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ProJovem Urbano é caro e ineficiente

Programa para a juventude já gastou R$ 506 milhões, mas não consegue superar deficiências de qualidade, evasão e infraestrutura. Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)
 
Quatro anos depois de instituído, o ProJovem Urbano (PJU), principal projeto político do governo federal para a juventude, é caro e pouco eficiente. O programa, que condensa 9 anos do ensino fundamental em 18 meses, custou aos cofres públicos R$ 506 milhões neste período, segundo levantamento da ONG Contas Abertas, mas apresenta resultados inexpressivos: após o curso, a melhora no aproveitamento dos alunos é de 17%.

A avaliação do PJU - ação destinada a jovens de 18 a 29 anos, com ensino fundamental incompleto - tem como base quatro provas, aplicadas no decorrer do curso, com notas de zero a 500. De acordo com a Secretaria Nacional da Juventude (SNJ), ligada à Secretaria Geral da Presidência da República, os alunos entram com média, em Português e Matemática, de 201,45 e saem com 236,1.

O senador Cristovam Buarque (PDT/DF) destaca que a nota alcançada equivale à reprovação no ensino regular. "Ele não sabia quase nada e terminou não sabendo quase nada." Para o integrante da Comissão de Educação do Senado, é dinheiro jogado fora. "É um supletivo ineficiente de um ensino fundamental que não aconteceu."

Ação Supervisora e EJA: Desafios na Garantia do Direito à Educação

Uma breve reflexão sobre as questões que envolvem a EJA atualmente, especialmente sobre a evasão e a aparente falta de demanda, além de apresentar alguns desafios para o Supervisor Escolar que concebe como parte de sua função atuar na defesa de garantia à educação dos jovens e adultos, com fala de Lourdes Possani.

Por que 7% do PIB para a Educação é pouco?

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A Campanha Nacional Pelo Direito à Educação produziu uma nota técnica que você encontra aqui argumentando o cálculo dos investimentos adicionais necessários para o novo Plano Nacional de Educação garantir um padrão mínimo de qualidade (17 de agosto de 2011).

Aqui você encontra também o texto do PL 8035/2010 com as emendas propostas pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação em destaque e entre parênteses a indicação do número de vezes que cada uma foi apresentada pelos parlamentares.

Conteúdo sindicalizado