO UN UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
JESIEL SIMPLÍCIO DA SILVA Caldas Novas GO CO 064 - 454-17 064 - 453-24 064 - 9282-1 simplicio
ymendes
@yahoo.com.br
  GO UN SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO
ALBA VALÉRIA LEMES LAURIA GOIANIA GO CO (62) 3291-83 (62) 3291-88 (62) 9901-97 secretaria@ sintego.org.br   GO MO SINTEGO
CLAUDEMIR DA CONCEIÇÃO FERREIRA Goiania GO CO 62 2257131 62 2244649 62 84079018 claudemirgo
@hotmail.com
  GO MO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS
PEDRO MONTEIRO TORRES NETO GOIÂNIA GO CO (062) 3216-1 (062) 3229-4 (062) 9615-9 moradia
ecidadaniago
@caixa.gov.
  GO ON MORADIA E CIDADANIA
MARCO AURÉLIO ALVES VICENTE Goiânia GO CO vmaurelio2003
@yahoo.com.br
  GO GO SME-Goiânia
ALDA MARIA BORGES CUNHA Goiânia GO CO (62)2240588   GO UN UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
ARLENE CARVALHO DE ASSIS CLÍMACO Goiânia GO CO (62) 2021542 ------------ (62) 9679189 acac@
cultura,com.br
  GO GO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
DINORÁ DE CASTRO GOMES Goiânia GO CO (62)2041777 (62)2041777 (62)81171379 didiz@
terra.com.br
  GO PR SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE
GIOVANIA FLEURY DE CASTRO Goiânia GO CO 062 2191330 062 2191324 giovania.sesi
@sistemafieg.
org.
  GO SE SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA
HELIMAR VIEIRA MORAIS Goiânia GO CO 62 32013138 62 32013138 62 99835264 helivieira2000
@yahoo.com.br
  GO GO SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
IVONETE MARIA DA SILVA GOIÂNIA GO CO 62 32113452 62 32112956 mcivonete
@uol.com.br
  GO GO SECRETARIA MUNICIAPL DE EDUCAÇÃO
MARIA EMILIA DE CASTRO RODRIGUES Goiânia GO CO (62)2081259 (62)5211879 (62)96863455 me.castro
@terra.com.br
  GO UN UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
ROBERTO ALVES DOS SANTOS Goiânia GO CO 62 32013138 62 32013138 roberto
paulista07
@hotmail.com
  GO GO SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
ALDA RODRIGUES PINHEIRO Porangatu GO CO 62 3671841 62 3625000 62 96563651 alda-pinheiro
@hotmail.com
  GO PR PREFEITURA MUNICIPAL DE PORANGATU
SEBASTIÃO MENDES DO NASCIMENTO JÚNIOR Porangatu GO CO 62 33623030 62 33625001 62 81342446 alfajunior007
@hotmail.com
  GO PR PREFEITURA DE PORANGATU
CLAUDIO JOSÉ DA SILVA Senador Canedo GO CO (62) 512-089 (62) 512-356 (62) 9247705 claudanha.eu
@ig.com.br
  GO GO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE
MARCIA PEREIRA MELO Senador Canedo GO CO 625248923   GO GO PREFEITURA MUNICIPAL DE GOIANIA
ORLANDO VITAL DA SILVA VALPARAISO DE GOIAS GO CO 61 36242037 61 92744706 ciavemviver
@bo.com.br
  GO ON CIA TEATRAL VEM VIVER
WALTER WAGNER DE OLIVEIRA Valparaíso de Goiás GO CO 3627-8434 walter
wagner
deoliveira
@yahoo.com.br
  GO GO CAMARA MUNIC. DE VALPARAIZO
MAURO OLIVEIRA DE JESUS Aquidauana MS CO 67 2416569 x-x 67 9338475 mauro-oliveira
@ibest.com.br
  MS GO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO -
ANA MÉRCIA BUSINARO BARROSO Campo Grande MS CO 67 3611520 / 67 3182283 67 81273438 abarroso
@
educar.ms.
gov.br
  MS GO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
ANTONIA JOANA DA SILVA Campo Grande MS CO 67 3820036 67 3215116 67 99066916 a_jo10
@
pop.com.br
  MS MO FETEMS - FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORE
JANE DA SILVA Campo Grande MS CO 67 3560923 67 3516724 67 92168468 janesauro@
bol.com.br
  MS GO UNIÃO NACIONAL DOS DIRIGENTES MUNIC
MARIA JOSÉ DOS SANTOS SOUZA Campo Grande MS CO 67 3213765 67 3257646 67 99061485 sbmj@
terra.com.br / diretoraem
  MS SE DEPARTAMENTO REGIONAL DE MS
MARLENE BATISTA ALVES Campo Grande MS CO 67 3523086 67 99851796 acpms@
terra.com.br
  MS GO SINDICATO CAMPOGRANDENSE DOS PROFIS
NELSON DOS SANTOS Campo Grande MS CO 67 3883532 67 3141221 67 92454740 nscg@
uol.com.br
  MS GO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO MS
SUELI VEIGA MELO Campo Grande MS CO 67 3259406 67 3259406 6799552771 suelivmelo
@uol.com.br
  MS MO CUT/MS
ROSEMEIRE PERES PICHINIM Dourados MS CO 67 4262654 67 4220783 67 99721463 ROSEMEIRE_
PICHINIM
@ig.com.br
  MS PR SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
ROSMEIRE SANCHES DE SOUZA Tacuru MS CO 67 4781160 x-x 67 96131711 x-x   MS GO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO -
ADILSON DE JESUS SANTOS Barra do Bugres MT CO 65-02147205   MT MO MST
CATARINA MARIA GARCIA CASTRO Cáceres MT CO 65 - 2211002 65 999789462 cmgcastro
@ibest.com.br
  MT UN UNIVERISADE ESTADUAL DE MATO GROSSO
REGINA MARIA JAKIMIN VILELA Cuiaba MT CO 65 6535639   MT PR ESCOLA PARTICULAR
MADSON AMORIM BARROS Cuiabá MT CO 65 81140394 barrosmadson
@yahoo.com.br
  MT GO INCRA
ALAÍDES ALVES MENDIETA Cuiabá MT CO 65 - 634-104 65-6249434 65-99828584 cee.mt
@terra.com.br
  MT GO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
ANDRÉIA MANHAGUANHO Cuiabá MT CO 65 611-2638 66 9985 2240 educacao
@sesimt.com.br
  MT SE SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA
CARMEM LÚCIA GIUNTINI Cuiabá MT CO (65) 613-631 (65) 9231107 gerencia.
curricular
@seduc.mt.g
  MT GO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
EUZEMAR FÁTIMA LOPES SIQUEIRA Cuiabá MT CO 65 613 6447 65 613-6325 65 92125333 euzemar.
siqueira
@seduc.mt.gov.
  MT GO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
INOCÊNCIA FARIA DE SOUZA Cuiabá MT CO (65) 613-632   MT GO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
JOILSON GONÇALO VENTURA Cuiabá MT CO 65-665-6899 65-6249434 65-9971-5725 joilsonventura
2002@
yahoo.com.br
  MT GO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
LETÍCIA ANTÔNIA DE QUEIRÓZ Cuiabá MT CO 65-6231373 leticiaaq1
@yahoo.com.br
  MT GO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇAO
LUCIENE DA COSTA Cuiabá MT CO 65 - 322-753   MT ES UNIVERSIDADE POPULAR DE CUIABÁ
ROSANGELA CARNEIRO GÓES Cuiabá MT CO 65- 6166867 65-81158303   MT UN UNIVERSIDADE POPULAR DE CUIABÁ
TÂNIA RIBEIRO BATISTA Cuiabá MT CO 65 - 6441104 65 99860709   MT GO INCRA
MARCOS ARAUJO BARRETO Sapezal MT CO 65 - 3832976 65 - 9613605 marcossapezal
@homail. com
  MT UN UNIVERSIDADE DE CUIABÁ/GENESIS
LEONIR AMANTINO BOFF Sinop MT CO 66- 5323786 66-99554571 leobof
@ig.com.br
  MT UN UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSS
SÔNIA REGINA DE SOUZA NEVES Várzea Grande MT CO 65 - 6136316 065 - 613639 065 - 998180 sonia
@
seduc.mt.gov.br
  MT UN INSTITUTO VARZEAGRANDENSE DE EDUCAÇ
IZABEL CRISTINA RANDOLI DA SILVA MT CO randolicris
@hotmail.com
  MT GO SME - Itaúba-MT
Nordeste
EDNA ROSANGELA NOBRE MACEIO AL NE 82 33281374 82 93060356 ednanobre
@hotmail.com
  AL MO CUT
JOSE RUBENS SILVA LIMA MACEIO AL NE 82 33278224 82 93413946 JRUBENSSL
@HOTMAIL.
COM
  AL GO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO DE
MARIA GORETE RODRIGUES DE AMORIM LOPES MACEIO AL NE 82 32235790 82 32214242 82 99745406 gorete
@al.sesi.gov.br
  AL PR SESI
MARIA SONIA CIRILO MACEIO AL NE 82 33284336 82 33151331 82 99215331 soniacirilo
@bol.com.br
  AL PR SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCACAO
MARINAIDE DE LIMA DE QUEIROZ DE FRITAS MACEIO AL NE 82 33252882 82 32141200 82 99282144 naide12
@hotmail.com
  AL UN NEPAL/UFAL
ROSINEIDE MACHADO URTIGA MACEIO AL NE 82 33151280 82 33151331 82 88299951   AL GO SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCACAO
SHEYLA HOSANA DE QUEIROZ BASTOS MACEIO AL NE 82 32352501 82 99850203 sheyla@
al.sesi.org.br
  AL PR SERVICO SOCIAL DA INDUSTRIA
TANIA MARIA DE MELO MOURA MACEIO AL NE 82 33256202 82 32141200 82 93318478 TANIA
@
CEDU.UFAL.BR
  AL UN UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
ZENAIDE MARIA SANTOS Alagoinhas BA NE (75) 3421-72 (75)9199-277 zenesantos
@terra.com.br
  BA GO SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO
ANA MARIA DE ALENCAR VIEIRA BARREIRAS BA NE 77 36122491/ 77 36139831 77 99969047 jotinha5
@zipmail.
com.br
  BA GO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
NELY DAS GRAÇAS  SILVA  VARANDA ITABATAN BA NE 73 36052089   BA MO MST
GLADYS SELMA SANTANA DE FREITAS Salvador BA NE 071  3331-63 071 3115-901 071  9975-04 gladyssssf
@sec.ba.gov.br
  BA GO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO
MARIA CÉLIA SILVA COELHO Salvador BA NE 071 33738040 071 3115-9193 mcscoelho
@sec.ba.gov.br
  BA GO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO
IVETE DE ARAÚJO LACERDA Salvador BA NE 71 32499479 71 91579575 ivete-lacerda
@uol.com.br
  BA UN PROEX /NÚCLEO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS
SAYONARA NOBRE DE BRITO LORDELO SALVADOR BA NE 71 33144501 71 3144501 71 88164197 sayonaral
@fieb.org.br
  BA SE SESI - DR/BA
SOLANGE MARIA NOVIS RIBEIRO Salvador BA NE 7133431404 7191446019 solangen
@fieb.org.br
  BA SE SESI
ZÉLIA MARIA BULHÕES DE ALMEIDA SALVADOR BA NE 71 33414682 zeliabulhoes
@hotmail.com
  BA GO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO MUNICIPIO
GOLDA BORGES CASTRO DE SOUZA TEIXEIRA DE FREITAS BA NE 73 32915399 73 99942358 goldaborges
@bol.com.br
  BA PR PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS
JERSON OLIVEIRA MENDES JÚNIOR TEIXEIRA DE FREITAS BA NE 73 32912041 88054930 jerson_junior
@hotmail.com
  BA UN UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA- CA
LUZENI FERRAZ DE OLIVEIRA CARVALHO TEIXEIRA DE FREITAS BA NE 73 3291 9467 73 32918300 73 88086001 luzenicarvalho
@tdf.com.br
  BA UN UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA- CA
NELCIDA MARIA CEARON Teixeira de Freitas BA NE 73 32913597 73 32918300 73 99878669 cearon
@tdf.com.br
  BA UN UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - U
MARIA DAS DORES AYRES FEITOSA FORTALEZA CE NE 85 32620559 85 91143638 castromd
@uol.com.br
  CE GO INCRA / PRONERA
ANA MARIA TEIXEIRA ANDRADE Fortaleza CE NE (....85)3232 0 (4185) 99270 ateixeira
andrade
@yahoo.com.br
  CE ON INSTITUTO CORAÇÃO DE ESTUDANTE
CLEOSANICE BARBOSA LIMA FORTALEZA CE NE 85 34665810 85 34665813 85 91816822 CBLIMA
@SFIEC.
ORG.BR
  CE SE SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA
ELIANE DAYSE PONTES FURTADO fortaleza CE NE 85 32711563 85 99929001 eliane_furtado
@webcabo.
com.br
  CE UN UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
JAIME ALENCAR DE OLIVEIRA Fortaleza CE NE 85 32871432 85 32317479 85 91452043 jaopai
@uol.com.br
  CE MO SINDICATO-APEOC
LENIZA ROMERO FROTA QUINDERÉ FORTALEZA CE NE 85/31013896 85/31013929 85/99097417 leniza
@seduc.
ce.gov.br
  CE GO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO BASICA DO CE
LUCILENE OLIVEIRA DE MENEZES Fortaleza CE NE 8532811807 8534528506 8599921122 lomenezes
@sfiec.org.br
  CE PR CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADUL
MARIA DAS DORES ALVES SOUSA Fortaleza CE NE (0xx85) 3299 (0xx85) 3299 (0xx85)99240 dorinhaalves
@uol.com.br
  CE UN UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
MARIA DAS NEVES BESSA TEIXEIRA Fortaleza CE NE 85/31013933 85/31013929 8596193635 mnbt
@seduc.
ce.gov.br
  CE GO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO BASICA DO CE
MARIA IOLANDA MAIA HOLANDA Fortaleza CE NE (085)3292-10 0 (4185)882898 mariaiolandah
@yahoo.com.br
  CE UN UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
MARIA VILACIR CATUNDA MAGALHÃES Fortaleza CE NE 85 34949166 85 99919166 vila.mova
@paulofreire.org
  CE ON INSTITUTO PAULO FREIRE
MARTA MARIA ARAÚJO PEREIRA Fortaleza CE NE 85 3452 9094 85 3452 9094 85 8802 5299 martamaria.
pereira
@bol.com.br
  CE SE SESC
MARYLAND BESSA PEREIRA MAIA Fortaleza CE NE 85 32642952 85 34528506 85 96017960 m_bessa2002
@yahoo.com.br
  CE PR SEDUC
SANDRA MARIA GADELHA DE CARVALHO Fortaleza CE NE 85 34947776 85 96031544 sandragade
@yahoo.com.br
  CE UN UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
JOSELEIA PEREIRA DE SOUSA Paulino Neves MA NE 98-3252-1526 98-3242-1173 Francisco.Joel
@plan-internatio
  MA GO PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULINO NEV
ELIOMAR DE JESUS FRANCO REIS São Luís MA NE 98-3242-1173 98-3221-0755 Francisco.Joel
@plan-internatio
  MA GO INCRA/PRONERA
HELOÍSA CARDOSO VARÃO SANTOS São Luís MA NE 98-32455892 98-3235-2436 98-9971-2657 helocvs
@yahoo.com.br
  MA UN UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO/U
JACIARA PATRÍCIA SILVA SOUSA São Luís MA NE 98-3226-4527 8117-5041 Francisco.Joel
@plan-internatio
  MA SE SESI/MA
JOSÉ RAIMUNDO MONTEIRO São Luís MA NE 9973-4563/88 fact@elo.com.br   MA PR FUNDAÇÃO DE APOIO A CIENCIA E TECNO
LEONOR VIANA DE OLIVEIRA São Luís MA NE 98-3255-3094 983246-7723 98-9137-8788 leonorvianna
@yahoo.com.br
  MA ON ALFALIT BRASIL - MA
MARIA DA CONCEIÇÃO AZOUBEL MOREIRA OLIVEIRA São Luís MA NE 98-3236-6969 98-3212-8242 98-9972-5361 azou_b
@hotmail.com
  MA GO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO/SE
MARIA DAS GRAÇAS SANTOS FERREIRA São Luís MA NE 98-3246-3163 98-9902-5554 mariagsf
@semed.
saoluis.ma.gov.
  MA GO SECRETARIA MUNICIPAL DE SÃO LUÍS/SE
MARIA NADI DA COSTA MORAIS São Luís MA NE 98-3232-0714 98-32326969 98-9962-7851 marianadic
@yahoo.com.br
  MA GO PRFEITURA MUNICIPAL DE VIANA - MA/C
RAIMUNDO MOACIR MENDES FEITOSA São Luís MA NE 98-3212-8228 98-3212-8228 moacirfeitosa
@saoluis.ma.
gov.b
  MA GO UNDIME
RAYSSA CARNEIRO SANTOS São Luís MA NE 98 99952161 98 32343378 98 99952161 rayssa.santos
@
plan-internation
  MA ON PLAN
SHEILA CRISTINA ROCHA COELHO São Luís MA NE 98-3236-3175 98- 3214-164 jabotashe
@ig.com.br
  MA GO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO/SE
ANA ROSALINA DANTAS CAMPINA GRANDE PB NE 83 32216913 - - -   PB GO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO
MARCIA MARIA VIEIRA DA NÓBREGA Campina Grande PB NE 83 33331246/ 83 33106159 9109 085897 marciavn7
@HOTMAIL.
COM
  PB GO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO
ANNYELLE FERREIRA BARRETO João Pessoa PB NE 83 32387131 83 32218545 83 99894836 annyellebarreto
@zipmail.com.br
  PB MO PROJETO DE ALFABETIZAÇÃO TODAS AS L
EDUARDO JORGE LOPES DA SILVA João Pessoa PB NE 83 3223 8478 83 9301 8535 eduardojls
@ig.com.br
  PB PR PROGRAMA ALFABETIZAÇÃO SOLIDÁRIA
GISELDA FREIRE DINIZ João Pessoa PB NE (83) 3218-40 (83) 3218-40 (83) 9967-29 giseldad@ sec.pb.gov.br   PB GO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO
JANY FERNANDES DE SOUZA JOÃO PESSOA PB NE (83) 3271-10 (83) 8839-28 janygilvan @uol.com.br   PB GO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO
JANY MERY ALENCAR LEITE João Pessoa PB NE 83 32416020 83 32416020 83 99640624 jany.leite @ig.com.br   PB PR FÓRUM ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE JOVEN
JOSÉ BARBOSA DA SILVA joão pessoa PB NE 83 32366925 83 93427679 barbossa2 @terra.com.br   PB UN UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
KÉZIA CORTEZ DA SILVA João Pessoa PB NE 083 32232238 83 99249991 kcortez @pb.sesc. com.br   PB SE SESC
LÍLIAM RUFINO TARGINO DA SILVA João Pessoa PB NE 83 3241 2395 83 3221 4684 83 8831 4457 paraiba@ alfalitbrasil. org.br   PB ON ALFALIT BRASIL
MARIA DE FÁTIMA LEITE ROLIM João Pessoa PB NE (83) 3243-34 (83) 3232-19 9313-3244 mflrolim@ yahoo.com.br   PB SE SESI
MARIA DO ROZÁRIO BEZERRADA SILVA JOÃO PESSOA PB NE 8332375304 83393135218 rozariob @bol.com.br   PB PR SECRETARIA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA
MARIA DO SOCORRO ARRUDA DINIZ João Pessoa PB NE 83 32351884 83 99878092 mariasdiniz @ig.com.br   PB GO SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO
MARIA JOSE CANDIDO BARBOSA JOÃO PESSOA PB NE 8399821066 mariah@ candido@ hotmail.com/nen   PB PR GRUPO ARTICULADOR
MARIA JOSE NASCIMENTO MOURA ARAÚJO João Pessoa PB NE 83 3221 1817 9979-6227 zezinhamouar @globo.com   PB GO PROJETO SAL DA TERRA
MARIA SALETE VAN DER POEL João Pessoa PB NE 83 88141393 cjvanderpoel @yahoo.com.br   PB MO RELEJA
PATRÍCIA FERNANDA DA COSTA SANTOS João Pessoa PB NE 083 3255 175 083 3221 181 083 9999 060 Patricia29 @gmail.com   PB MO PROJETO ESCOLA ZÉ PEÃO
CLÁUDIO ROBERTO AZEVEDO DA SILVA AMARAJI PE NE 81 35531640 96421958 secedamaraji  @correios. net.com.   PE GO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MUNICIPAL
MARIA CARVALHO AMORIM ARARIPINA PE NE (87) 3873-17 (87) 3873-17 (87)91643996 cejaselma @yahoo.com.br   PE GO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
MARIA DAS DORES PEREIRA DOS SANTOS Bom Jardim PE NE 81 36381747 8136381156 96557130 www.doresce @bol.com.br   PE PR SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
MARINEIDE BRAZ DA SILVA CABRAL Bom Jardim PE NE o81 3638 153 081 3638 115 8703 1800 www.despertar @varios.com.br   PE PR SEC. DE EDUCAÇÃO GERE
ADRIANO SOBRAL DA SILVA FLORESTA PE NE 87 38771273 87 38771358 87 99264774 adriano.sobral @ig.com.br   PE GO SECRETARIA DE EDUCACAO ESTADUAL
MARIA DO SOCORRO VILELA DE VASCONCELOS Garanhuns PE NE 87/3763.1851 37.611.655 087/99215973 msocorrovilela. @bol.com.br.   PE PR SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
ANA PAULA DE APAULA IPOJUCA PE NE 81 35511417 81 35510708 81 91070338 PAULA DEIPOJUCA @YAHOO. COM.BR   PE GO PREFEITURA DE IPOJUCA
JOSELANE ELETÂNIA DA SILVA IPOJUCA PE NE 81 35511417 81 35510708 81 88541385 LANE DEIPOJUCA @YAHOO. COM.BR   PE GO PREFEITURA DE IPOJUCA
MARIA DA CONCEIÇÃO LEAL NASCIMENTO JOÃO ALFREDO PE NE 81 36481278 81 36481222 81  99532546 aderson @piernet.com.br   PE GO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
FLÁVIO MARINHO DOS SANTOS Olinda PE NE 81 - 3429427 81- 34214773 81- 99960030 flavius_ne @yahoo.com.br   PE MO ESCOLA NORDESTE DA CUT
ESTER COELHO ALVES PALMARES PE NE 81 36611391 81 36610825 81 88094102 ester@ onlife.com.br   PE GO SECRETARIA DE EDUCACAO ESTADUAL
MARIA FERNANDA DOS SANTOS ALENCAR Paulista PE NE 81 - 3437160 81 - 2122636 81 - 3437160 malencar @br.inter.net   PE GO SEDUC /PE
MARLUCE LOPES PACHECO Pedra PE NE 87 3858 1616 87 3858 1082 92434681 marluce. pacheco @bol.com   PE PR PREFEITURA MUNICIPAL DA PEDRA
ALDENIR FELIX DE ALBUQUERQUE Recife PE NE 8134466770 8132711985 8199198149   PE GO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUC
ANA CARLA  PAZ DE OLIVEIRA Recife PE NE 81 3426 30 1 81 3487 0920 81 99218952 acponciano @oi.com.br   PE GO PREFEITURA DA CIDADE DO PAULISTA (S
EDITE MARQUES DE MOURA Recife PE NE 81 32325961 32325948 99431154 edite.m.m @bol.com.br   PE PR PREFEITURA DO RECIFE
JOSE EDSON DE OLIVEIRA LIMA Recife PE NE 081-3266-738 081-2126-880 081-8843-845 jedsonlima @oi.com.br   PE ON CENTRO PAULO FREIRE -  ESTUDOS E PE
JOSENILDE ALVES MATIAS RECIFE PE NE 8.133.391.331 8.199.640.459 nidanupep @yahoo.com.br   PE GO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE
MÉRCIA CRISTINA DE LUCENA SEVERIANO Surubim PE NE 8136341156 8136341470 8199538968 mercia severiano @yahoo.com.br   PE GO
MARCIA RIBEIRO SILVA PARNAIBA PI NE 86 33211667   PI SE SESI
MARIA DO SCORRO RODRIGUES PICOS PI NE 89-34229965 89 9443 1676   PI MO MPA
REJANE O. C. DO NASCIMENTO teresina PI NE coordenacao pedagpi @hotmail.com   PI ON Alfalit
ANTONIO FERREIRA DE SOUSA SOBRINHO TERESINA PI NE 86 3232 5244 86 3233 6893 86 9925 9936 afssobrinho @hotmail.com  ,  fe   PI GO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA DO
BESALEEL FERREIRA DE ASSUNÇÃO Teresina PI NE 86 32234238 86 99884146 besaleel @hotmail.com   PI GO ALFALIT BRASIL
CLARICE  PEREIRA DE FREITAS FLORENCIO TERESINA PI NE 86 3216 3298 86 3216 3292 86 8803 4379 clariceflor @yahoo.com.br   PI GO SEMEC- TERESINA
DASTUR COSTA  CAMPOS TERESINA PI NE 86-3216 3218 86 9983 9782   PI GO SEDUC-PI
FRANCISCO DAS CHAGAS SILVA Teresina PI NE 86 3211 6785 86 9974 8639 contentemst @yahoo.com.br   PI MO MST
GILMAR ALVES DA SILVA TERESINA PI NE 86 3222 2779 86 9979 4299 silvagil @yahoo.com.br   PI ON COLEGIO DIOCESANO
MARAGARIDA MARIA RODRIGUES DE MORAES FERNANDES TERESINA PI NE 86 3232 2802 margfernades @bol.com.br   PI SE SESI
MARCOELIS PESSOA DE CARVALHO TERESINA PI NE 8632132362 marcoelispcm @ig.com.br   PI GO SEDUC-PI
MARIA DE FÁTIMA COSME LOPES Teresina PI NE 99787064 wilmacatão @zipmail.com.br   PI SE
MARLIZENE MARIA OLIVEIRA MENESES MELO TERESINA PI NE 86 32331628 86 3216 3260 86 9986 7277 marlizene @globo.com   PI GO SEDUC-PI
ROSANGELA MARIA DE CARVALHO SOUSA TERESINA PI NE 86 32239153 32163262 rcarvalhosousa @yahoo.com.br   PI GO SEDUC-PI
THAIS MARIA DE ARAUJO PESSOA TERESINA PI NE 86 3222 4164 86 9422 5564 THAIS MPESSOA @SUPERIG. COM.BR   PI UN UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ
DANUBIA REGIA DA COSTA Natal RN NE 8432072931 8436446418 8499867161 danycosta @msn.com   RN GO SECD/RN
ELMA TEIXEIRA GADELHA Natal RN NE 8432365123 8488053013 eltgadelha @hotmail.com   RN GO MUNICIPAL
ESPEDITO CARDOSO DE ARAÚJO NATAL RN NE 84-32089407 84-32021636 84-94095007 espedito.araujo @ig.com.br   RN PR INCRA -PRONERA
JOÃO BATISTA DA SILVA NATAL RN NE (084) 321193 (084) 320177 (084) 910978 ALFALITRN @HOTMAIL. COM   RN ON ALFALIT BRASIL
LIGIA SIQUEIRA DANTAS Natal RN NE 8432342582 ligiasdantas @digizap. com.br   RN GO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
LUCINETE MARIA COSTA DE SOUZA Natal RN NE 0(84) 3232 7 0(84)3232728 0(84)8839836 lucinete @rn.gov.br   RN PR ESCOLA SINDICAL NORDESTE
MARGARIDA MARIA OLIVEIRA DA SILVA Natal RN NE 84 32046237 84 32046247 84 99850959 margarida @rn.sesi.org.br   RN SE
MARIA DAS NEVES SILVA DE SOUZA Natal RN NE 8432176811 8499915058 marianevessilva @uol.com.br   RN GO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
MARIA VENERANDA DE ARAÚJO Natal RN NE 84 3232 2261 84 3232 2256 84 99850565 veneranda @rn.gov.br   RN GO EMATER
LIZ ARAUJO LIMA Parnamirim RN NE 84/32080045 84/32321419 84/99917916 lizal@unp.br   RN GO SECD
ALDECI LIMA DOS SANTOS ARACAJU SE NE (79) 3247-30 (79) 3226-75 (79) 8108-44 aldeci_sesi @se.senai.br   SE ON SESI/DR/SE
ARLEIDE PEREIRA SANTOS ARACAJU SE NE (79) 3211-85 (79) 3213-80 (79) 9979-22 alfalit @infonet.com.br   SE ON ALFALIT BRASIL
AUGUSTO CESAR DE ANDRADE LEITE aracaju SE NE 79 32151635 79 99828335   SE PR ESCOLA MUNICIPAL DE ARACAJU
CARIVALDINA FARIAS DE SOUZA ARACAJU SE NE (79) 3231-60 (79) 9977-59 carifarias @ig.com.br   SE ES SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
EDNA FERREIRA DOS SANTOS ARACAJU SE NE (79) 3214-57 ednasanto @hotmail.com   SE GO INCRA
IZABEL CRISTINA SANTOS DA SILVA ARACAJU SE NE (790 3252-23 (79) 9977-06   SE PR SEC.  MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ARAC
MARCOS PAULO DE OLIVEIRA SOBRAL ARACAJU SE NE (79) 3179-15 (79) 9982-09   SE GO SEC. MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ARACA
SELMA MARIA AMORIM MOTA SANTOS ARACAJU SE NE (79) 3231-34 (79) 9134-25 actae @infonet.com.br   SE PR FACULDADE PIO DÉCIMO
STELAMARIS TORRES MELO ARACAJU SE NE (79) 3231-15 (79) 9971-58 stelamaris.aju @globo.com   SE PR PREFITURA MUNICIPAL DE ARACAJU/SE
ZILNÁ DOS SANTOS ARACAJU SE NE (79) 9961-57 zilnas @seed. se.gov.br   SE GO SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
CARLOS MENEZES DE SOUZA JÚNIOR ESTÂNCIA SE NE (79) 3522-10 (79) 3522-10 (79) 9198-43 carlosmenezesj @hotmail.com   SE GO SEC. MUN. DE EDUCAÇÃO DE ESTÂNCIA
MARIA BETHÂNIA MENEZES CALASANS ESTÂNCIA SE NE (79) 3522-21 (79) 3522-10 mariabethania @hotmail.com   SE GO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE
MARIA DO PATROCÍNIO SANTANA DIAS LAGARTO SE NE (79) 3631-16 (79)3631-962 (79) 9986-23 patro_11@ hotmail.com   SE GO SECRETARIA MUNICIPAL DE LAGARTO
OSMÁRIO ALVES DE FIGUEREDO JÚNIOR LAGARTO SE NE (79) 3631-36 (79) 9964-65 osmario figueredo@ ig.com.br   SE GO SEC. MUN. DE EDUCAÇÃO DE LAGARTO
EDNA SOBRAL DE MOURA DANTAS Propriá SE NE   SE SE SESI
EVERALDO PINTO FONTES SÃO CRISTÓVÃO SE NE (79) 3261-24 (79) 3261-24 (79) 9949-51 gaspeu@ bol.com.br   SE GO UNDIME/ SECRETÁRIO MUN. DE EDUCAÇÃO
JULIO CESAR ROCHA LIMA SÃO CRISTÓVÃO SE NE (79) 3261-24 (79) 9999-65   SE PR PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CRISTÓV
Norte
NOÉLIA MARIA DE LIMA DANTAS PADRÃO Rio Branco AC NO 68 32271054 noelia.maria @rbo.incra. gov.br   AC GO INCRA/PRONERA
RIVANDA DOS SANTOS NOGUEIRA RIO BRANCO AC NO 68 3901 2628 68 9998 0201 rivanda@ufac.br   AC UN UNIVERSIDADE
CLAUDIA MARIA DE SOUZA DA SILVA Rio Branco AC NO 68 32277847 68 32132357 68 99843481 claudia.souza @ac.gov.br   AC GO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
GERTRUDES SILVA JIMENEZ VARGAS Rio Branco AC NO 68 30263788   AC GO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
KÁTIA D'ÁVILA MODESTO Rio Branco AC NO 68 32245130 68 39014411 68 99847114 ktmodesto@ sesiac.org.br   AC GO SESI/AC
MARIA JOSÉ DO NASCIMENTO TORRES Rio Branco AC NO 68 32274115 68 32132357   AC GO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
LUCIANE NASCIMENTO FALCÃO Manaus AM NO 92 36132456 92 36425718 92 91213324 lucianefalcão @hotmail.com   AM PR SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E
MARIA FRANCILENE FARIAS DE BRITO Manaus AM NO 92 32372433 92 36436912 92 91285719 francilenebrito @hotmail.com   AM PR SECRETARIA MUNICIPAL DEEDUCAÇÃO E C
MARIA LÚCIA CASTRO DASILVA Manaus AM NO 92 36342883 92 36436912 92 91326026 lu.cidade@ bol.com.br   AM PR SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E
MARIA NOEMIA HORTENCIO DE ALCANTARA Manaus AM NO (092) 3613-6 (092) 3613-6 (092) 9984-2 noalcantara @ ig.com.br   AM GO SEDUC
MARIA SÔNIA SOUZADE OLIVEIRA Manaus AM NO 92 32372107 92 32372107 92 96024880   AM PR SECRETARIA MUNICIPAL DEEDUCAÇÃOE CU
NILTON CARLOS DA SILVA TEIXEIRA Manaus AM NO 92-21269508 92-21269597 92-99963918/ nteixeira@ am.sesc.com.br/ nsilv   AM SE SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO
SHEYLA CRISTINA DE OLIVEIRA GIRÃO Manaus AM NO 92 36314963 92 36436912 92 96219903 sheylagirao @bol.com.br   AM PR SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E
VERA LUCIA LOURIDO BARRETO Manaus AM NO (92)36391235 ------- (92)99820177 veralucia_  barreto@ hotmail.com   AM MO MOVIMENTO DE EDUCAÇÃO DE BASE - MEB
ADELAIDE LAIS PARENTE BRASILEIRO BELÉM PA NO 91-3276-2310 91-3277-5966 91-9902-2807 alpbrasileiro @uol.com.br   PA ON MOVA AJURI
CRISTIANE RODRIGUES SILVA BELÉM PA NO 91- 3276-222 91- 8161-867 cristiane rodriguessilva @ig.com   PA GO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
VERA CRISTINA BARROS RODRIGUES BELÉM PA NO 91-3211-5197 91-3211-5149 91-8119-0778 vera.rodrigues @seduc. pa.gov.br   PA GO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO
COSMA MARIA NASCIMENTO DA CUNHA CASTANHAL PA NO 91- 3711-141 91-3721-1743 91-9634-8284 cosmacunha @superig. com.br   PA SE SESI
ALDA GUIMARÃES GONÇALVES CONCÓRDIA DO PARÁ PA NO 91-3728-1249 91-3728-1373 91-9171-0825 prefeitura concordiado para@yaho   PA GO SEMEC
ADALGIZIO RODRIGUES VIERA Ji-Paraná-RO RO NO 69-4164200   RO ON PROJETO  PE.ESEQUIEL
ANA RUTH VIEIRA TEIXEIRA Porto Velho RO NO 069-32252974   RO PR ESCOLA CHICO MENDES
EPIFÂNIA BARBOSA DA SILVA Porto Velho RO NO 69 69 32166689 69 99811375 epifaniasilva @brturbo.com   RO GO UNDIME-RO
KARLA DENISE MARTINS LEITE HOLANDA Porto Velho RO NO 69 32226108 69 81140752   RO PR SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
MARIA CONCEIÇÃO SOUZA OLIVEIRA Porto Velho RO NO 069-32251261 069-99698051   RO PR ESCOLA MUNICIPAL PEDRO BATALHA
MARIA VANILCE DIAS PINHEIRO DOS SANTOS Porto Velho RO NO 6932252974 069-99954940 vanilce_ro@ hotmail.com   RO MO CUT- ESCOLA SINDICAL CHICO MENDES
RONDINEIS NASCIMNETO LINO Porto Velho RO NO 6932166687   RO ES ESCOLA PEDRO BATALHA
SHIRLENY  DE OLIVEIRA GUILLEN Porto Velho RO NO 069-32215403 069-3216-667 069-99029743 shiguillen@ Yahoo.com.br   RO GO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ZAIRA  WANDERLEY Porto Velho RO NO 069-32255664 zaira.wanderley @fiero,org.br   RO SE SESI PVH
ZENITH DA GRAÇA CLARO CAMPOS Porto Velho RO NO 69 32231020 99739318   RO GO SEMED
ELIVANIA BEZERRA DE  OLIVEIRA BOA VISTA RR NO 095 6234468 095 6213120 95 91114226 elivaniaboliveira @bol.com.br   RR UN UNIVERSIDADE  FEDERAL DE RORAIMA
ELLEN TEREZINHA RODRIGUES CAVALCANTE BOA VISTA RR NO 95 623-9232 623-9232 91126057 ellen.cavalcante @sesi.org.br   RR SE SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA
IDÁLIA MARIA DA SILVA PIMENTA BOA VISTA RR NO 95 6243833 95 99763731 iltomar_pimenta @hotmail.com   RR PR SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE
LUZIA TEREZINHA BAPTISTA OLIVEIRA Boa Vista RR NO 095 6262533 956213168 oliverluz@ yahoo.com.br   RR UN UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA - U
MÁRCIO ANTONIO CARDOSO SILVA Boa Vista RR NO 95 / 2244864 95 / 9113513 marciobelterra @hotmail.com   RR PR PROJETO CRESCER
MARIA SILVA SOUSA boa vista RR NO 956264184 9599627592 jeovanybarreira @uol.com   RR PR SECRETARIA DE EDUCAÇAO
MOZARILDO DE ABREU GOMES BOA VISTA RR NO 95-224 9689 95-224 9689 95-9114 9873 mozar.abreu@ bol.com.br   RR PR INSTITUTO IDÉIAS
NATALINA VASCONCELOS GAVIOLI Boa Vista RR NO 95 224 3108 95 624 1241 95 99634142 gavioli@ technete.com.br   RR SE SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO DE RORAI
PIERLÂNGELA NASCIMENTO DA CUNHA boa vista RR NO 95 99647088 pier@ technet.com.br   RR UN UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
JOLANTA DUKS ARAGUAÍNA TO NO (63) 3411-88 (63) 3411-88 (63) 9981178 JOLANTANDE @FIETO.COM. BR   TO SE SESI
REASSILVA TRILHA MUNIZ Araguaína TO NO 63 3411-8500 63 3411-8500 63 9203-1761 trilhatrilha@ yahoo.com.br   TO UN ITPAC
VALDIRENE GOMES SOUZA ARAGUAÍNA TO NO (63) 3411-88 (63) 3411-88 (63) 9998-90 DIRAGOMES @BOL.COM.BR   TO SE SESI
EMILDA DA PAIXÃO ARRAIAS TO NO   TO GO DRE
ELISANDRA BEGA COLINAS TO NO   TO GO DRE
ELISANGELA TORETTA ZEN DIANÓPOLIS TO NO   TO GO DRE
MARIA DE FÁTIMA CÂMARA GUARAÍ TO NO   TO GO DRE
ELIVÂNIA  DA SILVA QUEIROZ GURUPI TO NO 063- 312-497 - 99846648 eliivania silvaqueiroz @yahoo.co   TO UN
CLAUDENICE PASSOS PALACI Palmas TO NO 63 32145921 63 92822792 ramatis.sofia @brturbo.com.br   TO UN ULBRA-PALMAS/TO
EVÂNIA D" ARC F. AIRES PARANHOS PALMAS TO NO   TO GO SEDUC
FRANCISCA PEREIRA DE SOUZA PALMAS TO NO   TO GO SEDUC
MARCIANE MACHADO SILVA PALMAS/TOCANTINS TO NO 063-3214-638 063-32198005 063-92035858 marcianems @seduc.to. gov.br   TO UN CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE PA
MARGARETH LEBER DE MACEDO PALMAS/TOCANTINS TO NO (063)3218-55 (063)3218-51 - undime@ seduc.to.gov.br   TO GO UNDIME -TO
RONEIDE PEREIRA DE SÁ ALVES PALMAS/TOCANTINS TO NO 63- 3218-540 63- 328-5298 063- 9212-8 roneide@ ulbra-to.br   TO GO SECRETÁRIA  MUNICIPAL  DE  EDUCAÇÃO
DILSILENE MARIA AIRES DE SANTANA to NO   TO UN UFT
Sudeste
ARIANA OLIVEIRA DE AGUIAR Guarapari ES SE 2732622381 2799618752   ES GO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE
MARIA LÚCIA DOMINGUEZ DA SILVA GUARAPARI ES SE 27 32612710 27 33614806 27 99162216   ES GO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE
SÉRGIO PEREIRA DOS SANTOS Serra ES SE 2732281561 santospereira27 @bol.com.br   ES PR NÚCLEO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADUL
CARLOS FABIAN DE CARVALHO Vitoria ES SE 2732332937 2731351043 2799338840 fabineja@ zipmail.com.br   ES GO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO DE
LUCILLO DE SOUZA JUNIOR Vitoria ES SE 2733272115 lucillo@ bol.com.br   ES PR
EDNA CASTRO DE OLIVEIRA VITÓRIA ES SE 27 33376446 27 33357765 27 88134540 oliveiraedna @yahoo.com.br   ES UN
IZABEL CRISTINA SALVADOR SALOMÃO Vitória ES SE 2732246387 27 32246387 2799436794 CAPE@ mpes.gov.br   ES GO MINISTÉRIO  PÚBLICO ESTADUAL
MARCUS VINICIUS CARDOSO PODESTÁ Vitória ES SE 27 3382-6693 mvcpodesta @vitoria.es. gov.br   ES GO SECRETARIA MUNICIPAL DE CIDADANIA E
SAMUEL SAIBERT SIMAN Vitória ES SE 27/33345725 27/33345713 27/99243537 ssiman@ findes.org   ES SE
CLARICE WILKEN DE PINHO Belo Horizonte MG SE 31 34528132 clarice_fae @yahoo.com.br   MG UN UFMG
ANA ROSA VENÂNCIO Belo Horizonte MG SE 31 34610472 31 88479056 anaros
avenancio
@yahoo.com.br
  MG UN UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAI
ANALISE DE JESUS DA SILVA BELO HORIZONTE MG SE 31 34630061 31 99748012 esilana@ terra.com.br   MG PR
JOÃO CARLOS ANDRADE BELO HORIZONTE MG SE 31 96950034   MG ON SIND-UTE-BETIM
JOSEMIR ALMEIDA BARROS BELO HORIZONTE MG SE 31 34948082 31 96118082 josemirbh@ yahoo.com.br   MG UN UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GER
LEÔNCIO JOSÉ GOMES SOARES Belo Horizonte MG SE 31 34435862 leonciosoares
@uol.com.br
  MG UN UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAI
PRISCILA ALVES DE VASCONCELOS Belo Horizonte MG SE 31 34585817 31 88721335 puririti
@yahoo.com.br
  MG UN UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAI
RAMUTY PEREIRA MARINHO Belo Horizonte MG SE 31 33754176 ramutymarinho
@yahoo.com.br
  MG GO PREFEITURA MUNICIPAL DE CONTAGEM
RITA DE CASSIA RANGEL BELO HORIZONTE MG SE 31 33831031   MG PR
VALÉRIA CARDOSO GUEDES Belo Horizonte MG SE 31 92054372 valeria.guedes
@pbh.gov.br
  MG GO PREFEITURA
NELSON MARQUES FÉLIX Belo Horizonte MG SE   MG GO PRONERA
IARA DA SILVA TAVARES CONTAGEM MG SE 31 32634330 31 33519799 31 99517429 tavares
@fiemg.com.br
  MG MO FIEMG
RONAN SILVA RODRIGUES CONTAGEM MG SE 31 33543222 31 32778655 ronansilva
@yahoo.com
  MG GO NUCLEO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADUL
ALMEIDA DIVINO GONÇALVES DIVINOPOLIS MG SE 37   MG PR
ELIANE PEREIRA TAVARES DIVINOPOLIS MG SE 37 32229782   MG PR
GRACIELE PEREIRA DAS CHAGAS DIVINOPOLIS MG SE 37 32225949   MG ES ESCOLA MUNICIPAL BENJAMIM CONSTANT
MILTON PINTO MOREIRA DIVINOPOLIS MG SE 37 32133261   MG ES ESCOLA ESTADUAL SANTO ANTONIO DOS C
MONICA REGINA SANTOS DIVINOPOLIS MG SE 37 32228611 ronansilva
@yahoo.com
  MG GO SUPERINTENDENCIA REGIONAL DE ENSINO
TEREZINHA ÉSTER VELOSO DIVINOPOLIS MG SE 37 32125375   MG PR
JEANE SELLES DA SILVA COSTA IAPU MG SE 31 33551381 31 33551105   MG GO SECRETARIA MUNICIPAL DE IAPU
JERRY ADRIANI SILVA IBIRITE MG SE 31 35330978 31 32778656 31 91363210 jerry
@pbh.gov.br
  MG GO SMED/PBH
ROMILDA ILIAS DUTRA IPATINGA MG SE 31 38426782 31 91710750 romildailias
@yahoo.com.br
  MG GO PREFEITURA MUNICIPAL DE IPATINGA
FERNANDA APARECIDA RODRIGUES SILVA MARIANA MG SE   MG UN UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
DARCI ALVES DE SOUZA MONTES CLAROS MG SE 38 32226961 38 32293533   MG GO SECRETARIA MUNICIPAL DE MONTES CLAR
REGINA COELE CORDEIRO MONTES CLAROS MG SE 38 32295992 coele
@ig.com.br
  MG GO
JÚLIO DINIZ BELHO HORIZONTE MG SE   UFMG
MARÍLIA APARECIDA ARAÚJO PEREIRA MG SE   MG GO SME Timóteo
RITA TAVARES DE MELLO MONTES CLAROS MG SE 38 32295992 coele
@ig.com.br
  MG GO
JULIO CESAR FERREIRA OURO PRETO MG SE   MG UN UFOP
CECÍLIA MARIA MARTINS TIMOTEO MG SE 31 38485073   MG PR
MARIA DE LURDES DE LUCA SATIRO VESPASIANO MG SE 31 36210528 fdelucca
@gmail.com
  MG MO SESI
ELIZABETE ALVES FRANCA Viçosa MG SE 31 88895012 elizabeteufv
@yahoo.com.br
  MG UN UFV
ETELVINA MARIA VALENTE DOS ANJOS SILVA VIÇOSA MG SE 31 38917530   MG UN UFV
ROSA PORCARO Viçosa MG SE 31 38917530 31 91259530 rporcaro@ufv.br   MG UN UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
MARÍLIA RAFAEL MAGALHÃES LIMA MG SE 31 32851296 acaosocial
@santadoroteia.
com.b
  MG MO SANTA DOROTEIRA
MARIA DO CARMO COSTA GARCIA ANGRA DOS REIS RJ SE 24 3367-6952 24 3365-5054 9825669 sefundamental
@bol.com.br
  RJ GO SMECTI
JACQUELINE DE FÁTIMA MASCHIO DE SÁ CACHOEIRAS DE MACACU RJ SE 21 2745-2466 21 2649-4848 21 9609-0970 jacqueline
maschio@
yahoo.com.br
  RJ GO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE
MARIA JOSÉ VIEIRA RODRIGUES DUQUE DE CAXIAS RJ SE   RJ GO SME-SÃO JOÃO DE MERITI
RAQUEL FERNANDES DE OLIVEIRA DUQUE DE CAXIAS RJ SE 21 2653-7217 21 9967-1582 raquelfoliveira1
@uol.com.br
  RJ MO IPF/PETROBRAS
MARIA DAS GRAÇAS MEIREIS PEDRA Ilha do Governador RJ SE 21 33960429 81152781 meireisrj@
hotmail.com
  RJ
MARCELO SOUZA PAULA ITABORAÍ RJ SE 21 2635-0055 21 9741-6246 magaldri
@ig.com.br
  RJ GO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE
JAQUELINE PEREIRA VENTURA NITERÓI RJ SE 21 2717-1041 21 2717-1041 21 9684-4782 jaqventura
@uol.com.br
  RJ UN
ROSILÉA PEREIRA DA SILVA SALES NITERÓI RJ SE 21 3119-0434 9137-6959 ROSELEA.
SALES@IG.
COM.BR
  RJ GO FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE N
APARECIDA ALVES DOS SANTOS NOVA IGUAÇU RJ SE 21 2886-1399 9799-9750 alvesaparecida
@ig.com.br
  RJ ON ACTIONAIDBRASIL
ALEXANDRE DA SILVA AGUIAR Rio de Janeiro RJ SE 21- 2242-417 21 25245122 asaguiar@
globo.com
  RJ MO RAAAB
ALINE CRISTINA DE LIMA DANTAS RIO DE JANEIRO RJ SE 21 3137-0249 21 9692-6207 linecrist@
yahoo.com
  RJ ES UERJ
DAIANE DE OLIVEIRA TAVARES RIO DE JANEIRO RJ SE 21 3271-3480 21 9142-7345 doliveiratavares
@yahoo.com.br
  RJ ES UERJ
EDMÉE NUNES SALGADO RIO DE JANEIRO RJ SE 21 22352712 82134147 edmeesalgado
@uol.com.br
  RJ SE
ELIANE RIBEIRO ANDRADE rio de janeiro RJ SE 21 22054487 21 99528203 elianeribeiro@
domain.com.br
  RJ UN UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JA
GRAÇA HELENA SILVA DE SOUZA RIO DE JANEIRO RJ SE 21 3377-3891 9782-0539   RJ UN UERJ
HILTON MIGUEL DE CASTRO JUNIOR RIO DE JANEIRO RJ SE 21 2467-7159 21 2299-3736 9155-4603 miguelhilton@
ig.com.br
  RJ GO SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO
IRANILDE MARIA OLIVEIRA MACIEL Rio de Janeiro RJ SE 21 25420593 maciel@
centroin.com.br
  RJ GO
JANE PAIVA Rio de Janeiro RJ SE 21 24661659 21 24661659 21 96219619 janepaiva@
terra.com.br
  RJ UN UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JA
LUIZA DE MIRANDA LEMOS RIO DE JANEIRO RJ SE 21-2293-9229 21- 9771-088 luizamlemos
@yahoo.com.br
  RJ PR
MARIA ALICE LOPES DE SOUZA RIO DE JANEIRO RJ SE 21 2464-0631 21 2464-0631 maresouza@
sesc.com.br
  RJ SE SESC - DEPARTAMENTO NACIONAL
MARIA HELENA MACHADO GOTTSCHALK RIO DE JANEIRO RJ SE 21 2294-7577 mariahgotts
@yahoo.com.br
  RJ MO CURSO DE ALFABETIZAÇÃO DOM ONORIE
MAXIENE ALVES DE OLIVEIRA FERREIRA RIO DE JANEIRO RJ SE 21 3353-2849 21 9623-0314 educacao
@alfalitbrasil.
org.br
  RJ ON ALFALIT BRASIL
MARLETY DA SILVA ALVES SÃO JOÃO DE MERITI RJ SE 21 2651-2714 21 2652-1518 21 9288-5906 marletysilva
@hotmail.com
  RJ ON ASPAS - AÇÃO SOCIAL PAULO VI
ALZIRA CRISTINA GONÇALVES Araraquara SP SE 16 33362312 16 33223977 16 97144122 alzira.cris@
bol.com.br
  SP MO MOVA DE ARARAQUARA
MARIA SOCORRO LUCIANO Araraquara SP SE 16 33374552 16 33223977 16 97045173   SP PR SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE ARARAQUAR
ROSALINA YOSKO KAWAMOTO HONORATO Campo Limpo Paulista SP SE (0**11) 4812 (0**11) 4812 (0**11) 9960 sme_clpta@
terra.com.br
  AC ON UNDIME- UNIÃO NACIONAL DOS DIRIGENT
ELISABETE LAUREANO HORÁCIO Dobrada SP SE 16 33834048 16 33834050 16 91128527 educacao@
matao.sp.gov.br
  SP GO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MATÃO
ALVETE PEREIRA DA ROCHA Embu SP SE (11) 4785-35 (11) 4704-26 (11) 8454-80 educacao@
embu
  SP ES SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO -
SILVANA BATISTA Embu SP SE (11) 4785-35 (11) 4704-26 (11) 8454-80 educacao@
embu
  SP PR SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO -
LIEGE SABRINA MESSIAS Franca SP SE 16 31451814 16 91052278 liegemessias@
gmail.com
  SP GO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PATROCÍNI
MARIANA COELHO ROSA Franca SP SE 16 37023205 16 91236911 dandaramar@
yahoo.com.br
  SP PR APEOESP
ANA CAROLINA PERES ALVES Osasco SP SE 1.131.512.333 1.131.512.333 1.191.948.472 anacarolina@
acaoeducativa.
org
  SP ON AÇÃO EDUCATIVA
MÁRCIO JOSÉ CELERI Presidente Prudente SP SE (18) 9748-70 marcioceleri@
yahoo.com.br
  SP PR FÓRUM REGIONAL DO OESTE PAULISTA
MARIANA APARECIDA CORDEIRO PINTO Presidente Prudente SP SE (18) 221-635 (18) 9712-24 mariana.corde
@bol.com.br
  SP PR FÓRUM REGIONAL DO OESTE PAULISTA
MARIA DO CARMO FERREIRA PAULA Presidente Prudente SP SE (18) 3909-63 jmeevepaula@
hotmail.com
  SP PR FÓRUM REGIONAL DO OESTE PAULISTA
MARIA PEREGRINA DE FÁTIMA ROTTA FURLANETTI Presidente Prudente SP SE (18) 222-899 (18) 221-542 (18) 9748-70 rotta@prudente
.unesp.br
  SP PR FÓRUM REGIONAL DO OESTE PAULISTA
RAILDA BARRETO Presidente Prudente SP SE (18) 221-647 (18) 9702-60 rotta@prudente
.unesp.br
  SP PR UNDIME
QUITÉRIA CLAUDINA DE MELO Rio Claro SP SE (19) 3523 - smerceja@
ig.com.br
  SP ES SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO -
SILZE APARECIDA BONETTI BERTAGNA Rio Claro SP SE (19) 3523 - smerceja@
ig.com.br
  SP GO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO -
VALÉRIA APARECIDA VIEIRA VELIS Rio Claro SP SE (19) 3536 - (19) 9619 - smerceja@
ig.com.br
  SP PR SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO -
ANA SUELY BARRADOS CAMILO DE OLIVEIRA SALES OLIVEIRA SP SE 16 38521500 16 38521610 16 81296525 educaso@
netsite.com.br
  SP GO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DE SALES OLI
ADRIANA PEREIRA DA SILVA Santo André SP SE (11) 4474-64 gabi.adriana
@ig.com.br
  SP GO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO -
ALESSANDRA MARQUES DA CUNHA São Carlos SP SE 16 33725453 marquescunha1
@bol.com.br
  SP PR SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE SÃO CARLO
JOICE APARECIDA TRISLTZ ZAINUN São Carlos SP SE 16 33733232 16 33733222 joiceap2005@
ig.com.br
  SP GO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE SÃO CARLO
LEILA APARECIDA MENDONÇA LIMA São Carlos SP SE 16 33733232 16 33733222 16 81220595 mova.eja@
ig.com.br
  SP GO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE SÃO CARLO
ANTÔNIO COELHO MOREIRA São Paulo SP SE (11) 5575-62 (11) 7149-51 coelhomoreira
@uol.com.br
  SP PR SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO -
EDINALDO MOREIRA SNATOS São Paulo SP SE (11) 6547 - (11) 8377 -   SP ES MOVA - SP
IONILDO GOMES DE ARAGÃO São Paulo SP SE (11) 6541-91 (11) 8349-74 aragaocentro
@ibest.com.br
  SP PR MOVA-SP
MARCIA DE FÁTIMA ELIAS TEREZZA São Paulo SP SE (11) 3209 - (11) 8433 - marcia@
paulofreire.org
  SP ON INSTITUTO PAULO FREIRE
MARIA ALICE DE PAULA SANTOS São Paulo SP SE (11) 3159 - (11) 8426 - malicsan@
uol.com.br
  SP UN UNIVERSIDADE DE GUARULHOS
MARIA CLARA DE PIERRO São Paulo SP SE (11) 3673187 (11) 9368604 mcpierro@
uol.com.br
  SP UN FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDA
MARIA TEREZA SECCO São Paulo SP SE 3866 - 2753 cecir@
sedes.org
  SP ON CENTRO CIDA ROMANO
MARINA MARTINS GONZALEZ São Paulo SP SE 11 31512333 11 96097184 inforede@
acaoeducativa.
org
  SP ON RAAAB
REGINA INÊS VILLAS BÔAS ESTIMA São Paulo SP SE (11) 3079-30 11-21329000 (11) 9177671 restima@
cenpec.org.br
  SP ON CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM EDU
RENATA PEREIRA PARDIM São Paulo SP SE   SP MO MOVA-SP
ROSINALDO DE AREU RODRIGUES São Paulo SP SE (11) 3972 - (11) 5081 - (11) 7813 - nadorodrigues
@itelefonica.
com.
  SP MO MOVA-SP
SONIA COUTO SOUZA FEITOSA SÃO PAULO SP SE 11 30215536 11 30215589 11 99631841 sonia@
paulofreire.org
  SP ON RAAAB
CLÁUDIO MARQUES DA SILVA NETO Taboão da Serra SP SE (11) 4771 - (11) 9405 - cmneto2003
@yahoo.com.br
  SP PR SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE
CLÉRIO CEZAR BATISTA SENA Vargem Grande Paulista SP SE (11) 4158-56 (11) 9744-14 cezarsena@
ig.com.br
  SP ON CONSELHO COMUNITÁRIO DE EDUCAÇÃO, C
KÁTIA EVANGELISTA REIS Vargem Grande Paulista SP SE (11) 4158-61 Katia_educ@
yahoo.com.br
  SP UN PUC - SP
MARCELO PAGLIOSA CARVALHO Vargem Grande Paulista SP SE (11) 4158-61 katia_educ@
yahoo.com.br
  SP PR SME - SÃO PAULO
JOSÉ ANGELO GOMES FERREIRA SP SE   SP GO SE - ARARAQUARA
Sul
IZABEL CORDEIRO RIBAS ANDRADE Curitiba PR SU 41 33401597 belinh@pr.gov.br   PR GO
CASSIUS MARCELUS CRUZ Curitiba PR SU 41 - 3263398 99894949 cassius_cruz@
yahoo.com.br
  PR MO APP-SINDICATO DOS TRABALHADORES DA
JUSSARA DAS GRAÇAS TRINDADE E SILVA Curitiba PR SU 4.132.648.050 4.132.400.398 4.191.679.472 jussara@
educarte.com.br
  PR ON EDITORA EDUCARTE - EXPOSITOR
MARIA LÚCIA SZPYLKA CAVASSIN CURITIBA PR SU 41 32553021 41 32553021 41 91294668 szpylka@
yahoo.com.br
  PR SE EDITORA RECOMEÇO LTDA
NANCI TEREZINHA ZONATO PRADO Curitiba PR SU neura.w@
curitiba.org.br
  PR GO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE
NARA SILVA PETROCINI PERUGINI Curitiba PR SU 41 30159755 41 33380347 41 91335225 narasp@
educarte.com.br
  PR ON EDITORA EDUCARTE
NEURA  MARIA WERBER MARON Curitiba PR SU neuramaria
@curitiba.org.br
  PR GO SECRETARIA MUNICIPAL DE  EDUCAÇÃO D
ROSANGELA GONÇALVEZ DE OLIVEIRA CURITIBA PR SU 41-3340-1597 41-3340-1734 rhogoncalves
@hotmail.com
  PR GO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO -
WAGNER ROBERTO DO AMARAL CURITIBA PR SU 41-3340-1734 41-3340-1734 41-8421-1262 wamaral@
pr.gov.br
  PR GO SECRETARIA ESTADO DE EDUCAÇÃO - DEJ
MARIA DAS GRAÇAS FERREIRA LONDRINA PR SU 43 33421618 43 99943822   PR UN UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
MARLEIDE RODRIGUES DA SILVA PERRUDE Londrina PR SU 43 33411293 ceebja@uel.br   PR UN UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
SIMONE ABILHÔA PONTA GROSSA PR SU 42 32257103 42099716659 simoris_194
@hotmail.com
  PR ON APEART
ZORAIDE CONEGLIAN PONTA GROSSA PR SU 42 32361684 42 91136154 zoraide
coneglian@
hotmail.com
  PR ON ASSOC. BRASIL SOKA GAKKAI INTERNACI
DIVA MARA PEREIRA PASINI ALBANO Bagé RS SU 53 32428599 53 32422063   RS GO 13ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCA
LUIZA HELENA DE ALMEIDA Cruz Alta RS SU 55 33222417 55 33221012 55 99067457 luizahelena@
comnet.com.br
  RS GO 9ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇ
DOROTI JOAQUIM CARDOSO GRAVATAÍ RS SU 51 98699760   RS ES ESCOLA ESTADUAL HEITOR VILLA LOBOS
ROSÂNGELA PIVA DA SILVA GRAVATAÍ RS SU 51 4907500 51 32884790 51 81428839 deja@
seduc.rs.gov.br
  RS GO COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO
LIEGE LANA BRUSIUS Igrejinha RS SU 51 5451377 51 5451958 51 92838556 smecigrejinhars
@ig.com.br
  RS GO UNDIME-RS UNIÃO NACIONAL DOS DIRIGE
JULIETA IDA DALLEPIANE Ijuí RS SU 55 33328657 55 33329100 julietad@
unijui.tche.br
  RS UN UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE D
VILMA CELANIRA COLARES BRAGA Palmares do Sul RS SU 51 6681141 51 32884790 51 99746989 vilma.vick
@terra.com.br
  RS PR PROFESSOR ESTADUAL
NARA LÚCIA MENDONÇA NOGUEIRA Pelotas RS SU 53 32252813 53 91513969 narrha@
yahoo.com.br
  RS PR 5ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇ
BERNADETE NUNES SIMON PORTO ALEGRE RS SU   RS PR ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMEN
CARLA CRISTOVÃO BALENA PORTO ALEGRE RS SU 51 32661165 51 32274365 51 81611965 carlabalena
@yahoo.com.br
  RS PR PROFESSOR MUNICIPAL
CERES GOMES DUARTE Porto Alegre RS SU 51 33370631 51 32274365 51 81214981 ceresgduarte
@yahoo.com.br
  RS PR REDE MUNICIPAL
DULCE MARIA DE OLIVEIRA Porto Alegre RS SU 51 4741541 51 5908112 51 99830440 dulce@
unisinos.br
  RS UN UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SIN
ELIANE BARCELOS RIBEIRO Porto Alegre RS SU 51 32660251 51 32501648   RS ES ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMEN
JUSSARA MARGARETH DE PAULA LOCH Porto Alegre RS SU 51 33324235 51 99455129 jussloch@
terra.com.br
  RS UN PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO
LEDA MARIA SEFFRIN Porto Alegre RS SU   RS GO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
LENIRA WEIL FERREIRA PORTO ALEGRE RS SU 51 33309781 51 32884790 51 99158934 deja@
seduc.rs.gov.br
  RS GO SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
LIANA DA SILVA BORGES Porto Alegre RS SU 51 32217476 51 99171788 lsbo@
terra.com.br
  RS ON DIÁLOGO -PESQUISA E ASSESSORIA EM E
LUCIANA PEIXOTO CORDEIRO Porto Alegre RS SU 51 33478525 51 33478643 51 99832949 lcordeir@
sesirs.org.br
  RS SE SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA
RONILDO NEUMANN PASTORIZA PORTO ALEGRE RS SU   RS PR ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENT
MARIA LIANE DO NASCIMENTO SOUZA Rio Pardo RS SU 51 37313579 maria.liane
@ig.com.br
  RS MO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE R
ANDRÉIA DE BORBA SCHNEIDERS Santa Cruz do Sul RS SU 51 37177344 51 37171855 51 92296627 andreia@
unisc.br
  RS UN UNISC-UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO
MIRIA MARGARETE NUNES NOGUEIRA Santa Maria RS SU 55 32142237 55 99619946 miria.n@
terra.com.br
  RS GO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE
REGINA MARIA MELO Santa Maria RS SU 55 32225678 55 32208010 55 99713742 rmelo@
infoway.com.br
  RS UN UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
VERA LÚCIA MACHADO DA SILVA Santa Maria RS SU 55 32214814 55 99427940 vlss@
terra.com.br
  RS MO SINDICATO DOS PROFESSORES DE SANTA
VILSON RAMOS DA SILVA Santo Antônio da Patrulha RS SU 51 6627178 51 6624000 51 96913576 smedsap
@cia-rs.net
  RS GO SECRETARIA MUNICIPAL DEEDUCAÇÃO DE
GIRLENE SIMONE MANGANELLI Venâncio Aires RS SU 51 37490069 51 92473460   RS PR ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMEN
CECI IARA SICA DA ROCHA Viamão RS SU 51 4464466 51 99013018 ceciara_9
@hotmail.com
  RS PR ESCOLA ESTADUAL EDGAR LUIZ SCHNEIDE
VERA REGINA LEITE LOPES Viamão RS SU 51 4931025 51 99637407 verapro@
pop.com.br
  RS PR ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO WAL
ÁGATA REGIANE QUISSINI Balneário Camboriú SC SU (47)3417502 (47)3417502 (47)99572346 agataregiane
@yahoo.com.br
  SC UN UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
ELISABETE DUARTE BORGES PAIXÃO FLORIANOPOLIS SC SU 48 221-6078 48 221-6255 gerej@
sed.sc.gov.br
  SC GO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
LEYLI ABDALA PIRES BOEMER Florianopolis SC SU 048 3319906 048 3319432 leyli@
ced.ufsc.br
  SC UN FORUM ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE JOVEN
LUCIA HELENA CORREA LENZI florianopolis SC SU 48 3318614 48 99198796 lucialenzi@ced.ufsc.br   SC UN UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATAR
FLÁVIA ALTHOF FLORIANÓPOLIS SC SU 48 348 4692 48 2216255 48 9953 8492 flavia@
sed.sc.gov.br
  SC GO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
LETÍCIA HELENA FROZIN FERNANDES CRUZ Florianópolis SC SU 48 2482498 48 99620990 leticiacruz
@sesc-sc.
com.br
  SC SE FEEJA SC- SESC SC
LORIETI MARIA NARDELLI DA LUZ Florianópolis SC SU 48-233 1505 48-231 1530 48 9965 3099 plorietiluz@
virtual.udesc.br
  SC UN UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CAT
MARIA DE LOURDES NOVAES Florianópolis SC SU (48) 334 38 (48) 231 42 (48) 9134 02 lnovaes@
sesisc.org.br
  SC SE SESI
OZIEL JORCELINO LEAL Florianópolis SC SU 48) 237-4626 (48) 224-017 pesquisa
dorojleal@
yahoo.com.br
  SC GO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
PEDRO POLIDORO FLORIANÓPOLIS SC SU 48 221-6255 48 99289164   SC GO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
PEDRO RODRIGUES DA SILVA Florianópolis SC SU 48 2821403 48 251 6107 48 9958 2513 pedro@
pmf.sc.gov.
com.br
  SC GO PREFEITURA MUNICIPAL
RITA DE CASSIA PACHECO GONÇALVES Florinópolis SC SU 48 3388299 48 99691302 ritacassiagon
@uol.com.br
  SC ON INSTITUO DE EDUCAÇAO PERMANENTE
SALETE TERESINHA POMPERMAIER Fpolis SC SU 048 2348881 4899594535 r4stp@
udesc.br
  SC UN UDESC - UNIVERSIDADE DO ESTADO DE S
MARIA ESONITA SCHMITT Gaspar SC SU 47 3971653 47 3322138 47 99935828 mesonita@
hotmail.com
  SC GO PREFEITURA MUNICIPAL DE GASPAR
MARILEUSA NATAL SPLENGLER Gaspar SC SU 47 3322803 47 3322138 maryspengler
@hotmail.com
  SC GO PREFEITURA MUNICIPAL DE GASPAR
AILTON DA ROCHA Itajaí SC SU 47 3411268 47 2493314 47 99855486 ailtonrocha@
itajai.sc.gov.br
  SC GO PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAJAÍ
MARIA JURACI ALEXANDRINO Penha SC SU 47 3458919 473450200 4799129318 alexandrino
maria@hotmail
.com
  SC GO PREFEITURA MUNICIPAL DE PENHA
maria leonice de freita    
Mariza Aparecida da Fonseca    


MEC/SECAD-MTE/SENAES

Educação de Jovens e Adultos / EJA - Economia Solidária / ES


Contato

Contato

 

Telefax:

 (61) 3307 2859
 

Endereço:

Universidade de Brasília
Decanato de Extensão
Campus Universitário "Darcy Ribeiro"
Prédio da Reitoria - 2º andar
CEP: 70.910-900 - Brasília / DF
 

E-mail:

eneja@unb.br
 

Banners

Portal dos Fóruns de EJA Brasil - 2012

Clique aqui e baixe o Banner do Portal - 2012

Portal dos Fóruns de EJA Brasil - 2011

Clique aqui e baixe o Banner do Portal - 2011

Portal dos Fóruns de EJA Brasil - 2010

Clique aqui e baixe o banner do Portal dos Fóruns de EJA do Brasil de 2010

Portal dos Fóruns de EJA Brasil - 2009

Clique aqui e veja o banner.

Portal dos Fóruns de EJA Brasil - 2008

Clique aqui e veja o banner.

Portal dos Fóruns de EJA Brasil - 2007

Clique aqui e veja o banner.

Biblioteca Digital Mundial da UNESCO

Biblioteca Digital Mundial da UNESCO

Boletins

Salto para o Futuro

Boletim Salto para o Futuro Educação e o mundo do trabalho

Proposta pedagógica
Programa 01
Programa 02
Programa 03
Programa 04
Programa 05
Boletim Salto para o Futuro Brasil Alfabetizado em Movimento Proposta Pedagógica


Programa 01
- Programa 1.1 - Programa 1.2
Programa 02 - Programa 2.1 - Programa 2.2 - Programa 2.3
Programa 03 Programa 3.1
Programa 04 - Programa 4.1 - Programa 4.2
Programa 05 - Programa 5.1 - Programa 5.2
Boletim Salto para o Futuro Educação de Jovens e Adultos continuar ... e aprender por toda a vida

Proposta Pedagógica

Programa 01
Programa 02
Programa 03
Programa 04
Programa 05

Calendário Histórico

Dias Internacionais

Espaço com a lista dos dias marcantes na luta dos trabalhadores!

21 Fevereiro - Dia Internacional da Língua Materna (UNESCO)

08 Março - Dia Internacional da Mulher
21 Março - Dia Internacional da Eliminação da Discriminação Racial
21 Março - Dia Mundial da Poesia (UNESCO)
22 Março - Dia Mundial da Água
23 Março - Dia Mundial da Meteorologia (Organização Meteorológica Mundial)
24 Março - Dia Mundial da Tuberculose (Organização Mundial de Saúde)

07 Abril - Dia Mundial da Saúde (Organização Mundial de Saúde)
23 Abril - Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor (UNESCO)

03 Maio - Dia do Sol (Programa das Nações Unidas para o Ambiente)
03 Maio - Dia Mundial da Liberdade de Imprensa (UNESCO)
15 Maio - Dia Internacional das Famílias
17 Maio - Dia Mundial das Telecomunicações (União Internacional das Telecomunicações)
21 Maio- Dia Mundial para o Desenvolvimento Cultural
21 Maio - Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento
22 Maio - Dia Internacional da Biodiversidade
25 Maio - Dia de África
29 Maio - Dia Internacional das Forças de Manutenção da Paz das Nações Unidas
31 Maio - Dia Mundial do Não-Fumador (Organização Mundial de Saúde)

04 Junho - Dia Internacional das Crianças Inocentes Vítimas de Agressão
05 Junho - Dia Mundial do Ambiente (Programa das Nações Unidas para o Ambiente)
17 Junho - Dia Mundial do Combate à Seca e Desertificação
20 Junho - Dia Mundial dos Refugiados
26 Junho - Dia Internacional Contra o Abuso e Tráfico de Droga
26 Junho - Dia Internacional das Nações Unidas de Apoio às Vítimas de Tortura

11 Julho
- Dia Mundial da População (UNFPA/FNUAP)
1º Sábado de Julho - Dia Internacional das Cooperativas

09 Agosto - Dia Internacional dos Povos Indígenas
12 Agosto - Dia Internacional da Juventude
23 Agosto - Dia Internacional da Recordação do Tráfico Negreiro e da sua Abolição (UNESCO)

08 Setembro - Dia Internacional da Alfabetização (UNESCO)
16 Setembro - Dia Internacional da Protecção da Camada de Ozono
Última Semana de Setembro - Dia Mundial do Mar (Organização Marítima Internacional)
21 Setembro - Dia Internacional da Paz

01 Outubro - Dia Internacional do Idoso
05 Outubro - Dia Internacional do Professor (UNESCO)
09 Outubro - Dia Mundial do Correio (União Postal Universal)
16 Outubro - Dia Mundial da Alimentação (FAO)
17 Outubro - Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza
24 Outubro - Dia das Nações Unidas
24 Outubro - Dia Mundial da Informação sobre o Desenvolvimento
1ª segunda-feira de Outubro - Dia Mundial do Habitat
2ª quarta-feira de Outubro - Dia Internacional da Prevenção das Catástrofes Naturais

06 Novembro - Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Ambiente em Guerra e Conflito Armado
10 Novembro - Dia Mundial da Ciência ao Serviço da Paz e do Desenvolvimento(UNESCO)
16 Novembro - Dia Internacional da Tolerância (UNESCO)
20 Novembro - Dia da Industrialização da África
20 Novembro - Dia Universal da Criança (UNICEF)
20 Novembro - Dia da Filosofia (UNESCO)
21 Novembro - Dia Mundial da Televisão
25 Novembro - Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres
29 Novembro - Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino

01 Dezembro - Dia Mundial da SIDA (Organização Mundial de Saúde)
02 Dezembro - Dia Internacional para a Abolição da Escravatura
03 Dezembro - Dia Internacional das Pessoas com Deficiência
05 Dezembro - Dia Internacional dos Voluntários para o Desenvolvimento Económico e Social
07 Dezembro - Dia Internacional da Aviação Civil (Organização Internacional da Aviação Civil)
10 Dezembro - Dia dos Direitos Humanos
11 Dezembro - Dia Internacional das Montanhas
18 Dezembro - Dia Internacional das Migrações

Aproveite este espaço e envie novas datas!

Coleção - Educação para Todos

Educação de Jovens e Adultos: uma memória contemporânea 1996 - 2004

Educação anti-racista:caminhos abertos pela Lei Federal nº 10.639/03 

Construção coletiva: contribuições à educação de jovens e adultos

Educação Popular na América Latina: diálogos e perspectivas 

Ações Afirmativas e Combate ao Racismo nas Américas 

História da Educação do Negro e outras histórias 

Educação como Exercício de Diversidade

Formação de professores indígenas: repensando trajetórias

Dimensões da inclusão no Ensino Médio: mercado de trabalho, religiosidade e educação quilombola

Olhares Feministas

Trajetória e Políticas para o Ensino das Artes no Brasil: anais do XV Confaeb

O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje

A Presença Indígena na Formação do Brasil

Povos Indígenas e a Lei dos "Brancos": o direito a diferença 

Manual de Lingüística: subsídios para a formação de professores indígenas na área de linguagem

Juventude e Contemporaneidade

Católicos Radicais no Brasil

Brasil Alfabetizado: caminhos da avaliação

Brasil Alfabetizado: experiência de campo de 2004

Brasil Alfabetizado: marco referencial para avaliação cognitiva

Brasil Alfabetizado: como entrevistamos em 2006

Brasil Alfabetizado: experiências de avaliação dos parceiros

O que fazem as escolas que dizem que fazem Educação Ambiental?

Diversidade na Educação: experiências de formação continuada de professores

Diversidade na Educação: como indicar as diferenças?

Pensar o Ambiente: bases filosóficas para a educação ambiental

Juventude: outros olhares sobre a diversidade

Educação na diversidade: experiências e desafios na Educação Intercultural Bilíngüe

O Programa Diversidade na Universidade e a Construção de uma Política Educacional Anti-Racista  

Acesso e Permanência da População Negra no Ensino Superior 

Escola que Protege: enfrentando a violência contra crianças e adolescentes

 

Observações:

- Se tiver algum livro que não esteja abrindo, favor enviar e-mail para forumeja@gmail.com

- Caso você não tenha o programa para visualizar arquivos em pdf, baixe o Adobe Acrobat 8.1 gratuitamente aqui!

 

Cordenação Nacional

  COORDENAÇÃO NACIONAL DO MOVA-BRASIL -2005
Aprovada pela Plenária do 5° Encontro Nacional do MOVA – BRASIL em 11/06/2005, CTE/CNTI – Luziânia – GO.
mova@unb.br
                  Tel. 307-2859               emissão: 11/06/2005

RG.

UF

REPRESENTANTE

ENTIDADE

TELEFONE

CORREIO ELETRÔNICO

N

Belém
PA

Adelaide Laís Parente Brasileiro

Instituto AJURI-PA

(91)2762120
(91)2762310
(91)96036388

alpbrasileiro@uol.com.br 

Belém
PA

Alcilene Viana de Souza

MOVA - Bélem

(91)32775966
(91)91219117

alpbrasileiro@uol.com.br

Belém
PA

Cristiane Rodrigues Silva

MOVA - Belém

(91)32762229
(91)8618676

cristianerodriguessilva@ig.com.br

NE

Fortaleza
CE

Vilacir Catunda

MOVA - BRASIL

(85)34949166
(85)99919166

vila.vila@terra.com.br

Açu
RN

Eliane Bandeira e Silva

MOVA - BRASIL

(84)3121854
(84)99875320

elical13@yahoo.com.br

Feira de Santana-BA

Welington Oliveira Santos

MOVA - BRASIL

(75)3616 5864
(75)91349273

wellington.mova@paulofreire.org

SE

 

 

 

 

CO

 

Goiânia
GO

Márcia Pereira Melo

Fórum Goiano-EJA

(62)5121461
(62)5248956

marciapmelo@yahoo.com.br

Distrito Federal

Francijairo Ananias da Silva

GTPA-Fórum EJA/DF

(61)92523068

fjairo@gmail.com

Distrito Federal

Maria Luiza Pereira Angelim

GTPA-Fórum EJA/DF
5º Encontro

(61)33072859

langelim@unb.br

MS

 

 

 

 

SE

São Paulo
SP

Ionilton G. Aragão

MOVA - São Paulo

(11)83497415

aragaocentro@ibest.com.br

ABC
SP

Carlos Evandro dos Santos

Diadema - SME

(11)40540250
(11)98096648

sejamova@ig.com.br

Nova Iguaçu RJ

Raquel Fernandes de Oliveira

MOVA - BRASIL

(21)26537217
(21)99671582

raquelfoliveira1@uol.com.br

S

Porto Alegre
RS

Paulo Renato Cardozo Soares

MOVA - Porto Alegre

(51)91286187

prcsoares@yahoo.com.br

Cachoeirinha
RS

Renata de Oliveira

MOVA-Cachoeirinha

(51)30417156
(51)81369402

renata_movacach@yahoo.com.br

Porto Alegre
RS

Liana da Silva Borges

Diálogos

(51)32217476
(51)99171788

lsbo@terra.com.br

ONG

São Paulo
SP

Ana Lúcia Silva Souza

Ação Educativa
RAAAB

(11)31512333

analu.souza@acaoeducativa.org

São Paulo
SP

Anderson Severino Gomes

Instituto Paulo Freire
IPF

(11)30215536

anderson@paulofreire.org

SãoPaulo
SP

Iraci Ferreira Leite

Associação de Educação Católica-AEC Brasil

(11)93099996
(11)55427180

iracisem@ig.com.br 

Dissertações

Publicação de dissertações sobre a Educação de Jovens e Adultos - EJA.

Alunos da EJA em escola com tradição de excelência: uma análise do PROEJA no Colégio Pedro II

Anderson José Lisboa Baptista,  Orientador: Dr. Elionaldo Fernandes Julião. Niterói, Rio de Janeiro, Universidade Federal Fluminense, 2014. Dissertação (Mestrado em Educação), 167 páginas. Campo de Confluência: Diversidade, Desigualdades Sociais e Educação, na Linha de Pesquisa Práticas Sociais e Educativas de Jovens e Adultos.

Título: Alunos da EJA em escola com tradição de excelência: Uma análise do Proeja no Colégio Pedro II.

Avaliação da Política de Assistência Estudantil dos Institutos Federais para o PROEJA

Ana Luiza de Oliveira Lima Taufick, orientanda do Prof. Dr. Marcus Vinícius David pelo Programa de Pós-Graduação Profissional – Mestrado em Gestão e Avaliação da Educação Pública do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora/MG, defendeu sua Dissertação de Mestrado em 2013. 

Tema: Avaliação da Política de Assistência Estudantil dos Institutos Federais para o PROEJA 

Banca Examinadora:
Titulares:
Prof. Dr. Júlio Cesar Andrade de Abreu – membro externo da banca
Prof. Dr. Marcos Tanure Sanábio – membro interno da banca

AÇÕES EM MOVIMENTO: Fórum Mineiro de EJA

Universidade Federal de Minas Gerais / Faculdade de Educação
Título: Ações em Movimento: Fórum Mineiro de EJA – da participação às políticas públicas
Autor: Luiz Olavo Fonseca Ferreira
Belo Horizonte - 2008
Ler a versão em pdf - (800 Kb)

RESUMO:

Esta pesquisa investigou como educadores, freqüentadores do Fórum Mineiro de Educação de Jovens e Adultos, percebiam a participação desta ação coletiva na formulação de políticas públicas educacionais. A questão que direciona o trabalho surgiu da minha vivência como participante do Fórum Mineiro e do encontro que reunia os fóruns estaduais do Brasil, quando é possível perceber-se todo o movimento que envolve as pessoas que lutam pela EJA no país. A partir disso, articulando esta movimentação com o processo de regulamentação da EJA, na cidade de Belo Horizonte, enquanto modalidade da educação básica, e a participação dos educadores nas plenárias do Fórum, estabelece-se o cenário para a pesquisa. O intuito deste trabalho, então, é discutir o Fórum Mineiro como uma ação coletiva e perceber como as ações que ele desenvolveu contribuíram para que os participantes de suas plenárias intervissem na discussão, formulação e elaboração da política pública de educação de jovens e adultos na capital mineira. Foi realizada uma pesquisa empírica, com uma abordagem qualitativa; foram entrevistados sete sujeitos que participavam do Fórum. Além disto, foi realizada uma pesquisa documental nos arquivos da secretaria do Fórum Mineiro e em documentos que tratavam de políticas públicas para EJA, no Brasil, bem como, pesquisa teórica para subsidiar as discussões sobre o caráter do Fórum dentro da Sociologia das Ações Coletivas. Os resultados deste trabalho demonstram dois aspectos importantes. O primeiro é que o Fórum se constitui um movimento dentro da sociedade e que os estudos acadêmicos não chegaram, ainda, a um consenso sobre o lugar que ele ocupa dentro das ações coletivas. O pertencimento ou não a uma categoria sociológica específica, também, é fato sem importância para os freqüentadores do Fórum. O segundo aspecto diz respeito ao papel que este espaço cumpre para os que dele fazem parte. Respondendo à proposta do trabalho, é possível considerar que o Fórum Mineiro de Educação de Jovens e Adultos apresenta destacada importância na formação política dos seus freqüentadores e se constitui em um espaço de troca de experiências para aqueles que fazem a Educação de Jovens e Adultos, atuando assim, de forma indireta, no processo de construção de políticas públicas.

Palavras-Chave: Fóruns de EJA, Ações Coletivas, Participação, Políticas Públicas.

Instituto Coração de Estudante: educação e mudanças sociais, políticas e culturais em comunidades rurais em Pentecoste - Ceará

Clique aqui e baixe a dissertação de Francisco Antonio Alves Rodrigues, mestre em Educação pela Universidade Federal do Ceará

O Proeja Transiarte na Educação de Jovens e Adultos do Centro de Ensino Médio 03 e na Educação Profissinal do Centro de Educação Profissional de Ceilândia: significações e indicações de estudantes à elaboração de um itinerário formativo

Julieta Borges Lemes, orientanda do Prof. Dr. Renato Hilário dos Reis da Faculdade de Educação - FE/UnB, defendeu sua Dissertação de Mestrado, em forma de conversa coletiva, no Teatro de Arena do Centro de Educação Profissional - CEP de Ceilândia.

Tema: O Proeja Transiarte na Educação de Jovens e Adultos do Centro de Ensino Médio 03 e na Educação Profissinal do Centro de Educação Profissional de Ceilândia: significações e indicações de estudantes à elaboração de um itinerário formativo".

Banca Examinadora:
Titulares: Profª Drª Simone Valdete dos Santos 
              Diretora de Educação Profissional e Tecnológica SETEC/MEC

              Profª Drª Rita Carolina Vereza Bruzzi 
              Profª Adjunta IV da Universidade de Brasília - Faculdade de Educação - FE/UnB

Suplente: Profº Drº Lúcio França Teles
               Profº Adjunto da Universidade de Brasília - Faculdade de Educação - FE/UnB

Pedagogia da Alternância: um olhar para o PROEJA

Universidade Federal Fluminense/ Programa de Pós-Graduação em Educação
Título: Pedagogia da Alternância: um olhar para o PROEJA
Orientador: Prof. Dr. Elionaldo Fernandes Julião
Autora: Mestra Gláucia Maria Ferrari
Rio de Janeiro - 2015

Clique aqui e baixe a dissertação completa

RESUMO

O presente trabalho versa sobre o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) e sua articulação com a Pedagogia da Alternância em instituições federais, concretizada na oferta do Curso Técnico em Agropecuária PROEJA/Alternância desenvolvido pelo Instituto Federal Baiano (IF Baiano) Campus Santa Inês. A pesquisa buscou analisar de que forma se efetiva essa articulação, buscando conhecer como se deram o processo de implementação e o cotidiano educativo da experiência. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa que buscou realizar um estudo de caso com a realização de entrevistas semiestruturadas junto aos gestores e professores do curso e grupo de discussão com os estudantes. Compreendendo o PROEJA como uma importante política de EJA no cenário da educação brasileira a partir da possibilidade de uma formação integrada e da inclusão de jovens e adultos em escolas federais reconhece-se os riscos de sua descontinuidade através da diminuição de sua oferta por estas instituições e de incentivo do Governo Federal. Em contrapartida, o trabalho revela a crescente articulação do PROEJA com a Pedagogia da Alternância, ao que se atribui às aproximações entre essas modalidades como: a formação integrada e integral, a flexibilização e valorização dos diferentes tempos e espaços de formação, a valorização da pesquisa e do trabalho como princípios educativos e a realidade do estudante como ponto de partida da aprendizagem e da formação. Apesar da formação continuada de professores e a realização do Tempo Comunidade apresentarem-se como desafios a serem superados, a experiência analisada, a partir da adesão da Pedagogia da Alternância no PROEJA, obteve índices de permanência muito significativos, encontrando no perfil dos estudantes e na metodologia da alternância os principais fatores responsáveis pelo resultado.

Palavras-chaves: Educação de Jovens e Adultos, Institutos Federais, PROEJA, Pedagogia da Alternância

Professoras negras na Educação de Jovens e Adultos: Identidades, Memórias e Docência

Liliam Almeida dos Santos. Orientadora Dra. Kátia Maria Santos Mota, Salvador-BA, Universidade do Estado da Bahia, 2011. Dissetação (Mestrado em Educação), 110 páginas. 

Título: Professoras negras na Educação de Jovens e Adultos: Identidades, Memórias e Docência.

Documentos

.

Documentos Internacionais

A DÉCADA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A ALFABETIZAÇÃO: EDUCAÇÃO PARA TODOS

Resumo
O Secretário-Geral, por meio do presente documento, encaminha o relatório do Diretor-Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), de conformidade com a Resolução nº 56/116 da Assembléia-Geral, de 19 de dezembro de 2001, intitulada "A Década das Nações Unidas para a Alfabetização: Educação para Todos". O relatório apresenta o Plano de Ação da Década das Nações Unidas para a Alfabetização: Educação para Todos, consistindo de recomendações para o sucesso da implementação dessa Década. Em sua Resolução nº 56/116, a Assembléia Geral proclamou o período entre 2003 - 2012 como a Década das Nações Unidas para a Alfabetização, com o objetivo de levar educação a todos. Nessa Resolução, a assembléia levou em conta a proposta preliminar e o plano para uma Década das Nações Unidas para a Alfabetização (A/56/114 e Ad. 1 – E/2001/93 e Ad. 1), que havia sido solicitado por ela, por meio da Resolução nº 54/122, decidindo que a UNESCO deveria assumir o papel de coordenação, no incentivo e na catalisação das atividades em nível internacional no âmbito da Década.
A minuta do Plano de Ação foi desenvolvida de conformidade com o parágrafo 11 da Resolução nº 56/116, no qual a Assembléia Geral solicitou ao Secretário-Geral que, em cooperação com o Diretor-Geral da UNESCO, coletasse junto aos governos e às organizações internacionais afetas à questão comentários e propostas sobre o plano preliminar para a Década, de modo a desenvolver e executar um plano de ação direcionado e pragmático, a ser submetido à Assembléia em sua qüinquagésima sétima sessão.... <<Para ler mais clique no anexo abaixo>>

AttachmentTamanho
ALFABETIZACAOLIBERDADE2ed.pdf198.4 KB

Ano Iberoamericano de Alfabetização - 2007

Conheça o documento Lectura y escritura para todos preparado pela educadora equatoriana Rosa Maria Torres, motivado pela iniciativa da Organização dos Estados Americanos de estabelecer um Plano Iberoamericano de Alfabetização e Educação Básica de Jovens e Adultos. Leia e leia o documento!

Veja outras matérias sobre o Plano Iberamericano de Alfabetização e Educação Básica de Jovens e Adultos


Balanço Intermediário da V Conferência Internacional de Educação de Adultos

CHAMADO À AÇÃO E À RESPONSABILIZAÇÃO
Balanço Intermediário da V Conferência Internacional de Educação de Adultos

Local e data
Bankoc - Tailândia
8 a 11 de setembro de 2003
Fonte: www.acaoeducativa.org

AttachmentTamanho
cartacuiaba.pdf212 KB

Declaração aprovada pela Cúpula Mundial de Educação

Local e data: Dakar - Senegal - 26 a 28 de abril de 2000.
Fonte:  www.acaoeducatica.org

AttachmentTamanho
dakar.pdf24 KB

Declaração de Ocho Ríos

Local e data: Jamaica - 09 a 12 de agosto de 2001
Fonte: 
www.acaoeducatica.org

AttachmentTamanho
ochorios.pdf24 KB

Declaração do Conselho Internacional de Educação de Pessoas Adultas

Local e data: Damasco - Síria - setembro de 2000.
Fonte
www.acaoeducatica.org

AttachmentTamanho
consdamasco.pdf22 KB

I Reunión Iberoamericana de alfabetización

Plan Iberoamericano de alfabetizacción y educación básica de personas jóvenes y adultas - I Reunión Iberoamericana de alfabetización celebrada en Caracas el 30 y 31 de marzo

Los días 30 y 31 de marzo pasados se ha celebrado, en Caracas, la I Reunión Iberoamericana de Alfabetización. Dicha reunión se enmarca en el mandato dado a la Secretaria General Iberoamericana (SEGIB) durante la XV Cumbre Iberoamericana de Jefes de Estado y de Gobierno, celebrada en Salamanca (España) en octubre de 2005, para que presente un Plan para eliminar el analfabetismo en el espacio iberoamericano en el período 2008-2015. La reunión se realizó bajo el auspicio de la Secretaria General Iberoamericana (SEGIB), la Organización de Estados Iberoamericanos para la Educación, la Ciencia y la Cultura (OEI) y el Ministerio de Educación y Deportes de la República Bolivariana de Venezuela (MED). El objetivo de esta reunión fue iniciar una ronda de consultas y alcanzar acuerdos sobre cuáles deben ser los elementos básicos que caractericen un Plan Iberoamericano de Alfabetización de personas jóvenes y adultas.

Fueron invitados como organismos observadores el Convenio Andrés Bello, el Banco Interamericano de Desarrollo (BID), la Corporación Andina de Fomento (CAF), la Organización Iberoamericana de la Juventud (OIJ), la Agencia Española de Cooperación Internacional (AECI) y el Banco Mundial. La Reunión contó con la presencia del Ministro de Educación y Deportes de la República Boliviariana de Venezuela, Prof. Aristóbulo Isturiz Almeida, del Ministro de Educación de Cuba, Dr. Luis Ignacio Gómez Gutiérrez, del Secretario General de la Organización de Estados Iberoamericanos (OEI), D. Francisco Piñón y del Secretario General de la Secretaría General Iberoamericana (SEGIB), Dr. Enrique Iglesias, además de funcionarios, y representantes de Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Colombia, Cuba, Ecuador, España, Honduras, México, Perú, República Dominicana, Uruguay, Nicaragua, Panamá, Paraguay y Venezuela.

Fonte:

http://www.oei.es/noticias_oei/070406.htm

Documentos Nacionais

ENCCEJA - CARTA ABERTA

Carta sobre o ENCCEJA, elaborada pelos Coordenadores Estaduais de EJA,  nos dias 07 e 08 de março de 2006, em Brasília.


Os Coordenadores Estaduais de Educação de Jovens e Adultos, reunidos em Brasília nos dias 07 e 08 de março de 2006, a respeito da proposta de reedição do ENCCEJA – Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos, manifestam as seguintes considerações e preocupações:

Todos os Estados brasileiros já ofertam na modalidade EJA, conforme determina o artigo 38 da LDB, cursos e exames. Há porém carência de pesquisas na área;
1.      A Educação de Jovens e Adultos, neste Governo, tem sido tratada como modalidade da Educação Básica que atende a demanda social de um público historicamente excluído e não como correção de fluxo ou aligeiramento da escolarização;
2.      A EJA, com a reedição em nível nacional do ENCCEJA estará recebendo do MEC/INEP tratamento discriminatório, incoerente com as suas políticas pois, diferentemente de outras avaliações nacionais fará, com este Exame, a  certificação;
3.      A EJA, hoje nos estados, vem priorizando a inclusão do público jovem, adulto e idoso em cursos, tendo em vista a adequação às demandas destes. Portanto, transformar os Exames em uma política centralizada do Governo Federal, com divulgação nas mídias, poderá significar a migração de adolescentes entre 15 e 18 anos do Ensino Regular, bem como dos alunos jovens, adultos e idosos dos cursos de EJA para os exames supletivos.

Com relação a qualidade técnica das provas dos Exames Supletivos, entende-se que a mesma é fundamental para que se garanta que a avaliação verifique de forma mais acertada o nível de apropriação de conhecimentos e a possível certificação dos candidatos inscritos em nível fundamental ou médio. Neste sentido, o INEP poderia contribuir na capacitação para a elaboração de itens pelos profissionais de EJA dos Estados.

A grande contribuição que este Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais poderia dar para a EJA no Brasil seria, ao nosso ver, a criação e aplicação de instrumentos para o diagnóstico da EJA no que se refere, principalmente, a situação sócio-econômica e educacional do público ingresso ou potencial desta modalidade, bem como a análise em conjunto de seus resultados. Esta ação não foi realizada pelos governos anteriores e atenderia ao que está determinado na LDB e no PNE-Plano Nacional de Educação, nas metas 9, 10, 20 e 21 e, por conseqüência, contribuiria no atendimento da meta 12 do mesmo Plano que afirma a necessidade de elaboração de parâmetros nacionais de qualidade para as diversas etapas da educação de jovens e adultos, respeitando-se as especificidades da clientela e a diversidade regional.
Em outras palavras: o MEC/INEP poderia realizar um Censo Qualitativo Nacional da EJA.

Acreditamos que, com todo o avanço da EJA neste Governo não seria possível ignorar as manifestações contrárias ao ENCCEJA, argumentadas pelos Coordenadores de EJA dos Estados que subscrevem a seguir:

ESTADO
COORDENAÇÃO DE EJA
ASSINATURA
 

ENCCEJA - Relato Jane Paiva

Documento elaborado no dia 10 de março de 2006.
Caríssimos companheiros dos Fóruns, destacando Maria Luiza Angelim e Jerry, que animam essa rede e dão a ela divulgação.
Gostaria de compartilhar com vocês preocupações com questões com as quais tive contato nas minhas últimas idas a Brasília. O e-mail será um pouco longo, mas indispensável para que nos posicionemos, peço a paciência de todos e atenção. A questão é séria. Foi-me solicitada pela SECAD (Margarida) a contribuição, de dezembro para cá, na discussão do PROEJA - Programa de Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrada ao Ensino Médio na Modalidade EJA, junto à SETEC/MEC, em coordenação cuja titular é a Profª. Jaqueline Moll. Essa história tem já muitas construções, e em breve darei notícias. Nesse tempo, começamos a saber das articulações novamente feitas pelo INEP, para ressuscitar o ENCCEJA! Lembrando para quem está esquecido, esse exame nacional, diferentemente dos exames que avaliam cursos, em outros níveis, certificava os alunos, como um grande examão supletivo feito pela União!!!! Como era por adesão, e o dinheiro era da Secretaria de Educação, poucos estados aderiram... Depois disso, o tema voltou já nesse novo governo, e a SECAD convidou o INEP, na pessoa de David Simões, para discutir o assunto em uma reunião da CNAEJA, que só aconteceu antecedendo o VI ENEJA em Porto Alegre. Naquela ocasião, o INEP apresentou a proposta de exames, e a CNAEJA questionou intensamente a ação, solicitando que os recursos existentes em orçamento (2 milhões) fossem utilizados para realizar estudos de mapeamento da EJA pelo país, o que ainda não se conseguira fazer. Muitos argumentos de todos e o compromisso de o INEP discutir internamente a proposta e continuar conversa com a SECAD, para afinar interesses desta Secretaria com as funções do INEP. Lembre-se que quem deve fazer política educacional é a SECAD, o INEP é órgão de estudos e pesquisas... Nada aconteceu depois de então, e algum tempo depois ficamos sabendo de reuniões da mesma pessoa em estados, discutindo a oferta de exames nacionais (todos se lembram disso...). Agora em fevereiro, nova reunião aconteceu com o INEP, sobre o tema, para a qual fui convidada a participar, pela SECAD.  Sem que nenhuma negociação fosse feita, soubemos que o INEP lançaria o ENCCEJA como a grande ação de EJA do MEC em 2006, segundo consta, com 60 milhões para realizar os exames, e diferentemente da proposta anterior, com recursos do MEC para oferecer às Secretarias. Querem apelo melhor do que este para que os estados venham a aderir?

Mais uma vez, eu, Maria Clara (convidada pelo INEP), Margarida (Coordenadora Pedagógica/SECAD),  Cláudia Veloso (Coordenadora EJA/SECAD), presentes, defendemos veementemente a não-realização, dizendo inclusive que esta proposta despertaria muitas resistências do pessoal da EJA por todo o país. A reunião, no entanto, na parte da manhã discutiu o ENCCEJA, ouviu as críticas, mas estava organizada para desdobrar tecnicamente o exame propriamente, e contava com a presença de cerca de seis consultores (todos desde o tempo de Paulo Renato, que participam de ENEM, PISA etc.) especialistas em fazer itens de teste, que vivem desse trabalho para qualquer nível de ensino, com metodologia de tirar dos especialistas de áreas o conteúdo e ajustar tecnicamente a formulação. Ignorando que havia uma questão precípua de filosofia quanto à exigência de exames para a EJA, toda a tarde foi desenvolvida "imaginando" que o exame fosse acontecer e discutindo técnica, técnica, técnica. Destaco que os especialistas não conheciam a área de EJA, nem suas problemáticas. Questionei, no dia, inclusive, ao Presidente do INEP, que dizia que se não fosse para a EJA o $ passaria para o ensino superior, ou para outro, por que teria de ser tão radical a proposta, e não se negociava outra ação do interesse da EJA, com o mesmo recurso. Muitas ações políticas passaram a ser feitas a partir daí, com vista a tentar dissuadir o INEP da idéia, que tem todo o aval do Ministro. Dentre elas, a busca de apoios de várias instâncias, na tentativa de dissuadir o INEP e o Ministro. A SETEC/MEC está fechada conosco, e ontem tiveram uma reunião com o Presidente do INEP apresentando todos os argumentos, que não apenas jogam por terra as conquistas da SECAD (de alfa e continuidade no EF), mas também no ensino médio/ed. profissional modalidade EJA, pela desmobilização de jovens e adultos para os processos de aprendizagem, atraídos por exames que podem certificar, rapidamente. Não discutirei aqui as questões envolvidas, que seguramente são do conhecimento de todos os Fóruns, pois o tema já foi pauta de muitos. Encontrei com Ricardo Henriques no restaurante do MEC (ele estava Ministro esses dias) e cobrei dele posição, perguntando se estava desertando do barco em que todos nós estamos. Argumentei etc., e disse que noticiaria os Fóruns sobre os acontecimentos e que nos mobilizaríamos em relação à questão. Hoje, Jaqueline Moll ligou e deu notícias da difícil reunião de ontem no INEP, ao final do dia, quando eu já voltava para o Rio, dizendo da importância da nossa mobilização e manifestação ao INEP e ao Ministro. A reunião de coordenadores de EJA, na terça e na quarta-feira desta semana com a SECAD teve um momento com o INEP para a mesma discussão, e foi forte a posição que tomaram, e o questionamento ao Presidente do órgão, inclusive redigindo uma carta que deve ser engrossada pela CNAEJA (Edna nossa  representante deve ficar alerta para o tema que será pauta da reunião na próxima semana) e pelos representantes dos Fóruns, na outra semana. Ofereceram a alternativa de que o INEP faça o Censo Educacional da EJA, que muito melhor se afina com as funções do INEP. Não tenho ainda a carta, só a li das mãos de Cidinha, coordenadora de EJA/PR, com quem conversei sobre a necessidade de articulação de todos nós. O problema é que os coordenadores são técnicos, e quantos deles conseguirão segurar os Secretários para não quererem o presente, embalado com recurso$?  Bem, companheiros, eis aí um novo desafio para os Fóruns. Como se não bastassem todas as nossas preocupações e o Manifesto que devemos disseminar e colher assinaturas até o VIII ENEJA, precisaremos impedir que o ENCCEJA venha desfazer a árdua construção que temos feito nesses pouquíssimos quase três anos, depois de um longuíssimo tempo sem qualquer avanço. Nosso compromisso com a EJA nos impõe mais esse dever, e os companheiros que conseguimos indicar para a SECAD precisam, certamente, de mais este nosso apoio incondicional. Falando em ENEJA, volto a insistir que precisamos da articulação de Fóruns para a discussão da programação e do projeto financeiro. Edson, onde está você?  O espírito coletivo da construção do ENEJA precisa ser garantido, o que nos dá força e liga para nos mantermos unidos e fortes. Ponha na rede, companheiro, o andamento das coisas locais, para que possamos contribuir e abrir a participação.
À Maria Luiza, peço que ajude a pôr esta notícia no portal, e a Jerry que anime essa discussão aqui e na reunião de representantes. Estou à disposição de todos para qualquer contato, esclarecimento, naquilo que consegui captar, pois minhas idas ao Ministério são eventuais e específicas, e nem sempre conheço as manhas. Como nos organizaremos? Vamos começar a sugerir? O que devemos encaminhar aos nossos representantes de Fóruns e à nossa representante na CNAEJA? Fico aguardando, no mesmo espírito de colaboração com que sempre venho trabalhando.
Abraços a todos da
Jane Paiva

 

 

 

ENCCEJA - audiência com o Ministro da Educação

Carta entregue ao Ministro da Educação na Audiência de 03 de maio das 14:30 às 16:00h! Para visualizar as fotos da reunião, visite o "Acervo Virtual Multimídia" e acesse "Galeria de Imagens". 

 

Brasília, 03 de maio de 2006.

Do Movimento dos Fóruns de EJA do Brasil
Ao Excelentíssimo Sr. Ministro da Educação
Prof. Dr. Fernando Haddad

Senhor Ministro,

Tendo em vista as sinalizações apontadas pelo MEC/INEP de reedição do Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos (ENCCEJA), o Movimento dos Fóruns de Educação de Jovens e Adultos, hoje presente nos 27 estados da federação e no Distrito Federal, bem como nas suas ramificações políticas traduzidas em 34 fóruns regionais, assumem respeitosamente, e sem subserviência, as várias razões que têm mobilizado seus militantes, em diversas instâncias a se manifestarem contrariamente e a exercitarem uma postura de resistência ao ENCCEJA. A idéia força que tem referendado a nossa luta é a de que “a educação é um direito fundamental de todos, mulheres e homens, de todas as idades, no mundo inteiro e que cada pessoa — criança, jovem ou adulto — deve estar em condições de aproveitar as oportunidades educativas voltadas para satisfazer suas necessidades básicas de aprendizagem. (CNE, 2000, p. 28). A insistência do INEP no novo ENCCEJA nos faz retomar a idéia a de que “o exame é um problema marcado do ponto de vista histórico e, principalmente, no âmbito das políticas de corte neoliberal, “por questões sociais, sobretudo aquelas que não consegue resolver”. Dentre elas o da dívida social e o da reparação do direito negado a milhões de brasileiros.

Apontamos a seguir alguns argumentos contrários à idéia do ENCCEJA, que esperamos sejam tomados para uma escuta atenta por parte deste Ministério, bem como algumas proposições resultantes do acúmulo que vem sendo reunido pelos militantes dos fóruns locais, a partir de discussões de seus pares (Fórum EJA RJ), da carta aberta dos coordenadores estaduais referendada pelos representantes dos fóruns e de estudiosos da avaliação:

1. A EJA com a reedição em nível nacional do ENCCEJA estará recebendo do MEC/INEP tratamento discriminatório, incoerente com suas políticas, pois diferentemente de outras avaliações nacionais (ENAD, ENEM E SAEB) fará, com o Exame, a certificação.” Perguntamos: “porque para a EJA caberá um exame nacional que certifique seus sujeitos não-escolarizados regularmente, ou de aprendizagens descontínuas? Se o que se espera “certificar” é o conhecimento acumulado ao longo da vida, como avaliá-lo por meio de provas de conteúdos formais”? Haveria um exame capaz de dar conta da diversidade da cultura, dos valores e dos conhecimentos tácitos que portam os sujeitos da EJA?

2. “Aceitar o exame nacional é defender mais um controle social sobre a pobreza, dentre os muitos — explícitos e ocultados — que se perpetram em variados campos sociais, econômicos, culturais e políticos. A reflexão que a questão exige não é questão de intransigência com o tema, nem de invalidação dos passos já dados, mas de coerência técnica, ética e política”. ( PAIVA, 2006, p.5) Uma questão ético-política se coloca: a quem serve o ENCCEJA?

3. O foco do ENCCEJA nos que estão fora da escola despotencia esse espaço como espaço de experiências coletivas, e pode promover a migração de adolescentes  de 15 a 18 anos do Ensino Regular , bem como de alunos jovens, adultos e idosos para os exames supletivos. Contrariamnete, a EJA como um direito humano fundamental, ao ser tratada como modalidade da educação básica a EJA volta-se para atender a demanda social de um público historicamente excluído e não como correção de fluxo escolar ou aligeiramento da escolarização.
4. O resgate do ENCCEJA “constitui equivoco político, essencialmente pelo fato de desmobilizar a lógica de constituição do direito à educação no interior dos sistemas públicos de ensino, e nas instituições às quais cabe o dever da oferta”, desobrigando assim o Estado.
5. A insistência em resgatar o ENCCEJA é sintomática da ausência de mudanças substanciais na política voltada para a EJA que culmina na perspectiva teconcrata de correção de fluxo escolar, e do quanto ainda é necessário avançar na prioridade dada à Educação no país.
6. “O exame é só um instrumento, que não pode por si mesmo resolver os problemas gerados em outras instâncias sociais. Não pode ser justo, quando a estrutura social é injusta; não pode melhorar a qualidade da educação quando existe uma drástica redução de subsídio e os docentes se encontram mal pagos; não pode melhorar os processos de aprendizagem dos estudantes quando não se atende  nem à conformação intelectual dos docentes, nem ao estudo dos processos de aprender de cada sujeito, nem a uma análise de suas condições materiais  (BARRIGA, 2001, p.57).

Proposições dos Fóruns Estaduais e Regionais de EJA:

1. Para garantir as conquistas até então realizadas, na política pública de EJA, que seja cancelado definitivamente o ENCCEJA.
2. Fortalecimento e consolidação de um Sistema de Educação Básica na modalidade de Educação de Jovens e Adultos que, considerando a DIVERSIDADE, atualmente atende a 8,8% da demanda de 65 milhões de brasileiros com 15 anos e mais, cabe ao MEC contribuir para o desenvolvimento da competência de avaliação nos estados e municípios com intensa interlocução com os diversos segmentos da EJA.
3. Que sejam feitos estudos para mapear e avaliar as propostas de avaliação permanente, de longa existência em muitas redes, que podem contribuir para sugerir/formular alternativas mais próximas das concepções dispostas nacional e internacionalmente para a EJA.
4. Que o INEP possa proceder à  criação e aplicação dos instrumentos para o diagnóstico da EJA no que se refere à situação sócio-econômica e educacional do público ingresso, bem como  a análise em conjunto de seus resultados.

Na expectativa de que possamos ajudar a construir outros caminhos que possam incorporar a defesa do direito à educação com qualidade na EJA, subscrevemo-nos.

Pela Representação do Movimento dos Fóruns de EJA

Cláudio Neto (Fórum EJA/SP)
Edna Castro de Oliveira  (Fórum EJA ES/CNAEJA)
Francijairo Ananias da Silva (Fórum EJA/DF)
Jaqueline  P. Ventura (Fórum EJA/RJ)
Nelson Moreira Sobrinho (Fórum EJA/DF)
Maria Luiza Pereira Angelim (Fórum EJA/DF)

Carta MEC / SECAD - MTE / SENAES

Carta aos fóruns de educação de jovens  e adultos e de economia solidária

AttachmentTamanho
cartasenaessecad.pdf104.66 KB

Carta do Fórum Mundial de Educação

Realizado no dia 31 de março de 2006, em Nova Iguaçu/RJ.
 
No dia 31 de março de 2005, de forma brutal, 29 jovens foram assassinados nas cidades de Nova Iguaçu e Queimados. Todos eles eram pobres, todos inocentes, todos eles sonhavam com um futuro de oportunidades, de dignidade, de direitos. Seus sonhos, suas vidas foram destruídas em um dos maiores massacres da baixada fluminense.

Nada explica a morte e o assassinato. Nada pode explicar a barbárie de grupos de extermínio que atuam de forma impune em nossas cidades marcadas pela violência, a exclusão, a segregação e a indiferença assassina dos grupos de poder. Quase um ano depois, 30 mil educadoras e educadores, militantes sociais, meninos e meninas, delegados e delegadas de mais de 25 países nos reunimos aqui, em Nova Iguaçu, para dizer não à violência, sim à vida, sim à verdade, sim à dignidade, sim à justiça, sim à educação. Realizamos um novo Fórum Mundial onde o tema foi Educação Cidadã para uma Cidade Educadora, um evento histórico, com diversas conferências e debates, com mais de 300 atividades autogestionadas e com um Fórum Infanto-juvenil que reuniu mais de 5 mil meninos e meninas, discutindo a construção de uma nova educação para uma nova sociedade. O Fórum Mundial de Educação de Nova Iguaçu foi um espaço aberto e plural, onde se reafirmaram os princípios e lemas que nos convocaram nas edições anteriores, realizadas em Porto Alegre, São Paulo, Córdoba (Espanha) e Caracas. Contribuímos aqui para a construção de um processo de mobilização e de luta pela defesa irrestrita do direito à educação como um direito humano e social; como um requisito fundamental para a construção de uma sociedade justa, igualitária e emancipatória de todo poder autoritário, ditatorial, totalitário; como requisito para a construção e para o fortalecimento de uma democracia radical, para a construção da justiça social e para a realização efetiva dos direitos humanos. O Fórum Mundial de Educação de Nova Iguaçu foi um evento que marcará a história democrática da baixada fluminense, constituindo um marco no fortalecimento e ampliação da nossa Plataforma Mundial de Lutas pelo Direito à Educação, criada no âmbito do Fórum Social Mundial e multiplicada nas ações, propostas e estratégias de centenas de movimentos sociais, organizações populares, sindicatos democráticos, no trabalho cotidiano de milhares de escolas, onde se constrói a utopia de uma educação emancipatória e libertária. Nós que nos reunimos em Nova Iguaçu reafirmamos nosso compromisso com a defesa e a transformação democrática da escola pública, gratuita, laica e de qualidade para todos e todas.

Repudiamos as políticas neoliberais, conservadoras e oligárquicas que privatizam e mercantilizam o direito à educação e os direitos humanos. Repudiamos a inclusão da educação como um bem comercializável em qualquer tratado que, sob o eufemismo do "livre comércio" pretenda destruir a dignidade, a felicidade e a liberdade de nossos povos. Repudiamos qualquer forma de precarização do trabalho docente e todas as políticas que degradam o exercício da docência, violando seus direitos e, junto com eles, o direito de todos os meninos e meninas a receber uma educação de qualidade. Repudiamos qualquer forma de intromissão dos organismos financeiros internacionais na definição dos rumos e do sentido das políticas educacionais desenhadas por nossos governos. Repudiamos também as políticas econômicas que, sob a falácia do equilíbrio fiscal, priorizam o pagamento de uma dívida externa ilegítima e impagável, gerando a permanente drenagem de recursos públicos a grupos econômicos nacionais ou transnacionais. Repudiamos toda forma de imperialismo e colonialismo, especialmente, aquele exercido pelas nações mais poderosas do planeta contra o terceiro mundo, contra povos cuja identidade e dignidade resultam massacradas pela arbitrariedade de um poder guiado pelos interesses econômicos e pela indecência do atropelo indiscriminado de nossos direitos, de nossas culturas, de nossas línguas e de nossa dignidade. Repudiamos o uso da educação como uma ferramenta de domesticação e subalternidade, como instrumento de dominação e segregação. Repudiamos toda forma de racismo e sexismo, dentro e fora de nossas escolas e de nossas universidades. Repudiamos a criminalização dos pobres, que, submetidos às formas mais brutais de exclusão, são estigmatizados por aqueles que associam sua presença ao perigo e ao crime, por aqueles que pretendem transformar os jovens e as jovens dos setores populares nos culpados pela discriminação que cotidianamente sofrem. Nós que nos reunimos em Nova Iguaçu defendemos a construção de um projeto educacional emancipatório, onde os Estados assumam, sem concessões, sua responsabilidade inalienável no financiamento da educação pública, destinando, pelo menos, 6% de seu PIB para sustentá-la. Defendemos a educação como uma efetiva e imprescindível forma de inclusão social e trabalhamos todos os dias para eliminar o analfabetismo e as causas que o produzem. Defendemos a educação como uma ferramenta para a recuperação da memória de nossas lutas e daqueles que nos precederam, deixando seu inesquecível exemplo de compromisso e dignidade na construção de um futuro melhor. Defendemos a educação como prática da liberdade, como utopia libertária, como instrumento para a construção de um horizonte de dignidade e solidariedade, onde se criam e recriam os valores democráticos, a sensibilidade e a indignação frente às injustiças. Defendemos a educação democrática como uma plataforma de onde podemos gritar "Nunca mais": Nunca mais ditaduras brutais nunca mais repressões, nunca mais genocídios, nunca mais negação dos nossos direitos, de nossa história, de nossa dignidade. Defendemos a educação como forma de justiça e de luta por uma verdade que nos negam, que nos roubam, que nos pretendem fazer esquecer. Defendemos a educação como possibilidade efetiva para nos transformarmos em pessoas melhores. Para aprender admirar o mundo em que vivemos e para lutar todos os dias, fazendo com que todos, todas possam ter direito a desfrutá-lo. Defendemos a educação pública e, por isso, propomos dar continuidade aos compromissos assumidos nos fóruns anteriores, ampliando seus alcances e multiplicando suas conquistas. Há um ano, Nova Iguaçu era cenário de um massacre. Hoje, nos reunimos aqui para chorar a perda irreparável dessas vidas inocentes. Porém, também, para mostrar que aqui, na baixada fluminense, o povo, como sempre, diz sim à vida, ao trabalho, ao compromisso com a justiça e com a liberdade, com a justiça e com a verdade. O Fórum Mundial de Educação Nova Iguaçu é e será um canto à dignidade, um grito de esperança. Há menos de um ano, Douglas Brasil, um menino de 12 anos perdia vida sem saber por que. Era uma das 29 vítimas do massacre. Em seu sorriso roubado se espelha o desafio desse Fórum. O desafio de construir um mundo onde a justiça social e os direitos humanos sejam patrimônio de todos e todas. Onde os melhores sonhos sejam mapa que desenha um território que devemos construir e percorrer juntos. A ele e a todos os meninos e meninas privados do presente e do futuro, dedicamos esse Fórum.

Nova Iguaçu, 26 de março de 2006.

Eventos

.

Seminário Nacional sobre Formação de Educadores de Jovens e Adultos

Em maio de 2006, acontecerá o SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE FORMAÇÃO DE EDUCADORES DE JOVENS E ADULTOS, organizado por instituições de ensino superior de Minas Gerais - UFMG, UFV, UFOP, UFJF, UFSJ e UEMG - com o apoio do MEC. Nesse evento, serão desenvolvidas discussões e reflexões sobre o processo de formação em EJA no Brasil, no âmbito da formação inicial e continuada, da pesquisa e da extensão.
 
A realizar-se no período de 22 a 25 de maio, em Belo Horizonte, na Faculdade de Educação da UFMG, o evento contará com a participação de professores universitários de todo o Brasil que trabalham com a formação de educadores de jovens e adultos.
 
Nos últimos ENEJAs - Encontros Nacionais de Educação de Jovens e Adultos -, a formação do educador de jovens e adultos tem ocupado espaço de destaque na reunião do Segmento das Universidades envolvidas com a EJA. Em setembro último, após uma longa discussão, representantes de cerca de 40 instituições de ensino superior decidiram por encaminhar ao Ministério da Educação uma proposta de realização de um evento específico em que se pautasse a formação desse educador. Consta do relatório síntese do VII ENEJA a viabilidade da parte do MEC para a realização do evento em 2006.
 
O Seminário terá o propósito de oferecer, por meio de conferências, mesas-redondas e pôsteres, possibilidades de discussão dos caminhos da formação de educadores de jovens e adultos. O evento disponibilizou 100 vagas que foram distribuídas por todos os estados, procurando contemplar as diversas experiências sobre a formação do educador de jovens e adultos.
 
Entre essas vagas foram destinados 27 para os Estados e Distrito Federal. Na reunião dos representantes realizada em Brasília, último fevereiro, foi comunicado à todos os fóruns a realização do evento e a disponibilização das vagas. Foi sugerido como critério para participação representantes que estivessem envolvidos com atividades de formação do educador de jovens e adultos e se possível vinculado a alguma Instituição de Ensino Superior.  

Os Fóruns têm até dia 05 de maio para enviar os nomes dos representantes.

Contato:
Tel/fax: (31) 3499-6155 ou (31) 3499-5323 
E-mail: seminarioeja2006@yahoo.com.br ou formacaoeja@yahoo.com.br

Secretaria Executiva do Seminário: Ana Rosa, Ariane e Clarice.

Programação

Horários x dias

Segunda 22

Terça 23

Quarta 24

Quinta 25

Manhã

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 #############

8:00-mesa: Formação Inicial dos Educadores de Jovens e Adultos Jane Paiva /UERJ Julieta Dallepiane /UNIJUI  Rita Cristina / UNEB Coord:Leôncio Soares/UFMG
Relatora: Etelvina Silva /UFV

9:45- café
10:00- debate
12:00- almoço

8:00-mesa: Estudos e Pesquisas sobre Formação dos Educadores de Jovens e Adultos Tânia Moura/ UFAL Julio Emilio/UFMG José Barbosa/ UFPB Coord: Margarida Machado/UFG Relator: Paulo Lopes/UFJF

9:45- café
10:00- debate 12:00- almoço

8:00- plenária de encerramento: Conclusões e Deliberações do Seminário (definição dos princípios da formação de educadores para a EJA) Coord: Rosa Porcaro/UFV
Coord. da Relatoria: Maria Clara Di Pierro/USP
Relatora: Maria Conceição Fonseca/UFMG

9:45- café
10:00- debate
12:00- almoço e prazo máximo de hospedagem

Tarde

 

 

 

12:00 às 15:00- credenciamento e almoço
16:00- apresentação cultural
Abertura:
Célio da Cunha - UNESCO
Ricardo Henriques – MEC/SECAD
Ronaldo Tadêu – Reitor UFMG Maria do Pillar  UNDIME e SMEd/BH
17:00- conferência de abertura: “A nova configuração da EJA e as implicações para a formação dos educadores de jovens e adultos” Coord.: Timothy Ireland – MEC/SECAD Convidado: Miguel Arroyo
Debatedor: Nilton Bueno Fischer / UFRGS

13:00- pôsteres
14:00- mesa: Formação Continuada dos Educadores de Jovens e Adultos
Vera Barreto / VEREDA- SP
Osmar Fávero e  Sônia Rummert / UFF
Liana Borges/ ONG Diálogo
Coord: Eliane Dayse/ UFCE
Relatora: Fernanda Rodrigues/UFOP   

 

 

 

 

 

 

 

 

13:00- pôsteres 14:00- A Extensão como Espaço de Formação dos Educadores de Jovens e Adultos Edna Castro/UFES Rosângela Tenório/ UFPE
Maria Luiza Pereira Angelim / UNB Coord: Eliane Ribeiro/ UERJ Relatora: Maria Lúcia/ UFSJ

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   ############

 

Noite

 

 

 

 

19:00- jantar, momento cultural e lançamento de livros

 

18:00- jantar, momento cultural e lançamento de livros

18:00- jantar, momento cultural e lançamento de livros
20:00- reunião da relatoria e comissão organizadora.

 

 ############

 

 

MP do Estado de São Paulo - Censo para a EJA

 
 

Ministério Público do Estado de São Paulo - Audiência pública sobre Censo para EJA

O Grupo de Atuação Especial de Inclusão Social do Ministério Público do Estado de São Paulo tem, nesta oportunidade, a honra de lhes formular convite para participação na AUDIÊNCIA PÚBLICA que realizará no dia 04 de setembro de 2006 (segunda-feira), destinada à colheita de subsídios para a instrução do inquérito civil acima referido, cujo objeto é a apuração da efetividade das políticas públicas dirigidas a jovens e adultos desprovidos de adequado nível de escolaridade, notadamente em virtude da não-realização de um censo educacional específico deste segmento. Confira, na integra, o texto sobre a CONVOCAÇÃO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA

TV Escola discute a EJA

O programa Salto para o Futuro, da TV Escola, discute, entre os dias 18 e 22 de setembro, a integração de três campos de grande importância para a educação nacional: o Programa de Ensino para Jovens e Adultos (Proeja), o ensino médio e a formação técnica integrada ao ensino médio. Saiba mais sobre os temas e os dias de exibição.


Fóruns Mundiais

Fórum Mundial de Educação - FME, 2009.

Galeria de imagens

Visualize a galeria de imagens.

Homenagens Póstumas

Moacir de Góes - Educador Brasileiro

Juventude e Integração Sul-Americana

O Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas - IBASE e o Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais - PÓLIS divulgaram os resultados da pesquisa "Juventude e Integração Sul-Americana", como parte da pauta de debates durante a posse do novo Conselho Nacional de Juventude no dia 18 de fevereiro de 2008.

Confira aqui a síntese e leia abaixo o trabalho de cada país.

Argentina Brasil Chile
Bolívia Paraguai Uruguai

O estudo envolveu uma ampla rede de organizações não-governamentais e acadêmicas da América do Sul: Fundación SES (Argentina), Programa de Investigación Estratégica em Bolívia, Centro de Investigación y Difusión Poblacional de Achupallas - CIDPA (Chile), Base Investigaciones Sociales (Paraguai) e Cotidiano Mujer / Núcleo de Estúdios Generacionales de la Universidad de la República (Uruguai).

Com base em entrevistas, grupos de discussão e observação participante, foram ouvidas cerca de 960 pessoas e examinadas as maneiras pelas quais os movimentos juvenis se articulam, atuam e constroem suas demandas, com ênfase, sobretudo, nas questões relacionadas com a educação, trabalho, direitos humanos, meio ambiente, circulação/ transporte e cultura.

Entre os diversos grupos juvenis organizados ouvidos estão os(as) filhos(as) de desaparecidos( as) políticos na Argentina, os(as) indígenas do hip-hop na Bolívia, os canavieiros no Brasil, os(as) secundaristas do movimento estudantil no Chile, os(as) jovens camponeses(as) no Paraguai, as juventudes partidárias do Uruguai entre outros, num total de 19 situações estudadas.

Livros

Coleção Cadernos de EJA

O Departamento de Educação de Jovens e Adultos, por meio da Coordenação Geral de Educação de Jovens e Adultos, informa que as entidades listadas a seguir, receberam uma coleção Cadernos de EJA e uma coleção Trabalhando com a Educação de Jovens e Adultos. Após análise pelos gestores e professores envolvidos, a Secretaria que optar pelo uso dos materiais poderá reproduzi-los. Para tanto, as Secretarias Municipais de Educação e as Coordenações Estaduais de Educação de Jovens e Adultos receberam, também, CDs contendo todos os arquivos das coleções. Eles estarão ainda disponíveis na página eletrônica deste Ministério http://www.mec.gov.br.
    
Entidades que receberam as coleções:

· Secretarias Estaduais de Educação;
· Coordenações Estaduais de Educação de Jovens e Adultos;
· Secretarias Municipais de Educação;
· Escolas públicas, que ofereceram o ensino fundamental de jovens e adultos presencial e semipresencial em 2006, conforme Censo Escolar INEP/MEC;
· Escolas mantidas por sindicatos, ongs, fundações e Sistema S, que ofereceram o ensino fundamental de jovens e adultos em 2006, conforme Censo Escolar INEP/MEC;
· Instituições Federais de Educação Tecnológica: Escolas Agrotécnicas Federais, Centros Federais de Educação Tecnológica e UNEDs, Escolas Vinculadas às Universidades Federais;
· Núcleos de pesquisa em educação de jovens e adultos das IES;
· Fóruns Estaduais e Regionais de Educação de Jovens e Adultos;
· Membros da Comissão Nacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos.

Construção coletiva: contribuições à educação de jovens e adultos

Construção coletiva: contribuições à educação de jovens e adultos

(Coleção educação para todos; 3)

Editor(es): UNESCO, Ministério da Educação, RAAAB

Ano: 2005

Resumo: Os textos reunidos  nesta obra em oito blocos foram originalmente publicados na Revista Alfabetização e Cidadania, da Rede de Apoio à Ação Alfabetizadora do Brasil – RAAAB, a qual visa o intercâmbio e disseminação do conhecimento no campo de educação para jovens e adultos.  Os textos abordam conceitos, informações e experiências que, além de orientar e inspirar educadores em suas práticas, também servem como eixos para a ação reflexiva desses profissionais, tanto para a análise crítica das políticas no contexto nacional e local em que a EJA se insere quanto para fundamentar a elaboração de propostas educativas e exercitar o pensar sobre o fazer pedagógico.

Abstract: The texts gathered in this publication in eight chapters were originally published in the periodical “Revista Alfabetização e Cidadania” issued by the Rede de Apoio à Ação Alfabetizadora do Brasil – RAAAB, in which aims the Exchange and the dissemination of knowledge in the area of Adult Education. The texts approach concepts, information, and experiences, besides offering ways for reflexive actions of educators, for a critical analysis of the national and local contexts of Adult Education, to support the elaboration of educational proposals, and to practice pedagogical thinking.

362 p.

Área de Atuação: Educação

Palavras-chave: educação de adultos; pedagogia; política educacional; educação universal; Brasil

Keywords: adult education; pedagogy; educational policy; universal education; Brazil

Acesse o livro em versão on-line (pdf.)

Distribuição somente através da Secad/MEC.

Fonte: www.unesco.org.br

Democracia e Educação em Direitos Humanos numa Época de Insegurança

Baixe aqui o livro "Democracia e Educação em Direitos Humanos numa Época de Insegurança", organizado por Educardo C. B. Bittar e Giuseppe Tosi, uma parceria da UFPB com a Secretaria de Direitos Humanos/PR.

Economia solidária e Educação de jovens e adultos

Economia solidária e educação de jovens e adultos / Sonia M. Portella Kruppa, organização. - Brasília: Inep, 2005. 104p.

A publicação está organizada em três seções:

1) Educação na Economia Solidária;
2) Economia Solidária e sistemas públicos;
3) Dilemas da Educação de Jovens e Adultos.

Discutem aspectos teóricos e apresentam exemplos de novas formas de pensar a Educação de Jovens para se vencer as barreiras da exclusão e da inclusão tutelada.

Acesse o livro em versão on-line (pdf.)

Fonte: www.inep.gov.br

 

Educação Popular na América Latina - diálogos e perspectivas

Educação Popular na América Latina - diálogos e perspectivas

Esta publicação do MEC tem por objetivo compartilhar com
educadores(as) de jovens e adultos parte dos resultados da reflexão latinoamericana
sobre vigência e perspectivas atuais da educação popular que
vem sendo produzida no âmbito do CEAAL – Conselho de Educação de
Adultos da América Latina. O CEAAL é uma rede..... leia mais no link abaixo

AttachmentTamanho
educapopular.pdf641 KB

Educação Superior a Distância: CTAR

Clique aqui e baixe o livro Educação Superior a Distância: Comunidade de Trabalho e Aprendizagem em Rede (CTAR)

Educação como exercício de diversidade

Educação como exercício de diversidade

(Coleção educação para todos; 6)

Editor(es): UNESCO, Ministério da Educação, Anped

Ano: 2005

Resumo: Coletânea de artigos originalmente publicados na Revista Brasileira de Educação, editada pela Anped, fruto do trabalho de pesquisadores comprometidos com a luta pela inclusão social, pela redução das desigualdades sociais e educacionais, onde quer que se manifestem, na direção do desiderato de uma sociedade justa para todos(as).

Abstract: Collection of articles originally published in the periodical “Revista Brasileira de Educação”, edited by Anped, as result of Works of researchers committed to the struggle for social integration, for reduction of social and educational inequalities, wherever it may be shown, towards the desideratum of a just society for all.

476 p.

Área de Atuação: Educação

Palavras-chave: educação universal; educação de adultos; educação cívica;  discriminação educacional; diversificação da educação; discriminação étnica; direitos civis e políticos; América Latina

Keywords: universal education; adult education; civic education; diversification of education; educational discrimination; ethnick discrimination; civil and political rights; Latin America

Acesse o livro em versão on-line (pdf.)

Distribuição somente através da Secad/MEC.

Fonte: www.unesco.org.br

Educação de jovens e adultos: uma memória contemporânea, 1996-2004

Educação de jovens e adultos: uma memória contemporânea, 1996-2004

(Coleção educação para todos)

Autor(es): Paiva, Jane; Machado, Maria Margarida; Ireland, Timothy
Editor(es): UNESCO, Ministério da Educação

Ano: 2004

Resumo: Este livro, inaugurando a coleção, Educação para todos, busca consolidar a memória contemporânea da Educação de Jovens e Adultos (EJA), o que faz apresentando documentos, declarações e relatórios produzidos no contexto brasileiro e internacional, nos últimos sete  anos. O fato de muitos destes ainda serem textos inéditos, ressalta a importância de uma
publicação como esta, que servirá de referência para pesquisadores e gestores do campo da EJA.

209 p.

Área de atuação: Educação

Palavras chaves: educação de adultos; alfabetização de adultos; política educacionalç programas educacionais; educação universal; Brasil

Acesse o livro em versão on line (pdf.)

Distribuição impressa somente através da Secad/MEC.

Fonte: www.unesco.org.br

Formação de professores:limites contemporâneos e alternativas necessárias

Baixe aqui o livro "Formação de professores: limites contemporâneos e alternativas necessárias", organizado por Lígia Márcia Martins Newton Duarte. 

Fonte: ftp://ldc.feis.unesp.br

Formação política e as tecnologias: um estudo sobre as possibilidades deste diálogo

 

I Seminário Nacional de Formação de Educadores de Jovens e Adultos

    
 

Confira aqui o livro Formação de Educadores de Jovens e Adultos, fruto do trabalho coletivo realizado durante o I Seminário, trazendo os artigos apresentados e discutidos no evento.

 

Saiba mais sobre o I Seminário de Formação de Educadores de Jovens e Adultos, realizado em Belo Horizonte/MG, em maio de 2006.

 

 

 

Identidade fragmentada: um estudo sobre a história do negro na educação brasileira, 1993 - 2005

Confira o livro Identidade fragmentada: um estudo sobre a história do negro na educação brasileira, 1993 - 2005 (pdf).

Autora: Renísia Cristina Garcia

Mês: Novembro
Ano: 2007

Sinopse: Verifica por meio da documentação produzida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Pnad/IBGE), se a expansão educacional tem ou não possibilitado uma maior inserção da população negra na estrutura sócio-ocupacional brasileira; se houve alguma diluição no quadro acentuado das desigualdades raciais e sociais a que essa população vem sendo submetida desde o período colonial.

Fonte: www.publicacoes.inep.gov.br/detalhes.asp?pub=4291#

Caso você não tenha o programa para visualizar arquivos em pdf, baixe o Adobe Acrobat 8.1 gratuitamente aqui!

 

FiguraR.jpg

Livro "Alfabetização no Brasil: uma história de sua história"

Baixe aqui o livro "Alfabetização no Brasil: uma história de sua história" organizado por Maria do Rosário Longo Mortatti, professora da faculdade de Filosofia Ciências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Marília.

Trabalhando com a Educação de Jovens e Adultos

 

Confira a coleção Trabalhando com a Educação de Jovens e Adultos, publicada pela SECAD/MEC!

São cinco cadernos temáticos, que contribuem para a prática de sala de aula dos educadores e educadoras da educação de jovens e adultos.

O material apresenta situações concretas e permite a visualização de modelos que podem ser comparados com suas práticas, a partir das quais são ampliadas as questões teóricas.

Caderno 1: Alunas e alunos da EJA
Caderno 2: A sala de aula como espaço de vivência e aprendizagem
Caderno 3: Observação e registro
Caderno 4: Avaliação e planejamento
Caderno 5: O processo de aprendizagem de alunos e professores

Trabalho na Capital

Baixe aqui o livro Trabalho na Capital. Organizado por Sadi Dal Rosso tem como co-autores três professores da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília, dentre eles o professor Erlando da Silva Rêses.

Transdisciplinariedade

EDUCAÇÃO E TRANSDISCIPLINARIDADE

Autores: Nicolescu, Basarab, et alii
Editores: UNESCO, USP/Escola do Futuro, CESP
Ano: 2000

EDUCAÇÃO E TRANSDISCIPLINARIDADE II

Autores: Nicolescu, Basarab, et alii
Editores: UNESCO, Ed. TRIOM, ESP/Escola do Futuro
Ano: 2003

 

MEC/SECAD

Curso Educação na Diversidade - abril a julho/2006

Saiba mais sobre o Curso Educação na Diversidade, oferecido pela SECAD/MEC com a Universidade de Brasília/Decanato de Extensão, teve início no dia 03 de abril e se encerrou no dia 31 de julho de 2006.


Reuniões Técnicas

21 e 22 de novembro de 2005

Avaliação dos programas Brasil Alfabetizado e Fazendo Escola

AttachmentTamanho
1.ppt217.5 KB
2.ppt168 KB
3.ppt118 KB

MOVA´s

Coordenação Nacional l Histórico

3º MOVA-BRASIL - 2003

.

Carta do III Encontro Nacional de MOVAs - Goiânia 2003

CARTA DO 3º ENCONTRO NACIONAL DE MOVAs

 

Ao Sr. Excelentíssimo Ministro,

Cristóvam Buarque.
Ao Sr. Excelentíssimo Ministro,
Cristóvam Buarque.
 

Os mais de seiscentos participantes reunidos no 3º Encontro Nacional de MOVAs, em Goiânia, no período de 10 a 12 de agosto do corrente ano, apresentam as deliberações construídas e aprovadas em plenário.

No Brasil existem mais de 16 milhões de pessoas jovens e adultas analfabetas absolutas e cerca de 65 milhões com escolaridade inferior ao Ensino Fundamental completo, excluídas, portanto, de um direito básico que lhes garante a Constituição nacional.

Inspirados pelo legado de Paulo Freire, diversos grupos e organizações vêm atuando há longa data no campo da alfabetização e da educação básica de jovens e adultos, articulando-se nacionalmente, discutindo e propondo políticas públicas para essa modalidade.

Nesse contexto nacional, uma das grandes ações implementadas foi a parceria entre os Movimentos Sociais e as Administrações Populares municipais e estaduais na construção dos Movimentos de Alfabetização de Jovens e Adultos – MOVAs. Os MOVAs vêm rompendo com as práticas das antigas campanhas com vieses assistencialistas, descomprometidas com a continuidade da escolarização e com a transformação da sociedade brasileira.

Os MOVAs vêm promovendo uma ação alfabetizadora popular que extrapola a visão da alfabetização apenas como decodificação da escrita, pautando-a nos princípios da formação cidadã, envolvendo toda a sociedade civil em parcerias com os poderes públicos para a garantia da alfabetização enquanto ação política e cultural.

Com vistas ao resgate da historicidade dos MOVAs, relembramos que o MOVA-SP, criado em 1989, é o marco inicial de todos os Movimentos de Alfabetização de Jovens e Adultos implementados em Administrações Populares. Como exemplo, citamos Porto Alegre, Alvorada, Cachoeirinha e Caxias do Sul (RS); São Paulo, Diadema, Embú, Mauá, Guarulhos, São Carlos, Araraquara, Ribeirão Pires e Santo André (SP); Angra dos Reis (RJ), Belém e Cametá (Pará); Chapecó, Rio do Sul e Blumenau (SC); Ipatinga (MG). Podemos citar também outros projetos e movimentos de alfabetização alicerçados nos mesmos princípios da educação popular, tais como GTPA/DF, AJA-Expansão de Goiânia (GO) e Ler-Rio Claro. Ainda, em âmbito estadual, mencionamos os estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Acre.

De forma dispersa participávamos dos encontros de EJA, de seminários de estudo, em atividades organizadas nos governos locais. Participamos de redes como a RAAAB – Rede de Apoio à Ação Alfabetizadora do Brasil e compomos as reuniões dos Fóruns Estaduais de EJA. Entretanto, isso não era o suficiente.

No 1º Fórum Social Mundial, o MOVA-RS convocou uma reunião com os MOVAs que estavam presentes, com as ONGs paulistas, Ação Educativa e Instituto Paulo Freire. Dessa reunião nasceu a organização do 1º Encontro Nacional de MOVAs, que foi marcado para outubro de 2001. Casualmente, o Encontro coincidiu com o Fórum Mundial de Educação em Porto Alegre, do qual participamos como atividade simultânea.

Na ocasião reuniram-se centenas de participantes de MOVAs de dezenas de Administrações Populares. Como foi a primeira vez que nos encontrávamos em espaço exclusivo, a pauta foi preparada para que fosse feita uma revisão dos conceitos e dos princípios que norteavam essas experiências: 1) conceito de alfabetização; 2) conceito e relações de parceria com a sociedade civil; 3) estrutura do MOVA; 4) formação político-pedagógica; 5) avaliação.

O 1º Encontro Nacional de MOVAs encerrou chamando a organização do 2º Encontro para o MOVA-ABC, em especial para Santo André e Diadema, para julho de 2002, com pauta dirigida ao aprofundamento do conceito de parceria, das questões de gênero, etnia e de portadores de deficiências. Da mesma forma, centenas de pessoas dos MOVAs fizeram-se presentes e, ao final, ficou indicado o 3º Encontro Nacional de MOVAs para Goiânia, em meados de agosto deste ano, tendo como tema central o MOVA como Política Pública.

No 3º Encontro Nacional, uma das principais deliberações tomadas foi a constituição da REDE NACIONAL DE MOVAs, denominada de MOVA-BRASIL. Seu objetivo é favorecer a construção de espaços para a reflexão da práxis e troca de experiências, articular e estimular a expansão das ações de alfabetização de jovens e adultos já existentes no país e promover novas iniciativas de alfabetização orientadas por uma perspectiva de democratização da cultura e da participação popular.

O MOVA-BRASIL reafirma que cabe ao Ministério da Educação coordenar a política de Educação de Jovens e Adultos, através de parceria entre as três esferas de poder, bem como com a sociedade civil, para garantir o direito à Educação Básica em qualquer idade, respeitando a autonomia que o pacto federativo concede às instâncias municipal e estadual de governo.

O MOVA-BRASIL considera as aprendizagens realizadas ao longo da história da educação brasileira e internacional e valoriza os agentes e as iniciativas de alfabetização de jovens e adultos em curso.

No MOVA-BRASIL a alfabetização é concebida como apreensão de conhecimentos básicos de leitura e de escrita da palavra e do mundo, parte de um direito mais amplo que não se restringe à alfabetização, mas que deve atingir o ensino fundamental como requisito básico para a educação continuada durante a vida e para a formação de cidadãos leitores e escritores críticos e éticos, capazes de expressar suas culturas e experiências e de intervir na realidade social, conforme indica a Declaração de Hamburgo (V CONFINTEA, Alemanha,1997).

É importante reafirmar a concepção consagrada na V CONFINTEA, que fortalece a capacidade de lidar com as transformações que ocorrem na economia, no trabalho, na cultura e nas relações sociais, considerando as diferenças geracionais, de gênero, etnia, entre campo e cidade, de portadores de necessidades especiais e de outros grupos.

A história nacional e internacional da Educação desconhece experiências em que os conhecimentos básicos da leitura e da escrita tenham sido alcançados por grandes contingentes populacionais em processos de alfabetização com duração inferior a oito ou dez meses. É essa a concepção assumida pelo MOVA-BRASIL, que não tem qualquer semelhança com campanhas e ações assistencialistas, descomprometidas com a continuidade da escolarização e com a transformação da sociedade brasileira. Tentamos, assim, ultrapassar a visão equivocada de que a universalização da alfabetização de jovens e adultos possa ser alcançada por meio de métodos milagreiros e realizados em curtíssimo prazo.

O MOVA-BRASIL, por sua vez, leva em consideração duas dimensões: a de temporalidade e a de terminalidade. Isso significa dizer que não é possível estabelecer um tempo mínimo como regra geral, uma vez que se respeita a diversidade dos contextos culturais e os tempos de aprendizagem dos educandos(as). Face a isso, a terminalidade está adequada ao que cada indivíduo precisa para alfabetizar-se, portanto o MOVA-BRASIL garante a todos o processo educativo em espaços de tempo diferenciados e de acordo com as especificidades dos sujeitos.

O MOVA-BRASIL, com isso, considera os compromissos relativos à alfabetização e à educação de pessoas jovens e adultas firmados nas conferências internacionais de Jomtien (1990), Hamburgo (1997) e Dakar (2000), orientando-se pelas diretrizes do parecer 11/2000 e pelas lutas populares em defesa da educação pública para todos.

O MOVA-BRASIL articula-se às demais políticas educacionais, sociais e culturais, tais como saúde, renda mínima, reforma agrária, segurança alimentar, geração de trabalho e renda, descentralização da cultura etc.

O MOVA-BRASIL orienta-se pelas metas do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê alfabetizar 2/3 do contingente de analfabetos absolutos nos cinco primeiros anos de vigência da Lei 10172/2001, o que significa oferecer oportunidades de alfabetização a mais de 10 milhões de pessoas com idade superior a 15 anos no decorrer dos próximos quatro anos. A consecução das metas do PNE exige mudanças legais nos mecanismos de financiamento da Educação Básica, incluindo a Educação de Jovens e Adultos, através da constituição do FUNDEB.

Considerando a especificidade da Educação de Jovens e Adultos, o MOVA-BRASIL empreende esforços sistemáticos para a formação inicial e continuada dos alfabetizadores e para a elevação da escolaridade e a profissionalização de todos os educadores nele envolvidos. Deve mobilizar os recursos humanos mais qualificados disponíveis em cada localidade, combinando o critério de escolaridade mínima (Ensino Fundamental completo) com a inserção atuante nas comunidades.

Em virtude do acima exposto, os participantes do 3º Encontro Nacional de MOVAs entendeu encaminhar ao Ministério de Educação as seguintes demandas:

 

·              Reconhecer e legitimar, na elaboração e na implementação de políticas públicas de Educação de Jovens e Adultos, as ações do MOVA-BRASIL.

·              Realizar, o mais breve possível, uma reunião entre a Secretaria Nacional de Erradicação do Analfabetismo e a Coordenação Nacional do MOVA-BRASIL.

·              Garantir representante da Coordenação do MOVA-BRASIL na Comissão Nacional de Alfabetização do Ministério de Educação.

·              Apoiar, política e financeiramente, a realização do 4º Encontro Nacional do MOVA-BRASIL, a ser realizado em Campo Grande-MS, no período de 10 a 12 de junho de 2004.

·              Retomar a Comissão Nacional de Educação de Jovens e Adultos, garantindo 5 (cinco) representantes da coordenação nacional do MOVA-BRASIL.

 

Goiânia, 12 de agosto de 2003
Participantes do 3º Encontro Nacional de MOVAs
Maria Emilia de Castro Rodrigues
Pela Coordenação do 3º Encontro nacional de MOVAs

 

Instituições participantes

QUADRO DAS INSTITUIÇÕES QUE PARTICIPARAM DO 3º ENCONTRO NACIONAL DE MOVA’S

 

 

INSTITUIÇÃO
FONE/FAX
E-MAIL
NOME
SME- SP/São Miguel
6137-7001R 234/226
fileos@ig.com.br
Ana Lúcia

Centro de Ed.da Zona Leste

6943-3156
 
Aragão
SME-Araraquara-SP
201-5256/3333-6810
ritaped@bol.com.br
Rita/Arlete
PROEAJA-Araraquara-SP
232-7930
proeaja@uol.com.br
Irmã Edith/Francoisco
SME/SP-São Mateus
6642-5669/9174-5389
claudetevieira@uol.com.br
Claudete
SME/SP-São Mateus
6115-8700 R 239
nae-13.adm@prefeitura.org
Domingos
SMECEL/AEJA-Ipatinga-MG
(031)9609-7558
www.mg.ipatinga.gov.br
Lauriene

Secretaria Municipal de Educação-Ipatinga

(031)9126-7298
www.mg.ipatinga.mg.gov.br
Eliane Regina
Mova Santo Andre
(011)4438-2423
mova.sa@santoandresp.gov.br
Nivia

Mova Ms Alfabetizado

(067)318-2257
movams@yahoo.com.br
Paulo Angelo
GTPA -DF
9644-3197
 
Verenisa
SME-SP/Penha
6198-3322
monicaoliveira@prefeitura.sp.gov.br
Monica
SME-SP/Penha
6198-3322R 124
risouza@prefeitura.sp.gov.br
Ricardina
SME-Goiânia
256-4430
 
Ana Queiroz Silva

UNB-Decanato de Extensão

(061)273-1094/307-2613
/3617-0171

celia@unb

Antonia Celia Barros

UNB-Serpajus
(061)385-6777
rozarioribeiro@hotmail.com

Mºdo Rosario do N.R. Alves

Secel-Diadema
(011)4072-7006/7014
sejamova@ig.com.br
Isabel C. Silva(coord)

Sec. Educ. Rib. Preto

(016)3977-9127
mova.secedu@ribeiraopreto.sp.gov.br
Angelo Gomes
Ação Educativa

(011)3151-2333 R 162

aline@acaoeducativa.org
Aline Absonigio

Esc.Mun.Prof.Irone Jose de Assis

(064)659-1254
 
Luiza Rosa(coord)

 

QUADRO DAS INSTITUIÇÕES QUE PARTICIPARAM DO 3º ENCONTRO NACIONAL DE MOVA’S

 

INSTITUIÇÃO
FONE/FAX
E-MAIL
NOME
SME-Itapuranga
312-2796Fax355-1188
(coord)

Sandra C. M. Fernandes

UNB-FE
(061)274-4438resid
mlangelim@fe.unb.br

MºLuiza Ferreira Angelim

MOVA-SEMEC-Belém-Pa
(091)276-2120/9991-3836
alpbrasileiro@ual.com.br
Adelaide Brasileiro
EJA_SEMEC-Belém-Pa
(091)231-8427
marisocteixeira@bol.com.br
Socorro Teixeira

Univ. Fed. Uberlândia

(034)3246-6602
 

Maria Teresa Barbosa

PM Maua/ Mova
(011)4555-7666
dan144@bol.com.br
Sandra da Rocha
GTPA-DF
(061)361-9941
deuzaninoleto@ig.com.br
Deuzani Noleto
GTPA-DF
(061)369-2544
cedep@pop.com.br
Eva Lopes Sampaio
GTPA-DF
(061)585-3303
 
Danubia C. Lemes
EJA-SME-Indiara
(064)547-1232/547-1232
 

Hildete de Oliveira e Silva

SMECE-Maua
(011)4555-8206

MºElizabeth R.Santos

Sec.Mun.Ed. de Maua
(011)4555-7666
Mºde Fatima Silva
Sec.Mun.Ed. de Maua
(011)4555-7666
Luzia F.S.Silva
Sec.Mun.Ed. de Maua
(011)4555-7666

Eliana Cardoso Sabral

MOVA-SP
9437-8551
 
Sebastião Rosa
MOVA-SP
(011)6992-8401
 
Aparecida M.Vieira
MOVA-SP
(014)583126 R 21
mariza.fonseca@bol.com.br
Mariza Aparecida
EJA-Cameta-Pa
3781-1893/3781-2348
 
Rosivan Pinto Cruz

Soc Emancipação de Deficientes no Embu

4782-3549/4137-8424
 

Alexandrina de Fatima Pereira Novaes

Mova Embu
4785-3549/4704-2688
 

Margarida da Costa Partelo

Sec Mun. de BH
(031)3277-8644
cape01@pbh.gov.br

Juliana Vieira da Silva

Sec Mun. de BH
(031)3441-9668
angelan@pbh.gov.br

Maria Angela Antonio

Mova-Guarulhos-SME
(011)6401-1267/9153-3102
keli.creche@ig.com.br

Akerli Aparecida de Carvalho

INSTITUIÇÃO
FONE/FAX
E-MAIL
NOME
Mova-Guarulhos-SME
(011)6466-3032/6475-7328
 

Divaneide Alves da Silva

Mova-Guarulhos-SME
(011)9770-9297
cepcnsa@ibest.com.br

Patricia Claudia da Costa

SME de Goiânia
(062)524-8923
eaja-goiania@pop.com.br

Marisa Claudino da Costa Barbosa

IPF- São Paulo
(011)3021-5536
malice@institutopaulofreire.org.br

Maria Alice de Paula Santos

Sec.Mun.de Educ.Minaçu

(062)379-3842
 

Nora Lucia da Silva Rodrigues

 

Equipe Organizadora

EQUIPE ORGANIZADORA DO 3º ENCONTRO NACIONAL DOS MOVA’s

 
COORDENAÇÃO GERAL
Equipe:
  • Alda Maria Borges Cunha (UCG);
  • Maria Emilia de Castro Rodrigues (UFG).
  • Marisa Claudino da Costa (SME);
 

COMISSÃO TÉCNICO-PEDAGÓGICA

Equipe:
  • Alda Maria Borges Cunha (UCG) (coordenação)
  • Maria Emilia de Castro Rodrigues (UFG) (coordenação);
  • Walner Mamede Junior SME
Equipe de relatoria:
  • Maria Emilia de Castro Rodrigues (UFG) (coordenação);
  • Andréa Alves Ulhôa Santos (UCG) (coordenação);
  • Maria Margarida Machado (UFG) (coordenação);
  • Janaína Cristina de Jesus (SME)
 

COMISSÃO DE APOIO LOGÍSTICO/CERIMONIAL

Equipe:
  • Carmem Lúcia A . S. Almeida SME (coordenação)
  • Luciana Brito de Oliveira - AJA-Expansão/SME
  • Mirian Lourdes Machado - SME

COMISSÃO DE ATIVIDADES CULTURAIS

Equipe:
  • Adelaídes de Gusmão Viana - SME(coordenação)
  • Maria Moreira Leitão - URE/SME
  • Cláudio Pires Viana - URE/SME
 
COMISSÃO DE DIVULGAÇÃO
Equipe:
  • Izabel Maria Damasco Bueno - SME (coordenação);
  • Rodrigo Melo e Cunha Santos – URE/SME(coordenação)
  • Ivone Teixeira da Cunha - URE/SME
  • Marcos Antunes Morais - URE/SME
 
COMISSÃO FINANCEIRA
Equipe:
  • Maria Margarida Machado – UFG( coordenação) ,
  • Cecília Torres Borges – SME( coordenação);
  • João Batista - SME
 
SECRETARIA GERAL
Equipe:
  • Márcia Pereira Melo – SME (coordenação)
  • Maria Jacqueline Dias Alves – SME (coordenação)
  • Eliane Brito Ferreira – AJA-Expansão/SME
  • Vanessa de Araújo Silva – SME
  • Kamila Soares garcia - Estagiária/SME
  • Fabíola Barreira Reis - Estagiária/SME
 
Equipe de Apoio
  • Alzira Sara de Assis Ribeiro dos Santos
  • Ana Luíza de Freitas
  • Ana Rogéria de Aguiar
  • Bratislene Assunção de Morais
  • Claudimar Rodrigues Vieira
  • Dússila Márcia Cruz
  • Elza Aparecida da Silva
  • Helena de Morais Freitas
  • Ítala Maria Alcântara
  • Janaína Cristina de Jesus
  • Jefferson de Oliveira
  • Maria Auxiliadora D. Da S. Ribeiro
  • Marilurdes Santos de Oliveira
  • Maurício Marques
  • Michelly Valéria de Souza
  • Nair Bampi
  • Ozana Silva Donha
  • Rachel da Paixão
  • Rita de Cássia Simões
  • Romilson Martins Siqueira
  • Rosalma Regina Pereira de Carvalho
  • Sandra Taveira de Melo Souza
  • Simone Soraia Silva
  • Valéria Dias Ferreira
  • Welson José Tanja

 

Relatório do Encontro

III ENCONTRO NACIONAL DOS MOVA’s 

RELATÓRIO

Tema: O movimento de alfabetização de jovens e adultos (MOVA) como Política Pública

Período de realização: 10 a 12/08/03

Local: Instituto Dom Fernando – Goiânia/ Goiás

Entidades promotoras:

Coordenação Nacional dos MOVA’s

Secretaria Municipal de Educação de Goiânia - SME

Universidade Federal de Goiás - UFG
Universidade Católica de Goiás - UCG

Apoio:

Castro’s Hotel
RAAAB
Caixa Econômica Federal
Banco do Brasil
Banco HSBC

Jornal Tribuna do Planalto

Livraria Alternativa
Centro Gráfico da UFG
Centro Gráfico da UCG
Grupo Mabel
Empresa Mico’s
Petróleo Tabocão
Empresa Cristal Alimentos
Natu Pharmus
Café Sabiá

Deputado Estadual Fábio Tockarsky

Deputada Federal Neyde Aparecida da Silva Barreto

Breve histórico dos encontros nacionais de MOVA’s:

O Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (MOVA), teve suas raízes nos movimentos populares, grupos e organizações que inspirados no legado de Paulo Freire vêm atuando há longa data no campo da alfabetização e da educação básica de jovens e adultos, articulando-se nacionalmente, discutindo e propondo políticas públicas para essa modalidade.

Durante a gestão de Paulo Freire à frente da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, em 1989, estabeleceu-se a parceria com esses movimentos, denominados a partir de então de MOVA’s. Depois dessa experiência, que se configurou num modelo de política pública de educação popular, muitos MOVA’s foram criados no país.

Os MOVA’s participavam dos encontros de EJA, de seminários e atividades locais ou regionais, bem como de redes como a Rede de Apoio à Ação Alfabetizadora do Brasil(RAAAB) e dos Fóruns Estaduais de EJA. Entretanto necessitavam de um espaço próprio para discutir sua especificidade, trocar experiências, discutir políticas públicas para essa modalidade.

Assim, durante o Fórum Social Mundial, em reunião na qual estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado da Educação do Rio Grande do Sul, de diversas Organizações não Governamentais de São Paulo, da Ação Educativa e do Instituto Paulo Freire, decidiu-se organizar o 1º Encontro Nacional de MOVA’s, que foi realizado de 26 a 28 de outubro de 2001 em Porto Alegre e teve como tema Mova Brasil – Herdeiro da Educação Popular.

Para esse 1º Encontro estabeleceu-se como objetivos a retomada dos compromissos internacionais e nacionais com a Educação/Alfabetização de Jovens e Adultos, avaliando os seus impactos nas políticas públicas de EJA das Administrações Populares; o resgate da história da Educação Popular latino-americana, situando o MOVA como um herdeiro comprometido com a continuidade das idéias freireanas; o intercâmbio de experiências entre os Movimentos de Alfabetização, sistematizando e contribuindo com a construção de novos MOVAs, a construção das bases políticas e epistemológicas para o MOVA-Brasil.

A cidade de Santo André e Diadema, no ABC Paulista, sediou o 2º Encontro Nacional, realizado no período de 05 a 07 de julho de 2002, com a temática Reafirmando a Educação Libertadora: Concepção de Alfabetização e Cultura, tendo como pauta o aprofundamento do conceito de parceria, das questões de gênero, etnia e de portadores de deficiências.

O 3º Encontro Nacional de MOVA’s :

O 3º Encontro Nacional de MOVA’s, foi realizado nos dias 10, 11 e 12 de agosto de 2003, em Goiânia-GO, reunindo mais de 600 educadores populares de 40 municípios, representantes de dez estados brasileiros e o Distrito Federal, tendo como objetivo discutir "O Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (MOVA) como Política Pública". Foram estabelecidos como objetivos específicos debater o papel do Estado, da Sociedade Civil e dos sujeitos participantes do MOVA; promover troca de experiências em Educação Popular, fortalecendo as práticas pedagógicas nele empreendidas; refletir o papel dos MOVA’s na formação político-pedagógica dos educadores populares; reafirmar os MOVA’s como fortalecimento e defesa da Educação Popular e fortalecer os MOVA’s como política publica com característica de Educação Popular.

Na abertura do 3º Encontro Nacional de MOVAs ocorreu o lançamento da extensão do Programa AJA-Expansão da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia(SME), um programa de Educação Popular, desenvolvido pela SME desde 2001, em parceria com várias instituições (Universidade Federal de Goiás e Universidade Católica de Goiás) e entidades da sociedade civil, que agora amplia sua inserção social alinhado aos objetivos de Governo Federal de minimizar o índice de não alfabetizados no país e garantir a educação como direito de cidadania.

Explicitaremos, a seguir, as atividades que foram desenvolvidas no encontro:

Dia 10 de agosto de 2003 – Domingo

  • Das 13h às 18h
  • – credenciamento e recebimento do material a ser utilizado durante o encontro.
  • Das 19h às 20h 45 min.
  • – atividade cultural : Grupo de Teatro Guará - vinculado à Universidade Católica de Goiás - apresentando a peça "TORTURAS DE UM CORAÇÃO" ou "Em boca fechada não entra mosquito."
  • Das 21 às 22h 30min.
  • – Abertura oficial do evento – "Ato de representação Política em relação à alfabetização"
COMPOSIÇÃO DA MESA:
 
  • Prof. Pedro Wilson Guimarães, Prefeito de Goiânia;
  • Srª. Walderês Nunes Loureiro, Secretária Municipal de Educação de Goiânia;
  • Srª Jeanete Beauchamp, representando o Sr. João Luiz Homem de Carvalho – Secretário da Secretaria Extraordinária de Erradicação do Analfabetismo;
  • Profª Liana Borges, representando a Srª. Maria Alice – Coordenadora do MOVA Nacional;
  • Profª Milca Severino Pereira – Reitora da Universidade Federal de Goiás;
  • Profª Sandra de Faria – Vice-reitora para Assuntos Comunitários e Estudantis da Universidade Católica de Goiás, representando o Magnífico Reitor da Universidade Católica de Goiás, Wolmir T. Amado,.
  • Sr. Ary Joel, Superintendente do Banco do Brasil;
  • Deputado Estadual Fábio Tockarsky, Presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esportes da Assembléia Legislativa do Estado de Goiás;
  • Prof. Pedro Pontual, representante da do Conselho de Educação Adultos da América Latina(CEAAL) e membro da ONG "Ação Educativa".

Após a composição da mesa foram tocados e cantados o Hino do MOVA(anexo 1) e o Hino Nacional. Em seguida abriu-se a palavra às autoridades e demais presentes na mesa.

Das manifestações feitas pelos componentes da mesa podem ser destacados como aspectos relevantes:

A Profª Walderês lembrou em seu discurso a origem da Educação Popular no Brasil e a participação de Goiânia nessa história, destacando, na década de 60, o Movimento de Educação de Base (MEB). As escolas radiofônicas e a animação popular tiveram grande influência no meio rural em Goiás, atuando na formação das lideranças e no movimento de sindicalização dos trabalhadores rurais. Informou que desde 1993, quando foi implantado o Projeto AJA na Secretaria Municipal de Educação, vem sendo ampliada a escolarização dos adolescentes, jovens e adultos, mas que hoje, apesar do projeto atender a 21 mil alunos, há ainda o desafio de assegurar a 42 mil goianienses acima de 15 anos o domínio da leitura e da escrita, conforme aponta o Censo 2000 do IBGE. Frente a essa realidade, segundo a secretária, a SME vem desde 2001, unificando esforços no sentido de estabelecer parcerias com empresas, sindicatos, igrejas, associações de bairros e outras instituições, somando um total de 87 parceiros, para juntos implementar e ampliar o Projeto AJA-Expansão, que corresponde ao MOVA-Goiânia, com uma estrutura educacional capaz de incentivar e promover a alfabetização como direito de cidadania. Ao manifestar satisfação pelo estabelecimento da parceria com o Governo Federal, integrando o Projeto AJA ao Programa Brasil Alfabetizado, a secretária lançou oficialmente uma nova fase de expansão do Programa AJA-Expansão, anunciando que até o final desse ano serão alfabetizados mais 2.000 pessoas e, em 2004 e 2005, mais 15.000 a cada ano.

A Profª Liana Borges expressou, na abertura do evento, sentimento de tristeza pela extinção do MOVA-Rio Grande do Sul, falando da necessidade de aprofundar o debate sobre o papel do Estado na constituição dos MOVA’s. Apresentou dois desafios para o encontro: consolidar e fortalecer o MOVA-BRASIL para produzir políticas públicas, contribuindo, dialogando, problematizando, sobre a questão da alfabetização de jovens e adultos e definir o local para a realização do 4º Encontro Nacional.

A Srª Jeanete Beauchamp, agradeceu, em nome do MEC e da Secretaria Extraordinária de Erradicação do Analfabetismo, o convite para participar do 3º Encontro Nacional de MOVA’s, ressaltando a importância do movimento. Disse que tem acompanhado de perto os encontros do MOVA, desde quando era secretária de educação e contribuiu com este grande movimento fundamentado em Paulo Freire. A partir da experiência em São Paulo, o MOVA desencadeou em diversos municípios com administrações democrático-populares, um processo de alfabetização para assegurar a jovens e adultos o direito à educação.

Segundo ela, "o MOVA vem rompendo com as práticas educativas das campanhas que ocorreram no Brasil e não superaram o analfabetismo, pelo contrário produziram os analfabetos funcionais.

Desde o início de seu governo, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva definiu como prioridade a abolição do analfabetismo no Brasil. Esta determinação expressa uma visão inédita na coordenação da política educacional em nosso país, fundamentada no respeito incondicional aos direitos constitucionais e nos princípios de igualdade e solidariedade.

O combate ao analfabetismo deixa, assim, de ser uma ação rotineira do poder público para assumir a forma de política prioritária de governo, com objetivos e metas definidas.

Por reconhecer que o acesso à Educação Básica é um direito de todos e que o primeiro passo para realização deste direito é a alfabetização, o governo criou em janeiro de 2003, como parte da estrutura do MEC, a Secretaria Extraordinária de Erradicação do Analfabetismo (SEEA) que é responsável pela elaboração e execução das políticas públicas voltadas para a superação do analfabetismo no Brasil.

Com essa perspectiva, criamos o Programa Brasil Alfabetizado que tem como marca promover uma grande mobilização unindo governo e sociedade para incluir 20 milhões de jovens e adultos no direito à educação.

A SEEA, com este objetivo, realizou encontros, debates, consultas, conversações, participou de Fóruns de EJA: em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraíba. Dialogamos com governos estaduais e municipais, movimentos religiosos e populares, universidades, ONG’s, empresas privadas e organismos internacionais, sensibilizando toda a sociedade para seu envolvimento com o Programa.

Hoje já colhemos resultados: muitos destes governos e instituições encaminharam projetos para o estabelecimento de parcerias e já temos convênios assinados para o atendimento de 1 milhão de jovens e adultos (na ação de alfabetização) e de 55.905 alfabetizadores (na ação de capacitação). O Programa tem hoje uma abrangência de 30% dos municípios do país, 606 são coincidentes com o Programa Fome Zero.

Para dar conta das diversidades culturais do país o MEC foi receptivo às várias metodologias utilizadas no processo de alfabetização sem, no entanto, abrir mão de seu objetivo maior que é a efetiva alfabetização de jovens e adultos, com a incorporação de hábitos de leitura e escrita no cotidiano dos alunos e a conseqüente continuidade dos estudos.

Para manutenção do processo inicial de alfabetização foi criado o Projeto Leituração com ações definidas para estimular o hábito de leitura entre os recém alfabetizados.

Estamos também criando a Comissão Nacional de Alfabetização – instância consultivo, integrada por representantes de diversos setores da sociedade da área de educação.

E, assim, estamos implementando na SEEA uma política democrática de participação dos segmentos organizados da sociedade para juntos construirmos um grande esforço nacional para superar o analfabetismo de jovens e adultos no Brasil.

O MEC quer mais do que isto. Quer garantir o acesso, a permanência e a aprendizagem para todos na Educação Básica. Quer "fechar a torneira" que produz os futuros analfabetos ao não alfabetizar as crianças nas primeiras séries do ensino fundamental (palavras do ministro).

Para concluir, sabemos que temos um grande desafio pela frente que é o de acompanhar e avaliar em todo território nacional o desenvolvimento do programa Brasil Alfabetizado para, efetivamente, inserir, no mundo da escrita, jovens e adultos que foram excluídos do sistema educacional.

Para tanto, temos claro que o processo inicial de alfabetização deve ser garantido com a continuidade dos estudos. E temos dado orientações às nossas parcerias, expondo nossa concepção de que leitura e escrita não se reduzem à codificação e decodificação de palavras e frases, para além disso, significam a possibilidade de o sujeito fazer uso efetivo da linguagem verbal, em diferentes situações, para se inserir no mundo, e sobretudo, para transformá-lo."

As Professoras Sandra de Faria e Milca Severino, reafirmaram o compromisso institucional da universidade em relação a alfabetização no Brasil, destacando ações realizadas em parceria com o poder público no que tange ao processo de alfabetização de jovens e adultos. Foram mencionados alguns desafios presentes na sociedade contemporânea, tais como: necessidade de construção de uma sociedade mais justa, democrática, solidária. A Profª Milca lembrou que é necessária muita força para que haja êxito na luta pelas nossas convicções da construção integral do ser humano como sujeito.

O Senhor Ary Joel informou sobre o trabalho desenvolvido pela Fundação Banco do Brasil na área da alfabetização, o que expressa a preocupação dessa instituição com a educação de jovens e adultos.

O Deputado Estadual Fábio Tockarsky salientou a necessidade de se investir na educação e, mais especificamente, na alfabetização de jovens e adultos de modo a superar o analfabetismo ainda presente no país. Enfatizou a meta do programa Brasil Alfabetizado que não pode perder de vista a necessidade de "ler o Brasil, escrever o mundo e fazer nossa história acontecer"; além disso definiu a desigualdade de oportunidades existente no Brasil como absurda e excludente.

O Prefeito Pedro Wilson resgatou a história dos movimentos populares em Goiás e Goiânia, ressaltando o papel dos movimentos populares na construção da educação goianiense. Fez alusões ao Centro Pastoral Dom Fernando, ressaltando a figura do próprio Dom Fernando que, a seu tempo, idealizava os movimentos de educação de base e visava a educação libertadora. Definiu o Brasil como um país que, felizmente, "teima em fazer as coisas acontecerem". Lembrou que o MOVA tem na Prefeitura uma parceira, na busca da construção de sujeitos, atores da história que vivemos e da chance de transformar a escola num ambiente alegre e libertador.

Dia 11de agosto de 2003 – Segunda-feira

  • Das 8h às 8h 50min
  • – Atividade Cultural: Coral da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia. Estava previsto a apresentação do GRUPO GWAYA, mas não compareceram.
  • Das 9h às 12h 30min.
  • – Mesa: "O PAPEL DO PODER PÚBLICO E DA SOCIEDADE CIVIL" – Conferencistas: Prof. Pedro Pontual(SP)e Profª Liana Borges(RS).

Pedro Pontual, após agradecer o convite falou-nos da "satisfação de poder depois de haver sonhado e implementado junto com Paulo Freire e tantos outros educadores(as) e lideranças de movimentos sociais o MOVA-SP, ter o privilégio de ver aquela experiência mais do que multiplicada sendo recriada em tantos municípios, em diversas regiões e Estados do Brasil e agora desafiada a expressar este acúmulo na realização de um grande mutirão nacional pela alfabetização de jovens e adultos que por fim torna-se uma prioridade nacional a partir dos compromissos estabelecidos pelo governo do Presidente LULA. Lembrou que o esforço de todos, ao longo destes anos, em construir e manter este espaço de intercâmbio e articulação dos MOVAs com certeza contribui para o maior enraizamento da sua prática, para o aprimoramento de suas formulações e realizações e certamente para a legitimidade dos seus acúmulos neste momento em que se concretiza a possibilidade de tomar a questão do desafio da alfabetização como prioridade na construção de um novo modelo de desenvolvimento inclusivo e sustentado.

É de fundamental importância que este seminário se inicie a partir da reflexão sobre o papel do Estado e da sociedade civil pois a prática de parceria entre Estado e sociedade civil numa perspectiva substantivamente democrática requer a união de ambas vontades políticas e ao mesmo tempo um profundo respeito pela autonomia dos atores e uma clara definição de responsabilidades."

Em seguida destacou alguns elementos acerca do papel da sociedade civil e dos sujeitos partícipes do MOVA. Sendo que "um dos primeiros aspectos a resgatar e sublinhar é a dimensão de movimento presente na proposta do MOVA e que tem nos atores da sociedade civil os principais responsáveis pela sua vitalização. É preciso recuperar a idéia de que o MOVA é um movimento social que em parceria com o Estado toma a questão da alfabetização e da pós-alfabetização como uma tarefa inicial na luta pelo direito a educação ao longo de toda a vida dos jovens e adultos. Esta dimensão coloca o desafio para os atores da sociedade civil que ingressam no MOVA de a partir prática da sala de aula e para além da mesma organizarem-se como movimento social que luta pelo direito à educação que sabemos indissociável do conjunto dos direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais. Esta compreensão do papel do MOVA vincula-o ao campo das práticas de construção de uma cidadania ativa e, ao mesmo tempo coloca o referencial da Educação Popular como aquele mais coerente para a consecução de seus objetivos. Como nos disse Paulo Freire (1992) no artigo sob o título "Educação de Adultos Hoje: algumas reflexões" publicado na coletânea "Política e Educação" da Cortez Editores "a educação de adultos é melhor percebida quando a situamos hoje como educação popular"."

Pedro Pontual lembrou-nos que:

  • "Organizar-se como movimento requer entre outras ações a criação de fóruns próprios dos atores da sociedade civil aonde se podem consolidar capacidades e proposições que possibilitem uma autonomia efetiva destes atores na construção de uma relação de parceria com o Estado. A prática tem demonstrado que quando isto não acontece prevalece uma relação de dependência e dificilmente se asseguram condições de continuidade do programa diante da alternância de governos e das mudanças de orientação que estas provocam nas prioridades de ação do Estado.
  • Como movimento que luta por direitos o desafio seguinte à sua organização autônoma é a participação ativa nos espaços de co-gestão das políticas educativas (dos conselhos de escola aos conselhos municipais de educação) e das políticas públicas de modo mais geral como por exemplo dos conselhos e fóruns de juventude, de cultura, das comissões municipais de emprego e em especial das práticas de orçamentos participativos e planejamentos participativos de cidade.
  • Como movimento social cabe aos sujeitos partícipes do MOVA demandar e propor ao Estado ações que efetivem o reconhecimento das diversidades de gênero, étnicas, geracionais e de portadores de deficiência como forma de assegurar a dimensão inclusiva e a qualidade social e pedagógica das ações do MOVA e dos demais programas educativos e sociais.
  • Como movimento social cabe aos sujeitos partícipes do MOVA demandar e propor alternativas concretas capazes de articular as ações de educação de jovens e adultos a programas de qualificação e geração de emprego e renda (particularmente no que se refere às formas de economia solidária) como condição necessária para se alcançar metas inclusivas para nossas ações no terreno da educação.
  • Como movimento social cabe ampliar a compreensão das exigências cada vez mais complexas de criação de um ambiente alfabetizador e que entre outras ações sugere a imperiosa necessidade de articularmos nossos programas de educação de jovens e adultos aos programas de inclusão digital e a gama mais diversa possível de ações culturais.
  • Como movimento social cabe assim aos sujeitos partícipes do MOVA (educadores, educandos, coordenadores, gestores) combinarem a necessária competência político-pedagógica da sala de aula com a ação igualmente competente como militantes na luta pelo direito `a educação ao longo de toda a vida dos jovens e adultos. Por isso Paulo Freire, no mesmo artigo acima referido afirma que a educação de adultos virando educação popular se tornou mais abrangente:" educadores e grupos populares descobriram que educação popular é sobretudo o processo permanente de refletir a militância; refletir, portanto, a sua capacidade de mobilizar em direção a objetivos próprios. A prática educativa, reconhecendo-se como prática política, se recusa a deixar-se aprisionar na estreiteza burocrática de procedimentos escolarizantes. Lidando com o processo de conhecer, a prática educativa é tão interessada em possibilitar o ensino de conteúdos às pessoas quanto em sua conscientização."

Pedro Pontual concluiu sua fala afirmando que acredita que a luta pelo direito à educação é parte da luta pela universalização do conjunto dos direitos econômicos, sociais culturais e ambientais capazes de assegurar um Brasil alfabetizado, mas também capaz de assegurar justiça, equidade, substantividade democrática para todos seus cidadãos e cidadãs. E lembrando-se dos dizeres do nosso querido Paulo Freire encerrou sua fala afirmando: "se é verdade que a educação sozinha não é capaz de construir cidadania é também verdade que sem ela a cidadania ativa não se realiza."

Liana Borges parabenizou o grupo de Goiânia pela organização do 3º Encontro Nacional de MOVAs e agradeceu a possibilidade de partilhar com Pedro Pontual algumas idéias sobre as complexas relações entre o Estado e a Sociedade Civil na gestão dos Movimentos de Alfabetização de Jovens e de Adultos.

Segundo a professora é a primeira vez que fala sobre os MOVAs e com os MOVAs ,após a interrupção do MOVA-RS, um olhar de quem está "fora" da prática, mas em permanente reflexão sobre o que se passou no Rio Grande do Sul. Em outras ocasiões, juntamente com Pedro, eles falavam de um lugar comum: o Poder Público – município e Estado e agora, dialogaram de lugares distintos, porém complementares em se tratando de MOVAs – poder público e sociedade civil.

A professora também recuperou a historicidade dos MOVAs:"Para dar início a esta reflexão, julgo necessário recuperar a historicidade dos MOVAs, cujo o marco inicial é o MOVA-São Paulo, na gestão da prefeita Luiza Erundina (1989/1992) e do Secretário de Educação Paulo Freire (1989/991).

De forma particular, o MOVA-SP se distingue dos demais MOVAs, visto que à época já se encontravam centenas de núcleos de alfabetização de jovens e adultos localizados em regiões da cidade. Esses apresentavam percursos próprios, plenos de legitimidade e, portanto, estavam sedentos de uma ação de governo que tivesse apoio do Secretário Paulo Freire.

Nesse contexto, Pedro Pontual tomou a iniciativa de propor à Freire a criação de uma política pública que garantisse o direito à alfabetização/educação para todos. Então, a partir do resgate das práticas de alfabetização realizadas em São Paulo e da retomada das experiências desenvolvidas na América Latina desde os anos sessenta, o MOVA-SP foi sendo construído e, sob sua inspiração, outros foram sendo organizados.

Diferentemente do MOVA-SP, os demais MOVAs têm outro ponto de partida, pois é o poder público que se coloca como indutor da política de alfabetização, chamando a sociedade civil para compartilhar da realização do Movimento de Alfabetização.

Independentemente do ponto de partida, ou seja, se parte do Estado ou da sociedade civil, identifico três fases de implantação de Movimentos de Alfabetização em Governos Populares.

A primeira fase tem seu início em janeiro de 1989 com a criação do MOVA-SP. O começo da década de noventa é assinalada pela presença da expressão "Movimento" que, criando identidade própria, passa a fazer parte dos planos de educação dos Programas de Governo de Administrações Populares. Como exemplo, lembramos do MOVA-Diadema e do MOVA-Angra.

Mesmo permeada por essa primeira fase, localizo uma segunda, sendo que essa transcorre ao longo da década de noventa e tem duração até seu final. O MOVA é parte da política educacional de inúmeras Administrações Populares, sua identidade como Ação Política e Cultural se afirma e se expande, fazendo com que o conceito de parceria tome corpo e o diálogo entre o poder público e a sociedade civil se fortaleça.

A alfabetização de pessoas jovens e adultas passa a ser uma estratégia não só educativa, mas também de desenvolvimento econômico solidário e popular. Além do surgimento de novos MOVAs municipais (Santo André, Porto Alegre, Ipatinga, Embú, Chapecó, etc.), o final da década é marcado pela implementação de MOVAs estaduais (Rio Grande do Sul, Acre, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul). Ainda nesse período, os MOVAs adquirem novos formatos e nomes: MOVA-Regional/ABC e AJA Expansão-Goiânia, por exemplo.

O novo século chegou e trouxe boas novas. Luis Inácio Lula da Silva venceu as eleições e, além de outras tantas esperanças acalentadas ao longo de décadas, se vislumbrou uma possível terceira fase dos MOVAs. Tal fase se caracterizaria pela organização do MOVA-Brasil, visto que estava citado no Programa de Educação e, mesmo que não estivesse detalhado, supúnhamos que seguiria, pelo menos, os dois fundamentos políticos que norteiam os MOVAs."

Abordando sobre os dois fundamentos básicos dos MOVAs, a Professora Liana Borges expôs que "o começo de um governo popular é extremamente difícil, as instituições que compõem o Estado não estão voltadas às necessidades do povo excluído e, para complicar, o aparato legal emperra as iniciativas de mudança.

Mesmo assim a campanha de alfabetização do Governo Lula, o Brasil Alfabetizado, está tomando corpo em diversos pontos do território brasileiro e essa ação é fundamental para demarcar as prioridades do atual governo, entretanto, os MOVAs vêem esse começo com preocupações, conforme nos manifestamos ainda em novembro do ano passado.

Como estamos em espaço geográfico e político próprios faço alguns destaques que me parecem cruciais na defesa da concepção dos MOVAs, sobretudo, porque creio que não podemos abrir mão de dar prosseguimento ao legado de Paulo Freire.

Primeiro fundamento: O MOVA como Política Pública

Tomaremos essa reflexão a partir do seguinte questionamento: Afinal, qual é o papel do Estado em relação ao MOVA?

Essa questão tem um leque de respostas, algumas muito específicas porque estão em acordo com a realidade de cada MOVA – sua estrutura organizacional e abrangência; outras são comuns a todos nós e é sobre essas que me debruço a seguir.

O primeiro papel do Estado é o de se colocar como impulsionador da criação e da implementação do MOVA, considerando os aspectos que seguem:

a) que o MOVA se realize, sempre, através do diálogo entre o poder público e a sociedade civil, fortalecendo o conceito de parceria a partir da definição de papéis. Como exemplo, o MOVA-RS organizou dessa forma:

- ao Estado: financiamento e gerenciamento do MOVA; proposição de fundamentos políticos e pedagógicos; garantia de material e de formação continuada em rede para todos os participantes do Movimento.

- à sociedade civil: articulação do MOVA-RS junto às comunidades, fomentando a construção da Cultura de Alfabetização, indicando e acompanhando os educadores populares e apoiadores pedagógicos e formando os grupos de alfabetização o mais próximo possível da demanda localizada.

- para ambos os partícipes: reflexão sistemática sobre a relação estabelecida em convênio, pois é extremamente necessário discutir sobre temas históricos: tutelamento, apadrinhamento, financiamento, etc. Também é importante que ambos construam alternativas para a garantia de continuidade do MOVA, especialmente em caso de uma alternância de governo. Como sugestão: preparando mecanismos legais para futura sustentação do MOVA; articulando o MOVA com outras experiências co-irmãs para projetar apoio futuro; tendo no horizonte (utopia) uma meta ousada, mas com os pés o chão, com consciência sobre as limitações impostas pela máquina pública (burocracia, orçamento e liberação dos recursos); evidenciando a opção pela educação popular, na teoria e na prática.

b) que o MOVA faça parte das políticas sociais do governo, pois somente dessa maneira é possível superar alguns elementos que imperram a implementação e o crescimento do Movimento, tais como a superação da burocracia, o atendimento básico em saúde (óculos), o fomento à geração de trabalho e renda, o acesso à cultura, à terra, etc.

c) que o MOVA faça parte da política educacional da Secretaria de Educação, participando da totalidade do processo de construção da mesma (isso pode evitar o isolamento e a disputa política interna), para que a noção de direito à educação para todos seja a base da construção da CULTURA DE ALFABETIZAÇÃO como interface da CULTURA DE PARTICIPAÇÃO.

d) que o MOVA faça parte da política pública de Educação de Jovens e Adultos, com gestão e financiamento articulados (a mesma equipe de coordenação evita disputa), bem como com a garantia de qualificação e crescimento da oferta, evitando, com isso, que os educandos do MOVA não consigam a continuidade da escolarização e/ou rejeitem a EJA.

Segundo fundamento: A Educação Popular como paradigma

A teoria norteadora da prática educativa do MOVA é a definição mais importante porque dela decorrem quase todas as outras decisões. Qual é o conceito de alfabetização do MOVA? Há um tempo indicado para se atingir tal conceito? Quem será o(a) educador popular? Qual formação deve ter esse(a) educador(a)? Como se organiza uma rede de formação político-pedagógica permanente? Quantos educandos(as) são necessários para formar um grupo de alfabetização? Etc.

Se fossemos listar todas as decisões que tomamos quando estamos desenhando um Movimento de Alfabetização, descobriríamos que é uma tarefa infinita, então, sugiro que façamos mais uma pergunta, essa sim, chave para resolver nossos desafios. Acreditamos que a educação pode ser neutra e que a alfabetização pode se apresentar destituída de intencionalidade?

Os MOVAs encontraram a resposta fazendo opção pela construção da língua escrita enquanto uma ação política e cultural, em que o diálogo entre educandos e educadores é elemento central para resgatar, pensar e transformar a realidade.

Considerando esses objetivos, o desejado não se limita à aquisição pura e simples do código escrito, portanto, o tempo não pode ser definido nem a priori e nem como regra geral para todos os educandos. Porém, caso essa definição se imponha como parte do planejamento político e orçamentário, não é admissível determinar algo inferior a oito, nove ou dez meses de alfabetização. Além disso, deve-se considerar que os tempos de aprender são distintos, já que respeitam os processos individuais. A experiência nos ensinou que não devemos interromper, por exemplo, o processo de alfabetização daqueles sujeitos que apresentam alguma dificuldade de aprendizagem, ou ainda, daqueles que são portadores de deficiência, situações muito presentes (às vezes majoritárias) em salas de aula dos MOVAs.

Em síntese, a alfabetização que buscamos nos MOVAs se propõe a:

  1. Contribuir, significativamente, para a retomada, recriação e expansão do legado de Paulo Freire.
  2. Participar, intensamente, de espaços de luta por um novo mundo possível (FME, FSM, COLE, RAAAB, Fóruns de EJA, Conselhos de Direito).
  3. Estabelecer interface com as demais políticas sociais governamentais.
  4. Dialogar com ONGs e Movimentos Sociais que partilham das mesmas bases filosóficas e epistemológicas, bem como com Universidades e outros governos.
  5. Fazer com que a alfabetização de jovens e adultos, nos Governos Populares, em tese, assuma centralidade na política educacional.
  6. Influenciar, sobremaneira, a educação escolar (currículo, avaliação, planejamento) das crianças e dos jovens e adultos.
  7. Despertar a demanda por EJA, provocando ações concretas dos poderes públicos, com vistas à ampliação do atendimento para a garantia da continuidade da escolarização.
  8. Instigar as universidades e centros de pesquisa a refletir sobre as suas práxis, já que a Pedagogia dos MOVAs têm despertado interesse no país e também no exterior.

Para concluir esse diálogo com Pedro e com vocês, penso que devemos avaliar se podemos dar um passo importante ao final do 3º Encontro Nacional dos MOVAs. Nossas trajetórias, diferentes e singulares, garantem que possamos sair daqui articulados em uma REDE NACIONAL DE MOVAs, denominada de MOVA-BRASIL?

- Construímos uma Pedagogia própria, alicerçada em Paulo Freire e no paradigma da Educação Popular?

- Somos um coletivo que partilha dos mesmos sonhos e compromissos e estamos desejosos de contribuir com o governo federal de alguma maneira?

As respostas para estas questões não são conclusivas, mas se iniciaram em POA (2001), tiveram continuidade em 2002 (Santo André) e podem culminar aqui, mesmo que alguns MOVAs não tenham vingado, que outros não tenham tido seu nascimento sequer anunciado ou que outros tenham, quem sabe, se "distanciado" do paradigma da Educação Popular.

Os MOVAs têm na sua gênese, como busca constante, a utopia, a esperança, a transformação e a alegria de Freire. Desejamos, sim, ensinar a ler e a escrever a língua-mãe a todos os brasileiros e brasileiras, mas isso é apenas o começo. Queremos que o povo tenha pão, casa, trabalho, poesia e Alfabetização como Ação Política e Cultural."

A Professora Liana Borges encerrou sua palestra propondo a afirmação do MOVA como POLÍTICA PÚBLICA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E DE ADULTOS dos governos populares e a constituição de uma REDE NACIONAL DE MOVAS – MOVA-BRASIL, com a finalidade de articular as diversas experiências em curso e fomentar a constituição de novos Movimentos de Alfabetização de Jovens e Adultos.

  • Das 12h 30min. às 13h 30min.
  • – Apresentações Culturais: COSTA SENNA EM CENA (Santo André/SP) e XOTE ECOLÓGICO - Sinvaldo (Projeto AJA-Expansão, Goiânia/GO)
  • Das 14h às 18h
  • – Grupos de Trabalho (G.T’s) com a participação dos gestores, coordenadores e delegados (representantes de educandos e educadores)

Na tarde do dia 11/08/2003 e manhã do dia 13/08/2003, durante o 3º Encontro Nacional de MOVAs três grupos de trabalho (GT’s), com a participação dos gestores, coordenadores e delegados, discutiram o documento denominado "Proposta para implementação do MOVA-Brasil" entregue ao Ministro da Educação em janeiro do corrente ano; bem como os temas "O MOVA como política pública, Formação político pedagógica dos educadores populares dos MOVAs e Educação popular e MOVA. A síntese dos trabalhos dos GT’s foi apresentada na reunião das 18 horas.

  • 14h às 18h - ATIVIDADES PARALELAS PARA OS DEMAIS EDUCADORES: troca de experiências, apresentações de pôsteres e vídeos.

No decorrer do Encontro ocorreram, paralelamente às atividades dos GT’s, as trocas de experiências entre educadores, exposição de pôsteres e exibição de vídeos. As 58 troca de experiências, que ocorreram nos dias 11(vespertino) e 12(matutino), foram organizadas em eixos temáticos assim distribuídos:

Práticas Pedagógicas: Meio Ambiente e Saúde

  • TERRÁRIO, A BIOSFERA EM MINIATURA

André Alves Madeira – SEMASA –Santo André/ SP

  • PROJETO PLANTAS MEDICINAIS: CIÊNCIA E SABEDORIA POPULAR

Terezinha Maria da Silva Gomes e Vera Rodrigues de Souza – MOVA – Diadema/SP

  • MEIO AMBIENTE INTEIRO

Artur Soares da Cruz e Nelma Florentino – MOVA -Santo André/ SP

  • A CULTURA ALIMENTAR DA COMUNIDADE DE CARAPARÚ

Marly Corrêa Leal e Selma Regina P. Leitão – SME de Belém/ PA

Educação Popular e MOVA

  • O AJA-EXPANSÃO QUE ESTAMOS CONSTRUINDO

Maria Auxiliadora Dias da Silva Ribeiro – Projeto AJA - Expansão – SME de Goiânia/ GO

  • DESENRAIZAMENTO E ESCOLARIZAÇÃO NO PROJETO AJA EM GOIÂNIA

Ivonete Maria da Silva – SME de Goiânia/ UFG

  • PAULO FREIRE PARA EDUCADORES: O SUJEITO EM CONSTRUÇÃO

Adilson dos Santos Miranda - Projeto AJA-Expansão – SME de Goiânia/ GO

  • EDUCAÇÃO POPULAR E MOVA IPATINGA

Lauriene B. Pina - AEJA - Ass. dos Educadores de Jovens e Adultos de Ipatinga – Ipatinga/ MG

Práticas pedagógicas – Questões sociais

  • MEU NOME, MINHA HISTORIA, MINHA AUTORIA

Adriene Motley Santana, Neubervan Ribeiro Vieira e Rosângela Sousa Modesto - SME de Belém/PA

  • DISCUTINDO A FALTA DE INFRA-ESTRUTURA NA OCUPAÇÃO PARAÍSO DOS PÁSSAROS

Dilcélia Rodrigues – SME de Belém-PA

  • DISCUTINDO O DESEMPREGO NA ILHA DO MOSQUEIO

Fernanda Barata Gerhardt e Roseane Barata Almeida – SME de Belém-PA

  • DISCUTINDO AS ELEIÇÕES NO BAIRRO DA PEDREIRA

Edmar Marcelo da Silva e Normélia Cruz - SME de Belém-PA

Práticas Pedagógicas no MOVA – Questões Sociais e Avaliação

  • ÁGUAS LINDAS: ONTEM E HOJE, O BAIRRO REVISITADO PELOS(AS) ALFABETIZANDO(AS) DO MOVA

Alcilene Viana e Cleonice Silva - SME de Belém/ PA

  • PESQUISA CARTOGRAFIA SOCIOCULTURAL DO MOSQUEIRO

José de Anchieta de Oliveira Bentes – SME de Belém/ PA

  • RESGATANDO "NOSSA HISTÓRIA" "NOSSO BAIRRO" "NOSSA CIDADE MAUÁ

Elisângela Oliveira Fialho Santos – SMEC de Mauá/SP

Educação Popular e Articulação MOVA – EJA nos Sistemas de Ensino

  • MOVA-DIADEMA NA CONSTRUÇÃO DE UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO POPULAR

Carlos Evandro, Isabel e Márcia Rodrigues – MOVA - Diadema/ SP

  • ARTICULAÇÃO MOVA - EJA NOS SISTEMAS DE ENSINO

Maria da Penha Andrade Lima – SMEC de Ipatinga/ MG

  • MOVA – PORTO ALEGRE

Mara de Guadalupe Menezes de Lima – SME de Porto Alegre/ RS

  • MOVA - SÃO PAULO – EXERCÍCIO DE CIDADANIA

Marta Andrea Catalani, Marisa Cristina Ferreira Darezzo, Rufina Francisca da Costa Santos – MOVA São Paulo/ SP

  • INTEGRAÇÃO MOVA/EJA NOS SISTEMAS DE ENSINO

Marta Andrea Catalani, Marisa Cristina Ferreira Darezzo, Rufina Francisca da Costa Santos – MOVA São Paulo/ SP

Práticas Pedagógicas no MOVA – Leitura e Escrita

  • UM CONTO, UM ENCANTO: TRABALHANDO COM ELEMENTOS DA CULTURA POPULAR NA ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Marlete Araújo Passos – MOVA Prof. Paulo Freire de Belém/ PA

  • O TRIÂNGULO AMOROSO: ORALIDADE, LEITURA E ESCRITURA

Benedita faria Marques – SME de Belém/ PA

  • A ESCRITA NOSSA DE CADA DIA: O TEXTO UTILITÁRIO NA ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Elielza Duarte Pinto, Hosana Costa e Rosenilda Fátima Moreira Rodrigues – SME de Belém/ PA

  • ALFABETIZAÇÃO E GÊNERO: DISCUTINDO A CONDIÇÃO FEMININA DO BAIRRO DO TELÉGRAFO

Rafaela Dias Pires – SME de Belém-PA

  • UMA EXPERIÊNCIA COM ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: AS VICISSITUDES DA LEITURA E ESCRITA

Ádria Rodrigues de Andrade - SME de Goiânia/ GO

Formação Político – Pedagógica e Quem são os sujeitos do MOVA

  • A FILOSOFIA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO EM PAULO FREIRE

Adrienne Machado Costa – UCG - Goiânia/ GO

  • QUAIS SÃO OS EDUCANDOS E EDUCADORES DO MOVA

Eliane Pureza de Menezes e Luzia A. Mendes de Pinho – SMEC de Ipatinga/ MG

  • A PESQUISA, A AÇÃO E A INVESTIGAÇÃO DO UNIVERSO TEMÁTICO SIGNIFICATIVO NO MOVA PROF. PAULO FREIRE

Geraldo Barros – SME de Belém/ PA

  • FORMAÇÃO PERMANENTE DOS EDUCADORES POPULARES MOVA-IPATINGA

Romilda Ilias Dutra – SMEC de Ipatinga/ MG

Práticas Pedagógicas no MOVA – Meio Ambiente e Saúde

  • A SABEDORIA POPULAR DE HOMENS E MULHERES POR TRILHAS, IGARAPÉS E RIBEIRINHOS: A CURA PELAS PLANTAS MEDICINAIS

Erick Moraes Gomes e Oneide Campos Pojo – SME de Belém/ PA

  • QUANDO O LIXO É UM PROBLEMA E UMA SOLUÇÃO: UM OLHAR CARAPIRÁS EDUCADORES DO MOVA NO LIXÃO DO AURÁ.

Maia Alice Rodrigues, Michele Monteiro Franco e Natalice Sousa - MOVA - Belém/ PA

  • CIDADES: PROGRESSO LIXO

Helaine Pirollo e Fátima Guerreiro – MOVA - Diadema/ SP

  • DISCUTINDO A FALTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO BAIRRO DO BARREIRO

Alice Palheta Sá e Linamara Muniz – SME de Belém/ PA

  • Das 18h às 20h
  • – Reunião com participação dos gestores, coordenadores e delegados (representantes de educandos e educadores)

Dando continuidade às atividades, após os grupos de trabalho, os delegados, gestores e coordenadores reuniram-se, totalizando 47(quarenta e sete) participantes com o objetivo de aglutinar as discussões ocorridas na tarde de 11.08.03. nos GT’s 01,02 e 03, com a finalidade de se construir um documento do 3º Encontro Nacional de MOVA’s a ser entregue ao Ministro da Educação.

A reunião iniciou com uma breve apresentação dos presentes e, na sequência, a apresentação da proposta de encaminhamento que os coordenadores de cada GT fizessem a exposição da síntese das discussões.

GT-01 – Coordenadoras: Profª. Alda Borges/ Liana Borges:

Neste GT foi feita a leitura dos tópicos do documento-base e, após discussões, os delegados nele presentes enumeraram nove pontos que deveriam constar no documento:

1o) Fortalecimento da constituição de uma Rede Mova Brasil;

2o) MOVA Brasil representa 40 anos de história da educação popular;

3o) MOVA Brasil em defesa do Governo Lula e não contra o Programa Brasil Alfabetizado;

4o) Conceito de alfabetização

5o) MOVA BRASIL como política pública de educação de jovens e adultos;

6o) MOVA BRASIL deve abarcar todos os "moveanos";

7o) Concepção de MOVA BRASIL;

8o) Destaque para a formação política de todos os envolvidos no MOVA;

9o) Cumprir e resgatar os compromissos internacionais (CONFITEA ...)

Em seguida, retomaram o documento-base com o objetivo de cotejá-lo com os pontos enumerados.

GT-02 – Coordenadora: Profª. Maria Emilia

Neste GT foram apresentados os seguintes pontos no decorrer da discussão:

1o) Reforçar a responsabilidade das instâncias do governo federal no atendimento à educação básica, tendo os municípios suas diferenças respeitadas;

2o) Necessidade de fortalecimento dos movimentos sociais;

3o) Não fechar um tempo pré-determinado para o processo de alfabetização conforme consta do documento-base;

4o) Formas de viabilizar recursos para a EJA;

5o) Articulação MOVA-EJA – necessidade de se pensar formas das escolas receberem estes alunos que vêm dos MOVAs;

6o) Garantir ao aluno não apenas a alfabetização mas o ensino fundamental completo;

7o) Garantir as especificidades da EJA;

8o) Delinear os princípios para o MOVA;

9o) Formação específica com os(as) educadores(as) populares.

GT- 03 – Coordenadora: Profª. Maria Margarida

Neste GT, após as apresentações dos delegados presentes, houve a leitura coletiva do documento-base, havendo em seguida uma ponderação acerca da diferença entre o momento atual e aquele em que o documento foi elaborado, sendo a análise de conjuntura o ponto de partida para as discussões seguintes. Inicialmente avaliou-se que o documento não traduzia a realidade atual sendo, portanto, considerado "passado". Após várias argumentações, ponderou-se que o "documento foi síntese de um momento" e poder-se-ia tê-lo como ponto de partida para escrita de outro.

Na seqüência, foi discutida uma sugestão de estrutura do texto: a) Introdução – o que são os MOVA’s e resgate histórico do MOVA; b) Princípios do MOVA – educação como direito (garantia da alfabetização como parte desse direito), alfabetização como inserção social, articulação com políticas de trabalho e renda; c)Encaminhamentos.

Outros pontos debatidos:
  • O MOVA deve se constituir como "movimento de resistência" ;
  • O documento deve referendar "a força do MOVA Brasil" ;
  • A questão das formas de financiamento;
  • A discussão do MOVA como movimento social e enquanto parceria com os Governos;
  • Estabelecimento de uma relação melhor definida com os sindicatos;
  • Tempo para alfabetização.

Após a exposição dos trabalhos dos três GT’s, foram acrescentados alguns elementos que deveriam constar com maior clareza no corpo do documento que teria como partes:

  1. Introdução
  2. – o que são os MOVA’s
  • (MOVA como movimento e não como campanha);
  • MOVA como parceria não exclusivamente com o Governo Federal;
  1. Histórico
  • Resgate histórico do MOVA (com dados quantitativos);
  • Resgate dos três encontros nacionais
  1. Princípios do MOVA
  • Educação como direito (garantia da alfabetização como parte desse direito)
  • Alfabetização como inserção social
  • Articulação com políticas de trabalho e renda
  1. Encaminhamentos
  • Retomar as duas proposições: reunião com SEEA e indicação de representantes do MOVA na Comissão Nacional, sendo um por região brasileira.
  • Distinguir no documento os termos "terminalidade" de "temporalidade" pois o Governo vem trabalhando com a questão da terminalidade de uma forma que contradiz as propostas historicamente defendidas pela educação popular. É importante dizer que não se trata de um tempo específico do indivíduo, mas de condições concretas nas quais este se encontra.
  • Fazer referência ao Plano Plurianual (PPA), ao financiamento da EJA, no documento do MOVA.
  • A UNDIME e o CONSED devem estar cientes de que o Programa Brasil Alfabetizado "fere" as propostas de municípios que já vêem desenvolvendo o MOVA.
  • A Coordenação Nacional do MOVA deve acompanhar o diálogo/encaminhamentos dos MOVA’s com o MEC acerca do Programa Brasil Alfabetizado.
  • Definir local para o próximo MOVA.

Ao final da reunião deliberou-se por realizar uma reunião ampliada com a participação dos gestores, coordenadores e delegados (representantes de educandos e educadores) na manhã seguinte, das 8h às 12h, para fechar o documento.

  • Das 20h às 22h
  • – atividade cultural: Peça de teatro "POR GOIÁS" – Grupo de teatro vinculado à Universidade Católica de Goiás -

Dia 12 de agosto de 2003 – Terça-feira

  • Das 08h às 9h
  • – Apresentação Cultural: BANDA MUSICAL – Secretaria de Cultura da Prefeitura de Goiânia
  • Das 9h às 12h
  • – Reunião ampliada dos GT’s e os gestores, coordenadores e delegados (representantes de educandos e educadores)

O conjunto das discussões dos GT’s, reunião de gestores, coordenadores e delegados resultou no documento "Carta do 3º Encontro Nacional de MOVAs" (anexo 1), o qual foi aprovado em plenária e será entregue ao Ministro da Educação pela coordenação do 3º Encontro de MOVAs. Também foi tirado nos GT’s como ponto a ser levado para aprovação em plenário que a Coordenação Nacional dos MOVAs será composta com um representante de cada região brasileira (cinco ao todo), um representante do Instituto Paulo Freire e um representante das ONGs, representadas pela Ação Educativa. Foi encaminhado pelos GT’s a necessidade de uma agenda de reuniões da Coordenação Nacional dos MOVAs, bem como a constituição e fortalecimento dos Fóruns de MOVAs.

  • 9h às 12 - CONTINUIDADE DAS ATIVIDADES PARALELAS PARA OS DEMAIS EDUCADORES: troca de experiências, apresentações de pôsteres e vídeos.

Formação Político – Pedagógica dos Educadores do MOVA

  • FORMAÇÃO CONTINUADA: UM REPENSAR DA AÇÃO PEDAGÓGICA

Cristiane Rodrigues Silva - SME de Belém/ PA

  • A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS EDUCADORES POPULARES DO PROJETO AJA-EXPANSÃO DE GOIÂNIA

Marilurdes Santos Oliveira - Projeto AJA-Expansão – SME de Goiânia/ GO

  • PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – PROAJA/ TRÊS DE MAIO- RS

Ana Silva Corteze – SMEC de Três de Maio/ RS

  • A FORMAÇÃO POLÍTICO PEDAGÓGICA DOS EDUCADORES DO MOVA-SÃO PAULO

Marta Andrea Catalani, Marisa Cristina Ferreira Darezzo, Rufina Francisca da Costa Santos - MOVA -São Paulo/ SP

Educação Popular e Prática Pedagógica no MOVA

  • INSTÂNCIA EDUCATIVA E DESEJO NA EDUCAÇÃO POPULAR

Janaína Cristina de Jesus e Cristóvão Giovani Burgarelli – SME de Goiânia e UFG - Goiânia/ GO

  • EDUCAR PARA A AUTO-ESTIMA

Iracema de oliveira – Projeto AJA-Expansão – SME de Goiânia/ GO

  • Oficina: VALORIZAÇÃO E AUTO-ESTIMA DO EDUCANDO

Marli Lopes de Moraes – MOVA -Diadema/ SP

Prática Pedagógica no MOVA: Matemática

  • O RECURSO DIDÁTICO E A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA NAS AULAS DE MATEMÁTICA

Maria de Fátima Teixeira e Ana MARLY DE A . LOPES – CEPAE/ UFG e Projeto AJA-Expansão da SME de Goiânia/ GO

  • TRABALHANDO O CALENDÁRIO NO PROJETO AJA - EXPANSÃO

Solange Maria Pires Fonseca - Projeto AJA-Expansão – SME de Goiânia/ GO

  • VALE COMPRA, COMO GASTÁ-LO

Dirce de Oliveira – MOVA - Mauá/ SP

  • DISCUTINDO A ETNOMATEMÁTICA NO MOVA

Antônio Lucena – SME de Belém/ PA

  • JOGOS PEDAGÓGICOS

Tânia Valéria Olintras e Telma – MOVA - Diadema/ SP

Práticas Pedagógicas no MOVA: Cidadania – Arte e Meio Ambiente

  • SOU CIDADÃO

Célia Regina Fortes - SEMASA -l de Santo André/ SP

  • A ARTE EM SALA DE AULA

Shirlei Roberto e Giselma Roberto Cardoso – MOVA Paróquia Nossa Senhora das Graças - Santo André/ SP

  • ARTE, REAPROVEITAMENTO, LEITURA E ESCRITA NO TEMA MEIO AMBIENTE.

Maria Madalena Morais de Oliveira – Projeto AJA-Expansão - SME de Goiânia/ GO

  • RECEITA ALFABETIZADORA

Arlete Pereira – SME de Araraquara/ SP

Formação Político – Pedagógica dos Educadores Populares

  • PRÁTICAS PEDAGÓGICAS QUE FAVOREÇAM A TRANSFORMAÇÃO DO SUJEITO

Rita de Cássia Simões – Projeto AJA-Expansão – SME de Goiânia/ GO

  • FORMAÇÃO DOS EDUCADORES POPULARES DO PROJETO AJA-EXPANSÃO DE GOIÂNIA/ GO

Rita de Cássia Simões, Ozana Silva Donha, Maria Emilia de Castro Rodrigues – Projeto AJA-Expansão – SME de Goiânia/ GO

  • A DOCÊNCIA EM EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: UMA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PEDAGOGIA

Alda Maria B. Cunha, Andrea Alves Ulhôa e Romilson Siqueira – UCG - Goiânia/ GO

  • PROJETO AJA-EXPANSÃO: HISTÓRICO E FUNCIONAMENTO

Luciana B. de Oliveira, Maria Auxiliadora D.da Silva - Projeto AJA-Expansão–SME de Goiânia/ GO

A sessão de pôsteres transcorreu durante todo o evento, sendo apresentado um pôster por município, a partir de inscrição prévia. Foram apresentados os pôsteres :

  • "A Docência em Educação de Jovens e Adultos: uma Experiência de Estágio Supervisionado do Curso de Pedagogia"

ALDA MARIA B. CUNHA, ANDREA ALVES ULHÔA E ROMILSON SIQUEIRA

  • "Projeto AJA-Expansão da Secretaria Municipal de Goiânia"

ALZIRA SARA DE ASSIS RIBEIRO DOS SANTOS, VALÉRIA DIAS FERREIRA

  • "Educação e Direito Alfabetizar é fazer justiça"
ROSEMARY MENDES MATOS
  • "MOVA – Porto Alegre"

MARIA DE GUADALUPE MENEZES DE LIMA

  • "O MOVA nas águas: um (re)encontro com os/as ribeirinhos/as"
ONEIDE POJO E ERICK GOMES

A sessão de vídeos transcorreu na manhã do dia 12/08/2003(das 8h às 12h), sendo um sucesso. Foram apresentados 05 vídeos :

  • "MOVA – RS: Práxis e Protagonistas
LIANA DA SILVA BORGES
  • "Projeto Arco-Iris"

IRENE APARECIDA FERREIRA MACÊDO

  • "Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos – PROAJA/ Três de Maio- RS"

ANA SILVIA CORTEZE – SMEC de Três de Maio

  • "MOVA-São Paulo – Exercício de Cidadania"

MARTA ANDREA CATALANI, MARISA CRISTINA FERREIRA DAREZZO, RUFINA FRANCISCA DA COSTA SANTOS – SME de São Paulo/SP

Duração: - (15 min)
  • MOVA-ABC- 2º Encontro Nacional de MOVA’S
LUIZ SOARES (Lulinha) – ABC/SP
Duração: 20 min
  • Das 13h às 14h
  • – Apresentações Culturais. – Poesias, Cantos e Apresentação do Coral da Universidade Católica de Goiânia.
  • Das 14h às 18h
  • – Plenária Final da qual participaram todos os presentes. Procedeu-se à votação de cada item discutido pelos grupos anteriores no que se refere à elaboração do documento final da proposta para a implementação do MOVA Brasil.

PLENÁRIA FINAL
  • Deliberações da plenária:
  1. A coordenação nacional dos MOVA’s será composta com representantes das cinco regiões brasileiras, um representante do Instituto Paulo Freire(IPF) e um representante pela Ação Educativa. Os nomes indicados das regiões permanecerão até o próximo encontro nacional; bem como o representante da coordenação local que sediará o próximo encontro;
  2. A definição da temática a ser discutida no 4º Encontro Nacional dos MOVAs, ficou a cargo da coordenação nacional juntamente com o próximo local que sediará o evento definir, após colher sugestões;
  3. O próximo encontro acontecerá em Campo Grande no Estado de Mato Grosso do Sul;
  4. A carta do 3º Encontro Nacional dos MOVAs foi aprovada por unanimidade na assembléia;
  5. A coordenação local que sediou o 3º Encontro Nacional dos MOVAs se incumbirá de encaminhar o documento ao Ministério da Educação;
  6. Constituir e fortalecer os Fóruns de MOVA’s.
  • Agradecimentos:

A todos os participantes do 3º Encontro Nacional dos MOVAs e em especial àqueles que pelo seu trabalho e dedicação fizeram o encontro acontecer: equipes da SME, UCG, UFG, Centro Pastoral Dom Fernando e Convento Mãe Dolorosa e a todos que direta ou indiretamente nos apoiaram, contribuindo para a realização deste encontro.

  • Das 18h às 20h
  • – Encerramento e reunião específica para os integrantes das regiões a fim de eleger os representantes destas. Foi consenso que por mais este ano esteja na coordenação os seguintes representantes das regiões: Sr. Luís (Lulinha) representante do MOVA ABC(região Sudeste); Maria Emilia de Castro Rodrigues (representante da região Centro-Oeste); Liana Borges (representante da região Sul), Adelaide (representante da região Norte) e o representante da região Nordeste necessita ser indicado pelos MOVA’s daquela região.
Anexos:

  1. Hino do MOVA
  2. Carta de Goiânia
  3. Listas das atividades culturais;
  4. Lista das delegações por município
  5. Equipe de apoio do encontro.
  6. Avaliação
Equipe de relatoria:
  • Maria Emilia de Castro Rodrigues (UFG) (coordenação);
  • Andréa Alves Ulhôa Santos (UCG) (coordenação);
  • Maria Margarida Machado (UFG) (coordenação);
  • Janaína
  • Cristina de Jesus (SME)

Atividades Culturais

ATIVIDADES CULTURAIS - 3º ENCONTRO NACIONAL DE MOVA's

10/08

19h às 19h e 50 min

 

TEATRO - TORTURAS DE UM CORAÇÃO (Auditório)

11/08

08h às 08h e 30 min

 

CORAL DA SME (Auditório)

08 h e 30 min. às 08 h e 50 min.

 

GRUPO GWAYA (Auditório)

  • Às 13 h e 30 min

 

COSTA SENNA EM CENA - Santo André (Tendas)

 

XOTE ECOLÓGICO - SINVALDO (Tendas)

 

19 h às 19 h e 50 min

 

POR GOIÁS (Auditório)

12/08

08 às 09 h

 

BANDA MUSICAL - CULTURA (Auditório)

12h e 30m às 13h e 30m

 

RAPP DA VOVÓ (Tendas)

ESCOLA PARA TODOS: ABERTA À COMUNIDADE - Teatro dos educadores e coordenadores do Projeto AJA-Expansão (Tendas)

14h às 15 h

 

CORAL DA UCG E O DANÇA FULÔ (Auditório)

Hino dos MOVAs

HINO DO MOVA
A nossa história acontecer

Almino Henrique
Vamos ler o mundo
Escrever o mundo

Juntos fazer a nossa história acontecer!

 

Acontece que o movimento cresce
É um ato plural e coletivo
É a luta de homens e mulheres

Paulo Freire pra sempre estará vivo!

 

Conquistar o direito da escrita

Da leitura é tornar-se um cidadão

Que transforma que fala de política

Que critica que faz revolução.

4º MOVA-BRASIL - 2004

.

DOCUMENTO SÍNTESE

MOVA BRASIL NA POLÍTICA PÚBLICA DE EJA

Ao Sr. Excelentíssimo Ministro,

Tarso Genro

Documento síntese

Os mais de seiscentos participantes reunidos no 4º. Encontro Nacional do MOVA-BRASIL, em Campo Grande/MS, no período de 09 a 11 de junho de 2004, apresentam as deliberações construídas e aprovadas em plenário.

Existem no Brasil 16,3 milhões de pessoas jovens e adultas analfabetas absolutas acima ou igual a quinze anos, segundo o Censo do IBGE/2000, e cerca de 60 milhões com escolaridade inferior ao Ensino Fundamental completo, portanto, excluídas do direito à Educação, garantido pela Constituição de 1988.

Resgatando a fala do Prof. Celso Beiseigel, na conferência de abertura deste encontro, o MOVA é herdeiro da história da educação popular de jovens e adultos dos anos 60. É nessa perspectiva histórica que os MOVAs têm procurado fundamentar sua trajetória e princípios, tendo no legado de Paulo Freire a maior referência e inspiração.

Desse tempo, muitas experiências de Educação Popular frutificaram, oriundas dos mais diversos segmentos da sociedade. Essas experiências tiveram e continuam tendo relevância no processo de transição da ditadura militar para a democracia civil e o surgimento de fortes movimentos de base tem resgatado o debate sobre a incorporação de mecanismos de participação nas políticas públicas.

No caso do MOVA, uma das formas de garantir a participação da sociedade civil nas decisões das políticas públicas é por meio de parcerias. Em alguns municípios a participação popular é buscada muitas vezes pelo próprio movimento social para a realização dos programas de alfabetização. Em outros municípios, nos quais não existe tradição de movimentos sociais, o Poder Público/Estado é quem faz o papel indutor do processo de participação social. No entanto vale lembrar que os/as parceiros/as precisam ter objetivos comuns, busca-se a não descaracterização dos movimentos sociais e a gestão compartilhada do Movimento.

Estas parcerias são constituídas de maneira bastante diversificada, ou seja, em diferentes níveis e objetivos. Alguns parceiros/as são responsáveis pelos recursos financeiros; outros/as parceiros/as realizam a alfabetização dos jovens e adultos, o cadastramento dos alunos, os espaços para as salas de aula e indicação de monitores; outra forma de parceria é a estabelecida com as Universidades e ONGs que oferecem assessoria pedagógica e formação dos/as educadores/as populares e coordenadores/as. Temos que buscar a continuidade da Formação do/a Educador/a Popular dos MOVAs em nível fundamental, médio e superior através de parcerias que possibilitem esta formação, dentre elas as parcerias entre Prefeitura, Universidade, MEC e Movimento Social.

O desafio conjuntural é muito grande. O governo federal, que é fruto dos movimentos populares, passa por um momento complexo e de grandes contradições necessitando avançar na política econômica, na perspectiva de se garantir mais recursos para investimentos sociais, principalmente na educação e geração de emprego e renda. A parceria com o MEC hoje está na ordem do dia, para o fortalecimento e ampliação da luta pela superação do analfabetismo, através do Programa Brasil Alfabetizado. Muitos MOVAs buscam o financiamento, mas ao mesmo tempo procuram manter a sua particularidade, o que é fundamental.

Os desafios do MOVA não são apenas garantir mecanismos de participação política, mas dentre eles o de também reverter a prática desenvolvida pelo governo federal, ao longo desses anos, que é a ausência de política pública para a EJA. Esta prática tem reflexos bastante concretos na continuidade ou não dos estudos dos/as alunos/as dos MOVAs.

O MOVA-Brasil pauta-se em uma concepção libertadora de educação, em que a alfabetização é compreendida como um ato político de leitura e escrita da palavra/texto articulado com a leitura do mundo de forma crítica, politizada e transformadora da realidade social opressora e excludente das camadas populares. Para tanto é fundamental a inserção social, a participação ativa dos/as educandos/as e educadores/as de forma consciente e transformadora na sociedade.

Nesse sentido, reafirmamos, não há um tempo delimitado para o processo de alfabetização, ele é o tempo que o/a aluno/a necessita para a aquisição do ato de ler e escrever a palavra e o mundo numa perspectiva crítica e transformadora.

É fundamental a formação dos/as educadores/as populares do MOVA pautada na articulação teoria-prática no início e ao longo do ato educativo (reflexão sobre a prática); com diálogo permanente com os/as educadores/as populares. Trata-se de uma formação que é de responsabilidade institucional e pessoal, contínua, com formação política de base, que promova a análise de conjuntura política-econômica-social e que realize um resgate histórico da trajetória da Educação Popular e da Educação de Jovens e Adultos. A formação com assessoria necessita ser específica e considerar os níveis/tempo de atuação dos educadores (nível inicial, intermediário, avançado), na periodicidade de cada realidade local. E, para que o processo de educação popular se dê a contento, é fundamental o compromisso ético-político-pedagógico do educador popular e demais sujeitos envolvidos no processo (coordenadores(as)/supervisores(as), equipe técnico-pedagógica) com os/as educandos/as, com o Movimento Popular, sendo um/a permanente pesquisador/a, na construção, organização, desenvolvimento e avaliação do currículo, que se volte para a realidade dos/as educandos/as. Além do compromisso ético-político com a classe popular trabalhadora, é de suma importância a garantia de material didático e de apoio pedagógico, de qualidade, para a formação dos/as educadores/as e a realização dos trabalhos no MOVA.

É fundamental a articulação MOVA/EJA sem amarrar o MOVA, sem engessá-lo, pois ele é movimento, é vida, e, enquanto tal, precisa influenciar a EJA como Educação Popular e, por sua vez, cobrar dos Estados e municípios o atendimento da demanda gerada nas salas de MOVA, na rede pública de ensino, para que o/a educando/a tenha assegurado o direito de estudar ao longo da vida.

PROPOSTAS

- Entregar o documento do IV Encontro Nacional MOVA BRASIL e cobrar encaminhamentos dos governos (municipal, estadual e federal).

- Ampliar investimentos para a melhoria da qualidade social da escola pública.

- Melhoria da qualidade do ensino.

- Articular o MOVA BRASIL com o PROGRAMA FOME ZERO.

- Repassar verbas para projetos de MOVA/ EJA (estados, municípios, entidades sociais) respeitando as suas características.

- Garantir financiamento para ampliação do MOVA/ EJA (garantia da continuidade).

- Lutar pela aprovação e implementação do FUNDEB.

- Participar da discussão nacional sobre financiamento (CNTE), articulando inclusive com o legislativo.

- Garantir a formação superior aos educadores do MOVA.

RECOMENDAÇÕES/ENCAMINHAMENTOS

- Aprofundar o conceito de alfabetização na Educação Popular.

- Solicitar ao MEC e instituições, apoio financeiro para publicação de materiais de apoio pedagógico ao trabalho no MOVA, considerando a diversidade e especificidades locais.

- Solicitar ao MEC a publicação de cinco obras de Paulo Freire – Educação como Prática da Liberdade, Pedagogia do Oprimido, Pedagogia da Esperança, Pedagogia da Autonomia, Educação e Mudança – em papel jornal para subsidiar a formação dos educadores populares.

- Estabelecer parcerias com Universidades Públicas para formação continuada e em nível superior, gratuita e de qualidade, garantindo a formação dos/as educadores/as populares e educandos/as ao longo da vida numa vertente libertadora, definindo critérios e envolvendo os/as educadores/as na elaboração das propostas de formação.

- Refletir acerca do tratamento dado ao/a educando/a (conceito de analfabetismo).

- Investir prioritariamente no trabalho de alfabetização realizado pelos movimentos sociais por meio das entidades.

- Intensificar o diálogo entre SECAD e MOVAs e garantir a participação da Coordenação Nacional do MOVA-BRASIL na Comissão Nacional de Alfabetização.

- Incorporar no censo a mobilidade dos alunos de MOVA e de outros programas.

- Solicitar ao MEC apoio, político e financeiro para a realização do 5º Encontro Nacional do MOVA-BRASIL, a ser realizado em Brasília, no período de 09 a 11 de junho de 2005, com o tema “MOVA-BRASIL, tecendo a Educação Popular Libertadora: política pública e diversidade”.

- Criar a logomarca do MOVA-BRASIL.

- Abrigar as informações da Rede MOVA-BRASIL no espaço virtual do “Observatório UNESCO: Inclusão Educacional e Tecnologias Digitais”, área temática alfabetização de jovens e adultos.

QUESTÕES E DESAFIOS

- Fortalecer o diálogo com os parceiros para garantir a continuidade dos programas.

- Formação política do educador popular de forma que haja aceitação e entendimento da necessidade de mudança para uma perspectiva libertadora, o que demanda: compromisso, participação nos encontros, clareza do conceito de alfabetização, formação cidadã, articulação teoria-prática.

- Constituir e fortalecer os Fóruns regionais e municipais de MOVA’s.

- Divulgar nos Fóruns Regionais a temática central e subtemáticas do encontro nacional.


Campo Grande, 11 de junho de 2004.

Participantes do 4º Encontro Nacional do MOVA-BRASIL

Maria Emilia de Castro Rodrigues
P/ Coordenação Nacional do MOVA-BRASIL

Coordenação local do 4º Encontro Nacional do MOVA-BRASIL:
Maria R. Cilena Pina Pinto

5º MOVA-BRASIL - 2005

Galeria de Fotos do 5º MOVA-BRASIL
Vídeo do 5º MOVA- BRASIL

CARTA COMPROMISSO

5° ENCONTRO NACIONAL DO MOVA-BRASIL MARCHA PRÓ-ALFABETIZAÇÃO
CARTA COMPROMISSO
AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA LUÍZ INÁCIO LULA DA SILVA AO MINISTRO DA EDUCAÇÃO TARSO GENRO À COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS À COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DO SENADO

A REDE MOVA-BRASIL CRIADA EM 2002, NO 3° ENCONTRO NACIONAL DOS MOVAS EM GOIÂNIA/GO, CONSTITUÍDA POR EDUCADORAS(ES) POPULARES, EDUCANDAS(OS), GESTORAS(ES), GRUPOS SOCIAIS, ENTIDADES QUE ATUAM NA ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS REIVINDICAM: 1- Cumprir o preceito constitucional do direito de todos à educação, e responsabilidade do poder público, até hoje não efetivado; para tanto, enfatizamos a necessidade de inclusão da Educação de Jovens e Adultos (EJA) nos mecanismos de financiamento da educação básica com valor aluno igual às demais modalidades. 2- Cumprir os compromissos relativos à alfabetização e à educação de pessoas adultas firmados nas conferências internacionais de Jomtien (1990), Hamburgo (1997) e Dakar (2000), orientando-se pelas diretrizes do parecer 11/2000 e pelas lutas populares em defesa da educação pública para todos. 3- Cumprir as metas do Plano Nacional de Educação (PNE) que prevê alfabetizar 2/3 do contingente de analfabetos absolutos nos cinco primeiros anos de vigência da Lei 10172/2001, o que significa oferecer oportunidades de alfabetização a mais de 10 milhões de pessoas com idade superior a 15 anos no decorrer dos próximos quatro anos. 4- Derrubar o veto presidencial que exclui a EJA do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (FUNDEF) e inclusão da EJA no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) com paridade de recursos. 5 - Fomentar, empreender e acompanhar as políticas públicas, com vistas a garantir o direito de todos à educação, potencializando a ação local de Educação de Jovens e Adultos coordenada nos Municípios e nos Estados, pelas prefeituras e secretarias municipais e estaduais, bem como as parcerias com as iniciativas da Sociedade Civil. 6- Garantir a articulação e interlocução entre as três esferas de governo, das secretarias/ministérios entre si e com os Movimentos populares e sindicais, ONGs, igrejas, serviços sociais, empresas e entidades civis populares dedicadas à alfabetização, para garantir a continuidade da Educação de Jovens e Adultos, nas redes públicas de ensino, iniciada nos MOVAs. 7- Garantir a intersetorialidade das políticas públicas com ênfase na saúde (acuidade visual e saúde bucal), comunicação (Internet, telecentros), alimentação e transporte. 8- Garantir bolsa para as(os) educadoras(es) que assessoram e acompanham as turmas de alfabetização. 8- Reconhecer e legitimar, na elaboração e na implementação de políticas públicas, as ações empreendidas pelas redes de organizações da Sociedade Civil, pelos MOVAs e pelos Fóruns Estaduais de MOVAs/Educação de Jovens e Adultos. 9 - Reavaliar os programas do MEC destinados à Educação de Jovens e Adultos e implementar o MOVA-BRASIL, de forma a possibilitar unificação das iniciativas de superação do analfabetismo e direcionamento às numerosas iniciativas particulares e locais de ONGs, igrejas, serviços sociais, empresas e entidades civis populares dedicadas à alfabetização, numa vertente libertadora, tendo em vista a transformação social. 10 - Garantir a continuidade dos estudos dos alfabetizandos, articulada às redes públicas de ensino, aliada à economia solidária e qualificação profissional, com apoio financeiro do governo federal. 11- Estabelecer parcerias com Universidades públicas para graduação e formação continuada, gratuita e de qualidade, garantindo a formação das(os) educadoras(es) populares numa vertente libertadora, envolvendo-as(os) na elaboração das propostas de formação. 12- Intensificar o diálogo entre SECAD e MOVAs e garantir a participação da Coordenação Nacional do MOVA-BRASIL na Comissão Nacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos (CNAEJA). 13- Apoiar, política e financeiramente, a realização dos Encontros Nacionais do MOVA-BRASIL de forma a garantir a alimentação, hospedagem e transporte dos participantes. Brasília, 09 de junho de 2005. Coordenação Nacional da Rede MOVA - BRASIL Adelaide Laís Parente Brasileiro – MOVA - Pará Maria Augusta Bezerra Rosas – MOVA - Acre Vilacir Catunda – MOVA - Brasil - Ceará Eliane Bandeira e Silva – MOVA – Brasil - Rio Grande do Norte Maria Emília de Castro Rodrigues –AJA - Goiânia Maria Cilena Pina Pinto – MOVA - Indígena - MS Maria Luiza Pereira Angelim - GTPA/DF Luiz Soares da Cruz - MOVA-ABC-SP lonilton G. Aragão - MOVA São Paulo - SP Maria Alice de Paula Santos - MOVA São Paulo - SP Paulo Renato Cardozo Soares - MOVA Porto Alegre-RS Anderson Severino Gomes - Instituto Paulo Freire - SP Iraci Ferreira Leite - Associação de Educação Católica - AEC Brasil

RELATÓRIO - SÍNTESE DO 5° ENCONTRO NACIONAL DO MOVA - BRASIL

Centro de Treinamento em Educação/CNTI Luziânia – GO 09 a 11 de junho de 2005
Realização

COORDENAÇÃO NACIONAL DO MOVA - BRASIL Grupo de Trabalho Pró-alfabetização do DF-GTPA/DF – FÓRUM de EJA/DF UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - DECANATO DE EXTENSÃO - FACULDADE DE EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO / SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO E DIVERSIDADE – SECAD SINDICATO DOS PROFESSORES DO DISTRITO FEDERAL - SINPRO/DF CENTRO DE EDUCAÇÃO PAULO FREIRE DE CEILÂNDIA - CEPAFRE

Apoios

Universidade de Brasília - UnB / Decanato de Extensão/Faculdade de Educação; Ministério da Educação - MEC / Secretaria de Educação Continuada Alfabetização e Diversidade – SECAD; Ministério do Trabalho -MTE / Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAES; Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA / INCRA – PRONERA; Ministério do Meio Ambiente - MMA / IBAMA; Secretaria de Estado de Educação do Governo do Distrito Federal - SEE / GDF; Universidade Federal de Goiás; Universidade Estadual do Goiás; Faculdade Cenecista de Brasília - FACEB – Ceilândia; Sindicato dos Professores do Distrito Federal - SINPRO/DF; Sindicato dos Técnico-administrativos da Fundação Universidade de Brasília – SINTFUB; Associação dos Docentes da Universidade de Brasília - ADUnB - Seção ANDES; Associação dos Servidores da Fundação Educacional – ASEFE; Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria – CNTI; Centro de Educação Paulo Freire de Ceilândia – CEPAFRE; Associação de Educação Católica - AEC-Brasil; Instituto Agostin Castejon - IAC; Instituto Paulo Freire – IPF; ONG Moradia e Cidadania; SESI NACIONAL - Coordenação de Alfabetização / COALFA; Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos – FINATEC; Fundação Universitária de Brasília – FUBRA; Fundação de Estudos e Pesquisas de Administração – FEPAD; Fundação do Cerrado – FUNCER; Editora EDUCARTE LTDA.; Palco Locação Ltda.; Deputados Distritais: Arlete Sampaio - PT, Chico Leite - PT, Érika Kokay - PT, Paulo Tadeu – PT; Deputados Federais: Wasny de Roure - PT, Paulo Delgado – PT;Senadores: Heloísa Helena – PSOL, Cristovam Buarque – PT.

MOVA-BRASIL TECENDO A EDUCAÇÃO POPULAR LIBERTADORA: POLÍTICA PÚBLICA E DIVERSIDADE

Os setecentos e quarenta participantes do 5º Encontro Nacional do MOVA-BRASIL, procedentes de 159 municípios, reunidos no período de 09 a 11 de junho de 2005, em Luziânia - GO, no Centro de Treinamento Educacional (CTE)/ Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria (CNTI), apresentam as deliberações construídas ao longo dos três dias de encontro e aprovadas em plenária. No Brasil há, atualmente, 14,6 milhões de pessoas analfabetas absolutas com quinze anos de idade ou mais, e 65 milhões de pessoas com menos de oito anos de escolaridade, segundo dados apresentados pela SECAD/MEC/2005. A luta por uma educação popular de jovens e adultos na perspectiva libertadora, que atenda às necessidades do povo brasileiro tem como marco os primeiros anos da década de 60. Pautados no legado de Paulo Freire, diversos grupos e organizações vêm atuando há mais de quarenta anos no campo da alfabetização na educação de jovens e adultos, articulando-se nacionalmente, discutindo e propondo políticas públicas para essa modalidade, com o objetivo de contribuir com a diminuição do índice de analfabetismo. Com a abertura política nos anos de 1980, retoma-se com maior intensidade os Movimentos de Alfabetização de Jovens e Adultos na perspectiva da Educação Popular, denominando-se MOVAs, com a articulação entre os Movimentos Sociais e as Administrações Populares municipais e estaduais. Os MOVAs vêm promovendo uma ação alfabetizadora popular compreendida como um ato político de leitura e escrita do mundo e da palavra de forma crítica, pautando-a nos princípios da formação cidadã, envolvendo toda a sociedade civil em parcerias com os poderes públicos para a garantia da alfabetização, enquanto ação política e cultural, rompendo com as práticas das antigas campanhas com vieses assistencialistas, descomprometidas com a continuidade da escolarização e com a transformação da sociedade brasileira. Em 1993, o mapeamento dos MOVAs apontou a existência deste movimento em todo o nosso país – ainda que alguns deles não tivessem esta denominação – e, por deliberação da plenária do 3º Encontro Nacional de MOVAs, este passou a ser denominado MOVA-BRASIL. Foi a necessidade de consolidar o MOVA-BRASIL como rede de Educação Popular Libertadora na política pública de EJA e diversidade;debater o financiamento do MOVA-BRASIL como política pública de EJA com controle social; promover troca de experiências dos MOVAs, demonstrando as práticas de Educação Popular Libertadora; fortalecer os princípios político-pedagógicos de Paulo Freire na formação dos educadores populares e inclusão digital multimídia; promover a integração da alfabetização com a Economia Solidária na gestão coletiva do trabalho; aprofundar o conceito de alfabetização e diversidade; formular diretrizes sobre gestão, parcerias, diversidade e continuidade de programas e projetos dos MOVAs/EJA, que nos uniu ao redor do tema “MOVA-BRASIL, TECENDO A EDUCAÇÃO POPULAR LIBERTADORA: POLÍTICA PÚBLICA E DIVERSIDADE”, buscando comprometer o poder público, cada vez mais, com o movimento social em rede MOVA-BRASIL na luta pelo direito à educação de jovens e adultos. Nossas discussões foram desencadeadas no 5º Encontro Nacional do MOVA-BRASIL pela presença de educadores populares que atuaram desde os anos 1960 e trouxeram consigo elementos da educação popular: uma educação que considere e parta da realidade social para proporcionar instrumentos aos educandos para analisá-la, conhecê-la e nela intervir individual, coletiva e criticamente com vistas à transformação social; uma educação da vida. Para tanto, segundo Brandão, na palestra de abertura proferida, a concepção política da educação popular libertadora não pode ser um conteúdo da ilusão, mas um instrumento de luta. Dito de outra forma: “uma pessoa que passa pela alfabetização, não em uma abordagem libertadora, vai apenas adquirir um mecanismo, mas não um instrumento de luta”. Daí a importância de um trabalho sério da educação popular e que se articule à continuidade da EJA, com diálogo constante entre os movimentos sociais e o poder público, com espírito aberto, à escuta, às discussões para a construção de políticas públicas em âmbito nacional, estadual e local no que se refere à EJA Políticas estas que precisam considerar a diversidade de sujeitos e as necessidades que estes apresentam no âmbito da EJA, articulada a outros setores, cujas políticas também devem considerar privilegiando o ser humano na sua integralidade, priorizando as diferentes gerações, com ênfase nas juventudes e suas singularidades, nas condições de ser trabalhador, nas questões de gênero, de raça, etnia, diversidade sexual e religiosa, e de respeito à diversidade cultural, entre outros. Destacou-se nas discussões o grande papel do poder público a quem compete ser articulador, indutor e implementador de políticas públicas, cabendo ao Ministério da Educação coordenar a política de Educação de Jovens e Adultos, através de parceria entre as três esferas de poder, bem como com a sociedade civil, para garantir o direito à Educação Básica em qualquer idade, respeitando a autonomia que o pacto federativo concede às instâncias municipal e estadual de governo. Políticas públicas aqui tratadas como atividades ou conjunto de ações, programas/projetos imputados do Estado devem partir das demandas, serem contínuas, articuladas entre si (perpassando, entre outros aspectos, desde a formação inicial e continuada dos educadores populares que atuam na alfabetização de jovens e adultos; financiamento; concepções e princípios norteadores do fazer pedagógico; currículo; elaboração, aquisição e (re)produção de materiais didáticos adequados à EJA; infra-estrutura – salas, bibliotecas, multimídia, laboratórios –; merenda adequada às necessidades do jovem e adulto trabalhador, atendimento oftalmológico e de saúde bucal, indo além de políticas de governo. Ou seja, ações que efetivamente provoquem rupturas com padrões tradicionais da cultura política administrativa de fragmentação, competição interburocrática, descontinuidade administrativa, que partam da oferta e não da demanda e a existência de uma clara clivagem entre a formulação/decisão e a implantação de projetos/programas e/ou ações. Destacamos ainda na definição das políticas públicas a formação inicial e continuada de educadores populares, pelo indispensável papel que exercem no desenvolvimento de práticas pedagógicas mais conseqüentes com os fundamentos dos processos de aprender a ler e a escrever e que não se esgotam em formação inicial e continuada do educador popular através de cursos, mas perpassam também o acompanhamento pedagógico in loco, as trocas de experiências, a participação em Fóruns de MOVAs e EJA, assim como os Fóruns de Economia Solidária. As concepções dos educadores sobre o que é alfabetizar numa perspectiva libertadora significam um diferencial positivo tanto nas práticas, quanto no desenvolvimento dos programas e na vida dos educandos. Educação que precisa ser contínua, que envolve o aprender ao longo da vida, estimulando o desenvolvimento de projetos que incluam educacional, cultural, e socialmente os jovens e adultos como sujeitos da cidadania. MOVA-BRASIL: UM BALANÇO DAS REGIÕES BRASILEIRAS O 4º Encontro Nacional do MOVA-BRASIL desafiou-nos a compor um quadro da realidade do atendimento dos MOVAs nas regiões brasileiras, diante do que se apresentava naquele momento, para tanto organizamos um espaço de diálogo por regiões no presente encontro. Região Norte A Região Norte conta com três grandes MOVAs: MOVA do Acre, MOVA Belém e o MOVA AJURI-Pará. Mas um dos entraves no trabalho é o atraso no repasse das verbas do Brasil Alfabetizado. No Acre, necessita-se resgatar o sentido dos movimentos populares. No Pará, o MOVA Belém vive um momento de resistência para garantir a proposta freireana, já que o Governo Democrático Popular não se reelegeu. O MOVA AJURI-Pará, é desenvolvido por uma ONG (Instituto AJURI) e tem sérios problemas financeiros. Embora enfrentando todas as dificuldades, com a implementação do MOVA na região Norte, as comunidades estão conseguindo intervir na sua realidade, organizando-se em cooperativas e buscando outras formas de geração de renda, sendo criadas cooperativas e a rádio Comunitária. Apresentam-se como desafios: atender as necessidades gerais dos alfabetizandos; trabalhar com as comunidades indígenas respeitando sua língua, costumes e tradições; interagir com os programas sociais, por exemplo FOME ZERO para melhor atender o povo; e garantir iluminação nos lugares distantes. Região Nordeste A Região Nordeste não participou do quarto encontro, mas em função das articulações empreendidas, fez parte da comissão nacional que preparou o 5º Encontro Nacional do MOVA-BRASIL. A realização do encontro regional preparatório foi um desafio que conseguiu superar para a participação no encontro nacional com uma delegação representativa. Ela apresenta-se com uma ampliação do número de turmas na terceira etapa da Alfabetização; maior articulação com o Fórum Estadual de EJA; garantindo a continuidade do MOVA na Bahia e no Ceará com forte relação do MOVA com os movimentos populares e os institucionais, tais como: oftalmologistas, conselhos comunitários, entre outros. É fruto da articulação do MOVA com os Programas do Governo Lula e com o Programa Casa Brasil, um telecentro de inclusão digital. Na questão de gênero, cresce a organização do Grupo de mulheres, sendo também desenvolvidas oficinas de educação ambiental e capacitação dos educandos em trabalhos que tragam renda, inclusive com organização de cooperativas artesanais através da coleta seletiva do lixo, hortas orgânicas. Um outro avanço foi a garantia da formação continuada para os educadores do MOVA e a parceria dos coordenadores locais com o Fórum de Educação do Campo e a Referência da Pedagogia do MOVA para a construção do Projeto Político Pedagógico do CODES – Conselho de Desenvolvimento Territorial da Região do SISAL, entre outros aspectos. Região Centro-Oeste Na Região Centro-Oeste, o Grupo de Trabalho Pró-Alfabetização do Distrito Federal e do Entorno foi constituído em 1989 e reconhecido como Fórum de Educação Básica de Jovens e Adultos em 2002. A relação com o governo do Distrito Federal (GDF) está se redimensionando, tendo este enviado representantes aos três últimos Encontros do GTPA/DF (X-2003, XI-2004, XII-2005) e contribuído com recursos materiais para este 5º Encontro Nacional do MOVA-BRASIL. O Governo conhece as reivindicações e necessidades dos movimentos populares pró-alfabetização do Grupo de Trabalho Pró-Alfabetização do DF/Fórum de Educação Básica de Jovens e Adultos do DF, mas não tem atendido suficientemente, tendo reduzido o investimento na EJA no orçamento anual de 2005. Constituem-se como avanços a maior integração da Alfabetização popular como passo inicial da EJA e o Certificado de Reconhecimento concedido pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, em sessão solene do dia 28/09/04, às entidades populares integrantes do GTPA/DF pela ação alfabetizadora de jovens e adultos realizada no Distrito Federal, ao longo de 15 anos, baseada no legado do educador Paulo Freire. Em Goiás tem havido o uso político do Movimento de Alfabetização sendo que alguns projetos em parceria com o Brasil Alfabetizado sequer mencionam esta parceria: é como se somente o governo Estadual ou Municipal assumisse o financiamento do Projeto/Programa, sendo objeto de campanha política. No município de Goiânia houve uma diminuição no quadro de turmas de alfabetização do AJA-Expansão, entre outros aspectos, devido a mudanças políticas (está havendo continuidade, ainda que com alguns cortes como o do lanche), mas no âmbito estadual este número aumentou (ainda que educadores presentes no Encontro Estadual do Fórum Goiano afirmassem que se necessita de formação continuada para educadores populares). Além do Programa AJA-Expansão (SME de Goiânia), atuam no Estado de Goiás outros programas que aproximam seus princípios do MOVA-BRASIL, é o caso do Vaga-Lume – Alfabetização e Valorização Humana – da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Escola da Vida, da Secretaria Estadual de Educação de Goiás (SEE/GO), o trabalho desenvolvido por Movimentos Populares em Silvânia, Novo Gama (SERPAJUS), Valparaíso (ONG Cia de Teatro Vem Viver), MST, Luziânia e pela CUT-GO. Em Goiás realizou-se neste ano de 2005 o IV Encontro Estadual de Fórum Goiano de EJA, em Goiânia - GO. Este tem avançado na busca de novas parcerias em prol da alfabetização, contando com maior participação dos Movimentos Sociais, Secretarias Municipais de Educação, Universidades e ONGs, bem como tem realizado encontros mensais com participação das entidades que atuam nos Movimentos de Alfabetização/EJA. Um dado significativo foi a contribuição da Educação Popular na EJA, trazendo saldos positivos nessa articulação, inclusive no interior do Fórum. Mato Grosso do Sul, que foi sede do 4º Encontro Nacional do MOVA BRASIL, ampliou suas parcerias; abriu novas turmas em comunidades indígenas e quilombolas e rurais; contemplou alfabetizandas/os com necessidades educativas especiais (DA e DV) em parceria com a Coordenadoria de Educação Especial; realizou capacitação e formação continuada nas 10 regiões do Estado; fez na Secretaria do Estado a junção dos programas EJA e MOVA; adquiriu acervo de obras de Paulo Freire; implantou o MOVA digital e tem recebido apoio político em seus trabalhos. Como desafios apresentou a necessidade de viabilizar transporte para coordenadores e assessores técnicos às comunidades rurais, quilombolas e indígenas; de desburocratização da bolsa auxílio e as documentações em específico com os povos indígenas; de fortalecer as parcerias; de servir merenda escolar; de prestar atendimento oftalmológico às/aos alfabetizandas/os; assegurar a caracterização do MOVA como movimento social, embora esteja no institucional, de publicar obras para as etnias; de assegurar a permanência da/o alfabetizanda/o no Programa, reduzindo o índice de evasão e de viabilizar a EJA nas comunidades rurais e indígenas. Região Sudeste A Região Sudeste realizou o seu I Encontro Regional, nos dias 30/04/2005 e 01/05/2005, na cidade de Guarulhos e contou com representantes de três Estados, sendo que Minas Gerais não foi representada. Um dos objetivos do encontro foi construir um documento que contribua para a reflexão sobre o conceito de Educação Popular. Para isso organizou a discussão em três grandes eixos norteadores: os sujeitos do MOVA, gestão e financiamento, Educação Popular e currículo. Região Sul Na Região Sul a preparação para este Encontro se iniciou em 2004 e algumas reuniões foram organizadas neste ano. Entretanto, as dificuldades de mobilização foram inúmeras e a delegação ficou restrita ao Estado do Rio Grande do Sul, pois Santa Catarina e Paraná não estão presentes. A conjuntura atual do RS ainda sofre as conseqüências da derrota do Governo Popular (1999/2002), uma vez que foi neste período que os movimentos sociais participaram efetivamente da construção de políticas públicas, não somente do MOVA-RS, mas de outras ações como o Orçamento Participativo e Coletivos de Trabalho. Avaliamos, nesse sentido, que a interrupção do governo desarticulou e paralisou a organização popular. Entretanto, a partir de final de 2004, há sinais de retomada da Educação de Jovens e Adultos e do MOVA-RS através dos movimentos populares e escolas públicas, por exemplo. A situação do MOVA-POA não é diferente. O atual governo municipal inicia o desmonte do Movimento de Alfabetização. Mas, no sentido oposto, os Educadores Populares passam a se organizar em uma Cooperativa e esta está construindo alternativas para resistir, tais como a organização de um Curso de Pedagogia, em parceria com a PUC/RS, para os educadores populares. Há, também, outros encaminhamentos sendo elaborados coletivamente e em parceria com outras organizações. Há um relativo sentimento de frustração, pois a delegação foi numericamente tímida, porém, está fortalecida e com uma pauta de trabalho que visa reorganizar o MOVA-BRASIL na região sul, a partir dos pontos que serão tratados imediatamente, em uma reunião que acontecerá na próxima semana com o objetivo de: retomar contato com as administrações populares dos três estados; mapear a situação do MOVA em cada um dos três estados; participar do Fórum Estadual de EJA do RS; realizar um encontro regional do MOVA-BRASIL em 2006. DESAFIOS E DIFICULDADES PRESENTES NA ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO MOVA-BRASIL · O acompanhamento às turmas só é possível devido ao trabalho totalmente voluntário das equipes do MOVA, especialmente no caso das ONGs e Movimentos Sociais, a exemplo o MOVA AJURI Pará, que não dispõe de recursos financeiros para essa ação indispensável aos MOVAs. · Os recursos destinados pelo Brasil Alfabetizado para a formação continuada dos educadores não são suficientes nem mesmo para o deslocamento dos formadores até a sede dos municípios. · Falta de atendimento oftalmológico (falta de óculos). · Falta de merenda escolar - inclusive em Goiânia que dispunha desse grande avanço e que não está mais sendo assumida pelo município. A problemática da fome está presente em quase todas as falas significativas dos/as alfabetizandos/as. · Falta de recurso financeiro para proporcionar aos professores indígenas a apropriação da língua materna, o que acarreta o afastamento cada vez maior dos índios de sua cultura original. · A falta de energia elétrica nas comunidades mais distantes do Estado. · A baixa escolaridade do professor da zona rural, principalmente os das comunidades distantes. · Dificuldade dos alunos de adaptarem-se na rede regular de ensino, em função de currículos e metodologias inadequadas, rigidez de horários, cobrança de uniforme, entre outros aspectos. · Desconhecimento das atribuições do processo de criação de turmas (zona rural). · Manter os alunos em sala (evasão/freqüência). · Continuidade: metodologia diferenciada. · Estabelecimento de parcerias. · Ausência de apoio especialmente do poder público. · Concorrência entre os programas de alfabetização: criação de outros programas que ofereçam merenda, transporte, etc. · Espaço físico para implantar as turmas. · Evasão por conta da dificuldade visual. · Aumento do nível de escolaridade dos alunos com necessidades educativas especiais. · Não aceitação da condição homossexual - discriminação e preconceito. · Horário diferenciado para atender a diversidade. · Conviver com as diferenças e as diversidades. · Formação de professores para lidar com a diversidade de sujeitos e necessidades dos mesmos. · Há necessidade da EJA para dar continuidade à escolarização dos educandos do MOVA. · Conflito com o poder público. · Há diferenças entre o Censo do Governo e do que se apresenta realmente no município (ex: Novo Gama-GO). · Não há um elo entre o Estado, Municípios e movimentos sociais. · O aluno do MOVA fica circulando entre os Projetos/Programas e sai sem aprender. · Falta de apoio das três esferas públicas, devido a oposição política. · O Programa Escola da Vida, da SEE de Goiás, não divulga o Programa Brasil Alfabetizado por oposição ao Governo Federal, mesmo utilizando seus recursos. · O Estado não demonstra as ações do Governo Federal, coloca tudo como se o investimento fosse dele e não faz o repasse mensal ao educador. · O aluno do MST é preparado no módulo, mas quando ele vai para a rede, a escola não está preparada para recebê-lo, ainda tem postura infantil com o aluno da EJA. · Temos que fazer com que a União, Estado e Município cumpra o seu papel, enquanto política pública, com continuidade e parceria com os Movimentos Sociais. · O município precisa assumir desde o Censo, a elaboração do projeto para atender aos alunos (inclusive os que vêm de outros Programas e Projetos) e estabelecer parcerias com as universidades para fazerem a formação. · Escola precisa estar preparada para receber o aluno do MOVA na EJA. · Faltam turmas alternativas para continuidade dos MOVAs, aquisição de materiais didáticos. · Um desafio é garantir o lanche e o vale transporte, inclusive para as atividades culturais, financiados pelo poder público municipal. · Constituir Fóruns Municipais e Regionais de MOVAs. · Elaborar documentos para o DF relativos a programas e projetos sociais. · Lutar pela implantação da EJA no DF. · Adquirir os dados do último censo. · Junto com os movimentos elaborar uma proposta de formação com as universidades públicas. · O MOVA alfabetiza, encaminha a/o educanda/o para a EJA e esta/e acaba retornando ao MOVA, por não haver ligação entre a proposta da EJA e a do MOVA. · O tempo do Programa Brasil Alfabetizado não é compatível com o calendário da EJA. · O atraso no repasse financeiro desanima os educadores. · Diferença nas relações com as prefeituras municipais, pois alguns municípios dão apoio ao MOVA e outros, não. · O Brasil Alfabetizado não fornece material escolar. · Dificuldades com atual administração da prefeitura de São Paulo que substitui a da prefeita Marta Suplicy. Fecham-se turmas se, após três visitas consecutivas, não forem encontrados 15 educandas/os na turma. · Municípios têm dificuldade em apresentar espaço, garantir continuidade e oferecer turmas de EJA em comunidades distantes de sua zona central. · A falta de parceria é uma grande dificuldade para a maioria dos MOVAS. · O contrato do educador com determinados Estados tem duração fixada em torno de dois anos. Terminado o contrato, demite-se o educador e contrata-se outro, o que acarreta dificuldades para os educandos. · Os problemas ocasionados pelo currículo, calendário e vagas na EJA. · Alguns municípios recebem verba e material didático. A maioria, não. PROPOSIÇÕES · Que a União, Estado e Município cumpra o seu papel, elaborando, executando e avaliando políticas públicas, com continuidade e parceria com os Movimentos Sociais, Universidades, Fóruns, MOVAs e sociedade civil, garantindo-se o processo de alfabetização e continuidade na EJA. · Que o MOVA e a EJA sejam reconhecidos como direito público e assumidos como política pública pelas três esferas de governo. · Que os municípios, em parceria com a União assumam desde o Censo, a elaboração do projeto para atender aos alunos na alfabetização e continuidade na EJA (inclusive os que vêm de outros Programas e Projetos), sua execução e avaliação. · A União, juntamente com os Fóruns de EJA e UNDIME, realizar cursos/seminários para orientar os municípios para a elaboração de seus projetos/programas de EJA. · Educador popular fazer a diferença no grupo de trabalho, com educação realmente popular libertadora se se quer transformar esta sociedade, pois a Educação é saúde para o mundo. Depende do compromisso individual e coletivo de todos (educador, educando, gestores, governos, parceiros, etc). · Garantir alguns mecanismos legais para a continuidade do MOVA, independente da mudança de governo. · Efetivar parcerias com os diversos segmentos da comunidade, como igrejas e outros espaços. · Garantir a continuidade da escolarização dos alunos dos MOVAs na EJA. · Lutar pela implantação da EJA nas escolas da rede pública que não oferecerem esse segmento, a fim de garantir a continuidade dos projetos das/os alunas/os alfabetizadas/os. · Garantir que o financiamento da EJA, bem como a aplicação dos recursos seja de responsabilidade do poder público, nas três esferas; com controle e acompanhamento social dos mesmos pela sociedade civil. · Garantir recursos do Fazendo Escola para continuidade dos estudos dos educandos dos MOVAs, para atender a especificidade da EJA, nos sistemas públicos de ensino. · Garantia, dentro do FUNDEB, de recursos específicos para a EJA, com o mesmo percentual/aluno das demais modalidades. · Investimento em todos os setores da educação. · Garantir que o repasse de recursos da EJA aconteça no início do ano letivo e que aconteça mensalmente, de forma direta MEC/Escola. Com controle das organizações internas da própria escola (Conselho Escolar, Grêmio e outros). · Garantir as/aos educadoras/es populares, em todo o território nacional, uma ajuda de custo de no mínimo um salário mínimo. · Garantir que o repasse da ajuda de custo das/os educadoras/es populares seja mensal e no decorrer daquela etapa do Programa. · Maior articulação entre os poderes públicos municipais e estaduais, independentemente da política partidária, garantindo-se a efetivação das políticas públicas. · Garantir a existência de EJA alternativa para continuidade da escolarização dos educandos dos MOVAs, que não tiverem condições de freqüentar a EJA formal/noturno. · Garantir que os MOVAS/programas que tenham parceria com o Programa Brasil Alfabetizado divulguem também o Programa Brasil Alfabetizado e o MOVA. · Realização de Censos municipais, anualmente, para levantar as demandas de alfabetização de jovens e adultos. · Garantir acompanhamento e assessoramento às/aos educadoras/es com o objetivo de melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem. · Organizar cursos de formação continuada para alfabetizadoras/es populares das cidades em que ainda não está implantada esta formação. · Garantir transporte para o acompanhamento e assessoramento das turmas. · Capacitar um grupo de pessoas ligadas à educação da comunidade para poder iniciar a alfabetização nas cidades em que não há turmas de MOVAs em funcionamento. · Buscar a parceria com o poder público (federal, estadual e municipal) e universidades públicas para garantir a ampliação da escolaridade dos educadores e assessores pedagógicos do MOVA-BRASIL em nível de graduação. · Garantir a formação inicial e continuada de educadoras/es populares (bem como aos professores de EJA) de forma institucional e permanente, como política pública estatal, como dever do Estado e direito dos educadores populares, conforme as condições e necessidades de cada região, proporcionando a discussão da prática alfabetizadora. · Efetivar convênios entre secretarias de educação, organizações populares e universidades públicas visando à formação inicial (graduação) e continuada das/os educadoras/es populares, contemplando a sua experiência de educação popular com um dos critérios de ingresso e que atenda às necessidades dos educadores populares. · Garantir uma formação inicial e continuada das/os educadoras/es populares com diretriz centrada em sua história de vida, em perspectiva dialógica, com base teórico-epistemológica-crítica que considere a diversidade das/os educadoras/es e das/os educandas/os. · Manter a obra do educador Paulo Freire como a referência básica, sem ser exclusiva, das experiências de formação inicial e continuada, com destaque para uma concepção de educação e alfabetização que proporcione às/aos educandas/os a capacidade de uma contribuição individual e coletiva à transformação da sociedade, não se restringindo, pois, à mera apropriação da leitura, da escrita e do cálculo. · As organizações populares continuarem contando com a participação de universidades e organizações não governamentais na realização da formação inicial e continuada de seus educadores e educadoras populares, através de uma educação presencial e a distância, e ainda em nível de graduação, pós-graduação, cursos de extensão e acompanhamento “in loco” da atuação das/dos educadoras/es. · Preparar os profissionais da EJA, através de cursos, palestras, oficinas, etc. para receber e trabalhar com o/a aluno/a do MOVA na EJA. · Considerar na formação das educadoras, educadores, educandas/os jovens e adultos o acesso à tecnologia digital multimídia, a utilização do software livre tanto das organizações, bem como, a montagem e utilização de telecentros, como parte de um processo amplo de inclusão digital multimídia. · Manter na formação inicial e continuada existente a orientação essencial que a/o educanda/o são sujeitos de suas ações e atitudes, protagonistas da história, que se organizam coletivamente e buscam em conjunto a superação de suas dificuldades individuais e coletivas, através da discussão dos problemas de sua comunidade envolvida, encaminhando e colocando em prática a solução para estes problemas. · Utilizar metodologias condizentes com as necessidades de cada grupo humano, e o currículo tendo como eixo norteador às singularidades, interesses e necessidades de cada educanda/o, incluindo as pessoas com necessidades educativas especiais. · Não ter número pré-determinado de alunos para a manutenção das salas. · Mudar a nomenclatura de monitor para educador popular. · Tratar de forma diferenciada as multidiversidades locais das salas de aula. · Dar continuidade ao registro da história do MOVA, contemplando a diversidade regional. · Criação de uma comissão de comunicação entre as/nas regiões. · Respeito ao trabalho desenvolvido pelos educadores populares. · Garantir a integração das políticas públicas de transporte: segurança, alimentação, saúde (acuidade visual e saúde bucal), cultura e comunicação (telecentros/ Internet/multimídia) no atendimento da alfabetização e continuidade da escolaridade na EJA; · Que o Pronera – Programa Nacional de Educação e Reforma Agrária trabalhe em parceria com o Brasil alfabetizado, somando recursos e fortalecendo a presença da EJA no campo. · Que o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério do Trabalho (MTb) continuem a trabalhar juntos em nível ministerial e se façam presentes nos Fóruns de Educação de Jovens e Adultos e Fóruns da Economia Solidária. · Que se garanta, respeitada a diversidade de enfoques e metodologias, a presença inspiradora de Paulo Freire, nas várias iniciativas alfabetizadoras com patrocínio do MEC e MTE. · Dar continuidade à qualificação de trabalhadores participantes da economia solidária. · Incluir a economia solidária como conteúdo programático nas escolas em todos os níveis e modalidades de ensino. · Elaborar diagnóstico, a partir da prática pedagógica libertadora, das demandas sociais com as potencialidades dos trabalhadores/alfabetizandos e comunidade. · Revisar e diminuir a burocracia atualmente exigida à obtenção de financiamentos e empréstimos solidários sócio-educativos. · Integrar as políticas de transferência de renda e economia solidária com as políticas educacionais, com destaque à Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos. · Articular o MOVA-BRASIL e a FBES como entidades nacionais e os fóruns estaduais de economia solidária com as organizações de alfabetização nos estados e municípios. · Estabelecer redes de sócio-economia solidária para produção e comercialização dos produtos fabricados pelas/os educandas/os jovens e adultos. · Criar locais públicos à comercialização de produtos oriundos de empreendimentos solidários, por ex. : Centrais de Comercialização. · Estabelecer a gestão compartilhada dos Centros Públicos de Economia Solidária. · Formar os Agentes de Educação Popular, com ênfase na economia solidária. · Acionar os legislativos, via sociedade civil organizada, com o objetivo se aprovar normas jurídicas, políticas e pedagógicas que sustentem a viabilização de uma política pública de educação popular. · Elaborar uma política pública, em ação conjunta entre Estado (âmbito municipal, Estadual e Federal) e Organizações Populares, de tal forma que contemplem a melhoria das condições profissionais e de vida das/os educadoras/os populares, sua formação política como liderança, bem como de suas/seus educandas/os, com controle e organização da sociedade civil. · Que o cadastro do Brasil Alfabetizado seja revisado, no que se refere à especificação da cor. Sendo que a questão da identificação étnica seja construída com consulta e participação dos Movimentos Organizados da temática. · Que se desenvolva uma Educação de Jovens e Adultos diferenciada, para atender às necessidades, diversidade e diferenças dos e entre os grupos humanos. · Que o MOVA, enquanto espaço de diversidade, seja um espaço de problematização das questões da diversidade e respeito à diferença. Ex: conflito entre adolescentes e idosos. · Que o Brasil alfabetizado de fato se organize de forma a garantir a alfabetização tendo em vista a diversidade e especificidades de cada grupo de educandas/os. Ex: oito meses não é suficiente para alfabetizar a todos. · Que a EJA e o MOVA sejam parceiros e não adversários. · Que sejam desenvolvidas formas específicas de educação para as/os educandas/os jovens e adultos com necessidades educativas especiais. · Que os próximos encontros do MOVA-BRASIL contemplem de uma forma mais intensa as diversidades e suas respectivas características. · Garantir na avaliação a continuidade dos projetos de alfabetização e da escolarização dos/as educandos/as na perspectiva da educação popular libertadora. · Que se realizem exposições públicas (propaganda, livros didáticos, materiais, etc.) sobre a importância da diversidade entre os grupos e da nação brasileira. · Que se faça uma observação particular e como um todo, de cada cultura na formação de professores/educadores/alfabetizandos. · Que se busque a formação de educadores populares com pessoas da própria comunidade. · Que se resgate a cultura/familiar para que os educandos tenham consciência e valorizem sua historicidade e base geográfica. · Que se realize curso de formação/capacitação de educadores populares de EJA específicos (áreas) para atuar com: negros, índios, do campo, com temática homofônica e de gênero. · Que se extinga a burocratização no estabelecimento de parcerias. · Que sejam superadas as dificuldades de interlocução com o governo, bem como, os problemas de continuidade da ação alfabetizadora, quando da mudança de pessoas e partidos nas administrações públicas federal, estadual e municipal. · Garantir a participação e democratização da relação entre o poder público e sociedade civil. · Inserir representante do MOVA-BRASIL na Comissão Nacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos da SECAD/MEC (CNAEJA). · Garantir a aquisição/reprodução de material didático e de apoio pedagógico, de qualidade, para a formação dos/as educadores/as e a realização dos trabalhos no MOVA, considerando a diversidade e especificidades locais, para tanto contar com o apoio financeiro e de pessoal do MEC e demais instituições/organizações. · Garantir o lanche e o transporte, para as formações dos educadores e atividades culturais dos educandos/educadores, financiados pelo poder público. · Constituir Fóruns Municipais, Regionais e Estaduais de MOVAs. PROPOSTAS CONSIDERANDO A ESPECIFICIDADE DE CADA DIVERSIDADE. *MULHER · Valorização da mulher professora e mulher educadora. · Maior valorização do ser humano, não somente na educação, mas em todas as áreas de produção do conhecimento. · Maior apoio financeiro para as professoras. · União pela emancipação das mulheres, independente de raça, cor, religião, situação econômica, profissional. · Ação conjunta das mulheres, visando à superação do machismo masculino, no que diz respeitos aos estudos e empregos das mulheres. *INDÍGENAS · Estender o MOVA a todas as áreas indígenas do território nacional, tendo como referência à educação de jovens e adultos na concepção freireana. · Garantir a formação das/os alfabetizadoras/es indígenas da localidade com formação específica para cada povo indígena. · Unificar a atuação de entidades e ONGS, de forma a garantir qualidade na alfabetização indígena. · Estabelecer diretrizes e parâmetros para o MOVA-Indígena. · Indicar gestores municipais que possam atender a comunidade escolar segundo a concepção do MOVA. · Alfabetizar considerando a língua de origem dos indígenas, além da língua portuguesa. *NEGROS · Conscientização do poder público para que os negros tenham maior espaço nas instituições como um todo. · Trabalhar a cultura negra e quilombola respeitando as diversidades religiosas, econômicas em todas as instituições educacionais. · Capacitar educadoras e os educadores com relação à questão negra. *AGRICULTURA FAMILIAR · Ampliação de turmas na Bahia, contemplando maior número de agricultores familiares. · Intercâmbio entre o Instituto Paulo Freire e os poderes públicos municipais e estaduais, com vistas a garantir a permanência dos educandos assentados em sala de aula. *PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS - PNEE · Curso de capacitação e materiais específicos para educadores que tenham em suas turmas alunos PNEE · Ter 2 (duas/dois) educadoras/es na sala que atender educanda/o com necessidades educativas especiais, quando for necessário, tendo o cuidado de atender a todas/os da sala de aula em suas especificidades e diversidade, a fim de garantir a inclusão. Recomendações · A integração do MOVA-BRASIL na EJA necessita ser construída de uma forma que garanta: o respeito aos saberes e necessidades dos educadores e a ampliação das vagas no segundo segmento do ensino fundamental e médio. · As administrações públicas devem garantir o acesso a todos, realizando ações como divulgação na mídia, informar as salas de MOVAs próximas da residência dos educadores, entre outras. · Disponibilizar, no próximo Encontro Nacional do MOVA-BRASIL, um tempo para apresentação dos movimentos sociais, ONGs, representantes de associações de moradores, lideranças sindicais, enfim, a todos que desenvolvem trabalhos de EJA no Brasil, um espaço para que estes apresentem seu material de trabalho e tipo de contribuição que oferecem à EJA. Avanços em algumas regiões: · Desdobramento do trabalho do MOVA. · Criação de cooperativas, empreendedoras rurais e federação. · Redução da violência, a partir do trabalho com o tema. · Garantia da alfabetização dos educandos e das educandas. · Valorização da cultura negra. · Educação voltada para a superação da idéia de incapacidade criando novas perspectivas de vida, facilidade da inserção de pessoas surdas no trabalho com surdos. · Espaço da sala de aula como local de discussão das suas limitações e possibilidades. · Municípios com boa parceria como Santo André, Goiânia e Embu das Artes, educandos com garantia de qualidade. · Ampliação de turmas de alfabetização em alguns Estados. · Apoio do BB Educar. · Existência de fóruns, cooperativas, projetos de lei. · Educandos se organizam, reivindicando seus direitos e gerando impacto político. · Exemplo: Município de Sisal – Bahia. · Projeto Santo André: forma até a quarta-série e certifica. Encaminha para a quinta série com o ensino profissionalizante. COORDENAÇÃO NACIONAL DO MOVA-BRASIL A Coordenação Nacional do MOVA BRASIL terá o mandato de dois (2) anos a partir deste 5º Encontro, sendo critério para compô-la: inserção no movimento popular do MOVA-BRASIL; consolidar a regionalidade dos MOVAs, sendo três coordenadores por região, incorporando em cada região representantes dos Movimentos Sociais, sendo um representante por Estado (com flexibilidade), foram eleitos em plenária os seguintes membros da Comissão Nacional do MOVA-BRASIL: · Região Norte: Adelaide Lais Parente Brasileiro (Instituto AJURI/PA), Alcilene Viana de Souza e Cristiane Rodrigues Silva (MOVA-Belém/PA) · Região Nordeste: Vilacir Catunda (MOVA – BRASIL/CE – sediará o encontro em 2006), Eliane Bandeira e Silva (MOVA – BRASIL/RN), Wellington Oliveira Santos(MOVA – BRASIL/BA), Estado do Sergipe · Região Centro-Oeste: Márcia Pereira Melo (AJA-Expansão/GO), Francijairo Ananias da Silva (GTPA-Fórum EJA/DF), Maria Luiza Pereira Angelim (GTPA-Fórum EJA/DF- 5º Encontro) e MS (os participantes do Encontro reunir-se-ão em seu Estado e deliberarão o nome da pessoa que representará a região na Comissão Nacional do MOVA-Brasil). Foi solicitado para registrar, no decorrer da plenária, que os nomes escolhidos previamente para representar MS na Comissão Nacional do MOVA-Brasil eram: Wanderley Dias Cardoso e Macedônia Sambria Franco). · Região Sudeste: Ionilton G. Aragão (MOVA - São Paulo), Raquel Fernandes de Oliveira (MOVA – BRASIL/RJ), Carlos Evandro dos Santos (Diadema - SME /SP) · Região Sul: Paulo Renato Cardozo Soares (MOVA - Porto Alegre/RS), Liana Borges (ONG Diálogos/RS) e Renata de Oliveira (MOVA-Cachoeirinha/RS) · Instituto Paulo Freire (IPF): Anderson Severino Gomes · Associação de Educação Católica- AEC Brasil AEC: Iraci Ferreira Leite · Ação Educativa (RAAAB): Ana Lúcia Silva Souza 6º ENCONTRO NACIONAL DO MOVA-BRASIL: O 6º Encontro Nacional do MOVA-Brasil será realizado no período de 15 a 17 de junho de 2006, em Fortaleza – CE, com o tema “MOVA-BRASIL: interface com as políticas públicas de EJA”. Equipe de relatoria: Adelaide Lais Parente Brasileiro (Instituto AJURI-PA), Anderson Severino Gomes (IPF), Maria Emilia de Castro Rodrigues (UFG), Maria Luiza Pereira Angelim (UnB), Renato Hilário dos Reis (UnB). Brasília, 11 de junho de 2005. Maria Luiza Pereira Angelim Comissão Nacional do MOVA Brasil pelo Distrito Federal e Coordenadora geral do 5º Encontro Nacional do MOVA-Brasil

RELATÓRIO - FINAL DO 5º ENCONTRO NACIONAL DO MOVA-BRASIL

Clique aqui e leia o Relatório Final

AttachmentTamanho
Relatório Final.doc511.5 KB

Canção Fonemas da Alegria

Canção para os Fonemas da Alegria
 
Peço licença para algumas coisas.
Primeiramente, para desfraldar
este canto de amor publicamente.
 
Sucede que só sei dizer amor
quando reparto o ramo azul de estrelas
que em meu peito floresce de menino.
 
Peço licença para soletrar,
no alfabeto do sol pernambucano
a palavra ti-jo-lo, por exemplo,
e poder ver que dentro dela vivem
paredes, aconchegos e janelas,
e descobrir que todos os fonemas
são mágicos sinais que vão se abrindo
constelação de girassóis girando
em círculos de amor que de repente
estalam como flor no chão da casa.
 
Às vezes nem há casa: é só o chão.
Mas sobre o chão quem reina agora é um homem
diferente, que acaba de nascer:
porque unindo pedaços de palavras
aos poucos vai unindo argila e orvalho,
tristeza e pão, cambão e beija-flor,
e acaba por unir a própria vida
no seu peito partida e repartida
quando afinal descobre num clarão
que o mundo é seu também, que o seu trabalho
não é a pena que paga por ser homem,
mas um modo de amar - e de ajudar
o mundo a ser melhor.
 
Peço licença para avisar que, ao gosto de Jesus,
este homem renascido é um homem novo:
ele atravessa os campos espalhando a boa-nova,
e chama os companheiros
a pelejar no limpo, fronte a fronte,
contra o bicho de quatrocentos anos,
mas cujo fel espesso não resiste
a quarenta horas de total ternura.
 
Peço licença para terminar
soletrando a canção de rebeldia
que existe nos fonemas da alegria:
canção de amor geral que eu vi crescer
nos olhos do homem que aprendeu a ler.
 
MELO, Tiago de. In: Manuel S. Barata (org.). Canto Melhor. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1969, p. 216-7.

Música Companheiro

Música: Companheiro – MEB/GO
 
Letra: José Moreira Coelho e Maria Alice Martins
Melodia: José Moreira Coelho e Parcival Moreira Coelho
 
Meu companheiro
Nossa vida é muito dura,
Gente que não tem leitura
Sofre tanto que faz dó
Tem tanta gente
Por esse Brasil afora
A espera de melhora
E cada vez fica pior ...
 
Meu companheiro
O Brasil só vai pra frente
Quando um dia toda a gente
Souber ler e escrever
Por isso mesmo
Resolve meu companheiro
Ande logo vem ligeiro
Estudar e aprender...
 
O velho Pedro
A Maria, o Vicente,
A mulher do seu Clemente,
A Tereza e o Valdemar
Na caminhada
Não existe distinção
De cor e nem religião
Nem do jeito de trajar...
 
Nosso Brasil
Que se diz independente
Um país que vai pra frente
Passando o povo pra trás
Os poderosos
Pegando nossa riqueza
Entregando às empresas,
Prás multinacionais
 

Música Hino do Monitor

 Música: Hino do Monitor[1]
 
Letra e música: Elizabeth Hermano
 
 
De dia ganhando pão         (bis)
De noite livro na mão
 
Levanto junto com o Sol
E já é hora de trabalhar
Enfrento a terra com a enxada
E só de noitinha que vou descansar.
 
Então deixo a enxada no canto
Pego o meu livro e vou estudar
Com a ajuda do monitor
Seja noite de chuva ou noite de luar.
 
De dia ganhando pão         (bis)
De noite livro na mão
 
Sabendo ler e escrever
A nossa vida vai melhorar
Estuda homem e mulher
Pois a vida que um leva, outro deve levar.
 
E um dia no Brasil inteiro
Toda miséria vai acabar
Porque o povo brasileiro
Sabendo o que quer haverá de lutar.
 
De dia ganhando pão        (bis)
De noite livro na mão
 
 
 



[1] Música de abertura do Programa Movimento de Educação de Base em Goiás (MEB-Goiás).

Local

 

Local do 5° ENCONTRO NACIONAL DO MOVA BRASIL
09 a 11 de junho de 2005
Brasília - DF


A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA
- C.N.T.I. - CENTRO DE TREINAMENTO EDUCACIONAL - C.T.E., situado na BR-040 KM 9,5 - Posto Ipê - Luziânia - GO. Trata-se de um complexo com capacidade de hospedagem para 1000 pessoas, com área de lazer, salas, salão de jogos, um auditório com capacidade para 500 (quinhentas) pessoas, e outro auditório com capacidade para 1000 pessoas...
Veja mais no site: http://www.cnti.org.br/cte.htm - FONE: (0xx61) 274-4150 R-207/216 - TELEFAX: 273-0104 Marcelino/Carlos
 


Vista aérea do local

 

Coordenação Nacional

Coordenação Nacional do MOVA - BRASIL
Composição: Critério: Inserção no Movimento Popular
Periodicidade: 2 anos a partir do 5° Encontro Nacional
Representatividade: 1 Representante por Estado com flexibilidade

4° Encontro Nacional - 11/06/2004 a 11/06/2005 - Campo Grande - MS

 

COORDENAÇÃO NACIONAL DO MOVA-BRASIL -2005
Aprovada pela Plenária do 4° Encontro Nacional do MOVA – BRASIL em 11/06/2004, Campo Grande - MS.
mova@unb.br
                  Tel. 307-2859

 
REGIÃO
UF
REPRESENTANTE
ENTIDADE
TELEFONE
CORREIO ELETRÔNICO
NORTE
Belém –PA
Adelaide Laís Parente Brasileiro
MOVA Pará
(91)32775966
(91)99022807
Acre Maria Augusta Bezerra Rosas MOVA Acre
(68)32238871
(68)99716537
(68)32132300
augusta_rosas@yahoo.com.br
NORDESTE
Fortaleza-CE
Vilacir Catunda
MOVA-BRASIL
(85)34949166
(85)99919166
Açu - RN
Eliane Bandeira e Silva
MOVA-BRASIL
(84)3121854
(84)99875320
CENTRO-OESTE
 
Goiânia-GO
Maria Emília de Castro Rodrigues
AJA-Goiânia
(62)2081259
(62)96863455
Mato G. do Sul
Maria R.Cilena Pina Pinto
MOVAIndígena
4º Encontro
(67)3211660
(67)38356004(67)92268610
Distrito Federal Maria Luiza Pereira Angelim
GTPA/DF –5º Encontro
(61)3072859
SUDESTE
ABC Paulista-SP
Luiz Soares da Cruz (Lulinha)
MOVA ABC
(11)98072510
luiz_cruz@terra.com.br
São Paulo-SP
Ionilton G. Aragão
MOVA São Paulo
(11)83497415
São Paulo
Maria Alice de Paula Santos
Mova São Paulo
(11)84264475
(11)31591412
SUL
Porto Alegre-RS
Paulo Renato Cardozo Soares
MOVA Porto Alegre
(51)91286187
ONGs
São Paulo-SP
Ana Lúcia Silva Souza
Márcia Cristina Oliveira
Ação Educativa/RAAAB
(11)31512333
mcristina@acaoeducativa.org
São Paulo-SP
Anderson Severino Gomes
Instituto Paulo Freire-IPF
(11)30215536
São Paulo - SP
Iraci Ferreira Leite
Associação de Educação Católica-AEC Brasil
(11)93099996(11)55427180
 
 

Objetivos / Programação

 

5º.  ENCONTRO  NACIONAL  DO  MOVA - BRASIL
9 a 11 de junho de 2005
GTPA/DF - Fórum EJA/DF                              Distrito Federal – Brasília
Local: CTE-CNTI   Luziânia –GO
Objetivo Geral
Consolidar o MOVA-BRASIL como rede de Educação Popular Libertadora na Política pública de EJA e diversidade 
Objetivos Específicos
        
 
  • Debater o financiamento do MOVA-BRASIL como política pública de EJA com controle social
  • Promover a troca de experiências dos MOVAs, demonstrando as práticas da Educação Popular Libertadora
  • Fortalecer os princípios político-pedagógicos de Paulo Freire na formação do Educadores Populares com Inclusão Digital Multimídia
  • Promover a integração da Alfabetização com a Economia Solidária na gestão coletiva do trabalho
  • Aprofundar o conceito de Alfabetização e Diversidade
  • Formular diretrizes sobre Gestão, Parcerias, Diversidade e Continuidade de Programas e Projetos dos MOVAs / EJA
 
 
 PROGRAMAÇÃO
 Tema:  MOVA-BRASIL, tecendo a Educação Popular Libertadora:  Política Pública e Diversidade
Dia   08/06/2005 (quarta-feira)
14:00 h –  Chegada das Delegações no CTE/CNTI
                   Credenciamento (entrega do material)
19:00 h – 22:00 h – restaurante - jantar
Dia   09/06/2005 (quinta-feira)
07:00 h – 08:00 h – restaurante - café da manhã
08:00 h –  área de acesso ao Auditório II - Calasãs
                Credenciamento (entrega do material)
                Atividade cultural (contribuições regionais)
 
08:30 h – 10:00 h –  Auditório II - Calasãs 
           Mesa de abertura:
Luiz Inácio Lula da Silva  - Presidente da República do Brasil
Tarso Genro – Ministro da Educação
Joaquim Roriz – Governador do Distrito Federal
Lauro Morhy – Reitor da Universidade de Brasília
Representante de Alfabetizando (a) 
Representante de Educadores - José Moreira Coelho - MEB / GO
Coord. Nacional do MOVA - BRASIL - Representantes Regionais
            Maria Luiza Pereira Angelim – GTPA/DF-Fórum EJA/DF - Comissão Organizadora Local
Apresentação das Delegações
 
10:00 h - 10:10 h – restaurante - café com prosa
 
10:10 h - 11:10 h – Auditório II - Calasãs
                               Mesa temática: MOVA-BRASIL, tecendo a Educação Popular
                               Libertadora: política pública e diversidade
                               Prof. Carlos Rodrigues Brandão - Univ. Federal de Uberlândia
11:10 h – 12:00 h – Debate
 
12:00 h – 14:00 h – restaurante - almoço
 
14:00 h – 18:00 h Marcha Pró-alfabetização (concentração: Catedral de Brasília / Esplanada)
 
19:00 h – 20:30 h – restaurante - jantar
 
20:30 h – 22:30 hReunião por regiões – balanço das ações alfabetizadoras
                                Região Norte – Bloco D – auditório
                                Região Nordeste – Bloco G – sala de aula
                                Região Centro-Oeste – Auditório I - Olynto
                                Região Sudeste – Auditório II - Calasãs
                                Região Sul – Auditório II - Calasãs
 
Dia   10/06/2005 (sexta-feira)
07:00 h – 08:00 h – restaurante - café da manhã
08:00 h – 09:30 h – Auditório II - Calasãs
                                Plenária – balanço nacional das ações alfabetizadoras
 
09:30 h – 09:40 h - restaurante - café com prosa
 
09:40 h – 12:00 h – Grupos para Relatos e Troca de experiências
                                Grupo 1 - Auditório II - Calasãs
                                Grupo 2 - Auditório II - Calasãs
                                Grupo 3 - Auditório I - Olynto
                                Grupo 4 - Auditório I - Olynto
                                Grupo 5 - Bloco D – auditório
                                Grupo 6 - Bloco G – sala de aula
                                Grupo 7 - Bloco G – sala de aula
                                Grupo 8 - Bloco G – sala de aula
                                Grupo 9 - Bloco G – sala de aula
                                Grupo 10- Bloco G – salão
 
12:00 h – 14:00 h – restaurante - almoço
 
14:00 h – 15:50 h – Grupos Temáticos:
 
           Tema 1 – Alfabetização – Continuidade em EJA enquanto Política  Pública
                            /Financiamento:FUNDEB, Iniciativas de movimento sociais e
                             Controle social
                            Auditório II – Calasãs
                            Auditório II – Calasãs
 
           Tema 2 – Alfabetização e Economia solidária:gestão coletiva do trabalho
                            Auditório I - Olynto
                            Auditório I - Olynto
 
           Tema 3 – Formação inicial e Continuada de Educadores populares e
                           Inclusão Digital Multimídia
                           Bloco D – auditório
                           Bloco G – sala de aula
                      
           Tema 4Conceito de Alfabetização e Diversidade: Indígena, Afrobrasileira e quilombolas, do campo, gênero-mulheres e homoafetivos, Presidiários e Egressos, PNEE, Juventude
                          Bloco G – sala de aula 
                          Bloco G – sala de aula
 
         Tema 5 – Alfabetização – Gestão, Parcerias, Diversidade e Continuidade de  Programas/Projetos                           MOVA's / EJA
                          Bloco G – sala de aula
                          Bloco G – salão
 
15:50 h -16:00 h – restaurante - café com prosa
 
16:00 h - 18:00 h – continuação dos Grupos Temáticos
 
18:00 h – 20:00 h – Grupo de Trabalho:Delegados/Gestores por Estado (2 por
                                Estado:movimentos/gestor)
                                Bloco G – sala de aula
 
19:00 h – 21:00 h – restaurante - jantar
 
20:30 h – 22:30 h – Espaço de lazer - Confraternização
                                    Atividades culturais (contribuições regionais)
Dia   11/06/2005 (sábado)
07:00 h – 08:00 h – restaurante - café da manhã
08:00 h – 11:30 h – Auditório II - Calasãs   - Plenária final
 
11:30 h – 12:00 h - Auditório II - Calasãs   - Encerramento
 
12:00 h – 14:00 h – restaurante - almoço
 

Continuando nossa conversa...

Região Centro-Oeste

nome cidade uf região entidade atividade tel celular e-mail
francisco santana mateus     CENTRO OESTE          
NEUSA MARIA CAPITÃO PEREIRA     CENTRO OESTE          
RAQUEL SANTANA     CENTRO OESTE          
HOREBE MARCELO ALVES     CENTRO OESTE          
JANIS REGINALDO     CENTRO OESTE          
MAGNO DIVINO DOS SANTOS     CENTRO OESTE          
edite lemos de macedo silva     CENTRO OESTE          
antonia vilma barbosa de lima     CENTRO OESTE          
Odilon Vieira Nogueira     CENTRO OESTE   alfabetizador (067)380-6903 (067)9912-0774  
Arquimedes Belo Paiva   DF CENTRO OESTE Unitrabalho alfabetizador 61 307-3565 61 8419-1263 arquimedes@unb.br
Osmar de Oliveira Aguiar Águas Claras DF CENTRO OESTE Centro de Educação Paulo Freire - CEPAFRE outro 32011150 99781150  
Cláudio da Costa Santos Brasilia DF CENTRO OESTE   outro 61 351-1225 61 9269-9122 klaudiokosta@bol.com.br
Adenilce brasilia df CENTRO OESTE          
Sandra Maria Rodrigues Lobo Brasilia DF CENTRO OESTE Instituto Agostin Castejon - I.A.C gestor 32.017.022   sandra.lobo@castejon.org.br
Andreia Pereira Santos Brasilia DF CENTRO OESTE Movimento Sem-Terra /Educação Popular alfabetizador 96599616 6.196.599.616  
Eligiane Soares da silva Brasilia DF CENTRO OESTE COC - DF alfabetizador   61 9254-7465  
Martha Paiva Scárdua Brasilia DF CENTRO OESTE UnB/ FE outro 061-340.8251 9970-2816 sucmelfmi@yahoo.com.br
Eudália de Jesus dos Reis Brasilia DF CENTRO OESTE COC - DF alfabetizador   92547465  
Vanderlina Ribeiro de Abreu BRASILIA DF CENTRO OESTE COC - DF alfabetizador   61 9613-4434  
ANA LUCIA FERREIRA REIS BRASILIA DF CENTRO OESTE          
INEZ MARIA M VIANA KAUER BRASILIA DF CENTRO OESTE          
KLEBER PEIXOTO DE SOUZA BRASILIA DF CENTRO OESTE FACULDADE DE EDUCAÇÃO - UNB        
MANOEL DIAS VASCONCELOS BRASILIA DF CENTRO OESTE          
MARIA BERNARDETE DINIZ DA SILVA BRASILIA DF CENTRO OESTE SINPRO-DF OUTRO      
Ana Rita de Lima Ferreira Brasilia DF CENTRO OESTE Movimento dos Atingidos por Barragens - MAB gestor 612.428.535 6.192.446.145 anaritalima@uol.com.br
AVELINA PEREIRA JANUARIO BRASILIA DF CENTRO OESTE          
Leila Chalub Martins Brasilia DF CENTRO OESTE Universidade de Brasília outro 61 2344404 61 99683522 chalub@unb.br
Fernanda Teixeira Frade Almeida BRASILIA DF CENTRO OESTE MEC/ Coordenação Pedagógica gestor 61 2104-9530 61 9242-2838 fernandaalmeida@mec.gov.br
Fernanda Litvin Villas Bôas BRASILIA DF CENTRO OESTE Estudante - UnB outro 61 3032-2367 61 9998-5234 nanda_vb@hotmail.com
Werner Mario Ward Brasilia DF CENTRO OESTE Fundação Unitrabalho - UnB gestor 61 30321269 61 96437616 wmwo@pop.com.br
Leila Taeko Jim Brandão Brasilia DF CENTRO OESTE MEC/ Coordenação Pedagógica gestor 61 2104-8668 61 8154-7166 leilabrandao@mec.gov.br
Rosana Kirsch BRASILIA DF CENTRO OESTE Unitrabalho gestor 61 447-6242 61 9268-4422 rosanak@unb.br
Eliene Maria Alves Dias Brasilia df CENTRO OESTE UnB/ FE/Estudante outro 613.265.641 6.184.295.757 enmat@hotmail.com
Elaine Filomena Chagas Cáceres Brasilia DF CENTRO OESTE MEC/ Coordenação Pedagógica gestor 61 349-9945 61 9959-2984 elainecaceres@mec.gov.br
Antonia Celia Barros Lins Bomfim Brasilia df CENTRO OESTE   outro 61 2731094 61 99610171 celia@unb.br
Antonio Rodrigues Teixeira BRASILIA DF CENTRO OESTE Delegacia Regional do Trabalho/ DRT-DF alfabetizador 3.403.222 92341141  
Betania Oliveira Barroso BRASILIA DF CENTRO OESTE Estudante - UnB outro 61 226-1902   barroso636@hotmail.com
ANDREIA CRISTINA SOUZA BRASILIA DF CENTRO OESTE SINPRO -Sindicato dos Professores do DF outro 61 2185623   andreiac@sinprodf.org.br
Andréia Lisboa de Sousa Brasilia DF CENTRO OESTE MEC/ Coordenação de Diversidade outro 61 2104-6092   andreialisboa@mec.gov.br
Zeli Raquel da Rocha Brasilia DF CENTRO OESTE MEC/ Coordenação Pedagógica gestor 61 322-6232 61 9972-3107 zelirocha@mec.gov.br
Arlete Pinheiro BRASILIA DF CENTRO OESTE AMAT - Associação dos  Moradores da Vila Telebrasí... outro 61 245-7817 61 9642-2778 maenegra@hotmail.com
VALESCA RODRIGUES LEAO BRASILIA DF CENTRO OESTE SINPRO -Sindicato dos Professores do DF outro 61 2185600   valesca@sinprodf.org.br
BERENICE DARC JACINTO BRASILIA DF CENTRO OESTE SINPRO -Sindicato dos Professores do DF outro 61 2185600   beredarc@sinprodf.org.br
Gustavo Magalhães Lopes BRASILIA DF CENTRO OESTE MEC/ Coordenação Pedagógica gestor 61 443-0933 61 9292-5313 gustavolopes@mec.gov.br
Stela Martins Teles Brasilia DF CENTRO OESTE Estudante - UnB outro 61 245-1494 61 9557-8487 stelateles2@hotmail.com
Eva Maria Foloni Santoro Brasilia DF CENTRO OESTE Unitrabalho alfabetizador 61 61 9253-5162 evadeplastico@yahoo.com.br
Ivana Nazaré Freitas de Oliveira Brasilia DF CENTRO OESTE Delegacia Regional do Trabalho/ DRT-DF alfabetizador 613.403.222 6.192.742.027 ivana.olivira@mte.gov.br
Ana Paula Barbosa Meira Brasilia DF CENTRO OESTE UnB/ FE/Estudante / apoio outro 2.240.491 96.566.148  
Jacqueline Rodrigues de S. Rodrigues Brasilia DF CENTRO OESTE Fundacao universidade de Brasilia alfabetizador 61 3014934 61 96731374 outros
Juliana de Jesus Correia BRASILIA DF CENTRO OESTE DEX - UnB outro 61 361-4330 61 9226-1877 juliana_unb19@yahoo.com.br
Jaqueline Fernandes Brasilia DF CENTRO OESTE DEX - UnB outro 61 234-3570 61 8137-8740 fernandes.jaqueline@gmail.com
Angélica Acácia Ayres Angola Brasilia DF CENTRO OESTE Projeto Formar/ CECAD/ PR outro   61 99658713 angelicaangola@planalto.gov.br
Rogéria Gonçalves Mendes BRASILIA DF CENTRO OESTE Universidade de Brasília/FE outro 3684720   rogeriagmendes@.hotmail.com
Selene Carvalho de Miranda Brasilia DF CENTRO OESTE UnB/ FE/Estudante outro 613.670.379 99.643.516 selenepie4e@yahoo.com.br
Pedro Henrique Isaac Silva Brasilia DF CENTRO OESTE EXTRAMUROS outro 061-386.6486 6.184.065.366 pedro.isaac@gmail.com
Renato Hilario dos Reis Brasilia DF CENTRO OESTE Universidade de Brasilia/FE outro 0xx-61-3071337 --------------- hilario@unb.br
Hernandes J. de Sousa BRASILIA DF CENTRO OESTE Instituto Agostin Castejon - I.A.C alfabetizador   6299049854 hernandesjoao@bol.com.br
Angela Marques Almeida Brasilia DF CENTRO OESTE SENAES_ gestor 61 3176504 6199877889 angela.almeida@mte.gov.br
Luciana Martins da Silva Sousa BRASILIA DF CENTRO OESTE Instituto Agostin Castejon - I.A.C alfabetizador 61 3267022 62 99049854 lu.bila@bol.com.br
Maria Aparecida Monte  T. dos Santos Brazlandia DF CENTRO OESTE   outro 613.912.365 81.353.758 santostalsor@yahoo.com.br
Nirce Barbosa Castro Ferreira Brazlandia DF CENTRO OESTE UnB/ FE/Estudante outro 615.000.864 99.821.919 nirceferreira@ig.com.br
Maria Dailde Barros de Sousa Oliveira Ceilandia DF CENTRO OESTE FACEB outro 5.814.206    
Shirleane Aparecida Borges Santos Ceilandia DF CENTRO OESTE   alfabetizador 61 376-6804 61 9235-9933  
Sandra Cordeiro da Silva Ceilandia DF CENTRO OESTE Centro de Educação Paulo Freire - CEPAFRE outro 61 581-7184 61 9962-6742 sandra.cordeiro@saude.gov.br
GILBERTO RIBEIRO DO NASCIMENTO CEILANDIA DF CENTRO OESTE cepafre gestor 61 5815838 61 99350125 grn.ribeiro@bol.com.br
Gislene de Mello C. Almeida Ceilandia DF CENTRO OESTE   outro 61 371-0252 61 9271-2669 gisbra@ibest.com.br
Maria Madalena Torres Ceilandia DF CENTRO OESTE MEC/SECAD/ Coordenação Pedagógicas gestor (61)371 7289 (61)9109 7843 mariatorres@mec.gov.br
Analu Vargas Barbosa Ceilandia DF CENTRO OESTE Centro de Educação Paulo Freire - CEPAFRE alfabetizador 6.181.290.575 6.184.354.221 analu.barbosa@ig.com.br
Marcia Janaina Silva Maciel Ceilandia DF CENTRO OESTE CEPACS alfabetizador 3760815 81575131 contamestre@pop.com.br
Rosilene de Oliveira Corrêa Ceilandia DF CENTRO OESTE Centro de Educação Paulo Freire - CEPAFRE alfabetizador 061-371 9290 938 6031 correarosilene@ig.com.br
Alaide Lopes de Sousa Ceilandia DF CENTRO OESTE Centro de Educação Paulo Freire - CEPAFRE alfabetizador 061-3719290 92.047.234  
Vanilda Barbosa Aragão Ceilandia DF CENTRO OESTE Centro de Educação Paulo Freire - CEPAFRE alfabetizador 615.856.320    
Noélia Martins dos Anjos Ceilandia DF CENTRO OESTE CEACS alfabetizador 61 3766804 61 9252-4735 noeliamartins@ig.com.br
Clauzene Lima da Silva Ceilandia DF CENTRO OESTE CEPAFRE alfabetizador 61 581-1433 61 9682-7634  
Rafael da Costa Cavalcante Ceilandia DF CENTRO OESTE FACEB/ APOIO outro 61 377-3849 61 8427-3960 maximodg@hotmail.com
Jaqueline Batista L. Carneiro Ceilandia DF CENTRO OESTE   outro 61 374-7444    
Iramir Souza Santos Ceilandia DF CENTRO OESTE CEPAFRE alfabetizador 61 375-0692 61 9105-5772 iramyr.ssantos@bol.com.br
Deuzani Cândido Noleto Cruzeiro DF CENTRO OESTE COC - DF alfabetizador 61 361-9941 61 9224-4638 fbessec_executiva@yahoo.com.br
Lúcia  Maria Marques da Luz Cruzeiro DF CENTRO OESTE SESI - Departamento Nacional - COALFA gestor 612.347.103 81123029 lucia.luz@sesi.org.br
João Felipe de Souza Cruzeiro DF CENTRO OESTE   outro 61 234-6383 61 9657-7593 joaofelipesouza@yahoo.com.br
João Luis Rodrigues Sertão CRUZEIRO DF CENTRO OESTE MINISTÉRIO DA AGRICULTURA gestor 61 - 234 5713 61 9645 5955 jsertao@agricultura.gov.br
Ana Daniela Pereira Neves Cruzeiro DF CENTRO OESTE COC - DF alfabetizador 61 363-3557 61 9636-8347 andanielaneves@bol.com.br
Vânia de Aquino Silva Gama DF CENTRO OESTE UCB- Universidade Catolica de Brasilia outro 613.569.227 84.073.859 vaniaa@ucb.br
antônio barbosa neto Gama df CENTRO OESTE       99517910  
Nelson Moreira Sobrinho GUARA DF CENTRO OESTE SINPRO -Sindicato dos Professores do DF outro 061-2185600 99649263 nelson@sinprodf.org.br
Telma Oliveira Faria figueiredo Núcleo Bandeirante DF CENTRO OESTE COC - DF gestor 61 386-0657 61 9618-3330 tofaria@pop.com.br
Renata Dayana de Oliveira Núcleo Bandeirante DF CENTRO OESTE UnB/ FE/Estudante outro 615.521.233 6.191.085.625 renatadayana21@yahoo.com.br
Vanda Lúcia Leonardo Paranoá DF CENTRO OESTE CEDAP alfabetizador 61 369-7869 61 9981-2507  
Maxwell de Castro Silva Paranoá DF CENTRO OESTE CEDEP alfabetizador 61 369-1117 61 9269-9197 saga22@gmail.com
Eva Lopes Sampaio Paranoá DF CENTRO OESTE CEDEP alfabetizador 61 369-5815/ 25    
Leila Maria de Jesus Paranoá DF CENTRO OESTE CEDEP/UnB/FE outro 3.691.330 99.742.455 leila.paranoa@ig.com.br
maria creuza evangelista de aquino paranoá df CENTRO OESTE          
Wilneam de Melo Brito Paranoá DF CENTRO OESTE CEDEP alfabetizador 61 369-2985 61 9111-6661 wilozeig.com.br
Jorivê Sardinha da Costa Planaltina DF CENTRO OESTE   outro 61 307-2613    
Susana M. Grillo Guimarães Planaltina DF CENTRO OESTE MEC/ Coordenação indígena outro (61) 2104 6025 (61) 9225 1418 susanaguimaraes@mec.gov.br
Rosenaide Bernardino Pereira Recanto das Emas DF CENTRO OESTE CAREMAS- Centro de Alfabetização do Recanto das Em... alfabetizador 061-333 7210    
Elisabeth Alves da Silva Recanto das Emas DF CENTRO OESTE CAREMAS- Centro de Alfabetização do Recanto das Em... alfabetizador 061-378 2014    
Maria de Jesus Gomes Aguiar Recanto das Emas DF CENTRO OESTE CAREMAS- Centro de Alfabetização do Recanto das Em... alfabetizador 3.335.170    
Maria Paulina Mesquita Samambaia DF CENTRO OESTE GACS - Grupo de Alfabetização e Cultura da Samamba... alfabetizador 61 359-0826/ 45    
Millene de Souza Fernandes Samambaia DF CENTRO OESTE FACEB/ APOIO outro 61 581-2963 61 9280-1980 enellim@yahoo.com.br
Francisca Pereira da Silva Samambaia DF CENTRO OESTE CEACS alfabetizador 61 359-6853 61 9602-2096  
Vanuzia Reis da Rocha Samambaia DF CENTRO OESTE   alfabetizador 61 459-3305    
Francinéia S. G. Chaveiro Samambaia DF CENTRO OESTE CEACS alfabetizador   61 9284-6926  
Renan Ancheis Santa Maria DF CENTRO OESTE UnB Pós Graduação outro 61 395-3087 61 9627-5095  
Maria Shirley Luz Brito São Sebastião DF CENTRO OESTE CEACS -Centro de Educação Alfabetização Cultura Sa... alfabetizador 613.391.885    
Evilene Alves Cardoso São Sebastião DF CENTRO OESTE Prálapidar alfabetizador      
Marlende Aparecida Gusmão São Sebastião DF CENTRO OESTE Prálapidar alfabetizador 61 335-6056   magpop@.com.br
Aurilene Matos da Silva São Sebastião DF CENTRO OESTE Prálapidar alfabetizador 61 335-3343    
Herlis Alves Cardoso Araújo São Sebastião DF CENTRO OESTE Prálapidar alfabetizador 61 335-3343    
Cleumar Bernardo Dias Lemes São Sebastião DF CENTRO OESTE Prálapidar alfabetizador   61 9268-9326 nikadias@ig.com.br
Luciano Carvalho Cipriano Sobradinho DF CENTRO OESTE CEPACS -Centro de Educação,Pesquisa,Alfabetização ... alfabetizador 061.483 1564 3657 4467  
Ivaneuda  Coelho  Viana Sobradinho DF CENTRO OESTE CEPACS -Centro de Educação,Pesquisa,Alfabetização ... alfabetizador   81260610 Ivaneuda Vaniaxtz@yahoo.com.br
José da Silva Ramos Sobradinho DF CENTRO OESTE CEPACS -Centro de Educação,Pesquisa,Alfabetização ... gestor 061-4850645 9105 5576 joser@secsdf.com.br
Delnilo Ribeiro Nogueira Sobradinho DF CENTRO OESTE CEPACS -Centro de Educação,Pesquisa,Alfabetização ... outro 30382038 9225 6563  
Sandra Domingos da Silva Sobradinho DF CENTRO OESTE CEPACS -Centro de Educação,Pesquisa,Alfabetização ... alfabetizador   9296 1635  
José Antonio dos Santos Sobradinho DF CENTRO OESTE CEPACS alfabetizador 4858033 96252453  
Francijairo Ananias da Silva Sobradinho DF CENTRO OESTE   alfabetizador 061-3072859 92523068 francijairo@ig.com.br
Luciene Ferreira Lima Sobradinho DF CENTRO OESTE CEPACS -Centro de Educação,Pesquisa,Alfabetização ... alfabetizador   8434 0186  
Mariselma Silva Maciel Sobradinho DF CENTRO OESTE CEPACS -Centro de Educação,Pesquisa,Alfabetização ... alfabetizador   8434 3965  
Valéria do Nascimento Silva do Amaral Taguatinga DF CENTRO OESTE   outro 613.367.341   vamaral@cnpq.br
Tatiane Miranda Taguatinga DF CENTRO OESTE   outro 613.360.247    
Flávia Rezende Barcelos Taguatinga DF CENTRO OESTE CUT - DF outro 61 562-7610 61 9945-8178  
Isamara Martins Vasconcelos TAGUATINGA DF CENTRO OESTE DCE - UnB outro 61 563-1004 61 9687-4524 isamara@unb.br
Eduardo Correa Figueiredo TAGUATINGA DF CENTRO OESTE FACEB/ APOIO outro 61 371-8804 61 9969-2989 eduardocorrea777@hotmail.com
Belanisia de Jesus Pereira TAGUATINGA DF CENTRO OESTE FACEB/ APOIO outro 61 4754589 61 9625-0033  
Teresinha do Socorro de Novais TAGUATINGA DF CENTRO OESTE UnB alfabetizador 61 397-1502 61 8413-1502 ttrodrigues@terra.com.br
Andreia Cristina Siqueira Noé ANÁPOLIS GO CENTRO OESTE Unversidade Estadual de Goias outro 062-3281103 62 81214131 andreiapsi@bol.com.br
KEILA CRISTINA VIEIRA GUIMARÃES ANÁPOLIS GO CENTRO OESTE FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DO CERRADO alfabetizador 3281103 99236754 vagalume@ueg.br
CLAUDIO PINTO DE MELO ANÁPOLIS GO CENTRO OESTE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS gestor 623.116.945 6.199.874.099 claudiovagalume@hotmail.com
Madalena Gonçalves Ferreira Aparecida de Goiânia GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Educação alfabetizador 62-5485416 62-92958520  
Maria de Fátima A. Cruz Aparecida de Goiânia GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Educação alfabetizador 62-2801466 62-99791767  
Eliane Soares de Souza Nascimento Aparecida de Goiânia GO CENTRO OESTE Secretaria de Estado da Educação de Goiás outro 62-282-3204 62-9682-2345 elianesoaresdesousa@yahoo.com.
Marilurdes Santos de Oliveira Aparecida de Goiânia GO CENTRO OESTE Universidade Católica de Goiás outro 62 5945007 62 99390497 smarilurdes@yahoo.com.br
Aparecida Nepomuceno Arantes Aparecida de Goiânia GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Educação alfabetizador 62-5183037    
CLAYTON CESAR  DOS SANTOS CHAPADÃO  DO CEU GO CENTRO OESTE ESCOLA MUNICIPAL DONA AMELIA GARCIA CUNHA alfabetizador 646341607 - -
Arli Antônio Rambo Cidade Ocidental GO CENTRO OESTE   alfabetizador   61 9668-1770  
NEIMA PEREIRA DOS SANTOS FORMOSA GO CENTRO OESTE SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - FORMOSA GOIÁS gestor (61)6317925 (61)99780645 neiminhas@ibest.com.br
MARIA LUIZA VIEIRA RODRIGUES FORMOSA GO CENTRO OESTE SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - FORMOSA GOIÁS gestor (61) 6315888 (61)99472095 educacaofsa@yahoo.com.br
NILVA MORAES SOARES GOIANIA GO CENTRO OESTE          
MONICA ALBERNAZ TOLEDO GOIANIA GO CENTRO OESTE          
ARCANGELA SOUSA COELHO GOIANIA GO CENTRO OESTE          
ANDRE GUSTAVO VIANA COUTO GOIANIA GO CENTRO OESTE          
RACHEL EVANGELISTA BARBOSA GOIANIA GO CENTRO OESTE          
MARIA MADALENA M DE OLIVEIRA GOIANIA GO CENTRO OESTE          
MAISA BURJACK EVANGELISTA S. DE CERQUEIRA GOIANIA GO CENTRO OESTE          
JOANA D'ARC DE GODOI MOREIRA GOIANIA GO CENTRO OESTE          
AGDA ALVES DE ASEVEDO CANEDO GOIANIA GO CENTRO OESTE SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO        
CAMILA BISPO RIBEIRO LIMA GOIANIA GO CENTRO OESTE          
Nazaré Cristina Cunha de Azevedo GOIANIA GO CENTRO OESTE Alfalit Brasil gestor 622256323 6299984094 cristinazevedo@yahoo.com.br
PEDRO MONTEIRO TORRES NETO GOIANIA GO CENTRO OESTE MORADIA E CIDADANIA gestor 62 2161160 62 96149888 moradiaecidadaniago@caixa.gov.
marta fontes leal GOIANIA GO CENTRO OESTE MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA - MST gestor (62)225-71-31 (62)9948-8520 martinhamst@hotmail.com
Maria Inez de Souza GOIANIA GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Educação alfabetizador 62-5248923 62-84080038 mariainez.souza@bol.com.r
Cleide Maria da Silva GOIANIA GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Educação alfabetizador   62-92061876  
Eliana Maria Lopes Sartori GOIANIA GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Educação alfabetizador 62-2994007 62-99253038  
Antônio Luiz Silva Freitas GOIANIA GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Educação alfabetizador 62-2568141 62-81343537  
Cristiane Pereira de Jesus Morais GOIANIA GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Educação alfabetizador 62-30933075 62-92157981  
Maria do Carmo Modesto GOIANIA GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Educação alfabetizador 62-2967821 62-96214695  
Malta Mires Soars Pereira GOIANIA GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Educação alfabetizador 62-2928655 62-91072007  
Sônia Maria Ribeiro GOIANIA GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Educação alfabetizador 62-2995634 62-92380202  
Daniela Paula de Freitas GOIANIA GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Goiânia alfabetizador 62-2927685    
Isairde das R. Modesto Siqueira GOIANIA GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Educação alfabetizador 62-5954349    
MARIA EMILIA DE CASTRO RODRIGUES GOIANIA GO CENTRO OESTE UFG outro 62-2081259 62-9686-3455 me.castro@terra.com.br
Alda Maria Borges Cunha GOIANIA GO CENTRO OESTE Universidade Católica de Goiás gestor 062-224-0588   etg@ucg.br
Margarida Vieira dos Santos GOIANIA GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Educação alfabetizador 62-2035946    
GERACINA GONÇALVES GUIMARÃES GOIANIA GO CENTRO OESTE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS outro 62 2894416 62 92425537 vagalumegoianiag@ueg.br
ANA SOUZA DE ALMEIDA GOIANIA GO CENTRO OESTE   alfabetizador 62-5678071    
Dinorá de Castro Gomes GOIANIA GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Educação alfabetizador 62-2041777 62-81171379  
TANIA MARIA VENTURA GOIANIA GO CENTRO OESTE SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE GOIÁS outro 62-202-2463 62-9697-2210 tania_sued@yahoo.com.br
Ivonete Maria da Silva GOIANIA GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Educação alfabetizador 62-2113452   mcivonete@uol.com.br
NIDIA APARECIDA DIAS XAVIER GOIANIA GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Educaçao alfabetizador 62-2811202    
MARIA AUXILIADORA DIAS DA SILVA RIBEIRO GOIANIA GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Goiânia alfabetizador 62-5864116 62-96076570 auxiribeiro@pop.com.br
JAMILE MERCIA JABUR GOIANIA GO CENTRO OESTE INCRA outro 62 2321835 62 81326832 mercia.jabur@gna.incra.gov.br
ROSELI INÁCIA DE SOUSA GOIANIA GO CENTRO OESTE INCRA outro 62 2321800 62 99723256 roseli.inacia@gna.incra.gov.br
Iracema de Oliveira GOIANIA GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Educação alfabetizador      
Maria Socorro Mariano GOIANIA GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Educação alfabetizador 62-5416721 62-81120690  
Vilma Vieira de Farias GOIANIA GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Educação alfabetizador 62-2992609 62-96259798  
CLAURENICE PEREIRA E SILVA GOIANIA GO CENTRO OESTE FORUM GOIANO DE EJA outro 62 2992609 62 96232672 CLAURENICE@GMAIL.COM
Glicínia Cândida Mendes GOIANIA GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Educação alfabetizador 62-5584711 62-81391384  
Marsonia Moreira dos Santos GOIANIA GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Educação alfabetizador 62-5863335 62-99992598  
MARIA APARECIDA MENDES DE SOUSA GOIANIA GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Goiânia alfabetizador 62-2483318    
ALCY CARLOS ALVES CORDEIRO GOIANIA GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Educação alfabetizador   62-81266879  
Reginaldo de Fátima Gomes Inhumas GO CENTRO OESTE SECRETARIA  MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO outro (062)514-7300 9994-4894 regissemeador@yahoo.com.br
JOANNA BAPTISTA DO AMARAL ITABERAI GO CENTRO OESTE          
SILVANA FERREIRA GOMES DOS SANTOS ITABERAI GO CENTRO OESTE PRONERA outro 62 39934600 62 84090683 silvanagomestouro@hotmail
Francinaldo Monteiro Lago Azul GO CENTRO OESTE Cia Teatral Vem Viver alfabetizador 61 634-4709    
Armando Báuer Rodrigues da Silva Novo Gama GO CENTRO OESTE Cia Vem Viver alfabetizador (61) 6144709    
Maria do Socorro de Assis Novo Gama GO CENTRO OESTE Cia Teatral Vem Viver alfabetizador 61 628-7084 61 9637-5675  
luiz alves da silva Novo Gama GO CENTRO OESTE SERPAJUS - SERviço de PAz, Jsutiça e Não-Violência alfabetizador 062 - 628-1891 9989-0113 luiz.silva@mma.gov.br
Leomar Ribeiro Rodrigues São Miguel do Araguaia GO CENTRO OESTE Universidade Estadual de Goiás gestor 62 364 3117 62 96030965 leoartecultura@ibest.com.br
JOSE MOREIRA COELHO SENADOR CANEDO GO CENTRO OESTE          
CLAUDECI FERREIRA DE ANDRADE Senador Canedo GO CENTRO OESTE   alfabetizador   62-91054636  
MARCIA PEREIRA MELO Senador Canedo GO CENTRO OESTE Fórum - Secretaria Municipal de Educação alfabetizador 62-5121461    
JOÃO JOSÉ ALVES Senador Canedo GO CENTRO OESTE Fórum - Senador Canedo alfabetizador   62-96164773  
RENILDES DE FÁTIMA SILVA ALVES SENADOR CANEDO GO CENTRO OESTE MEB OUTRO 62 5122360    
CLÁUDIO JOSE DA SILVA Senador Canedo GO CENTRO OESTE Fórum - Senador Canedo alfabetizador 62-5120899 62-92477053 claudanha.eu@ig.com.br
ANA CASSIA NEVES DA SILVA SENADOR CANEDO GO CENTRO OESTE   alfabetizador (62) 2083746 (62) 99143108 claudanha.eu@ig.com.br
hilda ribeiro de oliveira Valparaíso go CENTRO OESTE vem viver (cia) alfabetizador 81435274    
ANGELA MEIRAS DOS SANTOS Valparaíso GO CENTRO OESTE          
Juarez Ribeiro de Souza Valparaíso GO CENTRO OESTE Cia Teatral Vem Viver alfabetizador 61 624-3585 61 9205-3819  
Orlando Vital da silva Valparaíso GO CENTRO OESTE Cia Teatral Vem Viver alfabetizador   61 9274-4706  
Walter Wagner de Oliveira Valparaíso GO CENTRO OESTE AMAVIG alfabetizador 61 627-2619/761 61 9267-3051 lucimar1311@ig.com.br
Celiana Custódio da Silva Valparaíso GO CENTRO OESTE AMOVIG alfabetizador 6.196.142.751 6.196.142.751  
Admar Alves de Souza Aparecida do Taboado MS CENTRO OESTE SED outro (067)565-2017 (067)9968-2413 admarsouza@hotmail.com
Janete Lili Azambuja Aquidauana MS CENTRO OESTE SEMED alfabetizador (067)241-9856 (067)81150293 jliliaz@yahoo.com.br
Janierson Dias Aquidauana MS CENTRO OESTE   alfabetizador      
Fabiano Constantino da Silva Aquidauana MS CENTRO OESTE   outro      
Laudmilson M. Pereira Aquidauana MS CENTRO OESTE   alfabetizador      
Alcery M. Gabriel Aquidauana MS CENTRO OESTE SED alfabetizador      
Aurora Vela Scala Aquidauana MS CENTRO OESTE SED outro (067)241-1586/2 (067)9625-3498  
Wanderley M. Marques Bela Vista MS CENTRO OESTE SED outro (67) 318-2318 (67) 9991-4665  
Simone Cristina Nogueira Bodoquena MS CENTRO OESTE SED alfabetizador (067)318-2333 r (067)9921-5504  
NILSA DE FIGUEIREDO BODOQUENA MS CENTRO OESTE PREFEITURA MUNICIPAL DE BODOQUENA GESTOR 67 2681233    
Jane Maria Correa Veloso Bodoquena MS CENTRO OESTE   outro (067)318-2218 (067)9998-5963  
Maria Terezinha Andrade Juzenas Brasilândia MS CENTRO OESTE   outro (067)546-2358    
Darly Reginaldo buriti MS CENTRO OESTE   alfabetizador      
Cecilia Rodrigues buriti MS CENTRO OESTE   outro      
ARLETE VITORINO BURITI MS CENTRO OESTE          
GESILDA R. SOL BURITI MS CENTRO OESTE          
PAULO DELGADO BURITI MS CENTRO OESTE          
eber reginaldo vitorino buriti ms CENTRO OESTE          
janina gabriel reginaldo buriti ms CENTRO OESTE          
Renata Castelão Caarapo MS CENTRO OESTE SED outro      
Elizabete Pereira da Silva Caarapo MS CENTRO OESTE SED alfabetizador (067)318-2218 r    
IONE BARBOSA VIEIRA CAMPO GRANDE MS CENTRO OESTE   alfabetizador      
NALZIRA DE OLIVEIRA COSTA CAMPO GRANDE MS CENTRO OESTE          
LUIZ MARIO CUNHA GARCIA CAMPO GRANDE MS CENTRO OESTE          
JOELSON SALUSTIANO CAMPO GRANDE MS CENTRO OESTE   ALFABETIZADOR      
SIRLENE DAS GRACAS DA SILVA GOMES CAMPO GRANDE MS CENTRO OESTE   alfabetizador      
ASSUNCAO SEGOVIA ORTIZ CAMPO GRANDE MS CENTRO OESTE   ALFABETIZADOR      
ADILSON SEGOVIA ORTIZ CAMPO GRANDE MS CENTRO OESTE   ALFABETIZADOR      
DANIELLE DA SILVA GOMES C. ALBERTONI CAMPO GRANDE MS CENTRO OESTE          
MARIA ANTONIA TEODORO DA SILVA CAMPO GRANDE MS CENTRO OESTE   alfabetizador      
Inês de Fatima Guedes Campo Grande MS CENTRO OESTE SED outro (067)318-2318 r    
Wanderley Dias Cardoso Campo Grande MS CENTRO OESTE FUNAI - Fundação Nacional do Indio outro (067)321-1660 (067)9936-4898 wanderleyterena@bol.com.br
Mary Regina Carvalho de Melo Campo Grande MS CENTRO OESTE SED outro   (067)9905-3478  
Romilda Meira de Souza Barbosa Campo Grande MS CENTRO OESTE SED outro (067)318-2235 r (067)99454772  
Ronea MAria Machado Batista Campo Grande MS CENTRO OESTE SED alfabetizador (067)318-2218 r (067)9928-5724  
Rosilene da Silva Sandim Vilela Campo Grande MS CENTRO OESTE SED outro (067)318-2218 r (067)9263-1021  
Marlene Rodrigues da Silva Campo Grande MS CENTRO OESTE SED outro (067)361-4565 (067)81193120  
NANCY LOPES Campo Grande MS CENTRO OESTE SED GESTOR 67 3442668 (067)96257830  
Maria Leuda de Paula Silva Campo Grande MS CENTRO OESTE SED outro (067)739-7013 (067)8409-5648  
Valéria Cristina Pereira Campo Grande MS CENTRO OESTE SED outro (067)363-5292 (067)9606-3236  
Maria Joana Durbem Mareco Campo Grande MS CENTRO OESTE SED alfabetizador   (067)92138128  
Macedonia Sambria Franco Campo Grande MS CENTRO OESTE SED outro (067)318-2235 (067)9995-6274  
Janice Andreia Brito de Araujo Campo Grande MS CENTRO OESTE SED outro (067)365-6283 (067)8125-2991 andreia-educa@hotmail.com
Arcin Munhoz Campo Grande MS CENTRO OESTE SED outro (067)318-2218 r (067)9235-3066  
Gildo Ribeiro do Nascimento Campo Grande MS CENTRO OESTE FETAGRI alfabetizador (067)341-9704 (067)8124-1799  
Maria R Cilena Pina Pinto Campo Grande MS CENTRO OESTE MOVA - BRASIL outro 673884935 6792268610 cilenapina@yahoo.com.br
Denise Favacho Vendas Campo Grande MS CENTRO OESTE SED alfabetizador (067)382-7755 (067)99081632  
Francisca Etelvina Pastoso Pereira Campo Grande MS CENTRO OESTE   alfabetizador (067)361-6899    
Dorgival Medeiros de Souza Campo Grande MS CENTRO OESTE   outro (067)318-2235 (067)9218-5810,  
Maria José Pires Ribeiro Campo Grande MS CENTRO OESTE SED outro (067)387-7199    
LUCIDIO CORREIA DA COSTA CORUMBA MS CENTRO OESTE          
alice silva da costa corumba ms CENTRO OESTE          
LAUCIDIO CORREIA DA COSTA CORUMBA MS CENTRO OESTE          
PEDRO MARCIO MEDINA PESSOA CORUMBA MS CENTRO OESTE CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES gestor 67 2311087   pedromedina@bol.com.br
Margarida Soraia Garrido Duarte CORUMBA MS CENTRO OESTE SED outro (067)231-3979    
Fernanda Chaparro de Iucena CORUMBA MS CENTRO OESTE SED outro (067)233-2766 (067)9994-8827  
MARIA REGINA DE SOUZA DOURADOS MS CENTRO OESTE          
GETULIO JUCA DOURADOS MS CENTRO OESTE   alfabetizador      
RAIMUNDO VOGARIN DOURADOS MS CENTRO OESTE CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES ALFABETIZADOR      
maria leda vieira da silva dourados ms CENTRO OESTE          
Clemêncio Mariano da Silva Dourados MS CENTRO OESTE SED alfabetizador (067)318-2318 r (067)9203-4945  
Márcia Cristina Costa da Silva Dourados MS CENTRO OESTE SED alfabetizador (067)318-2318 r (067)9229-9975  
Vera Lucia Alves Rodrigues Dourados MS CENTRO OESTE SED outro (067)421-6265 (067)9617-5149  
AGUSTINHO NIZ GONÇALVES DOURADOS MS CENTRO OESTE CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES GESTOR 67 4241645    
Maroly Maria de Melo Dourados MS CENTRO OESTE SED alfabetizador (067)424-5460    
Ronildo Jorge Dourados MS CENTRO OESTE SED alfabetizador (067)318-2318 r (067)99537269  
Emislene Silva Mariano Dourados MS CENTRO OESTE SED alfabetizador (067)318-2318 r (067)9203-4945  
Jaqueline Velasque Escorante de PAula Fatima do Sul MS CENTRO OESTE SED outro (067)467-1000 (067)9955-1944  
Adriana Chaves Barbosa Guia Lopes da Laguna MS CENTRO OESTE SED outro (067)269-1463 (067)9238-2211  
Alcina Mato da Silva Iguatemi MS CENTRO OESTE FETAGRI outro (067)318-2318 (067)9952-7029  
Elur Barbosa Grubert Jardim MS CENTRO OESTE SED outro (067)251-2292 (067)9917-2162  
Luciene de Lima dos Santos Juti MS CENTRO OESTE SED alfabetizador (067)463-1105/4    
Reginaldo Martins Macaraju MS CENTRO OESTE   outro   (067)9609-2891  
OLINTO MELO DOS SANTOS MARACAJU MS CENTRO OESTE          
Inezita Manoel da Silva Miranda MS CENTRO OESTE SED outro (067)242-3556 (067)9923-2113  
Carla Gilmeres Aparecida Lima Navirai MS CENTRO OESTE SED outro (067)461-1896 (067)9903-2926  
JUCILEIA PAVAO DE ARAUJO NOVA ALVORADA MS CENTRO OESTE          
Leonir Aparecida F. Barros Cavalcante Paranaiba MS CENTRO OESTE SED outro (067)668-3105 (067)81246178 leonircavalcante@bol.com.br
Luisane Steffenon Paranhos MS CENTRO OESTE SED outro (067)480-1579 (067)9943-8165  
MAIKSON FRANCISCO PIN TAUNAY MS CENTRO OESTE FUNAI        
ANDREA CARAMASCHI PONTA PORÂ MS CENTRO OESTE          
Jacira Aparecida Alves Ximenes Ponta Porã MS CENTRO OESTE SED outro (067)431-7400 (067)9242-2199  
Pedro Dias da Silva Ribas do Rio Pardo MS CENTRO OESTE SED outro (067)318-2218 r (067)92453490  
Fluvia da Silva Andre Fernandes Sidrolândia MS CENTRO OESTE   outro      
Ronaldo Ramires Dias Três Lagoas MS CENTRO OESTE SED outro   (067)9936-4353  
CIDA MARIA DIAS LESSA CHAPADA DOS GUIMARAES MT CENTRO OESTE MAB        

Região Nordeste

nome cidade uf região entidade atividade tel celular e-mail
fábio sérgio de carvalho     NORDESTE          
LÚCIO FABIO FERNANDES DA PENHA     NORDESTE          
EMERSON RIBEIRO DA SILVA     NORDESTE          
FRANCISCO DAS CHAGAS CORREIA MENDES     NORDESTE IPF gestor CASCAVEL    
MARIA IVANEIDE RIBEIRO TABULEIRO DO NORTE   NORDESTE          
juciclécia Andrade Oliveira Torres Alagoinhas BA NORDESTE   alfabetizador 7136412041    
José Ramiro Neto Alagoinhas BA NORDESTE   alfabetizador 71 36412041    
Leilane Estevam Leal Alagoinhas BA NORDESTE   outro 71 36412041    
Benta Santana Pereira Araças BA NORDESTE Instituto Paulo Freire outro 75 3451 2076    
ISABEL SILVA SILVEIRA CATU BA NORDESTE INSTITUTO PAULO FREIRE outro 71 36412041 71 99118744 ISABELSILVEIRA@IG.COM.BR
Marcelo da Silva Calazans Catu BA NORDESTE Instituto Paulo Freire outro 71 3641 0743 71 9944 1720  
Alivan Pastor Lima Conceição do Coité BA NORDESTE   alfabetizador 75 32185089   alivan13@bol.com.br
Juarez da Silva Paz Cruz das Almas BA NORDESTE Prefeitura Municipal de Cruz das Almas - Sec. - Ed... gestor 75 3621 0679 9991 8035  
Maria Conceição Borges Ferreira Feira de Santana BA NORDESTE CATRUFS outro 75 3225 1938 75 9123 1386  
Ana Claudia Carvalho Santos Feira de Santana BA NORDESTE FETRAF-BA alfabetizador 75 3221 3627   strsantana@uol.com.br
Jocélia Alves Ferreira Feira de Santana BA NORDESTE   alfabetizador 75 3616 2266    
Welington Oliveira Santos Feira de Santana BA NORDESTE Instituto Paulo Freire outro 75 3616 5864 75 91349273 wellington.mova@paulofreire.or
Rodrigo Costa da Silva Feira de Santana BA NORDESTE Instituto Paulo Freire outro 75 3221 2138 75 9131 3589 rodrigocosta-fsa@yahoo.com.br
Adenilde Gomes dos Santos Ilhéus BA NORDESTE CAPOREC alfabetizador 73 3632 9532   caporec@nuxnet.com.br
Eleonor dos Santos Ramos Ipiaú BA NORDESTE CAPOREC alfabetizador 73 3531 5232 73 9122 0722 caporec@nuxnet.com.br
Jasciene Goes Batista Irará BA NORDESTE Instituto Paulo Freire alfabetizador 75 3247 2243 75 8111 8277  
Celsa Saionara Pacheco Teixeira Itabuna BA NORDESTE Instituto Paulo Freire alfabetizador 73 3613 6250    
Julieta Ramalho dos Santos Mata de São João BA NORDESTE   alfabetizador 71 36412041    
Hellen Lucy Paiva Alves Mata de São João BA NORDESTE   alfabetizador 71 36412041    
Cleuza Araújo de Alcântara Mata de São João BA NORDESTE   alfabetizador 71 36412041    
Paulo Rosa Titiar Vieira Pau Brasil BA NORDESTE Instituto Paulo Freire alfabetizador      
Flávia Maria Ramos da Rocha Pojuca BA NORDESTE   alfabetizador 71 36412041    
Gessé Raimundo do Espírito Santos Pojuca BA NORDESTE   alfabetizador 71  3641-2041    
Márcia da Conceição dos Santos Pojuca BA NORDESTE   alfabetizador 71 36412041    
Adailton Oliveira Reis Rio Real BA NORDESTE Instituto Paulo Freire alfabetizador 71 3641 0743 7188277056  
Jacimeire Benícia de Morais Rio Real BA NORDESTE Instituto Paulo Freire alfabetizador 71 3641 1141 71  99441720  
Ariedalva Lopes de Brito Salvador BA NORDESTE SEMEAR (FASE/CUT-BA outro 71 3344 2025 75 8112 0089 arieldalvabrito@yahoo.com.br
SERGIO DOS SANTOS REIS SALVADOR BA NORDESTE sindipetro outro   71 99082313 sergio.lumumba@gmail.com.br
Justiniano Dias Torres Santa Bárbara BA NORDESTE Instituto Paulo Freire alfabetizador 75 3488 0950    
CLAUDIENE DE LIMA GONZAGA VALENTE BA NORDESTE MOVA-BRASIL VALENTE        
Claudilene de Lima Gonzaga Valente BA NORDESTE FATRES gestor 75 32632376 75 99745344  
NORA NEY SOARES ARACATI CE NORDESTE IPF alfabetizador 85 99431804    
MARIA AUDENI  MACIEL DE LIMA CASCAVEL CE NORDESTE   alfabetizador 8599526749    
JOSE CORREIA MENDES CASCAVEL CE NORDESTE IPF outro 8599325129    
NEUZIANE CORDEIRO DA SILVA CASCAVEL CE NORDESTE IPF alfabetizador 85 91335662    
MARIA VILACIR CATUNDA MAGAHAES FORTALEZA CE NORDESTE IPF outro 85 99919466   vila.vila@terra.com.br
MANOEL SAMPAIO DA SILVA FORTALEZA CE NORDESTE IPF gestor 8599895952    
ANTONIA MARIA DA SILVA FORTALEZA CE NORDESTE IPF alfabetizador   85 91360726  
PAULO CESAR GARCIA FORTALEZA CE NORDESTE IPF gestor 852663314    
Francisco Sueleno Miranda Silva FORTALEZA CE NORDESTE IPF alfabetizando      
MARIA LUIZA RODRIGUES FORTALEZA CE NORDESTE IPF alfabetizando 85/32742089    
INACIA PAULINO DA SILVA FORTALEZA CE NORDESTE IPF alfabetizador      
FRANCISCO CESAR GONDIM Fortaleza CE NORDESTE IPF outro      
EDUARDO FEIJO SANTOS JUNIOR FORTALEZA CE NORDESTE IPF gestor 85 88631087   jr.feijo@ig.com.br
FÁTIMA DE JESUS MACIEL MOURA FORTALEZA CE NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizador 85 32392766    
SUZETE DE QUEIROZ FORTALEZA CE NORDESTE IPF outro   85/88296187  
WALDENIA MARIA BEZERRA FEIJO FORTALEZA CE NORDESTE IPF outro   8588314606  
Francisco José Leal DE VASCONCELOS groaíras CE NORDESTE Instituto Agostin Castejon - I.A.C outro 8.836.471.132   zezeleal@.yahoo.com.br
RAIMUNDO CESA DA SILVA IRAPUAN PINHEIRO CE NORDESTE IPF outro 88 99537440    
CLEIVANIA PEREIRA DA SILVA IRAPUAN PINHEIRO CE NORDESTE IPF alfabetizador      
FRANCISCO ANTONIO PINHEIRO IRAPUAN PINHEIRO CE NORDESTE IPF outro      
MARIA BEZERRA ROLIM IRAPUAN PINHEIRO CE NORDESTE IPF alfabetizador 8899737440    
MARIA DA CONCEICAO BARBOSA DE SOUSA ITAPAJE CE NORDESTE IPF alfabetizador 8599526749    
JOSE JONAIRTON ALVES SALES ITAPAJE CE NORDESTE IPF alfabetizador 8599526749    
JULIENE BARBOSA DE SOUSA ITAPAJE CE NORDESTE IPF alfabetizador 8599526749    
RAIMUNDA MARIA  ALVES SALES ITAPAJE CE NORDESTE IPF alfabetizador 85 99526749    
FRANCISCO CID LIRA BRAGA ITAPAJE CE NORDESTE IPF alfabetizador      
ANTONIA ROSA VERAS BRAGA MARACANAU CE NORDESTE IPF alfabetizador   85/99849211  
JOSÉ IVAN ARAÚJO MORRINHOS CE NORDESTE          
MARIA ERINETE DE SENA SANTOS MORRINHOS CE NORDESTE ipf alfabetizador 856654012    
ELIETE PIRES DE SENA MORRINHOS CE NORDESTE IPF alfabetizador 8836654012    
FRANCISCO FRANCIMAR DE ARAUJO MORRINHOS CE NORDESTE IPF alfabetizador      
ANTONIO MAURICIO ALVES MORRINHOS CE NORDESTE IPF alfabetizador      
MARIA FRANCINEUDA  SOMBRA PARACURU CE NORDESTE ipf gestor 8588052504    
Carlos Moreira Teixeira PARACURU CE NORDESTE IPF alfabetizando   88 96073668  
FRANCISCA EMILENA ANDRADE ROCHA PARACURU CE NORDESTE   alfabetizador   85/99976117  
RAIMUNDA DIVANY SALES MARTINS PARACURU CE NORDESTE IPF outro   85/88052504  
MARIA MARCIA ALVES DE SOUSA PARACURU CE NORDESTE IPF alfabetizador 85 88052504    
MARIA CRISTINA SOUSA SILVA PARAMOTI CE NORDESTE IPF alfabetizador 8588310446    
JOSE ELIANO FERREIRA GOMES PARAMOTI CE NORDESTE   alfabetizador 8588310446    
MIGUEL  SANTOS  RODRIGUES PARAMOTI CE NORDESTE I alfabetizando 85 88314606    
FRANCISCA AUCIONE FERRERIA ROCHA Paramoti CE NORDESTE IPF alfabetizador 8588310446    
CASTIANA  ALMEIDA SANTIAGO PARAMOTI CE NORDESTE IPF alfabetizador      
FRANCISCO WERQUES BEZERRA BARBOSA PARAMOTI CE NORDESTE IPF alfabetizador 8588310446    
MACIANA QUEIROZ AMORIM PARAMOTI CE NORDESTE   alfabetizador 8588310446    
RITA RILDENIlCE DE ALMEIDA TABULEIRO DO NORTE CE NORDESTE IPF alfabetizador 85 99041804    
FRANCISCA  MARIA DE OLIVEIRA TABULEIRO DO NORTE CE NORDESTE IPF alfabetizador      
Izabel Cristina Mota Araújo Palmares PE NORDESTE Projeto Catende Harmonia alfabetizador 8.136.615.282 9927-6071  
AILSA TEIXEIRA DE SOUZA SILVA AREIA BRANCA RN NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizador 84 3332 2137    
ANTONIA LUZINEIDE SILVA AREIA BRANCA RN NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizador 84 3332 2213    
Raimunda Gonçalves da silva ASSU RN NORDESTE   outro 84 3331-2724    
ANGÉLICA LANA NUNES DE MEDEIROS ASSU RN NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizador 84 3331 2735    
ANA MARIA  DE ALMEIDA PAULO ASSU RN NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizador 84 3331 2735    
LUCIANA MaGNA COSTA DA CUNHA ASSU RN NORDESTE REDE PÚBLICA alfabetizador 84 3331 2735    
EDNA ARAÚJO DOS SANTOS ASSU RN NORDESTE REDE PÚBLICA alfabetizador 84 3331 2735    
MARIA DA CONCEIÇÃO FARIAS FERNANDES ASSU RN NORDESTE REDE PÚBLICA alfabetizador 84 3331 2735    
REGIONE RODRIGUES DE OLIVEIRA ASSU RN NORDESTE REDE PÚBLICA alfabetizador 84 3331 1149    
ANDRÉIA MARIA DOS SANTOS ASSU rn NORDESTE REDE PÚBLICA alfabetizador 84 3331 1149    
RÚBIA MARIA ARAGÃO DOS SANTOS DANTAS ASSU RN NORDESTE REDE PÚBLICA alfabetizador 84 3331 2735    
MORGANA ROCHELE ALVES C. S. MATIAS ASSU RN NORDESTE REDE PÚBLICA alfabetizador 84 3331 1149    
isabel cristina moua do nascimento ASSU RN NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizador 84 3331 2735    
MARIA VILANI VIEIRA DE SOUZA BEZERRA ASSU RN NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizador 84 3331 3059    
ELIANE BANDEIRA E SILVA ASSU RN NORDESTE Mova Brasil outro 84 33311149 84 9972 5320 eliane.mova@paulofreire.org
EDILEUZA DE MACEDO BARROS ASSU RN NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizador 84 3331 1149    
VANDA MARIA DE MELO CARAÚBAS RN NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizador 84 3318 2662    
DÉBORA DO NASCIMENTO FELIPE CEARÁ MIRIM RN NORDESTE   alfabetizador 84 32743235 84 88292812  
ANGÉLICA CRISTINA RODRIGUES NOGUEIRA GROSSOS RN NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizador 84 3327 2585    
KELIANA DOS SANTOS SALES GROSSOS RN NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizador 84 3327 2685    
EDINETE ALVES NOGUEIRA GROSSOS RN NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizador 84 3327 2585    
PEDRO MAIA DE LIMA GROSSOS RN NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizador 84 3327 2585    
AURINEIDE ALVES DA SILVA MOSSORÓ RN NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizador 84 3312 2017    
SONIA MARIA SOUSA COSTA MOSSORÓ RN NORDESTE BRASIL ALFABETIZADO outro 84 3318 2662    
MARLENE PAES DA SILVA MOSSORÓ RN NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizando 84 3312 4061    
SEBASTIANA NATÁLIA FREITAS SOARES MOSSORÓ RN NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizando 84 3312 4061    
JUDITE BEZERRA  DA SILVA MOSSORÓ RN NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizador 84 3318 2662    
JOSILENE BEZERRA SILVA MOSSORÓ RN NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizador 84 3318 2662    
EDIESE SOUZA MONTE MOSSORÓ RN NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizador 84 3318 2662    
DEODETE RODRIGUES SOARES MOSSORÓ RN NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizador 33146127    
Daria de Oliveira Tavares Natal RN NORDESTE   alfabetizador 84 3605-2874    
Daci do Carmo Rodrigues Natal RN NORDESTE   alfabetizador 8432114432    
FRANCISCA EDLEUSA NUNES DANTAS NATAL RN NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizador 84 3222 8278 84 9987 8862  
ELIETE ARAÚJO DA COSTA NATAL RN NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizador 84 3211 4432    
RAIMUNDA NÉSSIA DOS SANTOS NATAL RN NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizador 84 36050278 84 8835 9925  
WENDNA TORRES DA SILVA NATAL RN NORDESTE MOVA  BRASIL alfabetizador 84 36050278    
MARÍLIA DUARTE DA SILVA NATAL RN NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizador 84  32114432    
Carmem Iolanda Lopes NÍSIA FLORESTA RN NORDESTE   alfabetizador 84 321-4432    
FRANCISCO CANINDÉ DA SILVA PARNAMIRIM RN NORDESTE   outro 84 211 4432 84 9961 9940  
CELIA MARIA SIMPLÍCIO DA SILVA POÇO BRANCO RN NORDESTE MOVA BRASIL alfabetizador 84 32652295    
GELITA DOS SANTOS REIS ARACAJÚ SE NORDESTE   alfabetizador 71  3641-2041    
VIVALDO ELOI DOS SANTOS ARACAJÚ SE NORDESTE   alfabetizador 71  3641-2041    
THEREZINHA NUNES SANTOS ARACAJÚ SE NORDESTE   alfabetizador 71  3641-2041    
CICERA MARY SANTOS ARACAJÚ SE NORDESTE   alfabetizador 71  3641-2041    
José Carlos Santos Laranjeiras SE NORDESTE Inatituto Paulo Freire alfabetizador 79 32814647 79 99552600  
ADELILDE DOS SANTOS LARANJEIRAS SE NORDESTE   alfabetizador 71  3641-2041    
ELENILDE SANTOS DA SILVA LARANJEIRAS SE NORDESTE   alfabetizador 71  3641-2041    
CRISTIANE SANTANA MARTINS MARUIM SE NORDESTE   alfabetizador 71  3641-2041    
MARIA ELOI DE JESUS PEDRA BRANCA SE NORDESTE   alfabetizador 71  3641-2041    
DOMINGOS FELIX SANTO AMARO SE NORDESTE INATITUTO PAULO FREIRE alfabetizando   79 99525027  
MARIA ITAJACI LIMA MOURA DA CRUZ SANTO AMARO se NORDESTE Instituto paulo freire outro 79 32461746 79 99535066  

Região Norte

nome cidade uf região entidade atividade tel celular e-mail
MARIA AUGUSTA BEZERRA ROSAS VERÇOSA RIO BRANCO AC NORTE sec. De estado de educação gestor 68 32272671   augusta_rosas@yahoo.com.br
Lúcia Silva de Souza Rio Branco AC NORTE Secretaria de Estado de Educação alfabetizador (068) 32238871 99772501  
NILDA CRISTINA MACHADO DA SILVA ACARA PA NORTE   alfabetizador 91 2775966    
DARIANA CIBELE MORAES REIS ANANINDEUA PA NORTE   alfabetizador 91277596    
MICHELLE MONTEIRO FRANCO BELÉM PA NORTE INSTITUTO AJURI - MOVA AJURI gestor 91 32765064 91 91219998 / 9 alpbrasileiro@uol.com.br
Alcilene Viana de Souza Belém PA NORTE Instituto Ajuri gestor 91 32775966 91 91219117 alpbrasileiro@uol.com.br
SELA REGINA PINHEIRO LEITÃO BELÉM PA NORTE   alfabetizador 912775966    
Ana Carolina Rodrigues Belém PA NORTE   outro 9132498645    
Rosana de Nazaré da Conceição Ribeiro Belém PA NORTE Mova-Ajuri-Pará gestor 91 32313343 91 91348234  
CARLOS HENRIQUE GOMES DE OLIVEIRA BELÉM PA NORTE MOVA BELÉM alfabetizador   88278789 chg_oliveira@yahoo.com.br
Cristiane Rodrigues Silva Belém PA NORTE MOVA Belém gestor 91 32762229 8618676 cristianerodriguessilva@ig.com
José Anchieta de Oliveira Bentes Belém pa NORTE Mova Belém gestor 91 32764171 91 91150986 anchieta2005@yahoo.com.br
ADELAIDE LAIS PARENTE BRASILEIRO BELÉM PA NORTE Instituto Ajuri gestor 91 32775966 91 99022807 alpbrasileiro@uol.com.br
Almino Henrique do Carmo Belém PA NORTE MOVA PAULO FREIRE - SEMEC gestor 9132292157 9199417996 alminohenrique@yahoo.com.br
RAFAELA DIAS PIRES BELÉM PA NORTE Instituto ajuri gestor 91 32645322 91 99127290 alpbrasileiro@uol.com.br
MARIA IONE GONÇALVES PEREIRA CAPANEMA PA NORTE INSTITUTO AJURI - MOVA AJURI gestor 91 32775966 91 91777933 alpbrasileiro@uol.com.br
Bárbara Luana Marcelino Pinheiro Mosqueiro PA NORTE   gestor 91 3772 2880 91 88052385  
Cleuda Maria Freitas Negrão Muaná PA NORTE Mova- Ajuri-Pará alfabetizador 91 32775966    
MARIA DE NAZARÉ ALVES NUNES PARAGOMINAS PA NORTE   alfabetizador 91 2775966    
MILKISON DA SILVA LIMA PEIXE- BOI PA NORTE MOVA AJURI PARÁ alfabetizador 91 2775966    
ROSANGELA DO SOCORRO DE LIMA SANTA IZABEL PA NORTE MOVA AJURI PARÁ alfabetizador 91 277 5966    
VÍRGINHA SOUZA SANTANA SANTA MARIA PA NORTE   alfabetizador 91 2775966    

Região Sudeste

nome cidade uf região entidade atividade tel celular e-mail
CLEIDE DO ROSARIO GRACIANO ARAUJO     SUDESTE Associação Comunitária Jd Primavera alfabetizador 11 59318623 11 83171730 clasidi@uol.com.br
CLEIDE PEREIRA DE CARVALHO     SUDESTE   alfabetizador      
MARIA APARECIDA M. BERGAMO     SUDESTE Associação Comunitária Espaço alfabetizador 11 59318623 11 83171730 clasidi@uol.com.br
MARILENE FERRARI LUCAS ALVES     SUDESTE Associação Comunitária VILA ARCO IRIS alfabetizador      
ELIDA DE OLIVEIRA LEMOS     SUDESTE   alfabetizador 11 59318623 11 83171730 clasidi@uol.com.br
maria julia de oliveira     SUDESTE Associação Comunitária Autodromo alfabetizador 11 59318623 11 83171730 clasidi@uol.com.br
ANTONIO COSMO CARLOS     SUDESTE Associação Comunitária Chacra do Conde alfabetizador 11 59318623 11 83171730 clasidi@uol.com.br
tereza cardoso do amaral     SUDESTE   alfabetizador 11 59318623 11 83171730 clasidi@uol.com.br
IsabelCristina da Silva Rocha Queiroga     SUDESTE   alfabetizador 21 26537217   raquelfoliveira1@uol.com.br
mauro de queiroz     SUDESTE Associação Comunitária Espaço alfabetizador 11 59318623 11 83171730 clasidi@uol.com.br
NORMELIA CLAUDINA DE JESUS     SUDESTE Associação Comunitária Espaço alfabetizador 11 59318623 11 83171730 clasidi@uol.com.br
JOSEFINA DO CARMO ANVERSA     SUDESTE Associação Comunitária Autodromo alfabetizador 11 59318623 11 83171730 clasidi@uol.com.br
joana d'arc francisca     SUDESTE Associação Comunitária Autodromo alfabetizador 11 59318623 11 83171730 clasidi@uol.com.br
ELITO GONÇALVES DIAS     SUDESTE Associação Comunitária Jd Ideal alfabetizando 11 59318623 11 83171730 clasidi@uol.com.br
marlene celestino da silva dantas     SUDESTE Associação Comunitária Jd Ideal alfabetizador 11 59318623 11 83171730 clasidi@uol.com.br
ANA ALVES FEITOSA PIRES     SUDESTE          
SILENE MARQUES DE SANTANA     SUDESTE          
VERENICE PIGNATARO ROSANEZ     SUDESTE          
Geralda Alves da Silva     SUDESTE Fórum - Sec. Mun. de Goiânia        
THATIANE DUARTE DE OLIVEIRA SÃO PAULO   SUDESTE          
João Gualberto de Oliveira Belo Horizonte MG SUDESTE Sindipetro-MG outro   31 88361834 joaogualberto@yahoo.com.br
Patrícia Benevides Souza Rodrigues Coronel Fabriciano MG SUDESTE Prefeitura Municipal de Ipatinga MG outro 31 38461690 31-88272894 patriciabenevides@yahoo.com.br
Romilda Ilias Dutra Coronel Fabriciano MG SUDESTE   outro 31 38426782 31 91718331  
Juliana Teixeira da Silva Granada MG SUDESTE Movimento dos Atingidos por Barragens -MG alfabetizador 3.138.811.019 3.197.241.738 julianamab5@hotmail.com
Marlucia Oliveira Petronilia Bom Jesus do Itabapoana RJ SUDESTE Mova Brasil alfabetizador   22 98343909 raquelfoliveira1@uol.com.br
Luiz Antonio Fernandes de Souza Bom Jesus do Itabapoana RJ SUDESTE   alfabetizador   22 99560457 raquelfoliveira1@uol.com.br
Erotildes Galdino Nascimento Campos dos Goytacazes RJ SUDESTE   alfabetizador 21 26537217   raquelfoliveira1@uol.com.br
Dirceflance de Souza Sarapião dos Santos Campos dos Goytacazes RJ SUDESTE Mova Brasil alfabetizador 22 98154071   raquelfoliveira1@uol.com.br
Benedita Anália Viana Gomes Campos dos Goytacazes rj SUDESTE   alfabetizador      
Maria Isabel Henrique Pesanha Campos dos Goytacazes RJ SUDESTE Mova Brasil alfabetizando 22 27246616   raquelfoliveira1@uol.com.br
Paulo Roberto Carvalho Bueno Campos dos Goytacazes RJ SUDESTE Mova Brasil alfabetizador 22- 27329518 22- 92623511  
Janilsa Cordeiro Cardoso Campos dos Goytacazes RJ SUDESTE Mova Brasil gestor 22 27247548   janilsacardoso@bol.com.br
Katia Maria Neres Dias Teixeira Campos dos Goytacazes RJ SUDESTE Mova Brasil alfabetizador 22 27367164   raquelfoliveira1@uol.com.br
Ruthely Soraya Bulhoes Mayrhofer Campos dos Goytacazes RJ SUDESTE   gestor 22/ 27246616 22/ 92231197  
Aliny Aparecida Alves de Souza Campos dos Goytacazes RJ SUDESTE Mova Brasil alfabetizador 22 27357318   raquelfoliveira1@uol.com.br
Rita de Cassia Ferreira de Azevedo Campos dos Goytacazes RJ SUDESTE Mova Brasil alfabetizador 22 27326999   raquelfoliveira1@uol.com.br
Lucimara Pereira Muniz Campos dos Goytacazes RJ SUDESTE Mova Brasil alfabetizador 22- 99196900    
Iara Lúcia Scala de Oliveira Campos dos Goytacazes RJ SUDESTE Mova Brasil alfabetizador 22 30522350   raquelfoliveira1@uol.com.br
Elza Mara de Souza Caetano Campos dos Goytacazes RJ SUDESTE Mova Brasil alfabetizador 21- 99151238    
Vania Teresa M. Thiele Duque de Caxias RJ SUDESTE Mova Brasil alfabetizador 21 97095480   raquelfoliveira1@uol.com.br
Lussandra Ribeiro Cesario Duque de Caxias RJ SUDESTE Mova Brasil gestor 21 26716866 21 88172614 raquelfoliveira1@uol.com.br
Edson de Sá Nunes Duque de Caxias RJ SUDESTE Mova Brasil alfabetizador 21-26742412   raquelfoliveira1@uol.com.br
Ana Cristina Silva de Sousa Duque de Caxias RJ SUDESTE Mova Brasil alfabetizador 21 27815530 21 92674891 raquelfoliveira1@uol.com.br
Aparecida Alexandre Garcia Duque de Caxias RJ SUDESTE Mova Brasil alfabetizador 21 26765395 21 91745664 raquelfoliveira1@uol.com.br
Alessandro Sebastiao Velho Duque de Caxias RJ SUDESTE Mova Brasil alfabetizador 21- 26532667   raquelfoliveira1@uol.com.br
Dulcineia de Oliveira D Avila Duque de Caxias RJ SUDESTE Mova Brasil alfabetizador 21 37770623   raquelfoliveira1@uol.com.br
Celso Sacramento de Souza Duque de Caxias RJ SUDESTE Mova Brasil alfabetizador 21 38817842   raquelfoliveira1@uol.com.br
Eliete Pinto Ferreira Guarus RJ SUDESTE   alfabetizador 21 26537217 21 99671582 raquelfoliveira1@uol.com.br
LAUDY DE SOUZA ESQUERDO ITAPERUNA RJ SUDESTE          
Edna Regina da Silva Mesquita RJ SUDESTE Mova Brasil alfabetizador 21 26976907   raquelfoliveira1@uol.com.br
Rosana Santos da Costa Mesquita RJ SUDESTE Mova Brasil alfabetizador 21 27975519   raquelfoliveira1@uol.com.br
Teresa Cristina da Silva Barros Santos Mesquita RJ SUDESTE Mova Brasil alfabetizador 21 27967456 21 99188330 raquelfoliveira1@uol.com.br
Ana Lucia de Sousa Nascimento Mesquita RJ SUDESTE Mova Brasil gestor 21 27967270 21 97072800 lucia-n2004@ig.com.br
Selma da Silva Hipolito Natividade RJ SUDESTE Mova Brasil alfabetizador 22 98133831   raquelfoliveira1@uol.com.br
Lutiene Clara Aleixo dos Santos Nova Iguaçu RJ SUDESTE Mova Brasil alfabetizador   21 96678136 raquelfoliveira1@uol.com.br
Lucilene Michele da Silva Azevedo Nova Iguaçu RJ SUDESTE Mova Brasil alfabetizador 21 96986367   raquelfoliveira1@uol.com.br
Raquel Fernandes de Oliveira Nova Iguaçu RJ SUDESTE Mova Brasil gestor 21/26537217 21/99671582 raquelfoliveira1@uol.com.br
SHIRLEY DOS PASSOS FERREIRA RIO DE JANEIRO RJ SUDESTE MOVA BRASIL        
Tereza Mara Rodrigues da Cruz Rio de Janeiro RJ SUDESTE Mova Brasil Petrobras - FUP gestor 21 38525002   mara@fup.org.br
Maxiene Alves Oliveira Ferreira Rio de Janeiro RJ SUDESTE Alfalit Brasil gestor 21 33532849 21 96230314 Alfalit_maxiene2@hotmail.com
Gicelia da Silva São João de Meriti RJ SUDESTE Mova Brasil alfabetizador 21 37542094 81345413 raquelfoliveira1@uol.com.br
FABÍOLA CRISTINA ROMÃO SILVEIRA ARARAQUARA SP SUDESTE PREFEITURA  MUNICIPAL DE ARARAQUARA outro ( 16) 3337-39-7 (16)99915556 fabiolaromao@yahoo.com.br
ANDRÉIA SILVA ARARAQUARA SP SUDESTE   outro (16) 3324-34-83 (16) 97625182 andreiasil@ibest.com.br
Carmen Katia Couto ARARAQUARA SP SUDESTE Prefeitura Municipal de Araraquara gestor 16- 3322-0084 16- 9992-4857 coutock@ibest.com.br
NEUZA MARIA GRASSI FAIS ARARAQUARA SP SUDESTE PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARAQUARA outro 1633220429 16 97071983 neuza_grassi@hotmail.com
SORAIA  MAGALHÃES  LAURINI ARARAQUARA SP SUDESTE   outro (16)3322-27-89 (16)97848796 soraialaurini@ig.com.br
VERA LÚCIA FIORANELLI DOS SANTOS ARARAQUARA SP SUDESTE PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARAQUARA outro 16 33326972 97834997 fiosan.nix@uol.com.br
MIRIAM SANTANA DA SILVA CUBATAO SP SUDESTE          
EDILANE MARIA SILVA CUBATAO SP SUDESTE MOVA BRASIL CUBATAO        
Vanessa Setsuko Ferreira Cubatão SP SUDESTE   alfabetizador 13 33616796    
Carlos Evandro dos Santos Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema gestor 11 40540250 11 98096648 sejamova@ig.com.br
Maria José Gomes Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006   sejamova@ig.com.br
Alda Aparecida Romeiro Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006   sejamova@ig.com.br
fátima franco da fonseca diadema sp SUDESTE secretaria de educação de diadema outro 11 40727006    
Mauro Aparecido Olintras Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006   sejamova@ig.com.br
Maria Ioneide M. Ferreira Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006   sejamova@ig.com.br
luzia cleusa dos anjos vieira diadema sp SUDESTE secretaria de educação de diadema outro 11 40727006    
Iracy Laureana da Silva Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema gestor 11 40727006   sejamova@ig.com.br
josilda Moisés da Silva Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006   sejamova@ig.com.br
Alex Sandra Regina Teixeira Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006   sejamova@ig.com.br
Arlete de Souza Araújo Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006   sejamova@ig.com.br
Cibelle Dirce dos Santos Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006    
Solange Aparecida R. de Arruda Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006   sejamova@ig.com.br
Silvana MyroslaVa Demetriuk Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006   sejamova@ig.com.br
Cleusa da Conceição Santos Marciano Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema gestor 11 40727006   sejamova@ig.com.br
Creusa Maria de Oliveira Mendes Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006   sejamova@ig.com.br
Terezinha Maria da Silva Gomes Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006   sejamova@ig.com.br
Edileusa Donisete Machado Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006    
Elaine Cristina da Costa Gertrude Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006   sejamova@ig.com.br
Robenilson José da Silva Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizando 11 40727006   sejamova@ig.com.br
Flávia Valéria Lemos Ribeiro Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006   sejamova@ig.com.br
luzinete santo de jesus diadema sp SUDESTE secretaria de educação de diadema outro 11 40727006    
Geni Ana Leocardio Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006   sejamova@ig.com.br
regina célia moreira marinho diadema sp SUDESTE secretaria de educação de diadema outro 11 40727006    
Isaltina Pereira da Silva Lima Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006   sejamova@ig.com.br
Vera Rodrigues de Souza Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006   sejamova@ig.com.br
Helaine Maria Pirolo Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006   sejamova@ig.com.br
Maycon Rosa de Carvalho Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006   sejamova@ig.com.br
Iraci Torres Araújo Santos Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006   sejamova@ig.com.br
Isabel Cristina Gomes da Silva Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006   sejamova@ig.com.br
vera lúcia sabino videira diadema sp SUDESTE secretaria de educação de diadema outro 11 40727006    
Marcelo Ferreira de Lima diadema sp SUDESTE secretaria de educação de diadema outro 11 40727006    
Ana Marta Marques Cavalcante Pereira Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006   sejamova@ig.com.br
João Rodrigues Cavalcante Diadema SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006   sejamova@ig.com.br
MARIA DE LOURDES SILVA SENA EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU        
ZACARIAS JULIO RODRIGUES PRETO EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 4785-3548   seceduc@ig.com.br
VALDETE MARIA SETTI EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 4785-3549    
EDSON TADEU DANTAS DA SILVA EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU outro 4785-3548   seceduc@ig.com.br
MARIA DAS GRAÇAS PEREIRA EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 4785-3548   seceduc@ig.com.br
VANUSA OLIVEIRA DA SILVA EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 4785-3548   seceduc@ig.com.br
MARIA DE LOURDES MENDONÇA SANTOS EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 4785-3548   seceduc@ig.com.br
WALKIRIA DA SILVA EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU gestor 4785-3548   seceduc@ig.com.br
WALTER NEVES EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU outro 4785-3548   seceduc@ig.com.br
MARIA SOLIMAR MAKIYAMA EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 4785-3548   seceduc@ig.com.br
Margarida da Costa Portelo Embu SP SUDESTE Prefeitura de Embu gestor 4782-6661   seceduc@ig.com.br
TATIANA APARECIDA DAMASIO EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 4785-3548   seceduc@ig.com.br
HEIDECLEIA DA SILVA GOMES EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 4785-3548   seceduc@ig.com.br
NEUSA BERNARDO SOARES PEREIRA EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 4785-3548   seceduc@ig.com.br
LEOMAR GONSALO DE OLIVEIRA EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 47853548   seceduc@ig.com.br
MARIA DA CONSOLAÇÃO SILVA EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador     seceduc@ig.com.br
CHANTAL LOURDES DOS SANTOS FREIRE EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 4785-3548   seceduc@ig.com.br
MARIA APARECIDA ALVES DA SILVA EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 4785-3548   seceduc@ig.com.br
MARIA HELENA DE AGUIAR EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 4785-3548   seceduc@ig.com.br
LIDIA FERREIRA DA COSTA CORADO EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 4785-3549   seceduc@ig.com.br
CRISTIANO FARIAS DOS SANTOS EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 4785-3548   seceduc@ig.com.br
FERNANDO RIBEIRO EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 47853549    
AMAURI APARECIDO DE PAULA EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 4785-3548   seceduc@ig.com.br
SELMA C. BALLEIRO SILVA EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 4785-3548   seceduc@ig.com.br
MARIA SOCORRO BRITO LIMA EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador (11) 4785-3549   SECEDUC@IG.COM.BR
FRANCISCA DE FATIMA ARRUDA ARAÚJO EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 11 4785-3549   SECEDUC@IG.COM.BR
MARIA DAS GRAÇAS LEOPOLDINO EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 11 4785-3549   SECEDUC@IG.COM.BR
DEBORA APARECIDA DA SILVA BARBOSA EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 11 4785-3549   SECEDUC@IG.COM.BR
MARIA CONCEIÇÃO FELIX DE SOUZA EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 11 4785-3549   SECEDUC@IG.COM.BR
MICHEL BORGES DA SILVA EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 11 4785-3549   SECEDUC@IG.COM.BR
JOÃO FRANCISCO ROCHA EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 11 4785-3549   SECEDUC@IG.COM.BR
GILZÉLIA CUSTÓDIO SANTOS EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 11 4785-3549   SECEDUC@IG.COM.BR
LEONICE ALVES DA SILVA EMBU SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 11 4785-3549   SECEDUC@IG.COM.BR
VERONICA VIRGILINA SILVA GUARUJA SP SUDESTE          
NOEMI SANTOS DIAS MAIRIPORA SP SUDESTE          
PAULA MARIA SARVANI NUNES MAIRIPORA SP SUDESTE          
MARIAOTIDES GOMES BEZERRA MAUÁ SP SUDESTE   outro (011) 4576-1679    
Adriana Aparecida da Silva Rio Grande da Serra SP SUDESTE   alfabetizador 1148202906    
Alexandra de Campos Rio Grande da Serra SP SUDESTE Mova Regional alfabetizador 11-4128 4200    
ELIONOR POLICARPO DA SILVA SANTO ANDRÉ SP SUDESTE MOVA BRASIL SANTO ANDRÉ        
SUELI FERNANDES DA SILVA SANTO ANDRÉ SP SUDESTE          
GEZERITA OLIVEIRA FIGUEIREDO SANTO ANDRÉ SP SUDESTE ASSOCIAÇÃO DO CENTRE VILLE alfabetizador (011) 4458-3371   gezerita@yahoo.com.br
Aparecida Alves Santo André SP SUDESTE   outro (011) 4978-3411    
MARIA DO CARMO GULMINI VENÂNCIO SANTO ANDRÉ SP SUDESTE   outro (011) 4992-0962 (011) 9756-6127 mc_carminha@hormail.com
MARIA DA CONCEIÇÃO APARECIDA BARBOSA SANTO ANDRÉ SP SUDESTE   alfabetizador (011) 4971-2289 (011) 9277-2952  
Maria Lindete Barbosa da Silva Santo André SP SUDESTE Sociedade Amigos de Moradores alfabetizador (011) 4475-8209    
SANDRA REGINA GUERDA SANTO ANDRÉ SP SUDESTE GATS alfabetizador 11 44556994 11 98736541  
NELSA FELIX DO NASCIMENTO ROLIM SANTO ANDRÉ SP SUDESTE PAROQUIA SAO GERALDO alfabetizador 11 49716009    
MARIA APARECIDA SASSI SANTO ANDRÉ SP SUDESTE   alfabetizador 11 44264410    
ANA MARIA G. COLOMBO SANTO ANDRÉ SP SUDESTE MOVA - SANTO ANDRÉ outro (011) 4973-1187 (011) 9952-1585 agcolombo@vivax.com.br
ELIETE R. S. DE SILVA SANTO ANDRÉ SP SUDESTE ASSOCIAÇÃO VILA JUNQUEIRA alfabetizador (011) 4425-9245    
RANÚZIA LUZ DE SOUZA SANTO ANDRÉ SP SUDESTE FÉ-MININA alfabetizador (011) 4973-4796    
CLAUDIA  APARECIDA  ASSALIM SANTO ANDRÉ SP SUDESTE PAROQUIA SANTA RITA DE CASSIA alfabetizador 11 34396810 11 82793953  
CACILDA MARIA MORO DE MATTOS SANTO ANDRÉ SP SUDESTE PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO alfabetizador (011) 3438-7157   catitamattos@ig.com.br
RITA MARIA DA SILVA SANTO ANDRÉ SP SUDESTE PASTORAL OPERARIA SANTA GEMA GALGANI alfabetizador   11 91389192  
MARIA APARECIDA SANTO ANDRÉ SP SUDESTE ASSOCIAÇAO CONJUNTO HABILITACIONAL DO JD SANTO AND... alfabetizador 11 49730364    
NELMA FLORENTINA DA SILVA SANTO ANDRÉ SP SUDESTE   alfabetizador (011) 4974-0804    
MARLUCE GONÇALVES CARDOSO SANTO ANDRÉ SP SUDESTE IGREJA SÃO JORGE alfabetizador   (011) 9116-6804 adrihilton@hotmail.com
DANIELLI SANTOS MONHO SANTO ANDRÉ SP SUDESTE AMOVA alfabetizador (011) 4439-7277 (011) 8331-1793 danielli22@itelefonica.com.br
MARIA APARECIDA COELHO TONESE SANTO ANDRÉ SP SUDESTE PASTORAL OPERARIA SANTA GEMA GALGANI alfabetizador      
MARIA VILMA ARAÚJO SANTO ANDRÉ SP SUDESTE PETROQUÍMICA alfabetizador (011) 4479-4239 (011) 9921-6877  
JOSEFA ZÉLIA F. LOPES SANTO ANDRÉ SP SUDESTE PARÓQUIA SÃO JOÃO BATISTA alfabetizador (011) 4472-5524    
JOSÉ GOMES PEREIRA SANTO ANDRÉ SP SUDESTE INSTITUTO AFRO BRASILEIRO outro (011) 4479-0824 (011) 9798-8045  
JOSÉ VALERIANO DOS SANTOS SANTO ANDRÉ SP SUDESTE INSTITUTO AFRO BRASILEIRO alfabetizador (011) 4973-5318    
MARINALVA DA CONCEIÇÃO SANTOS SANTO ANDRÉ SP SUDESTE ASSOCIAÇÃO DOS MUTUÁRIOS DA EMHAP alfabetizador (011) 4991-6002    
ANÉSIO CEZAR DO NASCIMENTO SANTO ANDRÉ SP SUDESTE ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DO SÍTIO DOS VIANAS outro (011) 4453-5350 (011) 9247-0818  
ELIANA RODRIGUES SALVADORI SANTO ANDRÉ SP SUDESTE MOVA - SANTO ANDRÉ alfabetizador 11 44322115   elianasalvadori@ig.com.br
CIBELE POVOA LUPIS SANTO ANDRÉ SP SUDESTE MINITÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - SANTO ANDRÉ outro      
MARIA DO CARMO DIAS SANTO ANDRÉ SP SUDESTE IGREJA PENTECOSTAL VIVA COM DEUS alfabetizador (011) 4972-2485 (011) 9476-1790  
SIRLANE DA SILVA BENTO SANTO ANDRÉ SP SUDESTE ASSOCIAÇÃO PAULISTA ADVENTISTA alfabetizador   (011) 9395-8292  
MARIIA RAMOS TORRES SANTO ANDRÉ SP SUDESTE PARÓQUIA SANTA MARIA  GORETI alfabetizador (011) 4997-0906 (011) 9826-4618 marat_unia@yahoo.com.br
TEREZINHA DE JESUS O DE OLIVEIRA SANTO ANDRÉ SP SUDESTE PAROQUIA SAO GERALDO alfabetizador 11 49783505 11 93197134 terzinha_otavio@yahoo.com.br
JERÔNIMO TREVISOL NETO SÃO CAETANO DO SUL SP SUDESTE IGREJA BATISTA MONTE DAS OLIVEIRAS outro (011) 4238-4783 (011) 9755-5318  
ALESSANDRA MARQUES DA CUNHA SÃO CARLOS SP SUDESTE PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS alfabetizador 16 33733232   marquescunha1@bol.com.br
LEILA APARECIDA MENDONÇA LIMA SÃO CARLOS SP SUDESTE PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS gestor 16 33733232   leilalima2004@ig.com.br
MARIA ISABEL URBINA FLORES LORETI SÃO CARLOS SP SUDESTE PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS gestor 16 33733232   Bel.loreti@uol.com.br
JOICE APARECIDA TRISLTZ ZAINUN SÃO CARLOS SP SUDESTE PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS gestor 16 33733232   joiceap2005@ig.com.br
Solange Marcia Araujo da Silva São Paulo SP SUDESTE Coordenação MOVA alfabetizador 011 64450135    
Edna do Nascimento São Paulo SP SUDESTE Associação Paulista de Educação Popular -  APEP - alfabetizador      
Mirismar Rodrigues Vidal Martins São Paulo SP SUDESTE Coordenação MOVA alfabetizador 11 64991518    
Miriam Paz dos Santos São Paulo SP SUDESTE Agua e Vida alfabetizador      
Francisco de Assis Rodrigues São Paulo SP SUDESTE Associação Paulista de Educação Popular -  APEP - alfabetizador      
MARIA PONCIANO SÃO PAULO SP SUDESTE MOVA BRASIL        
MARIA LUCINEIDE DA SILVA SÃO PAULO SP SUDESTE          
NEIDE TEREZA ESCATOLINI SÃO PAULO SP SUDESTE          
JOSIMERE DE OLIVEIRA DA CRUZ SÃO PAULO SP SUDESTE CECAE        
IVONE RODRIGUES G. FREITAS SÃO PAULO SP SUDESTE MOVA BRASIL        
FATIMA APARECIDA FERRARI SÃO PAULO SP SUDESTE          
CELINA SANTOS DA SILVA SÃO PAULO SP SUDESTE          
MARIA REGINA DOS SANTOS SÃO PAULO SP SUDESTE ASSOCIAÇÃO FEMININA        
MARIA UMBELINA COSTA SÃO PAULO SP SUDESTE MOVA BRASIL        
MARIA DAS DORES DE SOUSA SÃO PAULO SP SUDESTE          
SELVINA RIBEIRO DE JESUS SÃO PAULO SP SUDESTE MOVA BRASIL        
TEREZA AUSTRATOS SÃO PAULO SP SUDESTE ASSOCIAÇÃO FEMININA        
PAULIANE DE SOUZA EVANGELISTA SÃO PAULO SP SUDESTE          
Salete Valesan Camba São Paulo sp SUDESTE Instituto Paulo Freire gestor (11) 30 21 55 3 (11) 96 37 86 2 salete@paulofreire.org
Amnderson Severiano Gomes São Paulo SP SUDESTE Instituto paulo Freire gestor (11) 30215536 (11) 93627570 anderson@paulofreire.org
Adelino de Jesus Barreto São Paulo SP SUDESTE   alfabetizador 11 67418190   adelinobarreto
Leticia Costa Romão São Paulo SP SUDESTE Associação Jardim das Nações alfabetizador      
Maria de Lurdes S. Oliveira São Paulo SP SUDESTE Agua e Vida alfabetizador      
Maria Rosineide Lourenço São Paulo SP SUDESTE Associação Paulista de Educação Popular -  APEP - alfabetizador      
Maria de Loudes Gabriel São Paulo SP SUDESTE Agua e Vida alfabetizador      
Maria Ione de Oliveira Mendonca São Paulo SP SUDESTE Agua e Vida alfabetizador      
Maria Aparecida Ramos Coloneze São Paulo SP SUDESTE Agua e Vida alfabetizador      
Ana Claudia de Lima Correia São Paulo SP SUDESTE Agua e Vida alfabetizador      
Neli de Sales Marinho São Paulo SP SUDESTE Agua e Vida alfabetizador      
Clara Barbosa de Mendonca São Paulo SP SUDESTE Agua e Vida alfabetizador      
Neusa de Jesus Santiago Vieira São Paulo SP SUDESTE Agua e Vida alfabetizador      
Silvia Rocha Espinola São Paulo SP SUDESTE Agua e Vida alfabetizador      
Maria Geralda Pereira Rigui São Paulo SP SUDESTE DIET alfabetizador      
Fatima dos Santos São Paulo SP SUDESTE Associação Paulista de Educação Popular -  APEP - alfabetizador      
Ernesto Stelzer Filho São Paulo SP SUDESTE Agua e Vida alfabetizador      
Gisele Nascimento Silva São Paulo SP SUDESTE Associação Paulista de Educação Popular -  APEP - alfabetizador      
Enedi Jose Bezerra São Paulo SP SUDESTE Agua e Vida alfabetizador      
Priscila Martim do Nascimento São Paulo SP SUDESTE Agua e Vida alfabetizador      
Sueli Padovani Lourenco São Paulo SP SUDESTE Agua e Vida alfabetizador      
Mônica Moreira de Oliveira Braga Cukierkorn São Paulo SP SUDESTE   gestor (11) 51841191 (11) 99156054 monica@paulofreire.org
Teresinha Mian Alves São Paulo SP SUDESTE Coordenação MOVA alfabetizador 011  64087413 011 92180667  
Djanira Santos da Silva São Paulo SP SUDESTE Centro de Educação da Zona Leste alfabetizador 1165452816    
Lidia Ribeiro silva São Paulo SP SUDESTE   alfabetizador 1165576753    
Ana Lucia São Paulo SP SUDESTE Mova-SP alfabetizador 011 65558774 94344417  
Maria Nice S. Santos Dias São Paulo SP SUDESTE Centro de Educação da Zona Leste alfabetizando 1165418683    
Ionilton São Paulo SP SUDESTE Centro de Educ. da Zona Leste alfabetizador 011 65419111 1183497415 aragaocentro@ibest.com.br
Maria José c. da Silva São Paulo SP SUDESTE   alfabetizador      
Maria Alice de Paula Santos São Paulo SP SUDESTE Mova São Paulo outro 11 31591412 11 84264475 malicsan@uol.com.br
Domingas Dias Bispo São Paulo SP SUDESTE   alfabetizador 1165866462    
Maria José de Lima São Paulo SP SUDESTE Atipa alfabetizador 011 65614058   majo1511@hotmail.com
Edilson Herculano da Silva SÃO PAULO SP SUDESTE CEDUCASEM alfabetizador 61377001   profmsmv@hotmail.com
Maria do Socorro Martins de Vasconcellos SÃO PAULO SP SUDESTE Prefeitura municipal de São Paulo gestor 11 65623617 11 98221001 profmsmv@hotmail.com
FRANCISCA MARIA DA SILVA SÃO PAULO SP SUDESTE   outro 65623617   profmsmv@hotmail.co
Juceli de Jesus SÃO PAULO SP SUDESTE Cebis alfabetizador 1167435428   jussarosa@ig.com.br
Antonia Rocha São Paulo SP SUDESTE   alfabetizador 1165671616    
Maria José dos Santos São Paulo SP SUDESTE   alfabetizador      
Rosinaldo de Abreu Rodrigues (Nado) São Paulo SP SUDESTE CEPODH - Dom Paulo Evaristo Arns alfabetizador 11 - 39720655 11 - 98320249 nadorodrigues@itelefonica.com.
Maria Conceição Chaves São Paulo SP SUDESTE Associação Cantareira - MOVA/SP alfabetizador 11 39231995    
Jose Arleudo Silva dos Santos São Paulo SP SUDESTE Florestã Fernandes alfabetizador 011 64831943    
Maria Aparecida Fernandes São Paulo SP SUDESTE   alfabetizador 1165211788    
Sebastião  Rosa são paulo SP SUDESTE A.E.C.P.L.SUTEER outro 6735-8728 9126-5633 srmovasp@bol.com.br
Maria Eurípedes dos Reis Pereira São Paulo SP SUDESTE   alfabetizador 84296959 84296959  
Luiz Otávio Gomes dos Santos São Paulo SP SUDESTE Centro Comunitário e Social do Jardim Lourdes alfabetizador 11-56852699 8238-4918 seivaotavio@hotmail.com
ramez atique são paulo sp SUDESTE          
Janis Leonicia Kunrath São Paulo SP SUDESTE Associação Cantareira - MOVA/SP gestor 11 3974484 11 91443547 janisk@uol.com.br
Margarida Maria Xavier de Menezes São Paulo SP SUDESTE Sociedade Santos Mártires alfabetizador 58312612 ramal    
Vilma  Anta da Silva São Paulo SP SUDESTE Sociedade Santos Mártires alfabetizador 1158319032    
Karina Rodrigues Jordão São Paulo SP SUDESTE Sociedade Santos Mártires alfabetizador 1158720248    
Maria das graças Casita Martins São Paulo SP SUDESTE Sociedade Santos Mártires alfabetizador 1158334397    
Davidson Marcos dos Santos São Paulo SP SUDESTE Sociedade Santos Mártires alfabetizador 1158312419    
Edeilson Ribeiro Martins São Paulo SP SUDESTE   alfabetizador 58975624    
Avair Domingues Morgantti São Paulo SP SUDESTE Sociedade Santos Mártires alfabetizador 55176127    
Guiomar Borges Costa São Paulo SP SUDESTE Sociedade Santos Mártires alfabetizador 1158735731    
Marisa Aparecida da Fonseca São Paulo SP SUDESTE Sociedade Santos Mártires alfabetizador 5512-8659 81090938 marisa.fonseca@bol.com.br
Inês Masieiro São Paulo SP SUDESTE   alfabetizador 55171269    
Luciana Alves Coltinho São Paulo SP SUDESTE Sociedade Santos Mártires alfabetizador 1158916760    
Rita de Cassia Machado Olavo São Paulo SP SUDESTE   alfabetizador 58513385    
Marta da Silva São Paulo SP SUDESTE Sociedade Santos Mártires alfabetizando 1158913397    
JANE SANTOS DE LIRA São Paulo sp SUDESTE Santos Mártires alfabetizador 58370427 8238-3758 janedos_santos@hotmail.com
Olivia Luiz de Sousa São Paulo SP SUDESTE Obras Sociais de Vista Alegre gestor 11 39832121 11 93394800  
TEREZINHA FERREIRA DIAS SÃO PAULO SP SUDESTE   alfabetizador 11 59318623 11 83171730 clasidi@uol.com.br
EVELISE S. CARVALHO GONÇALVES SÃO PAULO SP SUDESTE PREFEITURA DE EMBU alfabetizador 4785-3548   seceduc@ig.com.br
Wellington Aleixo Perreira São Paulo SP SUDESTE caritas alfabetizador      
fabio luiz cardozo SÃO PAULO SP SUDESTE movimento de moradia do centro alfabetizador 11-63318690   flcardozo@yahoo.com.br
SHEILA DE FASIO PINHEIRO SÃO PAULO SP SUDESTE CEPODH - DOM PAULO EVARISTO ARNS alfabetizador 11 3942-3988 9433-4750 sheila_pinheiro@hotmail.com
renata pereira pardim SÃO PAULO SP SUDESTE assoc. educ. Pe. luiz sutter alfabetizador 1161158013   empardim@metrosp.com.br
AUGUSTINHIO  SOUZA FERREIRA SÃO PAULO SP SUDESTE ESPAÇO FORMAÇÃO ASS.DOCUMENTAÇAO gestor 1159711204 1197309327 augustus@.neobox.com.br
IRACI FERREIRA LEITE SÃO PAULO SP SUDESTE   outro 11 55427180 11 96095391 iracisem@ig.com.br
ETELVINA RODRIGES MARCO SÃO PAULO SP SUDESTE ESPAÇO FORMAÇÃO ASSESS. DOCUMENTAÇÃO alfabetizando 1156614688    
Marcia Maria da Cruz Messias São Paulo SP SUDESTE Caritas alfabetizador 011 34365420    
João Fugita São Paulo SP SUDESTE   alfabetizador      
Vitaliana de Grazia São Paulo SP SUDESTE mova alfabetizador 11 66532292   lina.g@uol.com.br
luzia maria honorato SÃO PAULO SP SUDESTE sociedade amigos do distrito de perus alfabetizador 11-39713573    
CIBELE DA SILVA SÃO PAULO SP SUDESTE Associação Comunitária Jd Ideal alfabetizador 11 59318623 11 83171730 clasidi@uol.com.br
Francisca Inacia de A. C. Barros São Paulo SP SUDESTE Coordenação MOVA alfabetizador 011  64793379    
edson marques pardim SÃO PAULO SP SUDESTE assoc. educ. Pe. luiz sutter outro 1161158013   empardim@metrosp.com.br
Marcos Nunes da Silva São Paulo SP SUDESTE ASSOCIAÇÃO COMUNITARIA FLORESTAN FERNANDES gestor 011 6956-3254   mnsjnunes@aol.com.br
Joana De Aro Benino São Paulo SP SUDESTE Associação Comunitaria Florestan Fernandes outro 011 6956-3254   mnsjnunes@aol.com.br
Everilda Correia Alexandre São Paulo SP SUDESTE   alfabetizador 11 61480616    
NORMA REGIA NAPOLITANO SÃO PAULO SP SUDESTE CECAE alfabetizador 6103-0145    
Neonice Rossi Dias São Paulo SP SUDESTE Caritas alfabetizador      
Marli Ramos da Cruz Ferreira SÃO PAULO SP SUDESTE Caritas alfabetizador      
Sheila Fernada Silva Paz São Paulo SP SUDESTE APEP alfabetizador      
José Jesus Santos São Paulo SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizando 11 40727006   sejamova@ig.com.br
Claudia de Araújo Santos São Paulo SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema gestor 11 40727006   sejamova@ig.com.br
Lucinéia Batista Costa do Nascimento São Paulo SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizador 11 40727006   sejamova@ig.com.br
Cleusa Nilda Ramos São Paulo SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizando 11 40727006   sejamova@ig.com.br
Antonio Vicente Rodrigues Silva São Paulo SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizando 11 40727006   sejamova@ig.com.br
Audálio da Silva Andrade São Paulo SP SUDESTE Secretaria Municipal de Educação de Diadema alfabetizando 11 40727006   sejamova@ig.com.br
Adão Alves dos Santos São Paulo SP SUDESTE Associação Cantareira - MOVA/SP outro 113921-3423 83549864 adaosantos@sabesp.com.br
Regina Silva Santos São PAulo SP SUDESTE Associação Cantareira - MOVA/SP alfabetizador 11 39213423   santosadao@terra.com.br

Região Sul

nome cidade uf região entidade atividade tel celular e-mail
rubi rachel nascimento CURITIBA PR SUL EXPOSITOR        
Jussara das Graças Trindade e Silva Curitiba PR SUL Editora Educarte alfabetizador 41 3264-8050 41 9167-9472 jussara@educarte.com.br
RENATA DE OLIVEIRA CACHOEIRINHA RS SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE CACHOEIRINHA gestor 51-30417156 51-81369402 renata_movacach@yahoo.com.br
Jussara Fatima Arnold Trieveiler Erichim RS SUL Movimento dos Atingidos por Barragens -RS alfabetizador 545.221.857   suleducacao@mabnacional.org.br
Paulo Renato Cardozo Soares Porto Alegre RS SUL Cooperativa Refazenda: Educando e Produzindo a Vida gestor (051) 32591791 (051) 9128 - 61 prcsoares@yahoo.com.br
LIANA DA SILVA BORGES PORTO ALEGRE RS SUL DIÁLOGO - PESQUISA E ASSESSORIA EM EDUCAÇÃO POPULAR outro 51 32217476 51 99171788 lsbo@terra.com.br
Adriana farias perdomo Rio Grande Sul RS SUL DRT/RS outro 32261311 0.51.81661748  

Participação

 

PARTICIPAÇÃO
Deliberação da Coordenação Nacional
 
REGIÃO
NÚMERO PREVISTO
12/março
NÚMERO
INSCRITOS 24/maio
NÚMERO
INSCRITOS
25/maio
NÚMERO
INSCRITOS
27/maio
NÚMERO
INSCRITOS 30/maio
NÚMERO
INSCRITOS 02/junho
NÚMERO
INSCRITOS 07/junho
NÚMERO
CREDENCIADOS 09/junho
NORTE
100
008 010 010 010
020 
025 022
NORDESTE
050
097 113 113 114
117
146 134
CENTRO-OESTE
325
225 263 265 263
290
320 288
SUDESTE
325
183 231 240 256
296
320 292
SUL
200
001 001 001 002
004
005 007
TOTAL 1000 444 618 629 646 727 816 743
 

Realização / Apoios

 

5º.  ENCONTRO  NACIONAL  DO  MOVA - BRASIL
9 a 11 de junho de 2005    GTPA/DF - Fórum EJA/DF    Brasília - DF
Local: CTE-CNTI   Luziânia –GO
REALIZAÇÃO
COORDENAÇÃO NACIONAL DO MOVA - BRASIL
GTPA/DF - FÓRUM EJA/DF
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - DECANATO DE EXTENSÃO - FACULDADE DE EDUCAÇÃO
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO / SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO E DIVERSIDADE - SECAD
SINDICATO DOS PROFESSORES DO DISTRITO FEDERAL - SINPRO/DF
CENTRO DE EDUCAÇÃO PAULO FREIRE DE CEILÂNDIA - CEPAFRE
APOIOS
INSTITUIÇÕES/ENTIDADES
VALOR/ESPÉCIE
UnB - Universidade de Brasília - Decanato de Extensão
Faculdade de Educação
R$3.000,00 / Apoio Logístico / Sítio web / Banco de dados /
Professores/Técnico-Administrativos / Estudantes
Ministério da Educação / Secretaria de Educação Continuada Alfabetização e Diversidade - SECAD R$30.000,00
 Sindicato dos Professores do Distrito Federal - SINPRO/DF
Divulgação / Logístico / 3 Funcionários
R$15.000,00
Secretaria de Estado de Educação do do Governo do Distrito Federal - SEE / GDF Material / Reprografia
Associação de Educação Católica - AEC-Brasil
R$4.000,00
SESI NACIONAL - Coord. de Alfabetização / COALFA R$4.000,00
Editora EDUCARTE LTDA. R$6.000,00
Universidade Federal de Goiás Reprografia
Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria - CNTI Redução no valor do alojamento / alimentação
Palco Locação Ltda. Banheiros químicos
Associação dos Servidores da Fundação Educacional - ASEFE Serviço Médico
Deputados Distritais
Arlete Sampaio - PT, Chico Leite - PT, Érika Kokay - PT, Paulo Tadeu - PT
Apoio ao Encontro e à Marcha / Transporte / Cartazes / Folders / crachás
Deputados Federais
Wasny de Roure - PT, Paulo Delgado - PT
Requerimento de Apoio Aprovado na Comissão de Educação / Apoio ao Encontro e à Marcha
Senadores
Cristovam Buarque - PT, Heloísa Helena - PSOL
Apoio ao Encontro e à Marcha
Ministério do Desenvolvimento Agrário / INCRA - PRONERA Passagens aéreas / Reprografia
Ministério do Trabalho e Emprego / Secretaria Nacional de Economia Solidária - SENAES Apoio ao Encontro
Tema 2: Economia Solidária
Centro de Educação Paulo Freire de Ceilândia - CEPAFRE Contrato com CNTI
Instituto Agostin Castejon Reprografia
Instituto Paulo Freire -- IPF R$19.386,00
ONG Moradia e Cidadania Reprografia
Universidade Estadual do Goiás Reprografia
Sindicato dos Técnico-administrativos da Fundação Universidade de Brasília - SINTFUB R$200,00
Associação dos Docentes da Universidade de Brasília - ADUnB - Seção ANDES Material
Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos - FINATEC R$3.000,00
Faculdade Cenecista de Brasília - FACEB - Ceilândia 10 Estudantes voluntários dos cursos de Turismo e Sistemas
Fundação do Cerrado - FUNCER Reprografia
Ministério do Meio Ambiente / IBAMA Distribuição da publicação: Município Educador Sustentável - MES
Fundação Universitária de Brasília - FUBRA R$3.000,00
Fundação de Estudos e Pesquisas de Administração - FEPAD R$3.000,00
 

Comissão Organizadora Local

 

5º  ENCONTRO NACIONAL DO MOVA BRASIL
09 a 11 de junho de 2005

Comissão Organizadora Local
Coordenação: Maria Luiza Pereira Angelim/Antônia Célia Lins Bomfim
mova@unb.br                              Tel.  (61) 3307 2859

SEGMENTO

ENTIDADE

REPRESENTANTE

CONTATOS

Universidades

Universidade de Brasília Maria Luiza P. Angelim 3307 2859 langelim@unb.br
Renato Hilário dos Reis 3307 2859  hilario@unb.br

 

Antônia Célia Bomfim 33072859/ 99610171 celia@unb.br

 

Amaralina Miranda 3307 2075 / 96187937 amara@unb.br

 

Rogéria G. Mendes 3307 2075  rogeriagmendes@hotmail.com
Ezequiel Neves(Tiel) 92281997 tielneves@hotmail.com

 

Werner Ward 3307 3508  / 9643 7616 wnwo@pop.com.br

 

Jorivê Sardinha da Costa 33072859 jorive@unb.br
Rachel Thédiga 3307 2859 rachelthediga@unb.br

Faculdade Cenecista de Brasília - FACEB

Maria Emília Gonzaga

33711385 academica@faceb.edu.br

Maria Inês Ataíde de Brito 33711385 academica@faceb.edu.br
Vânia Maria R. Silva Costa 33711385 academica@faceb.edu.br

Movimentos Populares

CEPACS-Sobradinho

Francijairo Ananias da Silva

3307 2136/ 9252 3068 fjairo@gmail.com

CEPAFRE-Ceilândia Sandra Cordeiro 9962 6742 sandra.cordeiro@saude.gov.br
CEDEP-Paranoá Ivonete dos Santos 3369 4035/9265 2033 gb1e2@yahoo.com.br 
Wilnean de M. Brito

3369 2544/ 3369 2985 wil02@ig.com.br

Mov. Estud. Univ.

 

Stela Martins Teles

3307 2859 alfabetizar@unb.br

Sindicatos

SINPRO-DF

 

Nelson Moreira Sobrinho

 3218 5600/ 99649263 nelson@sinprodf.org.br
Nonato Menezes 3218 5600/ 99878274oinato@hotmail.com

Ong’s/ Entidades

Inst. Agostín Castejon

Graça Melo

33267022 / 33265406 / 8148 0120 graca.melo@castejon.org.br

AEC – Brasil Liliana C.B.B.Diniz 33262992 / 9215 7933 lilicris13@yahoo.com.br
AEC - DF Manoela Alves da Silva 33281248/ 81284653 aec.bsbdf@rudah.com.br 

Sistema “S”

SESI-DN-COALFA

Lúcia Luz

33179376 / 81123029 lucia.luz@sesi.org.br

Legislativo Distrital

Comissão de Educação

Arlete Sampaio – presidente/Rep. Edmar

33488165/96446920 edmar@arletesampaio.net

 

 

 

Exposições

 

EXPOSIÇÕES

FUNDEB - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação

FUNDEB - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação 

- Profª. Maria Margarida Machado - MEC / SECAD / DEJA

AttachmentTamanho
fundeb.ppt69 KB

Links

 

LINKS

ceaal - Consejo de Educación de Adultos de América Latina

http://www.ceaal.org/

MEC - Ministério da Educação

http://www.mec.gov.br/alfabetiza

PRONERA - Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária

http://www.pronera.gov.br/manual-2.htm

National Adult Literacy Database

http://www.nald.ca/index.htm

RAAAB - Rede de Apoio à Ação Alfabetizadora no Brasil

http://www.raaab.org.br/origens.htm

IPF - Instituto Paulo Freire

http//:www.paulofreire.org.br

PAS - Programa Alfabetização Solidária

http//:www.alfabetização.org.br

MEB - Movimento de Educação de Base

http://www.meb.org.br/index.htm

MST - movimento dos trab. rurais sem terra

http://www.mst.org.br/

Ação Educativa

http//:www.acaoeducativa.org

INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira 

http://www.inep.gov.br/

Observatório UNESCO - Inclusão Educacional e Tecnologias Digitais

www.observatorio.unesco.org.br

Observatório UNESCO - Inclusão Educacional e Tecnologias Digitais - Laboratório de Alfabetização de Jovens e Adultos - UNESCO/UnB/FE

www.fe.unb.br/areas/alfabetizacao

TVE - Brasil

www.tvebrasil.com.br/salto

GESAC - Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão - Telecentros

www.idbrasil.gov.br

Fórum Brasileiro de Economia Solidária

www.fbes.org.br

Contato

 

Contato

 

Telefax:

 (61) 3307 2859
 

Endereço:

Universidade de Brasília
Decanato de Extensão
Campus Universitário "Darcy Ribeiro"
Prédio da Reitoria - 2º andar
CEP: 70.910-900 - Brasília / DF
 

E-mail:

forumeja@unb.br

 
 

Chegada ao CTE / CNTI

 

CHEGADA
Somente para os participantes/delegados do Encontro Nacional do MOVA-BRASIL, que chegarem em Brasília, dia 08/junho - quarta-feira, de ônibus comercial ou avião, haverá ônibus para deslocamento direto para o CTE/CNTI, em Luziânia-GO, no local e horários abaixo indicados:

Local: Estacionamento da RODOFERROVIÁRIA (informar-se sobre o ônibus do MOVA-BRASIL no Posto de INFORMAÇÕES da Rodoferroviária que por estar em obras, é melhor perguntar na chegada) Horários de saída: 20:00h e 23:00h.

Aos participantes/delegados que chegarem além do horário de 23:00h, recomendamos comunicar, imediatamente, por tel. para Francijairo e se dirigir de ônibus comercial à RODOVIÁRIA do Plano Piloto, Plataforma inferior, Box 5 (de frente para a Torre de TV) e tomar o ônibus da Viação Anapolina com destino à Luziânia-GO (pede para descer/saltar na BR 040 KM 9,5 no Posto IPÊ) nos horários de 23:40h e 24:10h, valor da passagem R$2,83 (dois reais e oitenta e três centavos).Chegando ao Posto IPÊ avisa por tel. para Francijairo e providenciaremos o transporte até o CTE/CNTI.
Além destes horários precisará pernoitar em Brasília e se deslocar no dia seguinte (quinta-feira) também da Rodoviária, conforme orientado.

TELEFONE PARA CONTATO: Francijairo - 61 - 92523068


release (.doc)

AttachmentTamanho
RELEASE.doc21.5 KB

Histórico (.doc)

AttachmentTamanho
BREVE_HISTÓRICO_DO_MOVA.doc25 KB

Educação de Jovens e Adultos / EJA - Economia Solidária / ES

 

Educação de Jovens e Adultos / EJA - Economia Solidária / ES
 


Carta MEC / SECAD - MTE / SENAES (arquivo .pdf)

AttachmentTamanho
cartasenaessecad.pdf104.66 KB

Coordenação Nacional do Fórum Brasileiro de Economia Solidária

 

 
COORDENAÇÃO NACIONAL DO FÓRUM BRASILEIRO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
UF
Nome
Entidade/Empreendimento
Endereço Postal
CEP
Endereço Eletrônico
Telefone
AC
Antonio Messias Nogueira de Souza
Colônia de Pescadores Profissionais e Amadores de Feijó - 2-04
Rua Pedro Alexandrino 396, Bairro Bela Vista CEP: 69960-000 - Feijó - AC
69.960-00000
Maria.dornelles@mte.gov.br
Contato DRT-Maria.Raimunda: (68) 223-2601/ 9971-0011/ 223-3578
AC
Carlos Omar da Silva
ASPET - Associação de Serviços e produtos Estrela da Terra
Rua 03 de Junho, nº 216, Bairro Alto Alegre
69.908-970
maria.dornelles@mte.gov.br
(68) 3228-0852/9972-6787
AC
Francisca Maria Lima Matias
REAJA - Rede Acreana de Jovens em Ação
Conjunto Habitasa Q-E c-12/575, Rua peru, Bairro Cerâmica
69900-270
educfranlima@bol.com.br
(68) 223-5870/9984-6541
AL
Jairo José Silva
Cáritas Arquidiocesana
Conjunto João Sampaio I Quadra 33 nº 76 Tabuleiro dos martins Maceió
 
(82) 332-2391/9982-7450/223-5648
AL
Martiene Alves da Silva
 
Conj. Guriatã Q.9, nº 12 Tabuleiro do Pinto Maceió
57075-030
 
(82) 352-3494/8816-2247
AL
Meiryvania Vieira da Silva
 
Rua são Nicolau 81 Bairro Brasilia Arapiraca
57.313-130
mryvaniaartesa@ig.com.br
(85) 530-3002/8809-0211
AM
Gielyzandra Cruz da Silva
Fucapi
Rua almerom Caminha 112 Conj.Jardim Petropolis
69067-200
(92) 9984-5135/663-7875/611-1235/614-3018
AM
Janiel Oliveria Cundes
Mov. Com. Vida Esperança
Rua 01, nº12, Monte Sinai, Manaus
69093-263
janniel@ig.com.br
(92) 645-9955/8132-2950
AM
João Batista Dutra Prestes
Ecoturismo Solidário
Rua Jaith Chaves S/N - Vila da Felicidade - Porto da Ceasa
69.000-000
comunidadevilafelicidade@uol.com.br
(92) 615-3362/91664813
AP
Antonio Luís Silva Santos
Talher Amapá
Av. Felipe Camarão 1247 Buritizal macapá
68902-060
(96) 224-3641/9118-2869
AP
Edson do Carmo Costa
Artesanato Tucumã
Rua Goiabeira, Nº 256. Bairro Brasil Novo Macapá
60.900-000
 
(96) 8111-0381
AP
Maria Dorama Cardoso
Associação das Mulheres Negras da Ilha Redonda/Pastoral da Criança
Rua Luiza Picanço 33 Bairro São Lázaro - Macapá
 
 
(96) 251-6161 (orelhão), 251-2611(vizinha)
BA
Débora Nunes
Unifacs
 
 
(71)337-1131/203-2592/203-2572
BA
Ivonete de Oliveira Silva
GEP - Grupo de Economia solidária da Bahia (Vitória da Conquista)
 
 
enfo@gep-bahia.org.br, artigep@hotmail.com
(77)423-3049/99635007
BA
Luciene Cruz de Andrade
Fórum de cooperativas Populares
Rua Cristiane, 176E - Tancredo Neves - Salvador
 
 luciene_copertane@yahoo.com.br
(71)462-1289, 99453443
CE
Maria Eliane rodrigues de Sousa
Fundasol
Rua Coronel João Correa, 3880 Granja Lisboa - Fortaleza
 
 
(85) 3245-1785
CE
Francisco José de Lima Santiago
Associação Santo Dias
Av. Nossa Senhora de Lourdes 54 Santa Fé - Fortaleza
60.874-200
asantodias@uol.com.br, fjlsan@bol.com.br
(85) 3274-5059
CE
Raimundo Filho dos Santos
 
Rua Tenente José Vicente, 303 Bairro São Sebastião - Itapipoca
 
 
(88) 3631-3620
DF
Domingos Olimpio
Rurart
 
 
(61) 501-3131/9945-2274
DF
Maria de Lourdes Oliveria
Cedep
 
 
(61) 348-8160/369-2544/8146-0478
DF
Naida Varela
Pátria Amada
 
 
(61) 347-3136/380-2972
ES
Edson Machado Ferreira
Projeto Girassol
 
 
edsonmachadoferreira@yahoo.com.br
(27) 3251-4486, 3328-2833
ES
Francisnei Freitas do Nascimento
 
R Finlândia, 28 QD. 01 Setor Europa Bairro: Cidade Continental
29163-520
francisneifreitas@yahoo.com.br, ffcuringa@hotmail.com
(27)3328-8787, 342-3610/ (27) 8814-5453
ES
Valdemir Anchesqui
 
Rua Di Cavalcante,6 Cond. Maison Du soleil Interlagos III vila Velha
29100-976
vanchesqui@click21.com.br
(27) 9987-8487/3382-3710
GO
Angelo Cavalcante
 
Dona Maria Cecilia Figueiredo, Quadra 14, Lote 17, conjunto Caiçara Goiania
74775-017
angelocavalcante@yahoo.com.br
(62) 5242-304/99338330
GO
Nelson Gomes de Moraes
Conselho de Desenvolvimento de Joanápolis e Região
Rua João Gomes Quadra F Lote 12 Distrito de Joanópolis
75.157-000
cdjong@bol.com.br
(62) 9605-2623/9995-2623
GO
Sônia Lopes Faria
Associação do Banco do Povo
Rua P-13 nº 9 aptº 6 Setor dos funcionários Goiânia
74543-260
sonialopes@cultura.com.br
(62) 99862255
MA
Manoel Conceição Santos
Centru - Central de Cooperativas Agro Extrativistas do Maranhão - CCAMA
Rua Brasil 794 Bairro Nova Imperatriz - Imperatriz
65907-330
centru@jupiter.com.br
(99) 3525-3880/3527-3384
MA
Manoel Rodrigues de Souza
Cooperativa dos pequenos produtores de Esperantinopolis Coopaesp
 
 
(99)642-2152-2061
MA
Valdener Pereira Miranda
Assema Comercio
RUA CIRO REGO 218 CENTRO PEDREIRAS
65725-000
(99) 3642-2152/ (98) 9966-1773
MG
Paulo Cesar Lacerda de Oliveira
FMEPS
Rua Edmir leão 198 Arcadia - Contagem - MG
32341-090
paulolacerdaartes@ibest.com.br
(31) 3352-1495, 9638-9052
MG
Rodrigo Pires Vieira
Cáritas MG
 
 
Caritas.mg@veloxmail.com.br
(31)3412-8743/9783-8957
MG
Vanderli Pereira Pinheiro
APAT
Rua Conselheiro Torres 598 Centro - Tombos
36.844-000
apat@imicro.com.br
(32) 375-1174
MS
Getulio Raimundo de Lima
FUNTRAB
 
 
miostidelima@ibest.com.br, miosti@geomundos.com
(67) 325-6560/9995-1143
MS
Sebastiana Almire de Jesus
Sindicato dos Artesãos de Mato Grosso do Sul
Rua Guaraí, 1315 Bairro Guanandi Campo Grande
79086-270
tianaalmire@yahoo.com.br
(67) 385-8083 / 9973-3715
MS
Vandelis Mamedis
Aldeia Buriti - sidrolandia
 
 
 
(67) 2431298, 243-1228/99243699
MT
Clovis Vailant
UNEMAT
Av. são João 1095 Bairro Cavalhada CEP: 78200-000 Cáceres
 
Vailantc@unemat.br
(65)96145176/ 661-5030/625-8738
MT
Nicolau Priante Filho
Cooperativa Coorimbatá
R. dos Eucaliptos, Quadra 15 - casa 7 Jardim das Palmeiras - Cuiabá -
78.080-130
nicolaup@terra.com.br
(65)661-5030 / 9962-0047/615-8738
MT
Wilton Figueiredo Seixas
PRISMA (Programa de Inclusão Social Mãos Amigas)
Comunidade de São Pedro - Bairro Alvorada CEP: 78048-690 Cuiabá
 
mjseixas@hotmail.com
(65) 642-2638
PA
Crispim Lemos Wanderley
ADSMAR - Associação de Empreendedores de Marituba
Rua Boa vista 1240 Centro Marituba
67.105-000
crispimlwanderley@yahoo.com.br
(91) 256-3440/8811-1270, Fax:2563706
PA
Joana Mota Palheta
Fórum de Empreendedores Populares
Rua Presidente Dutra, Alameda Mota nº 2 Bairro Taperuá - Belém
 
Fecopopsol_pa@yahoo.com.br, joanampalheta@yahoo.com.br
(91)2583195/96322138
PA
Wilson Pereira Costa
 
Rua São Miguel Praça São Francisco, 75 - Cremação - Belém
66045-410
Wilsonpc2@yahoo.com.br
(91) 246-6202 r.222/8806-5791
PB
Angela Maria Metri Tejo
Unitrabalho
Rua antonio Joaquim Pequeno, 170 Campina Grande
58108-085
083-333-2869
PB
Maria Ivanise Gonçalves de Lima
Espaço de Criação
Rua José Clemente Azevedo 146 Bairro Malvinas - Campina Grande
58.108-303
(83) 339-1867
PB
Luiz Damazio de Lima
Feira Agroecologica da Várzea Paraibana
Assentamento Padre Gino Sapé
58340-000
 
(83) 9994-0640
PE
Karla de Goes Ferraz Gonçalves
 
Rua Engenheiro Teofilo de freitas, 30 aptº 1801 Derby
52010-190
 
(81) 9997-2524
PE
Lenivaldo Marques da Silva Lima
Harmonia Catende
Rua B, número 5 Bairro São José Palmares
55540-000
harmonia@onlife.com.br
(81) 3673-1527 / 99867485
PE
Rosana Ooliveira Pontes de Souza
 
Av. 30 de outubro, 621 Jardim São Paulo - Recife
50790-130
Emp.rend@terra.com.br
(81)34232800/9141-0811
PI
Durval Gomes de Moura
Obra Kolping
 
 
 
(86) 9975-0688/222-2031
PI
Maria dos Remédios Silva Lima
 
 
 
 
(86)231-5908
PI
Tania mendes Freitas Barbosa
União das Mulheres Piauienses
Rua Venceslau Braz, 5275 Bairro Lourival Parente teresina
64022-350
(86) 222-6077/9994-6396
PR
José Selvino de Abreu
Cooperativa de Produção de Amidos
Rua Minas Gerais 2330, Bairro Vila rica Santa helena
85892-000
globo@computec.com.br
(45) 268-3181/268-3770
PR
Lourdes Marchi
Cefuria
 
 
cefuria@brturbo.com, marchilu@ibest.com.br/ marchiecosol@yahoo.com.br
(41) 3013-5660/349-5653, Fax: 322-8487
PR
Valter Antonio Maier
Universidade
 
 
maier@ufpr.br, itcp@ufpr.br
253-7334/9927-9407, Fax:310-2732
RJ
Ary Moraes
Quilombo da Serra
R. Prefeito Sebastião Teixiera 94 Aptº 105 Bairro Varzea Teresopolis
25.953-200
rhguarilha@uol.com.br
(21) 2643-2013
RJ
Josinete Maria Pinto
CEDAC
Rua BenjamimConstant, 108 Bairro Glória Rio de Janeiro
 
 
 
RJ
Márcia Cristina Lima
Planeta dos Bonecos - AGP
Rua São Petersburgo nº 15 Bairro Bangu CEP: 21862-000, Rio de Janeiro
21862-000
 
(21)9275-4954/3331-2698
RN
Ana Lucia dos Santos
Cooperativa Sumambé
Rua Romualdo Fontoura, 64 Centro - Santo Antonio
59255-000
 
(84) 282-2984
RN
Simone Lima da Silva
Associação de Mulheres L.G
Rua Bela Vista 115, Distrito Diogo Lopes Macau
 
(84) 521-9167/9038-9264
RN
Sudineide Joaquim Alves
Grupo Colmeia
Walter Duarte Pereira Condominio Colina dos Flamboyantes Apt} 201 bloco 19 Bairro Capim Macio Natal
59082-470
(84) 217-2783 / 8822-5210
RO
Edmar de Paula Monteiro
Cooperativa Agro Ambiental de Rondonia - Cootraron
Av rio madeira Bairro Agenor de Carvalho
 
(69)581-2823/9217-4039
RO
Maria Dalvani de Souza
Coopaçai
R.Mirador 2158 Conj.Rio Guaporé Castanheira Porto Velho
78900-000
dalvanimaria@ig.com.br
(69)227-0120 / 216-8800 / 9283-4515
RO
Urias Sergio Dutra
Cooperativa dos Produtores rurais organizados para ajuda Mútua - COOCARAM
Rua vilagran Cabrita, 794 Bairro Urupá Ji-Parana
78962-560
(69) 421-3513/9966-1172
RR
Elenir Maruai
PIC - Pastoral Indigena da Cidade
Rua Rio São Francisco 425 Bairro Bela Vista - Boa Vista
69.300-000
(95) 628-3888/623-1284
RR
JOELDILÉIA SILVA ROCHA
 
Rua Governador Aquirino MotaDuarte, 42 Jardim das copaibas - Boa Vista
 
 
Virlandia (DRT) (95) 623-9612/9611
RR
Virlandia Lacerda Diniz Alcoforado
DRT
Avenida Major Williams, 1549 Centro Boa Vista
69301-110
(95) 623-1284
RS
Adiles Oliveira da Silva
Projeto Coesperança Santa Maria
 
 
progespcooesp@terra.com.br
(55) 221-1713/9976-7857
RS
José Inácio Konsen
CAMP
 
 
josekonzen@camp.org.br
(51)32334101/99915886, Fax:32317523
RS
Nelsa Ines Fabian Nespolo
Cooperativa Univens
Rua Esperança 25 Sarandi Porto Alegre
914.402-30
cooperativaunivens@ig.com.br
(51)3364-1298, (51) 9834-6879
SC
Idalina Maria Boni
Fio Nobre
Itajaí
 
fionobre@terra.com.br
(47)246-4134 / 9132-7244
SC
Sandra A S Schlichting
Cáritas Santa Catarina
 
 
Sandra@mitra.arquifloripa.org.br
(48)Telefax:2248776, 99689390
SC
Silvio Antonio Diehl
Ipagri
Linha Olimpio Guaraciaba
89920-000
(49) 645-0133/ 645-0159 R 24
SE
Aldemira de Gois Santos
 
Rua São Cosme Colônia 13 nº 207 Lagarto-Se
 
 
(79)271-1306
SE
Laudice Lima dos Santos
Bordadeiras da Comunidade de Piebetá Monte Serrat
Rua D3 Nº 2524 Bairro Piabetá Nossa Senhora do Socorro - Monte Sinai
49160-000
laudicelima@yahoo.com.br
(79) 256-1907
SE
Wladimir Sergio Souza.
Drt Sergipe
 
 
wladimirs.drtse@mte.gov.br, wladimirsergio@yahoo.com.br
(79) 2113053/99780683
SP
Edgar Aparecido de Moura
Frente parlamentar de São Paulo
Rua Custodio martins, 190 jardim Elba São paulo
03980-010
spedro@al.sp.gov.br
(11) 388-6658/6642/9295-1053
SP
Oscarina Camillo
Cooperativa de Psicólogos Mútua-ação
Rua Carijós, 3113 Jardim Progresso Santo André
09180-001
oscarinasp@yahoo.com.br, centraldeautonomos@ig.com.br
(11) 4972-5696/ 4427-5941/9358-4508
SP
Walmir José de Almeida+.
Cooperinca
 
 
cooperinca@terra.com.br
(11)43999077
TO
Edina Ferreira da Silva
Cooperativa de Trabalho e |Moradia de Palmas
 
 
edinaferreiradasilva@yahoo.com.br
(63) 224-5314/9207-7302
TO
Erivelton da Silva Santos
DRT
 
 
(63) 3218-6021/8407-1186
TO
Ivon Wilson da silva
Cooperativa Cultural do Tocantins COOPERCULT
108 Sul AL 02 Lote 62 Centro - Palmas
77.001-875
coopercult@yahoo.com.br
(63) 3026-7133
 
REPRESENTANTES DE ENTIDADES NACIONAIS
Entidades Nacionais
 
 
 
 
DF
Ademar Bertucci
Cáritas Brasileira
 
 
 
 
MG
Benedito anselmo Martins de Oliveira
Rede de Incubadoras
Rede de Incubadoras
 
otideneb@ufsj.edu.br
(35) 3826-6585
PA
João José Correa - suplente Rosemary Gomes
FASE
FASE
 
(91) 9112-2458/4005-3763
RJ
João Roberto Lopes
IBASE
IBASE
 
joao@ibase.br
(21) 3509-0660
SP
Luiz Humberto Verardo
Anteag
Rua Mauá, 36 Bairro da Luz São paulo
01028-000
luigiverardo@uol.com.br ou anteag@terra.com;.br
(11) 3313-54264230
RJ
Marcos Arruda suplente Ruth Nunes Spindola
PACS
PACS
 
 marruda@pacs.org.br
(21) 9382-5819 ou 2210-2124
SE
Maria da Conceição Almeida
Unitrabalho
Rua José Alves das Neves, 20 Bairro Luzia - Aracaju
49045-380
(79) 9977-9020
SP ou RS
Maria Eunice Wolf
ADS/CUT
ADS/CUT
 
eunicewolf@click21.com.br
(11) 2108-9218 OU (51) 9973-4039
MG
Maria Lucia
Rede de Gestores
 
 
(31) 3277-4046/9187-0891
CE
Sandra Magalhães
Rede de Socio Economia Solidária
Rede Socio Economia solidária
 
sandramaga@globo.com
(85) 9955-6877/9603-1437   

7º MOVA BRASIL - 2008

Aconteceu entre os dias 27 e 29 de junho/2008, em São Sebastião/SP, o 7º Encontro Nacional do MOVA Brasil.

- Leia o relatório-síntese

Mais informações em:  www.forumeja.org.br/sp


Mapa do analfabetismo

Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional

Fonte: MEC / INEP

AttachmentTamanho
inaf.pdf1.24 MB

Publicação

Fonte: MEC / INEP

AttachmentTamanho
analfabetismo.pdf1.37 MB

Dados por municípios

Fonte: Ação Educativa, Instituto Paulo Montenegro e IBOPE
(arquivo excel)

AttachmentTamanho
base_de_dados.xls4.3 MB

Notícias

Espaço destinado à publicação de diversas notícias sobre a Educação de Jovens e Adultos. 

Lançamento do livro "Prática de Leiturização com Trabalhadoras e Trabalhadores"

A companheira Maria Salete van der Poel, do Fórum de EJA da Paraiba,  lançou o livro "Prática de Leiturização com Trabalhadoras e Trabalhadores".

 

Palestras

Espaço para divulgação de palestras na área da EJA

O papel das TIC´S na Educação

O Papel das TIC´S na Educação e a Inclusão Social
Veja os slides

1ª Conferência Nacional da Educação Básica -
abril de 2008 - Brasília/DF
Eixo II - Democratização da Gestão e Qualidade Social da Educação
Maria Luiza Pereira Angelim
Universidade de Brasília – UnB
Faculdade de Educação – FE
langelim@unb.br

Pesquisas

Projeto de Pesquisa - Portal dos Fóruns de EJA

O Portal dos Fóruns Estaduais e Distrital de Educação de Jovens e Adultos como referência de material didático no Curso Educação na Diversidade.

Projeto de Pesquisa realizado por estudantes da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília.

Projeto de Pesquisa

Slides

Proyecto BEPA

O Project BEPA é um Projeto Colaborativo criado pela Prof. Claudia Pioli  (Córdoba - Argentina) em 2005, a partir da Escola da Noite 715. O objetivo é incentivar e promover uma mudança radical nas práticas pedagogias concebido para eliminar a rotina e a infatilizacão da mesma, a partir das contribuições de professores comprometidos com a Educação de Jovens e Adultos. Este Projeto permitirá aos educadores de adultos compartilhar experiências, participar de fóruns e chats, criando uma importante Rede de Educadores colaborativa que pode melhorar sua situação profissional. A utilização das ferramentas oferecidas permitirá encurtar distâncias entre educadores e supervisores; educadores de diferentes regiões e até mesmo do exterior; conhecer outras formas de trabalhar; levantar discussões e questões importantes; compartilhar documentação específica, etc.
Saiba mais: https://sites.google.com/site/proyectobepa/home

RE-FLETIR

Espaço para disponibilizarmos mensagens significativas que podem ser acrescentadas, enviadas, trocadas e usadas em ambientes de formação de educadores de EJA!

Discurso do embaixador Guaicaípuro Cuatemoc

DISCURSO DO EMBAIXADOR GUAICAÍPURO CUATEMOC

Um discurso feito pelo embaixador Guaicaípuro Cuatemoc, de descendência indígena, defendendo o pagamento da dívida externa do seu país, o México, embasbacou os principais chefes de Estado da Comunidade Européia. A conferência dos chefes de Estado da União Européia, Mercosul e Caribe, em maio de 2002 em Madri, viveu um momento revelador e surpreendente: os chefes de Estado europeus ouviram perplexos e calados um discurso irônico, cáustico e de exatidão histórica que lhes fez Guaicaípuro Cuatemoc.

Eis o discurso:

"Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, Para encontrar os que a "descobriram" só há 500 anos. O irmão europeu da aduana me pediu um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financista europeu me pede o pagamento - ao meu país- , com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse. Outro irmão europeu me explica que toda dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteiros sem pedir-lhes consentimento. Eu também posso reclamar pagamento e juros.

Consta no "Arquivo da Cia. das Índias Ocidentais" que, somente entre os anos 1503 e 1660, chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América.

Teria sido isso um saque? Não acredito, porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao sétimo mandamento! Teria sido espoliação? Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão.

Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirmam que a arrancada do capitalismo e a atual civilização européia se devem à inundação de metais preciosos tirados das Américas.

Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de tantos empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas indenização por perdas e danos.

Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva.

Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano "MARSHALL MONTEZUMA", para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra, da poligamia, e de outras conquistas da civilização.

Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, podemos perguntar: Os irmãos europeus fizeram uso racional responsável ou pelo menos produtivo desses fundos?

Não. No aspecto estratégico, dilapidaram nas batalhas de Lepanto, em navios invencíveis, em terceiros reichs e várias formas de extermínio mútuo. No aspecto financeiro, foram incapazes, depois de uma moratória de 500 anos, tanto de amortizar o capital e seus juros quanto independerem das rendas líquidas, das matérias-primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo.

Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar e nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e dos juros que, tão generosamente, temos demorado todos estes séculos em cobrar. Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus, as mesmas vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros ao ano que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo.

Nos limitaremos a exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de um módico juro de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos, com 200 anos de graça. Sobre esta base e aplicando a fórmula européia de juros compostos, informamos aos descobridores que eles nos devem 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, ambas as cifras elevadas à potência de 300, isso quer dizer um número para cuja expressão total será necessário expandir o planeta Terra.

Muito peso em ouro e prata... quanto pesariam se calculados em sangue?

Admitir que a Europa, em meio milênio, não conseguiu gerar riquezas suficientes para esses módicos juros, seria como admitir seu absoluto fracasso financeiro e a demência e irracionalidade dos conceitos capitalistas.

Tais questões metafísicas, desde já, não inquietam a nós, índios da América. Porém, exigimos assinatura de uma carta de intenções que enquadre os povos devedores do Velho Continente e que os obriguem a cumpri-la, sob pena de uma privatização ou conversão da Europa, de forma que lhes permitam entregar suas terras, como primeira prestação de dívida histórica..."

Quando terminou seu discurso diante dos chefes de Estado da Comunidade Européia, o Cacique Guaicaípuro Guatemoc não sabia, mas estava expondo uma tese de Direito Internacional para determinar a Verdadeira Dívida Externa.

Agora resta que algum Governo Latino-Americano tenha a dignidade e coragem suficiente para impor seus direitos perante os Tribunais Internacionais. Os europeus teriam que pagar por toda a espoliação que aplicaram aos povos que aqui habitavam, com juros civilizados.

Publicado no Jornal do Comércio - Recife/PE- Brasil.
 

No me llames extranjero

Clique aqui e veja à apresentação.

100 anos da Dra. Rita Levi Montalcini

Clique aqui e assista à apresentação.

A lição da mosca som

Clique aqui e assista à apresentação.

A maior bronca

Clique aqui e assista à apresentação.

A resposta está soprando no vento

Clique aqui e assista à apresentação

Alterações na Língua Portuguesa

Clique aqui e assista à apresentação em pps.

Anúncio banido da MTV

Clique aqui e veja à apresentação.

As sete verdades do bambu

Clique aqui e assista à apresentação.

Aula de mestre

Clique aqui e assista à apresentação.

Café e dengue

Clique aqui e assista à apresentação.

Cores belíssimas e som

Clique aqui e assista à apresentação.

Círculo meninos

Clique aqui e veja à figura.

Do macrocosmo ao micro

Visione os slides.

Fantástico

Clique aqui e assista à apresentação.

Feridas Abertas

Clique aqui e assista à apresentação.

Fractais

Clique aqui e assista à apresentação.

Heróis

Clique aqui e assista à apresentação.

Icebergs rajados

Clique aqui e assista à apresentação.

Meu velho

Clique aqui e assista à apresentação.

Nosso Mundo visto do céu

Clique aqui e assista à apresentação

O mundo em miniatura

Clique aqui e assista à apresentação.

O reverso da mídia

Clique aqui e assista à apresentação.

Paz

O texto é de um comercial criado por Washington Olivetto e que foi veiculado nos cinemas recentemente.

Clique aqui e assista!

Pela Paz

Clique aqui e assista à apresentação.

Percepção Consciente

Clique aqui e baixe o texto em PDF.

Terapia das cores

Clique aqui e assista à apresentação

Todo casal deveria ler

Clique aqui e assista à apresentação.

Uma certa Aracy - "O anjo de Hamburgo"

Clique aqui e assista à apresentação.

Vida - Por Charles Chaplin

Clique aqui e assista.

Votar - Raquel de Queiroz

Clique aqui e assista à apresentação em pps

Água em 2070

O slide é de autoria de Ria Ellwanger e que foi publicado na revista "Crónicas de los Tiempos", de abril de 2002. Clique aqui e veja à apresentação.

Índios

Clique aqui e assista à apresentação.

A canção dos homens

Clique aqui e assista.

Reportagens

Web 2.0 não é inovação, diz Pierre Lévy

Web 2.0 não é inovação, diz Pierre Lévy.

Teórico da revolução digital rejeita a idéia de que houve mudança nos conceitos da internet e pesquisa linguagem para expandi-la. Pensador, que está no Brasil para ciclo de palestras, diz que Second Life é fenômeno menos relevante que jogos colaborativos on-line. Para ler a reportagem clique aqui
 
Fonte: Reportagem da Folha de São Paulo, 14/08/2007 escrito por Marcos Strecker da reportagem local.

Slides

.

Slides do curso de Sistematização de Experiências

Aconteceu entre os dias 03 a 05 de novembro de 2011, na Escola de Governo do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, o curso "Sistematização de Experiências: Aprender desde a Prática", com o educador da Costa-Rica Oscar Jara Holliday.

- Sistematização de Experiências: o desafio de aprender de nossas práticas

- Convenio: mejora de la calidad educativa en Centroamérica y el Caribe

- Ferramentas para sistematização de experiências (versão 02)

- Oficina: sistematização de experiências

Tema

Espaço de divulgação do tema Juventude

1ª Conferência Nacional de Juventude – abril/08

Leia o material que subsidiou o debate da 1ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude. Houveram discussões de nível estadual, distrital e regional. A Conferência Nacional aconteceu em Brasília, entre os dias 27 e 30 de abril de 2008.
 

Juventude e Integração Sul-Americana - mar/2008

Confira os resultados da pesquisa "Juventude e Integração Sul-Americana", que foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas - IBASE e pelo Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais - PÓLIS.


Textos

Almanaque Aluá - Relatório de Atividades

    
 
Leia a versão resumida do Relatório de Atividades do Sapé (Serviço de Apoio à Pesquisa em Educação/RJ) sobre o itinerário das oficinas do Almanaque Aluá nº 2.

As atividades foram realizadas em parceria com a SECAD/MEC e com os Fóruns de EJA.

 

Participação - Herbert de Souza

Participação é um dos cinco princípios da democracia. Sem ela, não é possível transformar em realidade, em parte da história humana, nenhum dos outros princípios: igualdade, liberdade, diversidade e solidariedade. Falamos aqui de participação em todos os níveis, sem exclusão prévia de nenhum grupo social, sem limitações que restrinjam o direito e o dever de cada pessoa tomar parte e se responsabilizar pelo que acontece no planeta. Em resumo, cada um de nós é responsável pelo que acontece nas questões locais, nacionais e internacionais. Somos cidadãos do mundo e, portanto, co-responsáveis por tudo o que ocorre. A única forma de transformar este direito em realidade é através da participação.

Nesse sentido, a participação não pode ser uma possibilidade aberta apenas a alguns privilegiados. Ela deve ser uma oportunidade efetiva, acessível a todas as pessoas. Além disto, é preciso que ela assuma formas diversas: participação na vida da família, da rua, do bairro, da cidade, do País. Também da empresa, da escola e da universidade. Das associações civis, culturais, políticas e econômicas. Participação é, ainda, um direito que não pode ser restrito por critérios de gênero, idade, cor, credo ou condição social. É universal.

A participação pode assumir a forma de uma simples ação pessoal. Ou pode organizar e motivar a formação de grupos e instituições. Todas são válidas e ocorrem na vida real.

Só com ampla participação podemos lutar pelos princípios da democracia, neutralizando as formas de autoritarismo freqüentes em nossa sociedade. É através dela que se acaba com a desordem de um status quo injusto, que produz a marginalização. E é também através dela que superamos a resignação e o medo. Só assim são geradas as condições para o exercício pleno da liberdade e da cidadania, só possíveis em uma sociedade democrática.

As sociedades autoritárias fazem tudo para limitar, restringir e desestimular a participação. Samuel Huntington, um ideólogo conservador americano, dizia que o excesso de participação era um dos maiores perigos para a democracia. Para ele, quanto maior a participação da cidadania, maiores os riscos para a estabilidade democrática. Mas a verdade é que somente através da participação é possível construir e consolidar a democracia.

Na cultura brasileira, a participação é percebida de forma limitada e limitante: "seja um bom pai de família e o resto virá por acréscimo"; "seja um bom trabalhador que os outros cuidarão de sua vida"; "seja um cidadão que vota a cada quatro ou cinco anos e o Estado fará o resto"; "não participe de tudo nem busque ampliar seus compromissos; isso só lhe trará dor de cabeça!". No fundo, a mensagem conformista e excludente é essa: cuide de sua vida e esqueça-se do resto!

A resignação e o medo da participação são resultados da cultura autoritária, que perpassa nossa história e instalou-se na nossa cultura e, portanto, nos nossos próprios hábitos. Participar, em vez de ser regra geral, tornou-se uma exceção. Temos, então, o cidadão limitado, fechado, sem iniciativa, dependente.

Mas, nos últimos anos, uma outra cultura vem surgindo, em oposição à pressão exercida pela cultura autoritária: é a cultura democrática, a cultura da participação. Tivemos movimentos amplos de participação da cidadania que ajudaram a mudar muito a cara do Brasil. Nas últimas décadas, esse movimento minou as bases políticas da ditadura, que foi derrubada pacificamente, através de mobilizações como o Movimento pela Anistia e Diretas Já. Em 1979, um amplo movimento culminou com a decretação da anistia e a volta de milhares de pessoas exiladas em vários países do mundo; e, em 1984, outro grande movimento tomou conta do País exigindo a volta das eleições diretas que haviam sido banidas pela ditadura militar em 1964.

A cidadania também ampliou-se, com a participação da sociedade na elaboração da Constituição de 1988; pela primeira vez em nossa história a sociedade participou ativamente da elaboração da nova Constituição através de seminários, debates públicos, propostas de emendas populares que colheram milhões de assinaturas por todo o País. Em reação ao governo Collor de Mello (1990-1992), de novo a sociedade se mobilizou através do Movimento Pela Ética na Política, que culminou no processo de impeachment do presidente. Em 1992, em reação à corrupção estabelecida no processo de elaboração do Orçamento, foi instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito que apurou vários escândalos e, pela primeira vez, também revelou a importância fundamental da discussão do orçamento para o processo democrático.

Desde 1993 até agora, se desenvolve um outro grande movimento: a Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida , colocando na ordem do dia e em nível nacional, a luta contra a miséria através de três grandes temas - a fome, o trabalho e a terra - e mobilizando milhões de pessoas. Movimento similar se articulou também no Viva Rio, que expressa uma frente ampla de parcerias entre empresários, mídia, ONGs, líderes sindicais e populares em torno dos grandes problemas da cidade do Rio de Janeiro.

É importante destacar que muitos outros movimentos vêm se desenvolvendo no Brasil, em diferentes níveis e momentos de nossa vida política e cultural. É através dessa participação que está surgindo uma nova juventude, um novo cidadão e novas condições para que o Brasil possa superar a miséria e a exclusão e chegar à condição de uma sociedade democrática.

A participação é o caminho da democracia, e quanto mais ampla e profunda, melhor.

 

Sistematização de Experiências - Oscar Jara

Curso "Sistematização de Experiências: Aprender desde a Prática", realizado entre os dias 03 e 05 de novembro de 2011, na Escola de Governo do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

- Orientações para Sistematizar Experiências
- O desafio e a paixão de aprender

2º Seminário Estadual de Formação de Apoiadores/as Pedagógicos do MOVA-RS

- Dilemas y Desafios de la Sistematizacion de Experiencias
- O que é Sistematizar Experiências e para que serve
- Como Sistematizar? - Uma proposta em 5 tempos