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Pesquisa aponta melhora na educação do Brasil

Sistema de Indicadores de Percepção Social ouviu 2.770 pessoas em todas as regiões brasileiras

O Ipea divulgou, na manhã de segunda-feira, dia 28, o Sistema de Indicadores de Percepção (SIPS) sobre Educação. O indicador foi apresentado pelo coordenador de Educação do Ipea, Paulo Corbucci, e teve transmissão online pelo site do Instituto.  

O SIPS aponta que cerca de 49% dos entrevistados (2.770 pessoas) acreditam que a educação pública melhorou no Brasil, 27,2% acham que a educação continua igual, enquanto cerca de 24% consideram que a educação piorou. A percepção de que a educação pública no Brasil melhorou nos últimos anos é maior entre os homens e entre as pessoas mais jovens, assim como entre os cidadãos com menor escolaridade.

As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste foram as que mais apresentaram evolução na educação, segundo os entrevistados. A informação pode ser a evidência de que foram ampliados os investimentos em educação nessas regiões, já que é onde se encontram os piores indicadores educacionais do País.

Melhores sistemas educacionais do mundo dão autonomia a escolas e não selecionam alunos

Juliana Doretto
Especial para o UOL Educação
Em Brasília
Ausência de processos de seleção para a entrada de alunos e mais autonomia para as escolas. Esses dois itens são listados pelos resultados do último Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), divulgado em dezembro de 2010, como algumas das ações em comum nos sistemas escolares que conseguem educação de qualidade. 
 
A prova, coordenada pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e aplicada em 65 países para alunos por volta dos 15 anos, mede conhecimentos e habilidades em leitura, matemática e ciência, além de aplicar questionários a alunos e diretores (e pais, em alguns casos), sobre ambiente e práticas de aprendizado, organização das escolas e contextos sociais e econômicos, entre outros. 
 
Segundo o Pisa, os sistemas escolares que dão a mesma oportunidade aos alunos tendem não apenas a ter notas melhores mas também a reduzir a influência da realidade social e econômica dos estudantes no seu desempenho escolar. São sistemas em que todos os alunos, com contextos diferentes, têm as mesmas oportunidades para aprender e frequentam as mesmas escolas. Além disso, eles raramente repetem de ano ou são transferidos de escolas por problemas de comportamento ou por pouco rendimento acadêmico. 
 

Professores vão continuar com greve no PI,até com o aumento

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) orientou a categoria a continuar em greve por tempo indeterminado, apesar do anúncio do novo piso salarial dos professores feito pelo Ministério da Educação. Nem mesmo o discurso do secretário de Educação Átila Lira (PSB), que disse nesta quinta que vai conceder um reajuste, convenceu.

 

Professores em manifestação continuam a greve

Professores em manifestação continuam a greve

Átila Lira disse que vai ter um aumento salarial para os professores da rede estadual de ensino. Em conversa com o ministro Fernando Haddad ele revelou que ficou acertado que o governo federal adotará piso salarial de R$ 1.187,97. Seria uma forma de acabar com a greve dos professores da rede pública estadual de ensino no Piauí. Mas não deu certo.

O Sinte só vai se posicionar na próxima segunda-feira, dia 28, após realização de uma assembleia geral. Os professores defendem um valor de reajuste diferente e além disso declaram que a manifestação deles vai além do que informa Átila Lira e o governador Wilson Martins. Segundo Odeni Silva, presidente do Sinte, diz respeito ainda à precariedade das escolas da rede pública.

Professores ganham aumento de 16% no piso

Docentes da rede pública de todo o País vão receber R$ 1.187,97 por jornada de 40 horas; MEC flexibilizará regra para liberar recursos

Tânia Monteiro - O Estado de S.Paulo

O ministro da Educação, Fernando Haddad, anuncia hoje o novo piso salarial dos professores da rede pública do País. O valor será de R$ 1.187,97 para docentes de nível médio que cumprem carga horária de 40 horas - uma alta de 15,84% sobre os R$ 1.024,67 adotados em 2010. Para os professores que cumprem 20 horas, o piso será de R$ 593,98.

O governo anuncia também o abrandamento das regras para a liberação de recursos federais para as cidades que têm dificuldades para pagar o piso salarial. Atualmente, para receber o recurso adicional quando não é possível atingir ao piso mínimo, o Estado ou o município tem de destinar 30% de seu orçamento para a educação - e não os 25% exigidos pela Constituição. Pela nova regra, valerá o porcentual definido na Constituição.

O Ministério da Educação (MEC) vai flexibilizar também a regra que determina que, para repassar a verba, o município precisa atender 30% dos alunos na área rural. A condição deverá ser derrubada.

SINTE afirma que greve continua e Átila, que piso não pode ser pago

A situação na educação estadual do Piauí continua tensa. O estado é um único do Brasil em que as aulas ainda não iniciaram, e de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí a greve iniciada no último dia 14/02 deverá continuar.

Uma assembleia na manhã desta segunda-feira, 21/02, realizada no Teatro de Arena, definirá as estratégias para esta semana. E se depender do governo, as reivindicações dos professores não serão atendidas tão facilmente, e de acordo com o secretário de Educação, o valor do piso pedido pelos professores não pode ser pago pelo governo, sob a alegação de que ele ainda não foi implementado por lei.

Em entrevista antes de solenidade no auditório da APPM, o secretário de Educação confessou sobre a intenção de negociar com os professores, mas que o piso pedido por eles não pode ser pago. “O piso salarial é fixado pelo governo federal e até agora o valor pedido pelos professores não foi definido, o piso que temos e estamos pagando é o de R$ 1,020. No dia que o governo aprovar um novo valor nós imediatamente iremos pagar, mas por enquanto, é esse que pagaremos”, afirmou.

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