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MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra O MST dedica atenção especial à educação de crianças e dos jovens e adultos, assim como à formação política dos dirigentes e militantes em geral. A luta pela educação acompanha a luta pela terra e o compromisso do movimento pela educação está organicamente ligado à reconstrução da sociedade brasileira. Desde sua criação em 1984, mas sobretudo nos anos de 1990, o MST promoveu uma sequência de eventos: seminários e encontros nacionais de educadores para a reforma agrária, assim como encontros nacionais e regionais de educadores de jovens e adultos. Ao mesmo tempo, apoiado por convênios e em pareceria com instituições de ensino, criou cursos de Magistério (normal de nível médio) e realizou cursos de preparação de monitores para alfabetização em projetos de assentamento – uma das primeiras necessidades que se impunham. Em 1998, o apoio do Ministério do Desenvolvimento Rural, através do INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, possibilitou a criação do PRONERA – Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária, viabilizando a implantação de cursos de nível superior, realizados em parceria com universidades. A experiência mais conhecida do PRONERA é a Pedagogia da Terra, já com várias turmas diplomadas.
Ao mesmo tempo em que ganhava terreno e apoio para estender e diversificar suas ações, o MST progressivamente ampliava sua compreensão da alfabetização e sua continuidade no ensino fundamental, como direito dos jovens e adultos não escolarizados, e aprimorava a compreensão relativa à educação. Em consequência, cuidava da elaboração e da publicação de textos normativos sobre educação, educação de jovens e adultos e a relação da educação com o projeto político do movimento.
No Caderno de Educação n. 11 – Educação de Jovens e Adultos: sempre é tempo de aprender, é apresentada uma síntese dos momentos mais significativos da luta pela terra e, paralelamente, feito um balanço da caminhada na conceituação da ação educativa. Essa conceituação é apresentada nos seguintes termos:
A. Convicções fundamentais
Todas as pessoas têm direito de aprender. Todas as pessoas têm direito à escolarização. Sem-terra tem o dever de se alfabetizar. Sempre é tempo de aprender. Todas as pessoas têm saberes e saberes diferentes. A alfabetização faz parte da educação popular do campo. A educação está vinculada à formação. A educação de jovens e adultos é maior que a alfabetização e não precisa acontecer só na escola. Cada sociedade tem suas linguagens de sociabilidade. Somos educadores e educadoras do povo. B. Princípios metodológicos C. Elementos gerais de pedagogia D. Elementos operacionais É bastante grande o número de publicações do MST, editadas pelo Coletivo Nacional de Educação e pelo ITERRA – Instituto Técnico de Capacitação e Pesquisa em Reforma Agrária, organizadas em diferentes séries de cadernos: Complementarmente, têm sido utilizados pelo MST os livros da coleção “Saberes da Terra”, publicados pelo MEC/SECADI para o PROJOVEM – Programa Nacional de Inclusão de Jovens, na versão destinada ao campo. Por sua vez, a educação do MST é seguramente o tema que dispõe de maior de número de estudos realizados sobre ele, na forma de teses e dissertações, e de muitos livros dedicados a sua experiência educativa, entre eles o pioneiro Pedagogia do Movimento Sem Terra: escola é mais que escola, de Roseli Salete Caldart. |