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Fundação Universidade do Tocantins - UNITINS

 A Fundação Universidade do Tocantins - UNITINS integra o FPEJA-TO desde a criação. Como instituição universitário pública de direito privado, a UNITINS tem desenvolvido atividades formativas e participado na consolidação das práticas educativas no Estado do Tocantins. 

Histórico

Em fevereiro de 1990, pelo Decreto 252, foi criada a Universidade do Tocantins; a Lei 326, de outubro de 1991, estruturou a Instituição de Ensino Superior em forma de autarquia; a Lei 872, de novembro de 1996, determinou o processo de extinção da autarquia, e, no mesmo ano, pela Lei 874, de novembro de 1996, foi autorizada a criação da então Fundação Universidade do Tocantins – Unitins.

A Fundação Universidade do Tocantins foi constituída como uma Fundação Pública de Direito Privado, mantida por entidades públicas e particulares, com apoio do Governo do Estado, tendo sede e foro em Palmas, Capital do Estado, e atuação em todo território nacional. Em fevereiro de 2000, com a edição da Lei 1.127, a autarquia Universidade do Tocantins passou a denominar-se Unipalmas, sendo ela a sua sucessora.

Transcorridos quatro anos de instituição da Unitins e a com a criação da Fundação Universidade do Federal do Tocantins - UFT, novamente foi necessário alterar legalmente a estrutura da IES, e, assim, foi editada a Lei 1.160, de 21 de junho de 2000. Após transferência de parte do patrimônio da Unitins à UFT, dos alunos e dos cursos regulares, houve, mais uma vez, a necessidade de adequar a IES à sua nova realidade acadêmica e física.

Para tanto, foi baixado o Decreto 1672, em 27 de dezembro de 2002 e também a Lei 1.478, de junho de 2004, extinguindo a Unipalmas; que inclui nos objetivos da Unitins outras modalidades de cursos superiores, retira da sua estrutura os campi universitários e as escolas isoladas; incumbe a Unitins da Coordenação Estadual da Pesquisa Agropecuária; atribui à Unitins a responsabilidade de organizar e realizar, direta ou indiretamente, os concursos para provimento dos cargos do Poder Executivo; reestrutura as Pró-Reitorias; cria o cargo de Vice-Reitor e atribui ao Reitor a competência para nomeação dos Pró-Reitores ad referendum do Conselho Curador.

Como se pode ser observar, muitas alterações de ordem legal foram necessárias no decorrer destes anos, mas vale ressaltar que a Unitins sempre manteve autonomia didático-científica, o que confere a ela credibilidade e sustentabilidade para a promoção de Ensino, Pesquisa e Extensão. De curso em curso, seja licenciatura ou bacharelado, uma bandeira de efetivação das vocações e peculiaridades regionais foi sendo levantada e alçada como grande meta da Unitins.

Por meio de parcerias interinstitucionais com a EADCON, Fael e Univali, a Instituição ofereceu os cursos telepresenciais de graduação em Administração, Ciências Contábeis, Letras, Matemática, Normal Superior, Pedagogia, Serviço Social, Tecnologias em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, em todos os estados da Federação e Distrito Federal, e Fundamentos e Práticas Judiciárias para o Estado do Tocantins. Também em âmbito estadual, a Unitins lançou os cursos superiores de tecnologia em Mineração e Agronegócios visando a formação profissional apta a atuar no mercado de trabalho.

Cursos de especialização possibilitaram que profissionais lograssem a informação-formação necessárias nos domínios da gestão pública, gestão governamental, gestão ambiental, auditoria pública, direito público e privado e nos vários domínios conexos da educação e das ciências humanas. Um dos desafios foi a implantação dos cursos de pós-graduação Lato Sensu a distância. Em pouco tempo, a Unitins adequou-se a formatos, linguagens, estratégias e lógicas para ofertar cursos regulares, para trabalhar com grupos e institutos internacionais focados na pesquisa agropecuária, como também na área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Enfim, sua vocação depura-se e a Instituição, sem perder sua base de ensino-pesquisa-extensão, recria-se, reinventa-se e prossegue sua missão de aprender a manejar-se e fazer-se existir nas tecnologias de informática e comunicação.

 

O GPECT

Desde 2006, o Grupo de Pesquisa Educação, Cultura e Transversalidade, como desenvolvedora de atividades de ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação em educação de jovens e adultos vem ocupando o assento de representação da UNITINS junto ao FPEJA-TO. Dessa forma, pesquisando e produzindo na área de EJA e EJA nas prisões, vem contribuindo para o frtalecimento da educação no estado do Tocantins. 

Histórico

O Grupo de Pesquisa “Educação, Cultura e Transversalidade” (GPECT) (www.unitins.br/gpect e http://gpect.blogsptot.com) foi criado e registrado no Diretório de Grupos do CNPq em 2006. Desde então, encontra-se sob a coordenação do professor Francisco Gilson Rebouças Pôrto Junior.

O GPECT vem desenvolvendo ações nas áreas de educação e comunicação, com ênfase na educação de jovens e adultos e educação de privados de liberdade. Entre 2006-2009, iniciou duas linhas de pesquisa, a saber:

a) PARADIGMAS EDUCACIONAIS EM EaD Objetivo: Captar e analisar as percepções sobre os paradigmas educacionais dos diversos autores envolvidos no processo ensino-aprendizagem e as mudanças na educação a distância (EaD), sobretudo envolvendo a Fundação Universidade do Tocantins (UNITINS).

b) AVALIAÇÃO E GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM SISTEMAS PRISIONAIS Objetivo: Avaliar as experiências de educação desenvolvidas no Sistema Prisional e, propor novas formas de gestão da educação, inclusive com o uso da educação a distância (EaD) e a formação continuada de professores e agentes.

Dessas linhas de atuação, resultaram a participação de 10 professores da UNITINS (http://www.unitins.br/gpect/linhasdepesquisa.html), 02 bolsistas de PIBIC/PIVIC e 06 bolsistas de Iniciação Científica Jr, com recursos da Secretaria de Ciência e Tecnologia.

Também, nos anos de 2007-2008, o GPECT participou na organização e formulação de um programa de formação inicial/continuada de 160 horas/aula para 80 professores e agentes prisionais que atuavam na educação de jovens e adultos (EJA) no Estado do Tocantins.

Desse programa, resultou a formulação de quatro módulos didáticos (http://www.unitins.br/gpect/producoesacademicas.html), voltados a EJA no sistema prisional. No final de 2008, o GPECT iniciou uma Pós-Graduação lato sensu em “Educação e Práticas Pedagógicas no Sistema Prisional”, especialização esse voltada para a educação de jovens e adultos dentro do espaço prisional (http://www.unitins.br/gpect/vts.html). Participaram no projeto piloto EaD, 20 agentes prisionais e professores em convênio com a Secretaria de Cidadania e Justiça. Essa turma piloto teve sua conclusão em fevereiro de 2010.

Também, pesquisadores do GPECT elaboraram o programa de formação continuada em EJA para a Secretaria de Educação do Estado do Tocantins, resultando em 6 módulos didáticos para uso nas formações do 1º, 2º e 3º segmentos da EJA.

Ainda em 2008, o GPECT iniciou a publicação da Coleção “Educação nas prisões”, conjunto de 05 livros, compostos pelos títulos: Vol. I: Escola Pública Encarcerada: como o Estado educa seus presos (Lançado em 2008); Vol. II: Educação Prisional e Práticas Pedagógicas: construindo experiências (Lançado em 2008); Vol. III: Educação Prisional – Velhos problemas, novos olhares (Lançado em 2009); Vol. IV: Educação Prisional – Itinerários e olhares (Lançado em 2011); e Vol. V: Educação Prisional – perspectivas em construção (Lançado em 2011). Esse material bibliográfico estará disponível sob licença Creative Commons a partir do mês de setembro/2011 para uso dos pesquisadores da área.

Fato marcante foi a eleição do coordenador do GPECT para a Coordenação Geral do Fórum Permanente de Educação de Jovens e Adultos do Tocantins (FPEJA-TO) no mandato 2008-2010. Essa entidade representa as entidades envolvidas em todo o Estado do Tocantins nos processos formativos em EJA. Dessa representação, resultou também, a participação nas reuniões regulares promovidas pela Secretaria da Diversidade do Ministério da Educação (MEC).

Em 2009, o GPECT participou, como membro da Comissão Organizadora Estadual da Conferência Nacional de Segurança Pública, realizada em todo o estado do Tocantins. Ainda, organizou a Conferência Livre de Comunicação das Universidades, que reuniu universidades, órgãos representativos e profissionais em torno da discussão dos processos de comunicação, bem como foi membro da Comissão organizadora estadual da Conferência Nacional de Comunicação do Tocantins.

No mesmo ano, o GPECT é convidado a participar da Comissão Estadual da Agenda Territorial de Desenvolvimento Integrado de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos. Essa comissão avalia os processos formativos e os planejamentos municipais em todo o Estado do Tocantins.

Em 2010, o GPECT iniciou duas novas linha de pesquisa, a primeira, voltada ao Ensino do Jornalismo Digital, com fulcro nas pesquisas doutorais realizadas pelos membros do grupo. A segunda, intitulada “Centro de Documentação e Memória de Educação de Jovens e Adultos da Amazônia – Pólo Tocantins”, visa a constituição de uma rede interinstitucional, coordenada pela Universidade Federal do Pará (UFPA), tendo como participantes a Universidade Estadual do Pará (UEPA), o Instituto Federal do Pará, a Universidade Federal do Amazonas e a Fundação Universidade do Tocantins, com vistas a desenvolver coletivamente, no período de 2010 a 2013, pesquisas e atividades de extensão e ensino, contribuindo na formação dos sujeitos envolvidos nas áreas da educação de jovens e adultos da educação popular e dos movimentos sociais.

Em 2011, o GPECT tem desenvolvido atividades de pesquisa e preservação da memória, tendo alcançado 38 municípios do estado e realizado atividades de extensão com o fim de proporcionar formação a professores e alunos.