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Reunião da SECAD/MEC com os Fóruns de EJA - Memória

Reunião da SECAD/MEC com os Fóruns de EJA

ESTRATÉGIAS PARA POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Local do evento: Lakeside Apart Hotel e Eventos

Data: 16 e 17 de abril de 2009

Apresentações MEC/SECAD da Reunião Técnica

 16/04 Manhã
1 – Abertura da reunião por Jorge Telles e Carmem Gato. Jorge informou que o André Lázaro estaria conosco em toda a parte da tarde quando a pauta previa os pontos Diretrizes, CONFINTEA e FISC.
 
2 - O Diretor procedeu, então, a um detalhamento da pauta enviada no dia anterior. Informou e enfatizou a necessidade e a importância da CONFINTEA expandida, isto é da transmissão on-line da Conferência que garantirá a participação de um número desejável de sujeitos interessados em EJA.
Solicitamos a discussão do PROJOVEM. Jorge informou que por questões de agenda o pessoal responsável pelo PROJOVEM urbano não poderia comparecer, mas no dia seguinte estaria presente o pessoal do PROJOVEM Campo e do Saberes da Terra.
Em seguida, Carmem Gato fez algumas considerações sobre as Políticas de EJA/Formação – Discussões de estratégias para Políticas Públicas de EJA e articulação com as Instituições de Educação Superior para formação inicial e continuada de educadores de EJA. A Coordenadora levantou várias questões e enfatizou que têm servido de provação ao DEJA/SECAD. Entre eles é possível lembrar-me de: Como é que se constituem as políticas públicas no campo da formação? Além de abrir cursos nas instituições formadoras, como avançar e consolidar as políticas? Quais são os limites? Quais os mecanismos? (Seminário Nacional de Formação de Educadores de EJA? Resoluções? Estrutura?). Afirma que é importante constituir uma rede de instituições formadoras, contudo, como envolver as Universidades públicas? Segundo ela, para desenvolver a formação dos educadores do PBA (Programa Brasil Alfabetizado), seria necessário envolver toda a rede pública superior. Ressaltou ainda a seguinte questão: como está o diálogo entre Universidades e Fóruns de EJA sobre a concepção de formação e as formas de oferecimento que não devem ser apenas um oferecimento de serviços. Segundo Carmem Gato, além da extensão, deve-se dialogar sobre outras formas de atendimento. Deve-se discutir os objetivos e ações das Universidades para dar conta da formação em EJA.
 
3 – Apresentação dos presentes:
Estiveram presentes por estado os representantes do Paraná – Edmilson, Santa Catarina – Anderson, Rio Grande do Sul – Liana, Rio de Janeiro – Aline, DF – Leila, Goiás – Janaina, Mt Grosso – Joilson, MT Sul – Jane, Acre – Maria Augusta, Roraima –Suelyse, Amapá – Kelma, Pará – Rafaela, Piauí Tocantins – Margaret – informamos a ausência devido ao não recebimento da passagem, Maranhão – Graça, Ceará – Rubens, Paraíba – Claudia, Pernambuco – Cláudio, São Paulo – Cláudio, Sergipe – Isabel, Bahia – Fátima, Amazonas – Nilton, Mazé - Ceará, totalizando vinte e dois de um total de vinte e sete representantes dos Fóruns Estaduais de EJA do Brasil e mais o representante dos Fóruns de EJA na CNAEJA - Jerry.
Nesse momento, fizemos a entrega, coletamos o “recebido” e solicitamos a inclusão na pauta da Carta-Documento dos Fóruns de EJA do Brasil ao MEC/SECAD. Incluiu-se, então na pauta os três itens (posicionamento oficial do MEC quanto à homologação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos aprovadas pelo CNE, acompanhamento da SECAD quanto à efetiva constituição das Mesas Permanentes de Agenda Territorial Para o Desenvolvimento da Alfabetização e da Educação de Jovens e Adultos e ampliação do número de vagas dos Fóruns à CONFINTEA VI)
 
4 - Sobre EJA e formação:
Carmem Gatto disse que o grande desafio é constituir de fato políticas públicas de EJA. Levantou a perspectiva de se implantar linha de pesquisa em EJA na pós-graduação com o apoio do MEC e a necessidade de discutir-se como se compõe um plano de formação concatenado com a pós. Como interligar extensão e ensino com a pesquisa em EJA. Mostrar possibilidade de chamar reuniões com as Instituições de Educação Superior – IES - para divulgar os editais e a perspectiva de que onde haja formação de professores exista a discussão e a formação de educadores de EJA. Vão conversar com o Fórum de Pro-Reitores de extensão, sugerimos os de graduação e os de pesquisa também.
Trazer as IES (Instituições de Educação Superior) para o “chão de sala” foi uma expressão bastante ouvida nesta reunião.
Informou e fez-se exposição dos Editais (anexos já postados pela Equipe do Portal e informados nesta lista) e resoluções por meio dos quais o MEC/SECAD chama as formadoras a ofertar cursos de formação a partir de uma concepção mais alargada de EJA. 
Enfatizaram que não se trata de prestação de serviço, mas de fomentar a discussão sobre qual o perfil de educador pretende-se formar dentro das IES. A discussão é política, pois o que se coloca é como dar corpo de fato, envolvendo todos os atores que atuam na EJA numa política de formação dos educadores de EJA.Dessa forma, explicita-se a necessidade de discutir uma política sustentável para se construir redes de formação.
 
5 - Em seguida, passou-se a apresentação dos editais em slides realizada pelas técnicas Adriana, Alessandra e ?. Os slides já estão postados no Portal dos Fóruns (Medalha Paulo Freire/ Rede de formação de Educadores em EJA/ Leitura – biblioteca/ Materiais didáticos).
6 - Mauricio Sardar (?) da Secretaria Nacional De Economia Solidária comentou a Resolução 51, destacando a necessidade de geração de renda nos cursos de EJA e a responsabilidade das Universidades e importante papel dos fóruns nessa discussão. Falou sobre o Programa Nacional de Incubadoras e Cooperativas Populares. Considera importante o diálogo entre os Fóruns de EJA e o Fórum Brasileiro de Economia Solidária. Avalia que receberão boas propostas pro edital de seleção.
7 - Paulo Mello, membro do PNLA/ SEB (Secretaria de Educação Básica), apresentou a política de materiais didáticos para a EJA (objetivos – acesso/ processo de ensino-aprendizagem. Informa que os princípios para as propostas e aprovações de Material Didático são diretrizes – pluralismo/ heterogeneidade apontada pela = demanda educativa e de suas condições de estudo e aprendizagem; especificidades/ autonomia pedagógica/ eliminação de estereótipos, concepção de material didático – melhoria da qualidade do material/ explicitação do currículo/ elemento da cultura escolar, funções do material didático, linhas de ação – acervo literário/ livro didático/ tecnologias educacionais/ produções culturais e cientificas de educadores e educandos. Explicou que a idéia é a unificação de editais e programas para trabalhar em conjunto pensando uma política pública. Avalia que isso dará visibilidade à EJA dentro dos programas já existentes em outras instâncias e organismos do MEC. Reafirma a necessidade do Trabalho conjunto, mas sem se diluir afirmando a identidade da EJA. Heterogeneidade Especificidade; Autonomia. Vê nesse posicionamento a materialização da idéia segundo a qual o material explicita a identidade do sujeito que se quer formar. O material explicita, portanto uma concepção de conhecimento, uma concepção pedagógica, um currículo. 
 
16/04 TARDE
1 - CONFINTEA VI – Desdobramentos e impactos pós-CONFINTEA VI - Timothy Dênnis Ireland (UNESCO). Lembrou os vínculos da Conferência com os princípios da UNESCO, perspectiva da educação como direito. Fez um breve histórico das Conferências. Até o momento quase 800 participantes, mais de 100 estados membros e pouco mais de 70 ministros de Estado confirmados. Timothy falou da educação como direito de todos em todos os momentos da vida, acesso a direitos humanos fundamentais. Contextualizou Hamburgo 1997, Bangcoc 2003 – chamada à ação e à responsabilização. Anunciou a participação, na VI CONFINTEA, de 200 estudantes de Universidades públicas locais com 60 horas de formação na área da EJA para trabalhar na CONFINTEA como processo de aprendizagem – GTs e educandos; Envolvidos: MEC, Ministério das Relações Exteriores, Universidades, SEE-PA, SEDUC – Belém. Conferência termina com algumas recomendações sobre como monitorar as agendas regionais e o acompanhamento das deliberações. Depois de expor o contexto e o PROCESSO PREPARATÓRIO da CONFINTEA VI, o Timothy informou que os princípios organizativos serão:
Þ Cultura de sustentabilidade (na própria infra busca-se que a CONFINTEA seja o menos danosa possível para o meio ambiente);
Þ CONFINTEA ampliada – transmissão e debates on-line ao vivo nos quais se busca transmitir para quem quiser se organizar para assistir. Será em português, francês, inglês e espanhol. (Pretende-se organizar dois debates com participantes em outros espaços, pois na programação da CONFINTEA eles não existem e não existirão uma vez que há um regimento interno da UNESCO Paris e da UNESCO Hamburgo que não permite alterações)
Þ  Diversidade cultural
A Programação da CONFINTEA é a que se segue:
Primeiro dia – somente parte oficial
Segundo dia – Marina Silva e Amina (?) (Lula não vai, foi marcado desde 2007, mas ele vai pra China)
Terceiro dia – oficinas e grupos
Quarto dia – uma plenária sobre alfabetização e outra sobre qualidade da educação ao longo da vida
Quinto dia – oficinas e plenária para discutir a continuidade dos encaminhamentos pós CONFINTEA.
Final Show do Chico César
 
Ele avalia que, considerados os momentos conjunturais da criação dos Fóruns e o atual, este é um momento importante e adequado para os Fóruns repensarem seu papel.
 
2 – O Secretário André Lázaro chegou e disse que teria que retornar para o evento onde deu informes do evento que apresenta o resultado de uma pesquisa sobre a discriminação na escola pública (pesquisa realizada pela FIPE – coordenada por Mazon (?), pesquisa nacional com indicadores consistentes. Trabalho de iniciativa da SECAD, com universo representativo de 500 escolas. Pesquisa desmonta discurso de aceitação do diferente. Informamos que pesquisa com o mesmo objeto de consulta (a expectativa em relação a) foi apresentada em encontro da UNCME em 2003.
Há uma proposta dos secretários do MEC de criar uma disciplina na formação inicial que aborde o conflito no cotidiano escolar. André Lázaro falou ainda da diferença de concepção de Educação de Adultos entre os países do Sul e da União Européia. Sugerimos que se crie também uma que trabalhe com experiências exitosas.
Ressaltou a perda de matrículas da EJA que não corresponde ao espaço que deveria ocupar com a presença de financiamento no FUNDEB. Defasagem preocupante entre as políticas da EJA e o total de recursos alocados para a modalidade. A EJA está incluída no Programa Nacional de Alimentação Escolar. Desafio de fazer com que os avanços conceituais teóricos cheguem aos educandos da EJA e nas formas de organização dos sistemas e de atendimento. Há avanços institucionais como a mudança no Sistema S (gratuidade na matrícula de cursos). Como impactar os sistemas de ensino?
Avaliou que os movimentos que constroem a EJA tiveram um equívoco de avaliação política o problema não é os $0,70. 0 problema está na distância da aplicação dos 15%.
Reiterou que as categorias que compõem a Categorias = delegados, observadores, visitantes e organizadores (CNAEJA, MEC, MINISTÉRIOS, CONSED, UNDIME, SISTEMA S, FUNDAÇÃO BB EDUCAR). Quando questionamos o convite a tantas instituições, entidades e parceiros e manifestamos nosso estranhamento quanto a ausência de convite à representação dos trabalhadores, CNTE, respondeu que não há convite para a CNTE, por não terem sido procurados pela entidade. Manifestamos a continuidade do estranhamento por entender que a não procura não justifica o não reconhecimento e, portanto, o não convite. Reiterou que as quatro vagas de cada estado = 1 da SEDUC, 1 da UNDIME, 2 dos Fóruns (com despesas pagas pelo MEC). Os Fóruns enquadram-se na categoria visitantes. Estão sendo convidadas instâncias que têm responsabilidade direta com a implementação das políticas de EJA, ou seja, quem tem responsabilidade direta na execução da política.
 
Quanto às Diretrizes, disse que há discordância quanto a subir a idade mínima para o ingresso. Disse que não se pode aumentar a idade sem criar uma forma de atendimento ao contingente de 15 a 17 anos que representa mais de um milhão dos matriculados. Não vai homologar as Diretrizes por falta de política e alternativa para os jovens de 15 a 17 anos com defasagem idade série. Homologará se UNDIME e CONSED assinarem, juntamente com o CNE um compromisso de como atender essa população. Informou que as pesquisas apontam um milhão e oitocentos mil jovens fora da escola, destes 800 mil sem ensino fundamental. Acrescentamos resultado de pesquisas que apontam que há 1 milhão destes jovens que são analfabetos. Disse que passada a CONFINTEA farão um seminário para discutir possibilidades para se garantir quais são as alternativas pedagógicas para estes sujeitos. Solicitamos que essa conversa se estenda a educadores e, em especial, a estes jovens.
 
Sobre a Mesa Permanente de Agenda Territorial Para o Desenvolvimento da Alfabetização e da Educação de Jovens e Adultos avalia que ainda não andou por falta de condições da SECAD. 78 mil turmas em 2008 e mais 40 mil para começar a funcionar em 2009. Compromisso com a continuidade dos estudos em EJA. Será oferecido curso para mediadores de leitura e edital da rede de formação de educadores de EJA. Ressaltou a ação paulista – São Paulo Analfabetismo Zero – classificando como uma ação exemplar que deve ser divulgada para os outros estados e que o sistema de PRODOC feito para financiar esta iniciativa pode ser feito também para financiar a Agenda Territorial. Foi informado sobre a reunião do Fórum Paulista com a REMEC, no dia 22/04, para desencadear o processo da Agenda Territorial.
Informou que o Presidente realizou encontros onde propôs pacto pela alfabetização com os governadores do norte e nordeste. As metas são ofertar 3 edições do Brasil Alfabetizado em 2 anos (1594 mil cadastros de alfabetizandos até ontem. 78 mil turmas já funcionando); garantir a efetividade da alfabetização (é melhor fazer menos do que fazer mal feito); a continuidade dos estudos em EJA e a oferta de Curso para formação de mediadores de leitura.
Informamos que muitos representantes que estão na lista dos Fóruns receberam convite oficial e solicitamos que se esclareça então a todos que receberam convite que o que está valendo são os dois por estado, informados por cada Fórum ao MEC. Ou seja, o desconvite. Nesse momento, comentamos [entre nós] sobre ex-representante que recebeu e não informou, sobre representante de fórum regional que recebeu e não informou, enfim, sobre uma das materializações de nossos desencontros.
 
Sobre a Medalha Paulo Freire, Jonathan, da SECAD/MEC, apresentou o Decreto 6.093, de 24/09/2007 e a Portaria nº 227, de 12/03/2009, que instituem a Medalha Paulo Freire fomos informados que cada Fórum tem até o dia 30 para montar uma Comissão Estadual que ficará responsável por selecionar duas entre as experiências concorrentes até 05 de julho. Cada Fórum Estadual tem até o dia 30.04 para informar ao

 

 

16/04 NOITE
Reunião DOS Representantes dos Fóruns de EJA
Pauta:
1. Avaliação do primeiro dia de reunião
2.  encaminhamentos para o dia 17/04
Na avaliação manifestou-se a insatisfação com a condição em que nos encontramos nesses encontros, condição esta de não proposição, seja pela própria fragilidade dos Fóruns, seja pela postura da SECAD/MEC. Nesse sentido, encaminhou-se a proposta de rever pontos já discutidos como a quantidade de vagas dos Fóruns para a CONFINTEA VI tentando assegurar a participação. Também se decidiu rever a pauta do dia de amanhã para intervir sobre ela, priorizando a Agenda Territorial, ENEJA, Mesa Permanente e CONFINTEA.  
Deliberações:
1.     Os representantes de Fóruns de EJA do Brasil, aqui reunidos, sugerem à Coordenação do FISC que esTa consulte a UNESCO quanto à permanência na CONFINTEA VI daqueles que forem para o FISC;
2.    Quanto ao ENEJA XI (chique, né!), O Fórum do Pará informou os desafios que vivenciaram até agora para firmar as parcerias e definir questões de estrutura para a realização de nosso encontro. Deliberamos sobre a necessidade de reafirmamos que
Þ Cada delegação se organize para retornar após o encerramento do evento e que aquela que não proceder assim deverá providenciar o retorno por conta própria;
Þ Tenhamos plenária final com número significativo de presenças;
Þ Somente delegados e convidados tenham direito de participar do encontro;
Þ As inscrições sejam feitas via senha do coordenador estadual. Se não foi inscrito e não foi convidado não pode permanecer no encontro. É uma responsabilidade nossa de representante fazer um levantamento de vôo e informar que a opção de vôo deve ser a que contemple o final do evento.
Þ Que a listagem de inscrição será colocada no portal para ajudar na conferência do estado de quem realmente é delegado.
Þ Que se informe quanto o evento custa e o tamanho do buraco e caso tenha que abandonar o evento saberá quanto de dinheiro público está desperdiçando.
Þ  Que a categoria de convidados seja preenchida com pessoas que participaram nos fóruns a, pelo menos um ano, e que vão ao ENEJA entendendo que não se trata de mais um evento.
Þ  Que não haja grandes palestras com grandes celebridades, pois trata-se de um encontro de trabalho
Þ Que não sejam muitas temáticas para evitar que se passe por cada uma rapidamente, sempre achamos que temos que definir um eixo central.
Þ  O tema central do ENEJA XI é Identidades dos Fóruns de EJA: conquistas, desafios e estratégias de lutas.
Þ Teremos como objetivos organizar educadores e educandos para reivindicar seus direitos.
Þ  Necessidade de construção coletiva da compreensão de que o ENEJA é o ponto máximo do ano e que, portanto, passa por quem somos, o que queremos e para onde vamos? Importância de um ENEJA voltado à discussão da sua identidade, conceituação, busca de identidade, momento de se discutir a identidade dos fóruns.
Þ Importante que cada Fórum vá para o ENEJA com o dever de casa cumprido, pois as celebridades aparecem para tapar os buracos construídos pelos que não fazem o dever de casa. Portanto, a temática deverá ser construída por cada fórum e encaminhada até junho para que se monte um documento preparatório real.
Þ Pautado neste documento de cada fórum estadual no ENEJA um coordenador puxa uma discussão regional para promover o encontro regional do ano seguinte.
Þ Importância de termos um momento de “análise de conjuntura”.
 
3.    Seminário de Formação:
O Fórum Rio Grande do Sul fez o relato do contato de Carmem Gatto solicitando o envio do Projeto de Seminário. O Fórum vê a necessidade de definirmos o foco, a temática, os objetivos, data, quantidade de participantes para definição orçamentária. Decide-se que se fará uma proposta ao MEC, para se apresentar o projeto depois da CONFINTEA e, o que seria melhor, depois do ENEJA de Belém.
 
4.     O Fórum do RJ lança a questão dos fóruns enviarem um documento ao MEC em relação à saída da Cida, se deveríamos mostrar a importância da indicação do nome de um representante dos Fóruns. Deliberamos pela construção de um documento para a Cida Zanetti reafirmando a contribuição dela para os caminhos da EJA como direito.
5.    O Fórum DF fala sobre a necessidade de se discutir a sustentabilidade do Portal, que tem muito trabalho e necessita de ajuda para sua manutenção. Definimos que faremos fala na reunião de amanhã e que buscaremos alternativas como a construção de um projeto de extensão inter-institucional, pois os bolsistas do Portal estão trabalhando sem bolsa já a algum tempo.
6.    Quanto às vagas dos Fóruns para a CONFINTEA, paramos diante do seguinte impasse:
Þ Ou as quatro ou nenhuma;
Þ Flexibilização da conversa com o MEC buscando as quatro, mas chegando até a possibilidade de eles bancarem mais uma e os Fóruns arcarem com a outra totalizando as quatro.

 

17.04 – Manhã
(solicitamos que os pontos ENEJA, Agenda Territorial e Seminário de Educadores sejam adiantados para o período da manhã e o retorno (de JEDI) do ponto ampliação de vagas dos Fóruns na CONFINTEA)
1.     Educação Profissional – Integração de políticas – SETEC:
Segundo a representante da SETEC, o desafio posto neste momento é o controle social local. Em 2008, o PROEJA recebeu 51 milhões de reais e, em 2009, até aqui foram investidos 12 milhões. Outro desafio é a instituição de parcerias (IES, IFETES, por exemplo). O que é caro para o projeto do Ensino Fundamental é a elaboração de material e constituição de núcleos que estejam fazendo registro sistemático de todo o processo.
 
2.    Saberes da Terra – PROJOVEM Campo/Urbano – CGE/SECAD: Eduardo.freitas@mec.gov.br
Saberes da Terra como uma ação de EJA para dar conta do que o PROJOVEM (18 a 29 anos) não pode, pois o atendimento pode ser feito de 17 até qualquer idade, não sendo mais circunscrito aos 29 anos.
 
3.    Agenda Territorial:
MEC pretende que a Agenda seja a possibilidade de uma conversa entre o poder público local e os movimentos. Alguns dos governos não querem se comprometer. Quanto à questão de problemas locais como não concordâncias com posturas do CONSED, da UNDIME, da UNCME, devemos procurar intervenções do MEC e destes organismos e a SECAD se colocou à disposição, pois se o membro não concorda com as deliberações do grupo deve discutir isso com o grupo e não se interpôr às ações do grupo. Interesse do MEC que se formem as MESAs, que se estabeleça o diálogo, se aprofundem as formulações para políticas publicas de EJA. Não concorda que se burocratize as situações de encaminhamentos da MESA Permanente de Trabalho.
Quanto ao recurso, é apoio para a sustentabilidade dos trabalhos da MESA. Fomos informados sobre a necessidade da elaboração de atas das reuniões para que se comprove o que foi fruto da conversa com a SEDUC e de reunião coletiva.
Segundo o MEC/SECA, deseja-se à exaustão que as secretarias estaduais envolvam-se. Entretanto, em casos em que isso não seja possível, a Comissão ProMESA é que deve dizer qual instituição, desde que publica, ela está indicando para instituir a MESA e para coordenar a MESA. O MEC não pode convidar, porque senão passa por cima do âmbito da SEDUC.
Março era o prazo para a composição da comissão estadual da gestão da Agenda Territorial. No entanto, apenas um estado entregou até o momento e muitos entregarão em abril e maio. Foram inúmeros os informes de representantes sobre a situação das Comissões e das Mesas em cada localidade. Solicitamos que a SECAD encaminhe correspondência aos Fóruns estaduais indicando a forma de repasse de recursos, algo parecido com o PRODOC. Eles se comprometeram a enviar.
Socializamos os relatos, mais ou menos complexos, das iniciativas das Comissões Pró-Mesa, para a instituição e efetivação das Mesas Permanentes.
 
4.    Educação à Distância – Natália Duarte Edital 6/2009
Dimensão pensada é a formação de professores, superando preconceitos que prevalecem nos espaços escolares. Constituiu uma rede de educação para a diversidade, no âmbito da Universidade Aberta do Brasil – UAB - para professores e profissionais na área da diversidade (gênero, raça, etnia, direitos humanos etc). No DEJA são 3 cursos ofertados: curso de EJA na diversidade, 180 horas, curso de produção de materiais, 180 horas, curso de formação de mediadores de leitura, 90 horas.                
 
 
5.    PROLER
Trabalha com atuação formal e com leitura de vida o tempo todo. Com biblioteca escolar e com outros espaços. É fomento à leitura. Quem quiser mais informações deve fazer contato com Rosana: nana.rosana@ufrj.br
 
6.     ENEJA XI
A representante do Fórum do Pará repassou os informes à SECAD. Esclareceu que a solicitação feita à SECAD foi quanto à questão das passagens e hospedagem, pois os demais itens estão sejam trabalhados junto a outros parceiros.
Acrescentou que o local de realização será o HANGAR e que este local fica próximo aos hotéis. O ENEJA XI será nos dias 17 a 20.09.09.
Tema será: Identidades dos Fóruns de EJA: conquistas, desafios e estratégias de luta.
Carmem Gatto disse que até a próxima semana a SECAD dará um retorno quanto à possibilidade de arcar com o solicitado no Projeto. O MEC ainda não tem o valor fechado ainda de quanto poderão repassar.
A Equipe do Portal informou que a SETEC não poderá bancar todos os educandos e, incluímos, então os dez educandos restantes na solicitação ao MEC. O Fórum do Pará vai providenciar um aditivo ao Projeto já encaminhado.
 
5 – SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO DE EDUCADORES
Será em Porto Alegre. O Fórum de EJA de Porto Alegre vai construir um projeto para o apoio ao evento, socializá-lo para sua construção coletiva e deverá encaminhá-lo até o final da primeira semana de junho.
 
6 – AMPLIAÇÃO DAS VAGAS DOS FÓRUNS PARA A CONFINTEA
Quanto às vagas dos Fóruns para a CONFINTEA, iniciamos reiterando nossos compromissos e repetindo os contextos e os processos de construção da conferencia. Voltamos à solicitação da ampliação do número de vagas de 2 para 4 pagas pelo MEC; flexibilizamos para a possibilidade da ampliação do número de vagas de 2 para quatro com o MEC pagando as mais duas; a possibilidade da ampliação do número de vagas de 2 para quatro com o MEC pagando mais uma e o MEC buscando junto aos seus parceiros estaduais o pagamento da outra; possibilidade da ampliação do número de vagas de 2 para quatro com o MEC buscando junto aos seus parceiros estaduais o pagamento de uma e o Fórum bancando a outra.
Fechamos em ampliação do número de vagas de 2 para 4 conseguidas junto à UNESCO, INTERMEDIAÇÃO DO MEC junto à UNESCO para que consigamos e, conseguindo, levantamento de possibilidades pelos Fóruns de possibilidade de pagamento por terceiros com o apoio do MEC via OFÍCIO, TELEFONEMA ETC. O que for necessário a SECAD FAZ.
Para viabilizar tal encaminhamento escreveremos uma carta-documento coletivamente ao final dos trabalhos de hoje.
 
7 – Educação nas Prisões
 
8 – Apresentação do Jorge Telles com ppt